Encontro Farmarcas movimentará mercado farma em São Paulo

Terça, 18 Julho 2017 14:11 Escrito por Paulo Ucelli
A edição 2017 do Encontro de Associados Farmarcas (http://www.encontrofarmarcas.com.br/) ocorrerá nos dias 10 e 11 de agosto, em São Paulo, movimentando o mercado farmacêutico. Serão mais de 50 expositores (indústrias e distribuidores), que terão a oportunidade de realizar negócios com as 650 lojas da administradora de redes de farmácias.

O evento mescla capacitação e negócios e, para isso, foi preparada uma ampla estrutura, pensando no conforto de todos os participantes. Um dos grandes destaques do Encontro é a Feira de Negócios, que promove intensa rotatividade de empresários e administradores, em um espaço especialmente projetado para facilitar as negociações. O sucesso da estratégia foi comprovado nos últimos anos, quando, segundo estimativas da Farmarcas, mais de R$15 milhões em negócios foram realizados – para a satisfação dos expositores de indústrias, distribuidores e marcas, que superaram, em muito, as suas metas.

Expectativas positivas

Para esse ano, a expectativa é que mais de 1.500 pessoas passem pelo evento, entre representantes das lojas e expositores. “Estamos muito animados com a receptividade do evento, pois a aderência vem sendo bastante positiva e sabemos da importância para o crescimento de nossas redes. Uma de nossas políticas é o incentivo ao relacionamento de negócios de forma presencial e conjunta. Manter esse vínculo ativo e fortalecido é essencial para elevarmos a força empresarial do grupo, ampliando cada vez mais a atuação de todos os participantes no mercado de varejo farmacêutico”, detalha o diretor operacional da Farmarcas, Ângelo Vieira.

A relevância do evento é complementada pelo diretor executivo Paulo Roberto da Costa. “Para este ano, vamos apresentar aos nossos associados a oportunidade de capacitação para a gestão de farmácias. Mas os nossos principais objetivos são promover o alinhamento estratégico e colocar os associados em contato direto com nossos parceiros de indústrias, distribuidores e empresas”.

Programação

O primeiro dia do evento será no Espaço Pró-Magno e contemplará a Feira de Negócios, que promete atingir números muito maiores do que os já registrados. “No último ano, chegamos ao evento prestes a atingir 500 farmácias. Para este, são 650, o que representa um crescimento de 30%. Contudo, o mais relevante é o crescimento orgânico de nossas lojas, que é muito acima no mercado. Isso faz com que a projeção de superação da movimentação de 2016 seja certa”, conta Ângelo Vieira.

No segundo dia, que será no Hotel Holiday Inn, ocorrerá a Assembleia Geral da Farmarcas e as palestras “Panorama do Mercado Farmacêutico”, com Eduardo Rocha (QuintilesIMS); “Cenários e tendências para o varejo farma”, com Artur Ferreira (Oficina de RH); “Gestão estratégica de varejo”, com Adir Ribeiro (Praxis Business); “Projeto SP Farma Metropolitana”, com Paulo Roberto Costa (Farmarcas); e “Palavra do Presidente e Encerramento”, com Edison Tamascia.

Para finalizar o evento, terá o já tradicional jantar de confraternização, que, será no Espaço Pró-Magno. O evento é exclusivo para as farmácias das redes administradas pela Farmarcas e para indústrias e distribuidores.

Estado barra permissão para farmácia vacinar e lei que regulamenta profissão

Justificativa do governo é que as propostas invadem a competência do governo federal
Mayara Bueno

Governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

O Governo de Mato Grosso do Sul vetou totalmente dois projetos de leis na área da saúde, aprovados na Assembleia Legislativa. As proibições estão no Diário Oficial do Estado desta terça-feira, 18.

Um dos projetos permitiria que farmácias comprassem e aplicassem vacinas. Além das vacinas, o projeto ainda prevê a realização de testes, utilizando equipamentos ou dispositivos, assim como aconselhamento em relação a problemas de saúde e revisão na utilização dos medicamentos.

O segundo se refere à profissão de cosmetólogo e farmacêutico, de forma a regularizar as atividades exercidas pelos profissionais da área.

Nos dois casos, o problema – que motivou os vetos – foi a invasão do Legislativo Estadual na competência do governo federal. “O projeto de lei (das farmácias) avança e investe sobre matéria reservada à competência legislativa privativa da União, por se tratar de normas de direito do trabalho e/ou condições para o exercício de profissões”.

Ainda sobre a proposta, o governo afirma que a competência do Estado sobre o assunto deve acontecer de forma a complementar a norma federal. “Decorre disso que somente à União é permitido legislar, de forma genérica, sobre consumo, proteção e defesa da saúde”.

O projeto previa que os estabelecimentos deveriam dispor de uma sala de atendimento individual, tendo como requisitos, o mínio de três metros quadrados, informar aos órgãos competentes de saúde e quais doses de vacinas serão aplicadas durante o mês.

Já a proposta sobre os esteticistas previa a obrigatoriedade de um tecnólogo habilitado para atuar nos estabelecimentos foi vetada, pois, entre outros pontos, existe um projeto tramitando no Senado Federal, que regulamenta a profissão de cosmetólogo e técnico em estética.

“E, portanto, se levada ao cabo, resultará em lei federal com força hierárquica superior a qualquer diretriz expedida acerca da matéria em âmbito estadual”.

Os dois vetos serão encaminhados para Assembleia – que está de recesso parlamentar até início de agosto – para que os deputados estaduais analisem se derrubam as proibições, tornando os projetos válidos, ou, se as mantêm, arquivando de uma vez.

Caixa Seguradora Odonto fecha parceria com Vidalink

Terça, 18 Julho 2017 10:52 Escrito por Assessoria
A Caixa Seguradora Odonto, uma das maiores operadoras de planos odontológicos do Brasil, fecha parceria com a Vidalink, líder brasileira no mercado de gestão de PBM (Programa de Benefícios em Medicamentos), metodologia padrão de distribuição de medicamentos para grandes grupos de usuários.

O programa permite a compra de medicamentos pelos clientes da operadora com desconto mínimo de 20%. “A iniciativa insere-se na política da Caixa Seguradora Odonto de buscar diferenciais que beneficiem diretamente nossos clientes, ampliando a qualidade da nossa prestação de serviços”, afirma Júlio Cesar Felipe, CEO da Caixa Seguradora Odonto. De acordo com o executivo, a parceria ainda amplia a adesão dos pacientes aos tratamentos, pois facilita o acesso a medicamentos de qualidade, com custos reduzidos.

Para fazer uso dos descontos, basta que os beneficiários apresentem nas farmácias conveniadas o número do CPF ou a carteirinha virtual do plano odontológico. O estabelecimento faz a solicitação e, no mesmo instante, a elegibilidade e condições do benefício são checadas pelo sistema.

A rede de farmácias e drogarias abarcadas pela Vidalink possui representação nacional com destaque para as redes Drogasil e Onofre em São Paulo, Pacheco no Rio de Janeiro, Drogaria São Paulo em Salvador, Catarinense em Santa Catarina, Rosário em Brasília e Panvel em Porto Alegre. Ao todo, são mais de 20 mil estabelecimentos credenciados e a lista completa de lojas e medicamentos pode ser acessada no site www.vidalink.com.br e também pelo aplicativo da Caixa Seguradora Odonto.

Para mais informações sobre a iniciativa, acesse: www.odontoempresas.com.br.

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Segs.com.br valoriza o consumidor e o corretor de seguros

SMS disponibiliza aos usuários 78 tipos de medicamentos na Atenção Básica

2017-07-18 09:19:00.0

Imagem ilustrativa

Os usuários do SUS na Capital encontram na Rede Municipal de Saúde uma assistência completa para os cuidados com a saúde, que vai desde atendimentos médicos até a dispensação de medicamentos para o tratamento das enfermidades. Apenas na rede de Atenção Básica são 78 tipos de medicamentos dispensados à população entre antitérmicos, analgésicos, antibióticos, anti-hipertensivos, anticoncepcionais, antialérgicosâ€< e medicamentos para o tratamento da diabetes.

A distribuição é feita pela Gerência de Medicamentos e Assistência Farmacêutica (Gemaf) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que integra a diretoria de assistência à saúde do município. A partir da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), a Gemaf recebe, armazena e distribui produtos farmacêuticos como insumos, material médico hospitalar, dietas especiais e medicamentos para toda a Rede Municipal de Saúde.

Os medicamentos distribuídos pela Gemaf, na sua grande maioria, fazem parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), que compõe a tabela dos medicamentos ofertados pelo SUS. Além dos medicamentos que compõe a Renane, a SMS também distribui produtos farmacêuticos da padronização especifica de cada serviço, adquiridos com recursos próprios.

â€<"Ter a oferta desses medicamentos na Atenção Básica é de extrema importância para o controle de doenças crônicas e de tratamento de enfermidades â€<mais comuns na população em geral já que o atendimento medicamentoso evita o agravo das doenças, assim como internações, complicações e surgimento de novas doenças, o que acarretaria em primeiro grau o sofrimento do paciente, além de se tornar mais oneroso o tratamento hospitalar do paciente", destaca a Luciane Costa, gerente da Gemaf.

Para ter acesso aos medicamentos é necessário ir até um dos polos farmacêuticos da rede de atenção básica, ou Unidade de Saúde da Família, e apresentar cartão do SUS, documento com foto, CPF e receituário médico em duas vias para que seja feito o cadastro no sistema.

A distribuição dos medicamentos em polos e não mais nas Unidades de Saúde da Família é uma forma de aperfeiçoar o serviço prestado. "A estruturação das farmácias em polos está em fase de implantação, já sendo definitiva nos distritos sanitários II e V com 10 polos em cada um, a previsão é que até setembro seja implantado nos outros distritos totalizando 50 polos em todo o município", explica Luciane Costa.

A distribuição dos medicamentos é monitorada pelo sistema informatizado NUAGE, desenvolvido por técnicos da SMS, que possibilita o rastreamento de todo o medicamento na rede o que ampara a aquisição de insumos, assim como monitora a dispensação dos medicamentos aos usuários, evitando duplicidade de dispensas.

A gestão e dispensação dos medicamentos ocorrem em três instâncias: municipal, estadual e federal. Cada uma delas oferece remédios diferentes, mas atendem ao que determina a Relação Nacional de Medicamentos (Rename).

Uma em cada 10 crianças não foi vacinada no último ano segundo a OMS

Pessoas recebem vacina para febre amarela em Caratinga, Minas Gerais, no dia 13 de janeiro de 2017 – AFP

AFP
18.07.17 – 17h22

Cerca de uma em cada 10 crianças não foi vacinada em 2016, perdendo a primeira imunização contra três doenças letais, segundo divulgação da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira.

Um total de 12,9 milhões de crianças não foram vacinadas no último ano, diz a OMS em um relatório conjunto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Essas crianças perderam a primeira dose da vacina tríplice contra difteria, coqueluche e tétano (DTP).

Outras 6,6 milhões que receberam a primeira dose da DTP não completaram sua imunização ao longo do último ano.

Desde 1980, a agência da ONU para a saúde rastreia a porcentagem de crianças que recebem a vacina DTP.

“Desde 2010, a porcentagem de crianças que cumpriram o calendário de imunização rotineira está parada em 86%”, diz o documento da OMS.

Esse número é muito abaixo da meta de 90% da agência.

“Essas crianças provavelmente também não receberam nenhum dos outros serviços básicos de saúde” diz o responsável por imunização da OMS, Jean-Marie Okwo-Bele.

“Se queremos elevar o nível em cobertura de imunização global, os serviços de saúde devem alcançar os inalcançados”, acrescentou.

Apenas 130 dos 194 Estados-membros da OMS alcançaram a meta de 90%, e as piores coberturas foram registradas em países atingidos por conflitos.

Em 2016, oito países tiveram uma cobertura abaixo de 50% para todas as três doses da vacina DTP, incluindo a República Centro-Africana, Chade, Guiné Equatorial, Nigéria, Somália, Sudão do Sul, Síria e Ucrânia.

Dessa lista, apenas a Guiné Equatorial não sofre com algum tipo de conflito ativo, apesar de seu governo ser muito criticado por grupos de Direitos Humanos por vários tipos de abusos.

A OMS estima que a vacinação previne entre dois e três milhões de mortes a cada ano.

Johnson & Johnson eleva estimativa de lucro em 2017

Excluindo itens especiais, a companhia lucrou 1,83 dólar por ação no segundo trimestre, superando estimativas dos analistas por 0,03 dólar
Por Reuters
18 jul 2017, 16h39

A Johnson & Johnson espera que o crescimento das vendas acelere no segundo semestre do ano devido à forte demanda por novos e caros tratamentos, como seus medicamentos contra o câncer Darzalex e Imbruvica.

A J&J, que divulgou lucro melhor que o esperado no trimestre e elevou sua estimativa de lucro anual nesta terça-feira, está apostando em novos produtos farmacêuticos para combater a desacelaração da demanda de alguns de seus produtos mais antigos e populares, incluindo o tratamento com Remicade e o medicamento para diabetes Invokana.

Excluindo itens especiais, a companhia lucrou 1,83 dólar por ação no segundo trimestre, superando estimativas dos analistas por 0,03 dólar.

Enquanto as vendas das divisões de consumidores e dispositivos médicos da J&J aumentaram, as vendas de produtos farmacêuticos – seu maior negócio – caíram marginalmente para 8,6 bilhões de dólares.

A J&J divulgou vendas totais de 18,84 bilhões de dólares no segundo trimestre, ficando abaixo das estimativas dos analistas de 18,95 bilhões de dólares, de acordo com o Thomson Reuters I/B/E/S.

Parceria entre Targit e Itec promove BI para o varejo farmacêutico

Postado em: 18/07/2017, às 00:04 por Redação

A Itec Brazil, empresa de desenvolvimento de softwares de gestão para o varejo farmacêutico, se aliou a multinacional dinamarquesa Targiy, especializada em Inteligência dos Negócios (BI) para trazer aos estabelecimentos de saúde uma solução simples e intuitiva, com Analytics embutido.

"A combinação de forças é para preencher esta lacuna de mercado. As farmácias e drogarias brasileiras precisam estar atualizadas frequentemente quanto aos detalhes da sua operação, permitindo assim, uma tomada de decisão em tempo real sobre abastecimento de produtos, preços, margem, perfil de clientes e outros fatores que são chave para o bom desempenho da operação", revela Allan Pires, CEO da Targit para a América Latina.

"Este é um mercado dinâmico e complexo quando se trata de diversificação, seja em medicamentos ou produtos não farmacêuticos. Os PDVs hoje são, em sua maioria, mistos e com a oferta de descontos exorbitantes para chamar a atenção do consumidor. Entretanto, muitos estabelecimentos não percebem que podem perder rentabilidade nos produtos. É preciso analisar o perfil do consumidor, dados externos, dados de compra e de venda, entre outras informações para não deixar de render", avalia Cristiano Nunes, CEO da Itec Brazil.

A solução da Itec Brazil com BI embutido visa sanar diversos problemas como precificação de produto, gestão de estoque, controle de entrada e saída de valores e produtos, gestão do cálculo do Custo de Mercadoria Vendida, entre outros dados relevantes para a tomada de decisão. A meta desta aliança é atingir, como usuários, 50 grupos de varejo farmacêutico até 2018, o que corresponderá a mais de 70 % do mercado dessa segmentação em todo território nacional .

Vale ressaltar que o varejo farmacêutico é um dos mais importantes setores mundiais pelo fato de apresentar um grande volume de vendas e uma grande influência no que concerne a garantia da saúde da população e, por isso, uma boa gestão com a ajuda de uma ferramenta de Business Intelligence é essencial para que problemas que impactam os resultados das lojas e os clientes como falta de produto, perdas e rupturas de abastecimento não aconteçam ou, ainda, sejam minimizados.

"A partir da parceria, criamos uma oferta completa que combina o uso de Analytics de padrão internacional, diversas análises pré-desenvolvidas, metodologia de implantação que permitem o uso em poucas horas, treinamentos, etc. Esta oferta pode ser contratada em diversas modalidades como subscrição, em nuvem e licenciamento tradicional", reforça Nunes.

Proteste oferece dicas de como economizar nos gastos com remédios

Proteste alerta sobre como economizar com remédios em época de alta nos preços com cinco dicas para o consumidor

A grande maioria dos consumidores (97%) prioriza o preço na hora da compra de medicamentos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC). Este ano, os remédios ficaram 4,7% mais caros, em média. Mas, abandonar o uso de medicamentos pode prejudicar a saúde, tanto os usados no dia a dia, em problemas triviais como aliviar uma dor de cabeça ou resfriado, quanto remédios de uso contínuo.

Por isso, a Proteste, Associação de defesa do consumidor, separou cinco dicas de como economizar na compra de remédios:. Pesquisar preços: Procure em diferentes redes de farmácias e drogarias, que podem acabar cobrindo os preços da concorrência. Depois de escolher um estabelecimento da sua preferência, faça o cadastro de fidelidade, pois costumam oferecer descontos. Outra opção é usar comparadores on-line de preços de remédios.

. Dê preferência aos genéricos: Peça para seu médico fazer a prescrição pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome comercial, para que você opte pelo genérico, sempre mais barato. Vale a pena ainda comparar os valores do mesmo genérico em diferentes laboratórios.

. Cadastre-se no programa Farmácia Popular: Se você tem hipertensão, diabetes ou asma, pode adquirir medicamentos gratuitos pela Farmácia Popular, acessível a todos os brasileiros. O programa ainda oferece outros remédios com preços até 90% mais baixos. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita, que não necessita ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS), e a identidade.

. Utilize programas de fidelidade: Cadastre-se nos programas dos laboratórios aceitos em muitas farmácias, os descontos podem chegar a 70%. Se você é vinculado a um sindicato ou associação de classe profissional, veja se ele não tem parceria com alguma rede, o que também pode reduzir os preços dos medicamentos. Muitos estabelecimentos ainda dão descontos a usuários de alguns planos de saúde.

Remédios gratuitos pelo SUS — O Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas unidades básicas de saúde. Só é preciso levar a receita, que não precisa ser de um médico do SUS, e a identidade para retirá-los. Caso necessite de fármacos específicos para doenças crônicas e raras, é possível se cadastrar no Programa de Medicamentos Excepcionais e obtê-los gratuitamente.

Farmácias Populares fecham por determinação do Ministério da Saúde

Governo Federal aponta que medida ajudará aumentar de ofertas na rede de drogarias privadas conveniadas; em Ribeirão são duas unidades

Leonardo Santos 17 Jul 2017 13h34

Por determinação do Ministério da Saúde, as unidades da Farmácia Popular do Brasil vão fechar em todo o País. As unidades têm funcionamento até o fim do mês de julho, quando pararão de atender a população, em razão do fim dos repasses da pasta para o programa. Porém, as pessoas que retiram medicamentos nesses estabelecimentos podem continuar a fazê-lo.

Em Ribeirão Preto são duas unidades – uma no Centro e outra no distrito de Bonfim Paulista. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, elas possuem 106 receitas de remédios diferentes para distribuição à população.

Para continuarem a receber os medicamentos, os usuários que utilizavam o programa devem procurar os postos de saúde da cidade ou farmácias privadas credenciadas, que fazem parte do programa "Aqui tem Farmácia Popular". Em Ribeirão Preto são 96 estabelecimentos credenciados, de acordo com o Ministério da Saúde. Confira a lista.

A única unidade da Farmácia Popular de Sertãozinho irá fechar no dia 31 de julho. A orientação da Secretaria Municipal de Saúde aos moradores é que passem a retirá-los nas drogarias particulares que são credenciadas ao Programa Farmácia Popular do Brasil – no município são 22 estabelecimentos.

Motivo

O Ministério da Saúde informa que o fechamento se dá em razão dos altos custos para a manutenção do espaço, que equivale a 80% do total, enquanto apenas 20% das despesas são propriamente com os remédios. Com a medida, o Ministério da Saúde acredita que poderá ampliar a oferta de remédio no Sistema Único de Saúde e na rede de drogarias credenciadas.

Farmácias Pague Menos atingem 1.000 lojas no país e rede prepara mais 600 até 2021

Terceira maior rede de varejo farmacêutico do País deve investir este ano R$120 mi na abertura de 188 lojas

SÃO PAULO – A rede Farmácias Pague Menos abriu nesta semana sua milésima loja no Brasil, mantendo plano de expansão que deve contar com mais de 600 lojas no país nos próximos quatro anos apesar da fraqueza da economia e em meio à ferrenha competição por espaço de vendas ante as rivais RD e DPSP.

A Pague Menos, que recebeu em 2015 aporte de 440 milhões de reais da norte-americana General Atlantic, é a terceira maior rede de varejo farmacêutico do país e deve investir este ano 120 milhões de reais na abertura de 188 lojas, dais quais 74 foram abertas até o final de junho. A milésima loja da rede foi aberta na terça-feira, na cidade de Paulo Afonso (BA), divisa com o Estado de Alagoas.

"O Brasil está saindo da crise. Estamos nos estruturando agora para nos beneficiarmos da retomada da economia", disse o presidente da Pague Menos, Mário Queirós.

Segundo ele, o investimento na abertura de cada loja gira em torno de 700 mil a 800 mil reais, o que deve implicar em dispêndios de cerca de mais 400 milhões de reais até 2021, quando a rede da companhia com presença em todos os Estados do país atingirá 1.600 lojas. Como comparação, a maior rede do setor no país, a RD, fechou março com 1.457 lojas.

A empresa teve alta de 21,2 por cento no faturamento do ano passado, para 5,8 bilhões de reais, "mas para este ano vai ser menos, embora acima da média do setor", disse Queirós, estimando que o setor cresceu 9 por cento no primeiro semestre deste ano.

Parte da expansão do ano passado foi motivada pelo reajuste autorizado pelo governo de cerca de 12 por cento nos preços praticados pelo setor sobre medicamentos, algo que ficou abaixo de 5 por cento neste ano.

Segundo ele, a Pague Menos manterá foco no crescimento orgânico apesar da crise econômica que pesa mais sobre redes menores e independentes. Parte da preferência da empresa por construir novas lojas em vez de comprá-las de rivais é o custo e o modelo de negócios da companhia.

"Comprar sai caro, é um múltiplo acima de 10 vezes Ebitda ante um múltiplo de construção de quatro vezes", disse Queirós, referindo-se à sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.

O executivo comentou que o Brasil tem cerca de 70 mil farmácias e as maiores empresas do setor possuem pouco menos de 10 por cento desse total. "As grandes redes ainda têm muito o que consolidar… mas são poucas as redes no Brasil hoje que valeria a pena para a gente adquirir", disse Queirós.

Ele citou como uma das dificuldades em se encontrar alvos de aquisição o formato trabalhado pela Pague Menos, que utiliza lojas com média de 250 metros quadrados ante média do setor de 170.

Questionado sobre como a companhia está avaliando oportunidades para uma abertura de capital em bolsa de valores, Queirós afirmou que a Pague Menos tem "pretensões de realizar IPO, mas 2017 não é o melhor momento, 2018 também não e muito provavelmente 2019 também não".

A avaliação é diversa de uma série de companhias brasileiras que estão buscando o lançamento de ofertas de ações nos próximos meses como forma de reequilibrar suas estruturas de capital e prepararem ciclo futuro de expansão. Na indústria do varejo, por exemplo, na próxima semana o Carrefour Brasil deve precificar seu IPO, em uma operação que pode movimentar entre 4,5 bilhões a 5,6 bilhões de reais e ser a maior do tipo no país em mais de quatro anos.

A cautela sobre o momento adequado para o IPO da Pague Menos decorre do clima de instabilidade política deste ano, somado às incertezas geradas pelas eleições em 2018 e seus efeitos para 2019, avaliou o executivo.

Por Alberto Alerigi

Reuters