Conselho Regional aprova vacinas em farmácias

18 de julho de 2017

Presidente do CRF diz que estabelecimentos estão preparados

O presidente do Conselho Regional de Farmácia do Pará, Daniel Jackson Pinheiro Costa, afirma que é desnecessária para a população a polêmica criada em volta da regulamentação de as farmácias oferecerem serviços de vacinação no País. Atualmente, além da rede pública de saúde, somente as clínicas de vacinação particulares podem oferecer o serviço. Contudo, a  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está elaborando regulamentação que trata sobre os requisitos mínimos para as farmácias aplicarem a vacina. A norma já passou por consulta pública. Segundo Daniel Costa, com a entrada das farmácias na rede de imunização, o brasileiro vai dispor de mais unidades de serviços de vacinação e por menor preço.

Daniel Costa assegura que a regulamentação da Anvisa para as farmácias só trará ganhos à sociedade em geral. “A vacina é um medicamento e ninguém entende mais de medicamentos do que o farmacêutico, então, nós não vemos o porquê dessa polêmica. Ela é desnecessária. As farmácias estão preparadas do ponto de vista técnico, legal e agora só falta a questão sanitária para que a gente tenha essa regulamentação’’.

‘’Eu falo em nome do Conselho Regional de Farmácia que isso até está demorando até demais, pois é um clamor da sociedade no sentido de se ter um campo maior de serviço. Existem cerca de 70 mil a 75 mil farmácias no Brasil e são somente 750 clínicas de imunização, se 10% das farmácias brasileiras oferecem o serviço, nós já vamos ampliar em mais de 10 vezes a possibilidade de acesso à população aos programas de imunização’’, argumenta o titular do CRF Pará.

Daniel não aceita o argumento de que as farmácias não estão preparadas para oferecer o serviço de imunização. As farmácias são estabelecimentos de saúde, regulamentados e fiscalizados em todo o Brasil e existem regras para a aplicação de injetáveis, diz Daniel, adiantando que haverá também regras para as vacinas e as farmácias estão preparadas para cumpri-las com rigor.

Sobre a necessidade de uma avaliação imunológica e alergológica do paciente, antes da vacinação em si, o que segundo alguns médicos é uma competência exclusiva de um profissional médico, Daniel Costa afirmou que o farmacêutico tem um papel específico no processo de vacinação. “Eu garanto a presença de farmacêuticos nas farmácias, e tenho dados inclusive da fiscalização oficial sobre isso. Eu gostaria de ter esses dados por parte dos órgãos de medicina. Farmacêutico não faz diagnóstico, ele tem de fazer a anamnésia (ato de relembrar os antecedentes do paciente) do ponto de vista da aplicação dentro de um protocolo, que aí, sim, os governos municipal, estadual e federal farão as adequações porque isso é inevitável. Esse protocolo para a adesão dos pacientes aos processo vacinal sem dúvida alguma será instalado. Então essa questão de dizer que é preciso fazer uma análise, é tentar colocar barreiras onde elas não existem, porque se nós fizermos uma inspeção agora em dez clínicas de imunização, será que nós vamos encontrar médicos em todas? E nos postos de saúde?’’, questiona.

PREÇOS

Além disso, ele alega que se as farmácias dispuserem do serviço de vacinação, os preços da imunização vai cair no Brasil. Daniel disse que o Conselho tem dados que revelam que o valor médio de uma vacina encontrado nas clínicas de imunização é 300% acima do que está sendo aplicado pela própria agência reguladora. “A gente entende que a democratização, a amplitude do serviço e a concorrência vai permitir um preço mais acessível à população. Eu até já vi alguns comentários de que as farmácias terão de ter uma câmara fria, isso não é problema algum. O custo de um câmara fria é muito baixo, perto do que a farmácia pode investir para ter mais clientes’’, argumentou o presidente.

Para o médico Newton Bellesi, a medida, no entanto, precisa ser vista com cautela. “O paciente deve estar no foco principal, não o estabelecimento. Vacinação é muito segura, mas não completamente desprovida de riscos. Existem certos riscos, e alguns são fatais, caso não tenha médico no momento para atender o paciente. O atendimento, em casos de reações adversas, é atribuição do médico. No caso, teria que modificar as leis para que o farmacêutico pudesse atender. O farmacêutico, geralmente, não é preparado para atender este tipo de coisa. Ele é preparado para atender o receituário, para preparar remédios, organizar a farmácia, não para este tipo de atividade”, explica.

Fonte: O Liberal

Pague Menos abrirá 180 lojas

01:30 | 19/07/2017

A rede cearense de farmácias Pague Menos abrirá 180 lojas no Brasil este ano. Deusmar Queirós, presidente do Conselho de Administração da Pague Menos e da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), diz que a empresa tem cerca de 1.012 lojas em funcionamento. Hoje, a rede já possui 104 unidades em obras.

De janeiro a junho deste ano, Deusmar informa que a rede cresceu quase 14% em relação ao mesmo período do ano passado. Ele prospecta que o faturamento da Pague Menos deste ano deve chegar aos R$ 7 bilhões.

Em relação à chegada da rede RD, com a instalação de quatro unidades da marca Drogasil, Deusmar diz que há 15 anos a Pague Menos entrou no mercado do Sudeste. “Era natural eles entrarem no mercado do Nordeste. Eles são muito grandes lá e competimos com eles no Sudeste”, diz. (Beatriz Cavalcante)

Encontro Farmarcas movimentará mercado farma em São Paulo

Terça, 18 Julho 2017 14:11 Escrito por Paulo Ucelli
A edição 2017 do Encontro de Associados Farmarcas (http://www.encontrofarmarcas.com.br/) ocorrerá nos dias 10 e 11 de agosto, em São Paulo, movimentando o mercado farmacêutico. Serão mais de 50 expositores (indústrias e distribuidores), que terão a oportunidade de realizar negócios com as 650 lojas da administradora de redes de farmácias.

O evento mescla capacitação e negócios e, para isso, foi preparada uma ampla estrutura, pensando no conforto de todos os participantes. Um dos grandes destaques do Encontro é a Feira de Negócios, que promove intensa rotatividade de empresários e administradores, em um espaço especialmente projetado para facilitar as negociações. O sucesso da estratégia foi comprovado nos últimos anos, quando, segundo estimativas da Farmarcas, mais de R$15 milhões em negócios foram realizados – para a satisfação dos expositores de indústrias, distribuidores e marcas, que superaram, em muito, as suas metas.

Expectativas positivas

Para esse ano, a expectativa é que mais de 1.500 pessoas passem pelo evento, entre representantes das lojas e expositores. “Estamos muito animados com a receptividade do evento, pois a aderência vem sendo bastante positiva e sabemos da importância para o crescimento de nossas redes. Uma de nossas políticas é o incentivo ao relacionamento de negócios de forma presencial e conjunta. Manter esse vínculo ativo e fortalecido é essencial para elevarmos a força empresarial do grupo, ampliando cada vez mais a atuação de todos os participantes no mercado de varejo farmacêutico”, detalha o diretor operacional da Farmarcas, Ângelo Vieira.

A relevância do evento é complementada pelo diretor executivo Paulo Roberto da Costa. “Para este ano, vamos apresentar aos nossos associados a oportunidade de capacitação para a gestão de farmácias. Mas os nossos principais objetivos são promover o alinhamento estratégico e colocar os associados em contato direto com nossos parceiros de indústrias, distribuidores e empresas”.

Programação

O primeiro dia do evento será no Espaço Pró-Magno e contemplará a Feira de Negócios, que promete atingir números muito maiores do que os já registrados. “No último ano, chegamos ao evento prestes a atingir 500 farmácias. Para este, são 650, o que representa um crescimento de 30%. Contudo, o mais relevante é o crescimento orgânico de nossas lojas, que é muito acima no mercado. Isso faz com que a projeção de superação da movimentação de 2016 seja certa”, conta Ângelo Vieira.

No segundo dia, que será no Hotel Holiday Inn, ocorrerá a Assembleia Geral da Farmarcas e as palestras “Panorama do Mercado Farmacêutico”, com Eduardo Rocha (QuintilesIMS); “Cenários e tendências para o varejo farma”, com Artur Ferreira (Oficina de RH); “Gestão estratégica de varejo”, com Adir Ribeiro (Praxis Business); “Projeto SP Farma Metropolitana”, com Paulo Roberto Costa (Farmarcas); e “Palavra do Presidente e Encerramento”, com Edison Tamascia.

Para finalizar o evento, terá o já tradicional jantar de confraternização, que, será no Espaço Pró-Magno. O evento é exclusivo para as farmácias das redes administradas pela Farmarcas e para indústrias e distribuidores.

Estado barra permissão para farmácia vacinar e lei que regulamenta profissão

Justificativa do governo é que as propostas invadem a competência do governo federal
Mayara Bueno

Governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

O Governo de Mato Grosso do Sul vetou totalmente dois projetos de leis na área da saúde, aprovados na Assembleia Legislativa. As proibições estão no Diário Oficial do Estado desta terça-feira, 18.

Um dos projetos permitiria que farmácias comprassem e aplicassem vacinas. Além das vacinas, o projeto ainda prevê a realização de testes, utilizando equipamentos ou dispositivos, assim como aconselhamento em relação a problemas de saúde e revisão na utilização dos medicamentos.

O segundo se refere à profissão de cosmetólogo e farmacêutico, de forma a regularizar as atividades exercidas pelos profissionais da área.

Nos dois casos, o problema – que motivou os vetos – foi a invasão do Legislativo Estadual na competência do governo federal. “O projeto de lei (das farmácias) avança e investe sobre matéria reservada à competência legislativa privativa da União, por se tratar de normas de direito do trabalho e/ou condições para o exercício de profissões”.

Ainda sobre a proposta, o governo afirma que a competência do Estado sobre o assunto deve acontecer de forma a complementar a norma federal. “Decorre disso que somente à União é permitido legislar, de forma genérica, sobre consumo, proteção e defesa da saúde”.

O projeto previa que os estabelecimentos deveriam dispor de uma sala de atendimento individual, tendo como requisitos, o mínio de três metros quadrados, informar aos órgãos competentes de saúde e quais doses de vacinas serão aplicadas durante o mês.

Já a proposta sobre os esteticistas previa a obrigatoriedade de um tecnólogo habilitado para atuar nos estabelecimentos foi vetada, pois, entre outros pontos, existe um projeto tramitando no Senado Federal, que regulamenta a profissão de cosmetólogo e técnico em estética.

“E, portanto, se levada ao cabo, resultará em lei federal com força hierárquica superior a qualquer diretriz expedida acerca da matéria em âmbito estadual”.

Os dois vetos serão encaminhados para Assembleia – que está de recesso parlamentar até início de agosto – para que os deputados estaduais analisem se derrubam as proibições, tornando os projetos válidos, ou, se as mantêm, arquivando de uma vez.

Caixa Seguradora Odonto fecha parceria com Vidalink

Terça, 18 Julho 2017 10:52 Escrito por Assessoria
A Caixa Seguradora Odonto, uma das maiores operadoras de planos odontológicos do Brasil, fecha parceria com a Vidalink, líder brasileira no mercado de gestão de PBM (Programa de Benefícios em Medicamentos), metodologia padrão de distribuição de medicamentos para grandes grupos de usuários.

O programa permite a compra de medicamentos pelos clientes da operadora com desconto mínimo de 20%. “A iniciativa insere-se na política da Caixa Seguradora Odonto de buscar diferenciais que beneficiem diretamente nossos clientes, ampliando a qualidade da nossa prestação de serviços”, afirma Júlio Cesar Felipe, CEO da Caixa Seguradora Odonto. De acordo com o executivo, a parceria ainda amplia a adesão dos pacientes aos tratamentos, pois facilita o acesso a medicamentos de qualidade, com custos reduzidos.

Para fazer uso dos descontos, basta que os beneficiários apresentem nas farmácias conveniadas o número do CPF ou a carteirinha virtual do plano odontológico. O estabelecimento faz a solicitação e, no mesmo instante, a elegibilidade e condições do benefício são checadas pelo sistema.

A rede de farmácias e drogarias abarcadas pela Vidalink possui representação nacional com destaque para as redes Drogasil e Onofre em São Paulo, Pacheco no Rio de Janeiro, Drogaria São Paulo em Salvador, Catarinense em Santa Catarina, Rosário em Brasília e Panvel em Porto Alegre. Ao todo, são mais de 20 mil estabelecimentos credenciados e a lista completa de lojas e medicamentos pode ser acessada no site www.vidalink.com.br e também pelo aplicativo da Caixa Seguradora Odonto.

Para mais informações sobre a iniciativa, acesse: www.odontoempresas.com.br.

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Segs.com.br valoriza o consumidor e o corretor de seguros

SMS disponibiliza aos usuários 78 tipos de medicamentos na Atenção Básica

2017-07-18 09:19:00.0

Imagem ilustrativa

Os usuários do SUS na Capital encontram na Rede Municipal de Saúde uma assistência completa para os cuidados com a saúde, que vai desde atendimentos médicos até a dispensação de medicamentos para o tratamento das enfermidades. Apenas na rede de Atenção Básica são 78 tipos de medicamentos dispensados à população entre antitérmicos, analgésicos, antibióticos, anti-hipertensivos, anticoncepcionais, antialérgicosâ€< e medicamentos para o tratamento da diabetes.

A distribuição é feita pela Gerência de Medicamentos e Assistência Farmacêutica (Gemaf) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que integra a diretoria de assistência à saúde do município. A partir da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), a Gemaf recebe, armazena e distribui produtos farmacêuticos como insumos, material médico hospitalar, dietas especiais e medicamentos para toda a Rede Municipal de Saúde.

Os medicamentos distribuídos pela Gemaf, na sua grande maioria, fazem parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), que compõe a tabela dos medicamentos ofertados pelo SUS. Além dos medicamentos que compõe a Renane, a SMS também distribui produtos farmacêuticos da padronização especifica de cada serviço, adquiridos com recursos próprios.

â€<"Ter a oferta desses medicamentos na Atenção Básica é de extrema importância para o controle de doenças crônicas e de tratamento de enfermidades â€<mais comuns na população em geral já que o atendimento medicamentoso evita o agravo das doenças, assim como internações, complicações e surgimento de novas doenças, o que acarretaria em primeiro grau o sofrimento do paciente, além de se tornar mais oneroso o tratamento hospitalar do paciente", destaca a Luciane Costa, gerente da Gemaf.

Para ter acesso aos medicamentos é necessário ir até um dos polos farmacêuticos da rede de atenção básica, ou Unidade de Saúde da Família, e apresentar cartão do SUS, documento com foto, CPF e receituário médico em duas vias para que seja feito o cadastro no sistema.

A distribuição dos medicamentos em polos e não mais nas Unidades de Saúde da Família é uma forma de aperfeiçoar o serviço prestado. "A estruturação das farmácias em polos está em fase de implantação, já sendo definitiva nos distritos sanitários II e V com 10 polos em cada um, a previsão é que até setembro seja implantado nos outros distritos totalizando 50 polos em todo o município", explica Luciane Costa.

A distribuição dos medicamentos é monitorada pelo sistema informatizado NUAGE, desenvolvido por técnicos da SMS, que possibilita o rastreamento de todo o medicamento na rede o que ampara a aquisição de insumos, assim como monitora a dispensação dos medicamentos aos usuários, evitando duplicidade de dispensas.

A gestão e dispensação dos medicamentos ocorrem em três instâncias: municipal, estadual e federal. Cada uma delas oferece remédios diferentes, mas atendem ao que determina a Relação Nacional de Medicamentos (Rename).

Parceria entre Targit e Itec promove BI para o varejo farmacêutico

Postado em: 18/07/2017, às 00:04 por Redação

A Itec Brazil, empresa de desenvolvimento de softwares de gestão para o varejo farmacêutico, se aliou a multinacional dinamarquesa Targiy, especializada em Inteligência dos Negócios (BI) para trazer aos estabelecimentos de saúde uma solução simples e intuitiva, com Analytics embutido.

"A combinação de forças é para preencher esta lacuna de mercado. As farmácias e drogarias brasileiras precisam estar atualizadas frequentemente quanto aos detalhes da sua operação, permitindo assim, uma tomada de decisão em tempo real sobre abastecimento de produtos, preços, margem, perfil de clientes e outros fatores que são chave para o bom desempenho da operação", revela Allan Pires, CEO da Targit para a América Latina.

"Este é um mercado dinâmico e complexo quando se trata de diversificação, seja em medicamentos ou produtos não farmacêuticos. Os PDVs hoje são, em sua maioria, mistos e com a oferta de descontos exorbitantes para chamar a atenção do consumidor. Entretanto, muitos estabelecimentos não percebem que podem perder rentabilidade nos produtos. É preciso analisar o perfil do consumidor, dados externos, dados de compra e de venda, entre outras informações para não deixar de render", avalia Cristiano Nunes, CEO da Itec Brazil.

A solução da Itec Brazil com BI embutido visa sanar diversos problemas como precificação de produto, gestão de estoque, controle de entrada e saída de valores e produtos, gestão do cálculo do Custo de Mercadoria Vendida, entre outros dados relevantes para a tomada de decisão. A meta desta aliança é atingir, como usuários, 50 grupos de varejo farmacêutico até 2018, o que corresponderá a mais de 70 % do mercado dessa segmentação em todo território nacional .

Vale ressaltar que o varejo farmacêutico é um dos mais importantes setores mundiais pelo fato de apresentar um grande volume de vendas e uma grande influência no que concerne a garantia da saúde da população e, por isso, uma boa gestão com a ajuda de uma ferramenta de Business Intelligence é essencial para que problemas que impactam os resultados das lojas e os clientes como falta de produto, perdas e rupturas de abastecimento não aconteçam ou, ainda, sejam minimizados.

"A partir da parceria, criamos uma oferta completa que combina o uso de Analytics de padrão internacional, diversas análises pré-desenvolvidas, metodologia de implantação que permitem o uso em poucas horas, treinamentos, etc. Esta oferta pode ser contratada em diversas modalidades como subscrição, em nuvem e licenciamento tradicional", reforça Nunes.

Proteste oferece dicas de como economizar nos gastos com remédios

Proteste alerta sobre como economizar com remédios em época de alta nos preços com cinco dicas para o consumidor

A grande maioria dos consumidores (97%) prioriza o preço na hora da compra de medicamentos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC). Este ano, os remédios ficaram 4,7% mais caros, em média. Mas, abandonar o uso de medicamentos pode prejudicar a saúde, tanto os usados no dia a dia, em problemas triviais como aliviar uma dor de cabeça ou resfriado, quanto remédios de uso contínuo.

Por isso, a Proteste, Associação de defesa do consumidor, separou cinco dicas de como economizar na compra de remédios:. Pesquisar preços: Procure em diferentes redes de farmácias e drogarias, que podem acabar cobrindo os preços da concorrência. Depois de escolher um estabelecimento da sua preferência, faça o cadastro de fidelidade, pois costumam oferecer descontos. Outra opção é usar comparadores on-line de preços de remédios.

. Dê preferência aos genéricos: Peça para seu médico fazer a prescrição pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome comercial, para que você opte pelo genérico, sempre mais barato. Vale a pena ainda comparar os valores do mesmo genérico em diferentes laboratórios.

. Cadastre-se no programa Farmácia Popular: Se você tem hipertensão, diabetes ou asma, pode adquirir medicamentos gratuitos pela Farmácia Popular, acessível a todos os brasileiros. O programa ainda oferece outros remédios com preços até 90% mais baixos. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita, que não necessita ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS), e a identidade.

. Utilize programas de fidelidade: Cadastre-se nos programas dos laboratórios aceitos em muitas farmácias, os descontos podem chegar a 70%. Se você é vinculado a um sindicato ou associação de classe profissional, veja se ele não tem parceria com alguma rede, o que também pode reduzir os preços dos medicamentos. Muitos estabelecimentos ainda dão descontos a usuários de alguns planos de saúde.

Remédios gratuitos pelo SUS — O Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas unidades básicas de saúde. Só é preciso levar a receita, que não precisa ser de um médico do SUS, e a identidade para retirá-los. Caso necessite de fármacos específicos para doenças crônicas e raras, é possível se cadastrar no Programa de Medicamentos Excepcionais e obtê-los gratuitamente.

Farmácias Populares fecham por determinação do Ministério da Saúde

Governo Federal aponta que medida ajudará aumentar de ofertas na rede de drogarias privadas conveniadas; em Ribeirão são duas unidades

Leonardo Santos 17 Jul 2017 13h34

Por determinação do Ministério da Saúde, as unidades da Farmácia Popular do Brasil vão fechar em todo o País. As unidades têm funcionamento até o fim do mês de julho, quando pararão de atender a população, em razão do fim dos repasses da pasta para o programa. Porém, as pessoas que retiram medicamentos nesses estabelecimentos podem continuar a fazê-lo.

Em Ribeirão Preto são duas unidades – uma no Centro e outra no distrito de Bonfim Paulista. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, elas possuem 106 receitas de remédios diferentes para distribuição à população.

Para continuarem a receber os medicamentos, os usuários que utilizavam o programa devem procurar os postos de saúde da cidade ou farmácias privadas credenciadas, que fazem parte do programa "Aqui tem Farmácia Popular". Em Ribeirão Preto são 96 estabelecimentos credenciados, de acordo com o Ministério da Saúde. Confira a lista.

A única unidade da Farmácia Popular de Sertãozinho irá fechar no dia 31 de julho. A orientação da Secretaria Municipal de Saúde aos moradores é que passem a retirá-los nas drogarias particulares que são credenciadas ao Programa Farmácia Popular do Brasil – no município são 22 estabelecimentos.

Motivo

O Ministério da Saúde informa que o fechamento se dá em razão dos altos custos para a manutenção do espaço, que equivale a 80% do total, enquanto apenas 20% das despesas são propriamente com os remédios. Com a medida, o Ministério da Saúde acredita que poderá ampliar a oferta de remédio no Sistema Único de Saúde e na rede de drogarias credenciadas.

Farmacêutica amazonense cria instablog para sanar dúvidas sobre medicamentos

16/07/2017 às 02:38

Alexandre Pequeno Manaus (AM)
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária),  a automedicação é “a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas"

Quando bate aquela dor de cabeça, dor de dente ou no estômago, por exemplo, procuramos logo um remédio para aliviar o mal-estar, não é mesmo? O gesto comum pode parecer simples, mas a automedicação pode acarretar sérios problemas e consequências graves à saúde. Pensando nisso, a farmacêutica Bianca Ladislau, 25, lançou o instablog @onlinefarmaceutica, para auxiliar a população sobre os riscos da automedicação, além de alertar e informar sobre o uso dos remédios.

De acordo Bianca, a ideia para o instablog surgiu a partir de dúvidas de seus amigos e familiares. "A ideia surgiu há dois meses. Meus familiares e amigos foram os principais mentores do projeto. Chegavam com dúvidas a respeito de qual medicamento adequado para tal situação, e a partir daí achei válido compartilhar essa ideia com os amigos virtuais", afirma. Bianca trabalha em um hospital de oncologia e cardiologia.

Mesmo com pouco tempo de lançamento, o instablog já acumula mais de mil seguidores. Segundo Bianca, pessoas de todas as faixas etárias têm entrado em contato com ela para relatar suas dúvidas. "O retorno está sendo gratificante, tanto pelo lado profissional, com diversas perguntas que achamos que são simples, mas que ainda surgem dúvidas, como pílula do dia seguinte, antibióticos, e tanto pelo lado pessoal, pelos amigos que já criei, alunos de farmácia em geral e pessoas de todas as faixas etárias", conta Bianca.

Principais dúvidas

Bianca afirma que as principais dúvidas dos internautas estão relacionadas ao uso de antibióticos. “Os usos dos remédios desse tipo vêm crescendo ao longo dos anos e nós sabemos que as bactérias estão ficando mais resistentes, quando um paciente inicia um tratamento e é interrompido por uma bebida alcoólica ou por vontade própria, sabemos que a pessoa está propícia a uma resistência bacteriana”, conta.

Bianca ressalta que o uso de medicamento de forma incorreta também pode acarretar o agravamento de uma doença. “O uso de antibiótico de forma incorreta, ao invés de você solucionar a doença você pode provocar ela muito mais. A atenção para os antibióticos tem sempre que ser redobrada”, afirma a farmacêutica.

Saiba mais

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a automedicação é “a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são percebidos pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde (médico ou odontólogo).” A automedicação diz respeito, portanto, ao uso de medicamentos sem prescrição de um profissional habilitado.