Farmácias do RN podem deixar de vender pelo Programa Farmácia Popular

Ana Paula Cardoso 14 de julho de 2017 – 12:32

O paciente sai da consulta com o diagnóstico de que as taxas de hipertensão, diabetes e colesterol estão alteradas, recebe a receita para comprar os medicamentos e vai à farmácia. Lá, pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular, recebe alguns medicamentos sem custo e adquire outros com desconto de até 90%. A cena, comum desde 2006, corre o risco de não mais acontecer em muitas farmácias do Rio Grande do Norte, se os empresários de farmácias não conseguirem receber o Alvará de Funcionamento para suas empresas antes de 31 de julho, prazo final estipulado pelo Ministério da Saúde para o recadastramento das farmácias.

O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Rio Grande do Norte (Sincofarn), que representa as empresas entrou com um pedido de liminar na justiça comum para garantir que as farmácias recebam o documento, cuja expedição é competência da Secretaria Estadual de Saúde, através da Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária ou das secretarias municipais de saúde, por meio de suas coordenadorias de vigilância sanitária.

Além do alvará de funcionamento, as 535 farmácias que fazem parte do Farmácia Popular no Rio Grande do Norte devem apresentar outros documentos, mas a maioria já conseguiu cumprir as exigências.

“Nossa preocupação é que as vendas da Farmácia Popular têm impacto significativo nas vendas das farmácias, principalmente as de pequeno porte”, ressaltou a presidente do Sincofarn, Luzia Diva Cunha Dutra, revelando que esse percentual varia de 40% a 80%. “Por outro lado, a população também será muito prejudicada”, continuou Luzia Dutra. O programa oferece medicamentos para vários tipos de doenças como asma, rinite alérgica, glaucoma, osteoporose, doença de Parkinson e fraldas geriátricas, entre outros.

Com informações da Fecomércio RN. 

Estado analisa dividir custos para descentralização de farmácia

Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC

Após quatro meses de tratativas com o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, o governo estadual declarou ontem, pela primeira vez, analisar a proposta para divisão de custos do projeto para descentralização da Farmácia de Alto Custo do Hospital Mário Covas, em Santo André.

Vista pela entidade regional como a alternativa mais viável para se efetivar a proposta, o cofinanciamento tem sido sugerido por prefeitos da região desde março, quando o tema retornou à pauta do Consórcio. Porém, desde então, em momento algum o Estado tinha dado posicionamento sobre o tema.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, embora a Pasta já tenha a responsabilidade de arcar tanto com a compra dos medicamentos quanto com o custeio da Farmácia de Alto Custo do Hospital Mário Covas, no momento, o governo estadual está comprometido com o projeto e “avalia o pedido dos municípios em relação ao cofinanciamento, embora essa prática não ocorra em nenhuma outra região do Estado.”

Único item pendente para prosseguimento das tratativas que visam efetivar a descentralização da farmácia, a avaliação econômico-financeira das propostas apresentadas ao Estado é reivindicação de prefeitos da região para que o custo do projeto não impacte o orçamento limitado – e comprometido – dos municípios.

A sugestão é que o Estado consiga auxiliar financeiramente com o projeto para criação de unidades de distribuição de medicamentos em São Bernardo, Diadema, São Caetano e Mauá (que faria o repasse para Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), além da possível criação de um posto no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) da Vila Luzita, em Santo André.

Retomada no início deste ano com a troca do comando na entidade, a descentralização é considerada uma das principais bandeiras dos atuais prefeitos. A promessa, com a efetivação da proposta, é dar fim à superlotação do serviço que, atualmente, tem média de 2.000 atendimentos por dia.

“A descentralização representará um ganho aos municípios. Hoje, a espera nas filas da farmácia de alto custo (que dispensa medicamentos de alto valor agregado) da unidade hospitalar gira em torno de quatro a seis horas. Se cada município assumir a dispensação de medicamentos de alto custo a seus pacientes, estes ganharão em conforto e acolhimento”, destacou o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior, em artigo publicado nesta semana pelo Diário.

Segundo o chefe do Executivo, o serviço é de extrema importância por atender um público específico e que necessita de atenção especial. “É um grupo que realmente precisa, pois recorrem a medicamentos de alto custo pacientes que apresentam quadro de considerável grau de sofrimento, como câncer, doenças imunodepressivas, patologias psiquiátricas, entre outros”.

Segundo o Estado, enquanto as negociações para descentralização seguem em andamento, série de medidas está sendo tomada para diminuir os transtornos aos usuários. “Desde o ano passado, entregas trimestrais de medicamentos têm sido realizadas de forma gradativa para que a frequência de pacientes seja reduzida e, consequentemente, haja maior celeridade no atendimento”, cita em nota.

A Secretaria de Saúde destaca ainda que, atualmente, 90% dos municípios do Estado têm parceria com a Pasta para redistribuição de medicamentos de alto custo e financiam integralmente suas farmácias próprias, uma vez que o Estado já fica responsável pela compra dos produtos.

Farmácias Pague Menos atingem 1.000 lojas no país e rede prepara mais 600 até 2021

Terceira maior rede de varejo farmacêutico do País deve investir este ano R$120 mi na abertura de 188 lojas

SÃO PAULO – A rede Farmácias Pague Menos abriu nesta semana sua milésima loja no Brasil, mantendo plano de expansão que deve contar com mais de 600 lojas no país nos próximos quatro anos apesar da fraqueza da economia e em meio à ferrenha competição por espaço de vendas ante as rivais RD e DPSP.

A Pague Menos, que recebeu em 2015 aporte de 440 milhões de reais da norte-americana General Atlantic, é a terceira maior rede de varejo farmacêutico do país e deve investir este ano 120 milhões de reais na abertura de 188 lojas, dais quais 74 foram abertas até o final de junho. A milésima loja da rede foi aberta na terça-feira, na cidade de Paulo Afonso (BA), divisa com o Estado de Alagoas.

"O Brasil está saindo da crise. Estamos nos estruturando agora para nos beneficiarmos da retomada da economia", disse o presidente da Pague Menos, Mário Queirós.

Segundo ele, o investimento na abertura de cada loja gira em torno de 700 mil a 800 mil reais, o que deve implicar em dispêndios de cerca de mais 400 milhões de reais até 2021, quando a rede da companhia com presença em todos os Estados do país atingirá 1.600 lojas. Como comparação, a maior rede do setor no país, a RD, fechou março com 1.457 lojas.

A empresa teve alta de 21,2 por cento no faturamento do ano passado, para 5,8 bilhões de reais, "mas para este ano vai ser menos, embora acima da média do setor", disse Queirós, estimando que o setor cresceu 9 por cento no primeiro semestre deste ano.

Parte da expansão do ano passado foi motivada pelo reajuste autorizado pelo governo de cerca de 12 por cento nos preços praticados pelo setor sobre medicamentos, algo que ficou abaixo de 5 por cento neste ano.

Segundo ele, a Pague Menos manterá foco no crescimento orgânico apesar da crise econômica que pesa mais sobre redes menores e independentes. Parte da preferência da empresa por construir novas lojas em vez de comprá-las de rivais é o custo e o modelo de negócios da companhia.

"Comprar sai caro, é um múltiplo acima de 10 vezes Ebitda ante um múltiplo de construção de quatro vezes", disse Queirós, referindo-se à sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.

O executivo comentou que o Brasil tem cerca de 70 mil farmácias e as maiores empresas do setor possuem pouco menos de 10 por cento desse total. "As grandes redes ainda têm muito o que consolidar… mas são poucas as redes no Brasil hoje que valeria a pena para a gente adquirir", disse Queirós.

Ele citou como uma das dificuldades em se encontrar alvos de aquisição o formato trabalhado pela Pague Menos, que utiliza lojas com média de 250 metros quadrados ante média do setor de 170.

Questionado sobre como a companhia está avaliando oportunidades para uma abertura de capital em bolsa de valores, Queirós afirmou que a Pague Menos tem "pretensões de realizar IPO, mas 2017 não é o melhor momento, 2018 também não e muito provavelmente 2019 também não".

A avaliação é diversa de uma série de companhias brasileiras que estão buscando o lançamento de ofertas de ações nos próximos meses como forma de reequilibrar suas estruturas de capital e prepararem ciclo futuro de expansão. Na indústria do varejo, por exemplo, na próxima semana o Carrefour Brasil deve precificar seu IPO, em uma operação que pode movimentar entre 4,5 bilhões a 5,6 bilhões de reais e ser a maior do tipo no país em mais de quatro anos.

A cautela sobre o momento adequado para o IPO da Pague Menos decorre do clima de instabilidade política deste ano, somado às incertezas geradas pelas eleições em 2018 e seus efeitos para 2019, avaliou o executivo.

Por Alberto Alerigi

Reuters

Farmacêutica amazonense cria instablog para sanar dúvidas sobre medicamentos

16/07/2017 às 02:38

Alexandre Pequeno Manaus (AM)
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária),  a automedicação é “a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas"

Quando bate aquela dor de cabeça, dor de dente ou no estômago, por exemplo, procuramos logo um remédio para aliviar o mal-estar, não é mesmo? O gesto comum pode parecer simples, mas a automedicação pode acarretar sérios problemas e consequências graves à saúde. Pensando nisso, a farmacêutica Bianca Ladislau, 25, lançou o instablog @onlinefarmaceutica, para auxiliar a população sobre os riscos da automedicação, além de alertar e informar sobre o uso dos remédios.

De acordo Bianca, a ideia para o instablog surgiu a partir de dúvidas de seus amigos e familiares. "A ideia surgiu há dois meses. Meus familiares e amigos foram os principais mentores do projeto. Chegavam com dúvidas a respeito de qual medicamento adequado para tal situação, e a partir daí achei válido compartilhar essa ideia com os amigos virtuais", afirma. Bianca trabalha em um hospital de oncologia e cardiologia.

Mesmo com pouco tempo de lançamento, o instablog já acumula mais de mil seguidores. Segundo Bianca, pessoas de todas as faixas etárias têm entrado em contato com ela para relatar suas dúvidas. "O retorno está sendo gratificante, tanto pelo lado profissional, com diversas perguntas que achamos que são simples, mas que ainda surgem dúvidas, como pílula do dia seguinte, antibióticos, e tanto pelo lado pessoal, pelos amigos que já criei, alunos de farmácia em geral e pessoas de todas as faixas etárias", conta Bianca.

Principais dúvidas

Bianca afirma que as principais dúvidas dos internautas estão relacionadas ao uso de antibióticos. “Os usos dos remédios desse tipo vêm crescendo ao longo dos anos e nós sabemos que as bactérias estão ficando mais resistentes, quando um paciente inicia um tratamento e é interrompido por uma bebida alcoólica ou por vontade própria, sabemos que a pessoa está propícia a uma resistência bacteriana”, conta.

Bianca ressalta que o uso de medicamento de forma incorreta também pode acarretar o agravamento de uma doença. “O uso de antibiótico de forma incorreta, ao invés de você solucionar a doença você pode provocar ela muito mais. A atenção para os antibióticos tem sempre que ser redobrada”, afirma a farmacêutica.

Saiba mais

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a automedicação é “a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são percebidos pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde (médico ou odontólogo).” A automedicação diz respeito, portanto, ao uso de medicamentos sem prescrição de um profissional habilitado.

Raia Drogasil vence o ‘Broadcast Empresas’

Premiação, realizada em parceria com a Economática, analisou as empresas de capital aberto com melhor desempenho em 2016

Luana Pavani, O Estado de S.Paulo

15 Julho 2017 | 05h00

Resistência à instabilidade econômica sem perda da capacidade de investimento. Esta foi a tônica das estratégias de negócio das vencedoras do ‘Prêmio Broadcast Empresas’, ranking de companhias de capital aberto da Agência Estado em parceria com a Economática, referente ao ano de 2016. A 17.ª edição do levantamento mostra que o investidor que procurou na Bolsa empresas de horizonte bem definido e foco no longo prazo teve um rendimento acima da média do mercado, apesar das adversidades do cenário.

A vencedora foi a RD, novo nome da Raia Drogasil, que atua em um segmento mais resistente à recessão, o varejo farmacêutico. A RD também levou o prêmio especial Novo Mercado, destacando-se entre as listadas no mais alto nível de governança corporativa da Bolsa.

Ainda que a crise tenha atingido a renda dos consumidores, a vencedora do ranking bateu seu recorde de abertura de lojas em 2016. Além da expansão, a companhia viu as vendas nas unidades antigas crescerem 14% e contou com alguns fatores favoráveis, como o reajuste de 12,5% nos preços dos medicamentos a partir de abril do ano passado.

Mas, para 2017, o reajuste foi menor, de 4,76%. “Acreditamos que 2017 é um ano bom, mas não de ganhos de margem como no ano passado”, diz o presidente da rede, Marcílio Pousada.

Também do setor de saúde, o Grupo Fleury segue com o plano de expansão tanto via abertura de unidades quanto em busca de aquisições. O espaço para crescer surgiu com a estratégia traçada no ano passado, de mirar o atendimento em clientes de maior renda. “Focamos no público premium e no intermediário, que buscam reestruturar suas finanças e preservar seus planos de saúde”, afirma o presidente do Grupo Fleury, Carlos Marinelli.

A companhia sagrou-se campeã ainda em mais dois prêmios, o de Small Cap, por ser a mais bem posicionada no ranking geral, que pertence à carteira da B3 de empresas de médio e pequeno porte, o índice SMLL; além do Sustentabilidade, seguindo o mesmo critério, para o índice ISE.

“Em um cenário no qual alcançar bons resultados é um dos maiores desafios de grandes empresas, o ranking confirma que por meio de competência e boa governança é possível estar entre os principais e melhores investimentos na Bolsa”, explica Daniel Parke, diretor geral da Agência Estado.

A terceira colocada, a Wiz Corretora, é do setor de seguros, também considerado uma opção de proteção em meio à turbulência por analistas do mercado financeiro. Por ser forte geradora de caixa, a empresa divide com acionistas 100% de seu resultado. O presidente da Wiz, João Francisco da Silveira Neto, lembra que a corretora tem reforçado sua relevância, buscando diversificação.

“O ranking mostra que a rentabilidade das vencedoras foi uma recompensa pela coragem de investir em meio às adversidades”, diz o presidente da Economática, Fernando Exel. Segundo ele, 2016 foi o quinto ano seguido de rentabilidade das empresas de capital aberto na casa de um dígito. As dez vencedoras obtiveram média de 22,1% no indicador, medido pela razão do lucro líquido sobre patrimônio líquido, em 2016.

Método. A presente edição do Prêmio Broadcast Empresas teve participação de 185 empresas com ações negociadas na B3, patrimônio líquido acima de R$ 10 milhões divulgado seus balanços e em dia com credores no período analisado.

A metodologia avalia sete indicadores. As menores pontuações representam as melhores posições. Dessa forma, a primeira colocada em liquidez, por exemplo, recebe a nota 1. Para chegar ao resultado final, é feita uma média simples de todos os pontos obtidos nos sete critérios: a variação da rentabilidade patrimonial; pagamento de dividendos em relação ao patrimônio; índice preço/lucro (PL); preço/valor patrimonial da ação (P/VPA); oscilação da ação; volatilidade da ação; e liquidez. Cada empresa é representada pela ação mais líquida (ON ou PN). / COLABORARAM DAYANNE SOUSA, ALINE BRONZATI e CYNTHIA DECLOEDT

Saúde reestrutura assistência farmacêutica e abre primeira Farmácia Municipal da cidade

13 de julho de 2017 Notícias , Saúde

Unidade da Zona Norte será inaugurada dia 21 de julho; população contará com atendimento de profissional especializado

A região norte da cidade passa a contar, a partir do dia 24 de julho (segunda-feira), com a primeira Farmácia Municipal de Marília, uma unidade especializada da Secretaria Municipal de Saúde, onde será oferecida assistência farmacêutica qualificada à população.

A farmacêutica Rosângela Campanha da Silva, supervisora na Secretaria Municipal de Saúde, explica que a medida tem como objetivo a melhoria e modernização do atendimento. Os moradores terão mais conforto e segurança na retirada de medicamentos. Ela esclarece que diferentemente da dispensação de medicamentos em um balcão, a assistência farmacêutica consiste em oferecer orientações sobre o uso adequado dos remédios prescritos.

“Nesse novo ambiente, o farmacêutico poderá atender o usuário de forma individual. Teremos duas salas privativas. Esse diálogo e acolhimento são fundamentais e nem sempre temos condições de fazer com o modelo atual da rede”, disse Rosângela.

Na Farmácia Municipal da Zona Norte, o atendimento será das 07h às 18h. O prédio é próprio e acaba de ser revitalizado. A localização é estratégica, à rua Berta Camargo Vieira, esquina com a Guiomar Novaes, no bairro Santa Antonieta (antigo PA Norte).

ABRANGÊNCIA

Rosângela conta que a Farmácia Municipal da Zona Norte será referência para a população atendida na UBS (Unidade Básica de Saúde) Santa Antonieta e USFs (Unidade Saúde da Família) Santa Antonieta II, Julieta, Santa Antonieta III, Parque das Nações, Figueirinha, Primeiro de Maio, Aniz Badra, JK, Jânio Quadros e Jardim Renata.

A farmacêutica lembra que a reestruturação prevê ainda a instalação da unidade central e unidade zona sul, porém, no momento o atendimento prossegue sem mudanças para os moradores atendidos nas demais unidades de saúde.

Sob orientação da secretária municipal de Saúde, Kátia Ferraz Santana, a implantação das farmácias municipais em Marília é realizada de forma gradativa e com planejamento.

No centro da cidade, o serviço será implantado na avenida Brasil, próximo ao Terminal Urbano, onde passam diariamente cerca de 40 mil pessoas. Já na zona sul, o novo endereço ainda será definido, porém o objetivo é estabelecer o serviço em um corredor comercial, como a avenida João Ramalho.

“A segurança da população é a nossa prioridade, por isso a implantação das Farmácias Municipais envolve servidores e colaboradores altamente qualificados, em diversas áreas da atenção à saúde. Não temos pressa. O que temos é o desejo e a necessidade urgente de iniciar políticas alinhadas com a humanização e a qualidade, valorizando as pessoas”, disse Kátia.

ACESSO

Mesmo quem mora em outras regiões da cidade, já será beneficiado. “Um trabalhador, por exemplo, que mora na zona sul e trabalha perto da Farmácia Municipal da Zona Norte, terá nova opção de atendimento. As unidades funcionarão como uma rede, garantindo o acesso”, explica Rosângela.

Em relação aos pacientes acamados e com mobilidade reduzida, será realizado o atendimento em domicílio, mediante a avaliação de cada caso, pelas equipes de saúde.

Os moradores do distrito de Padre Nóbrega e bairros próximos passam a contar com a Farmácia Distrital, com assistência farmacêutica das 07h às 17h. A unidade já está instalada na USF Padre Nóbrega e será ativada com o mesmo perfil de atendimento da nova rede.

Para quem mora nos demais distritos, será implantada a assistência farmacêutica por equipes volantes, que estarão nas unidades de saúde de forma programada. As USFs dos distritos continuam sendo o local de referência para dispensação de medicamentos.

O modelo segue as diretrizes e observa regulamentos do Ministério da Saúde, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia) e de outras entidades relevantes para os serviços públicos de saúde.

CONFIRA AS UNIDADES ATENDIDAS:
FARMÁCIA MUNICIPAL ZONA NORTE

(Rua Berta Camargo Vieira, 595 – Atendimento das 07h às 18h)

UBS Santa Antonieta

USF Santa Antonieta II

USF Julieta / Santa Antonieta III

USF Parque das Nações

USF Figueirinha / Primeiro de Maio

USF Aniz Badra

USF JK

USF Jânio Quadros

USF Jardim Renata

FARMÁCIA DISTRITAL Pe. NÓBREGA

USF PADRE NÓBREGA

(Moradores dos bairros próximos ao Distrito)

Saiba como economizar na hora de comprar medicamentos

Da Redação
Em março, medicamentos sofreram reajuste de até 4,76% Fernanda Carvalho | Fotos Públicas

Um estudo recente do Instituto Febrar de Pesquisa e Educação Continuada (Ifepec) revelou que a maioria dos consumidores brasileiros (97%) prioriza o preço na hora da compra de medicamentos. O dado é relevante quando se trata de mexer no bolso do cidadão, principalmente após o último reajuste (de até 4,76%) anunciado em março deste ano pela Câmara de Regulamentação do Mercado de Medicamentos (Cmed).

Os novos valores afetaram diretamente o orçamento do consumidor, principalmente, para aqueles que sofrem de doenças crônicas e que precisam adquirir medicamentos de forma constante.

De acordo com a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), a pesquisa por preços, a preferência por medicamentos genéricos, a realização de cadastro no programa farmácia popular, a utilização de programas de fidelidade e a retirada de remédios gratuitos pelo Sistema Unico de Sáude (SUS) são algumas maneiras de economizar na hora de adquirir os medicamentos.

Pensando em orientar o consumidor na busca pela redução de custo na compra de remédios, a equipe de reportagem A TARDE fez uma pesquisa em três diferentes redes de farmácias de Salvador, que disponibilizam programas de descontos para os clientes e orientam no caso de desconto direto com determinados laboratórios.

Confira abaixo

Fármacia Sant'Ana

Por meio do programa Vale mais Saúde, na compra de três caixas de medicamentos, a próxima terá um desconto de aproximadamente 80%. Conforme o estabelecimento, o acesso ao desconto é sob consulta, apenas para alguns remédios de determinados laboratórios.

Drogaria São Paulo

O programa fidelidade permite descontos na compra de medicamentos. Basta efetuar o cadastro em unidade ou no site oficial da farmácia.

Fármacias Drogasil

Para consumidores que usam planos de saúde das empresa Sulamérica, Bradesco, Unimed, Geap, OAB, Itáu, Porto Seguro e outros, basta apresentar a carteira do plano durante a compra para obter o desconto. Segundo a rede, a redução varia de acordo com o plano.

Pessoas acima de 55 anos e aposentados podem ser beneficiados com um desconto de até 77% na compra de medicamentos genéricos. Já os consumidores com idade abaixo de 55 anos, a redução do valor no momento da compra pode chegar até 30%.

Lista de preços

A Cmed disponibiliza no seu site oficial, a lista de preços máximos dos medicamentos que o consumidor pode adquirir em farmácias e drogarias de todo país. Confira aqui.

Ação do MPMA gera interdição de quatro farmácias no município

em parceria com o Conselho Regional de Farmácia e a Vigilância Sanitária Municipal, foram interditadas quatro farmácias.

Fonte: MPMA Data de publicação: 13/07/2017

Durante inspeção realizada, nesta terça-feira, 11, pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Grajaú, em parceria com o Conselho Regional de Farmácia e a Vigilância Sanitária Municipal, foram interditadas quatro farmácias no referido município.

Um dos estabelecimentos foi interditado por não possuir Alvará Estadual para a comercialização dos medicamentos relacionados pela Portaria 344/98 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já as outras três não possuíam Alvará Municipal de funcionamento.

A Portaria 344/98, da Anvisa, trata de substâncias e remédios sujeitos a controle especial. Um dos objetivos da vistoria, coordenada pelo promotor de justiça Weskley Pereira de Moraes, foi verificar se os estabelecimentos estão vendendo regularmente os medicamentos relacionados no documento.

Outro objetivo da visita foi verificar o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado pelo Ministério Público do Maranhão com os estabelecimentos farmacêuticos de Grajaú.

O acordo, assinado em 22 de maio, tem o objetivo de assegurar assistência farmacêutica plena, com disponibilização de profissionais da área nas farmácias do município, inicialmente por seis horas diárias ininterruptas.

Sobre esta questão, o MPMA verificou que todas as farmácias vistoriadas estão dando cumprimento ao TAC.

(MPMA)

App permite solicitar orçamento e comprar medicamentos e cosmeticos manipulados

Salvador, 13/07/2017 – O mercado de Farmácias de Manipulação, em ascensão no Brasil, movimenta cerca de R$ 5 bilhões por ano e conta com mais de 7.200 estabelecimentos, segundo dados Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), se destacando pelo “feito sob medida” e também pelo preço.

De olho no movimento do setor e, para facilitar o processo de compra e venda de manipulados, o Farmácias APP, marketplace mobile que reúne redes varejistas do segmento de saúde e beleza, lança nova funcionalidade: agora, os usuários podem enviar imagem das receitasmédicas via smartphone para solicitação de orçamento e compra de medicamentos ou cosméticos manipulados.

“A nova funcionalidade do aplicativo permite às farmácias de manipulação e homeopatia aumentarem o seu leque de clientes. Além disso, facilita todo o processo de gerenciamento dos pedidos recebidos”, ressalta Robson Parzianello, diretor de tecnologia do Farmácias APP.

Enquanto as farmácias de manipulação e homeopatia ganham um novo canal de vendas, os usuários passam a ter uma gama de estabelecimentos e, consequentemente, maior oferta de para cotação de preços, de maneira rápida, simples e segura. Segundo a Anfarmag, é possível economizar de 30% a 40%, dependendo de fatores como as substâncias utilizadas e a quantidade prescrita.

"Muitas farmácias de manipulação ainda trabalham com o orçamento feito pessoalmente ou pelas ferramentas de mensagens, como o whatsapp. Agora, ficou muito mais prático para o consumidor que procura um medicamento manipulado. Reunimos, em um único local, as melhores ofertas e estabelecimentos. Basta apenas enviar a foto da receita pelo aplicativo e em até 24 horas, o cliente recebe os orçamentos dos fornecedores. Nossa solução facilita, inclusive, que pessoas de cidades menores, que não tenham muitas opções em suas regiões, possam realizar suas compras de maneira fácil e segura", destaca Parzianello.

Atualmente, o Farmácias APP conta com 3 grandes redes de farmácias, 2 redes de cosméticos, 1 loja de produtos hospitalares e odontológicos, 2 lojas de suplementos, 1 loja de produtos para cuidados infantis, 1 loja de aparelhos de cuidados pessoais e 3 farmácias de manipulação cadastradas, que entregam em diversas regiões em todo o território nacional.

Debatedores cobram esclarecimentos do governo sobre mudanças no Programa Farmácia Popular

Cleia Viana / Câmara dos Deputados

Deputados e convidados discutiram a intenção do governo de fechar as unidades próprias da Farmácia Popular, que fornecem medicamentos de forma gratuita ou pelo valor de curso

Debatedores ouvidos, nesta quinta-feira (13), na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados cobraram mais esclarecimentos do governo federal sobre mudanças no Programa Farmácia Popular.

O governo anunciou que as unidades próprias da Farmácia Popular, que fornecem medicamentos de forma gratuita ou pelo valor de custo, seriam fechadas até agosto.

O Ministério da Saúde justifica que os gastos com a compra de medicamentos representavam apenas 20% do orçamento de R$ 100 milhões do programa. O restante, ou R$80 milhões, eram gastos na manutenção de infraestrutura das farmácias.

Com a decisão, essa verba será encaminhada para estados e municípios para a compra de remédios.

Informações mais claras
A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) apoiou a iniciativa, mas cobrou informações mais claras: "Está dando a sensação para a população que não tem mais o Programa Farmácia Popular, mas, no meu entendimento, o que não está tendo mais é a Farmácia Popular Própria, aquela onde o espaço é público, onde os farmacêuticos são servidores públicos ou contratados".

Já o representante da Confederação Nacional de Municípios, Denílson Magalhães, pediu que o Ministério da Saúde aumente a parceria com farmácias e drogarias da rede privada, antes de fechar as lojas próprias da farmácia popular.

"O Farmácia Popular na rede privada garante acesso à população que tem um poder aquisitivo um pouco melhor e que pode pagar pelo medicamento na farmácia. Isso ajuda muito os municípios, os estados e a União e principalmente garante à população assistência farmacêutica adequada", afirmou.

Dificultar acesso
Para o Presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald dos Santos, a decisão de fechar as farmácias populares pode dificultar o acesso da população aos medicamentos.

“Uma das principais contratações que o povo brasileiro fez na Constituição de 88 foi estabelecer um Estado que pudesse promover a proteção social. E a proteção social é justamente o que esse indicador do fechamento da farmácia popular está apontando que está ameaçado”, ressaltou.

Lojas próprias
Durante a audiência na Comissão de Seguridade Social, o representante das indústrias farmacêuticas, Bruno de Abreu, alertou para a necessidade de manter as lojas próprias de farmácias populares em municípios onde ainda não existe rede privada.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Newton Araújo