Farmacêutica amazonense cria instablog para sanar dúvidas sobre medicamentos

16/07/2017 às 02:38

Alexandre Pequeno Manaus (AM)
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária),  a automedicação é “a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas"

Quando bate aquela dor de cabeça, dor de dente ou no estômago, por exemplo, procuramos logo um remédio para aliviar o mal-estar, não é mesmo? O gesto comum pode parecer simples, mas a automedicação pode acarretar sérios problemas e consequências graves à saúde. Pensando nisso, a farmacêutica Bianca Ladislau, 25, lançou o instablog @onlinefarmaceutica, para auxiliar a população sobre os riscos da automedicação, além de alertar e informar sobre o uso dos remédios.

De acordo Bianca, a ideia para o instablog surgiu a partir de dúvidas de seus amigos e familiares. "A ideia surgiu há dois meses. Meus familiares e amigos foram os principais mentores do projeto. Chegavam com dúvidas a respeito de qual medicamento adequado para tal situação, e a partir daí achei válido compartilhar essa ideia com os amigos virtuais", afirma. Bianca trabalha em um hospital de oncologia e cardiologia.

Mesmo com pouco tempo de lançamento, o instablog já acumula mais de mil seguidores. Segundo Bianca, pessoas de todas as faixas etárias têm entrado em contato com ela para relatar suas dúvidas. "O retorno está sendo gratificante, tanto pelo lado profissional, com diversas perguntas que achamos que são simples, mas que ainda surgem dúvidas, como pílula do dia seguinte, antibióticos, e tanto pelo lado pessoal, pelos amigos que já criei, alunos de farmácia em geral e pessoas de todas as faixas etárias", conta Bianca.

Principais dúvidas

Bianca afirma que as principais dúvidas dos internautas estão relacionadas ao uso de antibióticos. “Os usos dos remédios desse tipo vêm crescendo ao longo dos anos e nós sabemos que as bactérias estão ficando mais resistentes, quando um paciente inicia um tratamento e é interrompido por uma bebida alcoólica ou por vontade própria, sabemos que a pessoa está propícia a uma resistência bacteriana”, conta.

Bianca ressalta que o uso de medicamento de forma incorreta também pode acarretar o agravamento de uma doença. “O uso de antibiótico de forma incorreta, ao invés de você solucionar a doença você pode provocar ela muito mais. A atenção para os antibióticos tem sempre que ser redobrada”, afirma a farmacêutica.

Saiba mais

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a automedicação é “a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são percebidos pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde (médico ou odontólogo).” A automedicação diz respeito, portanto, ao uso de medicamentos sem prescrição de um profissional habilitado.

Raia Drogasil vence o ‘Broadcast Empresas’

Premiação, realizada em parceria com a Economática, analisou as empresas de capital aberto com melhor desempenho em 2016

Luana Pavani, O Estado de S.Paulo

15 Julho 2017 | 05h00

Resistência à instabilidade econômica sem perda da capacidade de investimento. Esta foi a tônica das estratégias de negócio das vencedoras do ‘Prêmio Broadcast Empresas’, ranking de companhias de capital aberto da Agência Estado em parceria com a Economática, referente ao ano de 2016. A 17.ª edição do levantamento mostra que o investidor que procurou na Bolsa empresas de horizonte bem definido e foco no longo prazo teve um rendimento acima da média do mercado, apesar das adversidades do cenário.

A vencedora foi a RD, novo nome da Raia Drogasil, que atua em um segmento mais resistente à recessão, o varejo farmacêutico. A RD também levou o prêmio especial Novo Mercado, destacando-se entre as listadas no mais alto nível de governança corporativa da Bolsa.

Ainda que a crise tenha atingido a renda dos consumidores, a vencedora do ranking bateu seu recorde de abertura de lojas em 2016. Além da expansão, a companhia viu as vendas nas unidades antigas crescerem 14% e contou com alguns fatores favoráveis, como o reajuste de 12,5% nos preços dos medicamentos a partir de abril do ano passado.

Mas, para 2017, o reajuste foi menor, de 4,76%. “Acreditamos que 2017 é um ano bom, mas não de ganhos de margem como no ano passado”, diz o presidente da rede, Marcílio Pousada.

Também do setor de saúde, o Grupo Fleury segue com o plano de expansão tanto via abertura de unidades quanto em busca de aquisições. O espaço para crescer surgiu com a estratégia traçada no ano passado, de mirar o atendimento em clientes de maior renda. “Focamos no público premium e no intermediário, que buscam reestruturar suas finanças e preservar seus planos de saúde”, afirma o presidente do Grupo Fleury, Carlos Marinelli.

A companhia sagrou-se campeã ainda em mais dois prêmios, o de Small Cap, por ser a mais bem posicionada no ranking geral, que pertence à carteira da B3 de empresas de médio e pequeno porte, o índice SMLL; além do Sustentabilidade, seguindo o mesmo critério, para o índice ISE.

“Em um cenário no qual alcançar bons resultados é um dos maiores desafios de grandes empresas, o ranking confirma que por meio de competência e boa governança é possível estar entre os principais e melhores investimentos na Bolsa”, explica Daniel Parke, diretor geral da Agência Estado.

A terceira colocada, a Wiz Corretora, é do setor de seguros, também considerado uma opção de proteção em meio à turbulência por analistas do mercado financeiro. Por ser forte geradora de caixa, a empresa divide com acionistas 100% de seu resultado. O presidente da Wiz, João Francisco da Silveira Neto, lembra que a corretora tem reforçado sua relevância, buscando diversificação.

“O ranking mostra que a rentabilidade das vencedoras foi uma recompensa pela coragem de investir em meio às adversidades”, diz o presidente da Economática, Fernando Exel. Segundo ele, 2016 foi o quinto ano seguido de rentabilidade das empresas de capital aberto na casa de um dígito. As dez vencedoras obtiveram média de 22,1% no indicador, medido pela razão do lucro líquido sobre patrimônio líquido, em 2016.

Método. A presente edição do Prêmio Broadcast Empresas teve participação de 185 empresas com ações negociadas na B3, patrimônio líquido acima de R$ 10 milhões divulgado seus balanços e em dia com credores no período analisado.

A metodologia avalia sete indicadores. As menores pontuações representam as melhores posições. Dessa forma, a primeira colocada em liquidez, por exemplo, recebe a nota 1. Para chegar ao resultado final, é feita uma média simples de todos os pontos obtidos nos sete critérios: a variação da rentabilidade patrimonial; pagamento de dividendos em relação ao patrimônio; índice preço/lucro (PL); preço/valor patrimonial da ação (P/VPA); oscilação da ação; volatilidade da ação; e liquidez. Cada empresa é representada pela ação mais líquida (ON ou PN). / COLABORARAM DAYANNE SOUSA, ALINE BRONZATI e CYNTHIA DECLOEDT

RMC terá oito farmácias fechadas

Cidades

JOÃO CONRADO KNEIPP REGIÃO | 15/07/2017-20:10:10 Atualizado em 15/07/2017-20:10:07

Todas as oito unidades próprias do programa do governo federal Farmácia Popular serão fechadas na RMC (Região Metropolitana de Campinas). Campinas e Hortolândia, com duas unidade cada, além de Indaiatuba, Itatiba, Santa Bárbara d'Oeste e Sumaré, com uma em cada município, decidiram desativar as Farmácias Populares e redirecionarão as demandas para a rede municipal de saúde.

O motivo é o fim do repasse de verbas do Ministério da Saúde para manutenção e custeio das unidades, anunciado em março pelo governo Michel Temer (PMDB). O fechamento das unidades próprias do Farmácia Popular foi criticado por representantes da Fenafar (Federação Nacional dos Farmacêuticos), Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de São Paulo e CNS (Conselho Nacional de Saúde) – leia texto na página 7.

O programa Farmácia Popular, criado em 2004 pelo governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT), oferece medicamentos gratuitos à população ou com descontos de até 90%, custeado pela União. Em 2006, foi aberto o Aqui Tem Farmácia Popular, uma extensão do programa que prevê credenciamento de farmácias da rede privada. Ao todo, o Farmácia Popular conta com 367 unidades próprias no País, e a rede do Aqui Tem possui cerca de 34 mil pontos.

Na RMC, eram oito unidades próprias do programa, mas uma já foi fechada e as demais estão com os dias contados. A farmácia de Santa Bárbara d'Oeste fica aberta até o dia 21 de julho. Em Campinas, os dois pontos funcionam até o dia 28 de julho. As duas unidade de Hortolândia operam até dia 30 deste mês. Em Indaiatuba, a farmácia encerra as atividades no dia 31 de julho, enquanto o atendimento em Itatiba será mantido até o dia 1º de agosto. Já em Sumaré, a unidade deixou de funcionar anteontem.

A razão do encerramento é o corte nos repasses do Ministério da Saúde. Antes, a pasta direcionava R$ 100 milhões por ano para as 367 unidades próprias, sendo que R$ 80 milhões, segundo o ministério, eram para despesas com pessoal, água, luz e telefone das farmácias. O restante – R$ 20 milhões – era para a aquisição dos medicamentos.

Em março, a União anunciou que deixará de pagar os custos para manter as unidades e repassará esses R$ 80 milhões diretamente aos municípios para que comprem os remédios por conta própria. A previsão do governo é que todas as unidades deixem de operar até agosto. A decisão para manter as unidades operando mesmo sem os repasses caberia aos gestores municipais, e na RMC nenhum deles escolheu essa opção. Caso escolhessem, os custos seriam bancados pelos cofres municipais.

De acordo com o Ministério da Saúde, o fim dos custos operacionais vai aumentar o repasse per capita da União aos municípios de R$ 5,10 para R$ 5,58. Os valores por habitante custeados pelo município e pelo governo do Estado permanecem em R$ 2,36, cada. O programa Aqui Tem Farmácia Popular ainda permanecerá em atividade.

A reportagem do TODODIA perguntou para a Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde quantas e quais cidades no País optaram por manter ativas as unidades próprias do Farmácia Popular. Contudo, o setor informou que esse controle não existe, já que não há a obrigatoriedade da município comunicar que assumiu os custos do serviço.

Farmácias do RN podem deixar de vender pelo Programa Farmácia Popular

Ana Paula Cardoso 14 de julho de 2017 – 12:32

O paciente sai da consulta com o diagnóstico de que as taxas de hipertensão, diabetes e colesterol estão alteradas, recebe a receita para comprar os medicamentos e vai à farmácia. Lá, pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular, recebe alguns medicamentos sem custo e adquire outros com desconto de até 90%. A cena, comum desde 2006, corre o risco de não mais acontecer em muitas farmácias do Rio Grande do Norte, se os empresários de farmácias não conseguirem receber o Alvará de Funcionamento para suas empresas antes de 31 de julho, prazo final estipulado pelo Ministério da Saúde para o recadastramento das farmácias.

O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Rio Grande do Norte (Sincofarn), que representa as empresas entrou com um pedido de liminar na justiça comum para garantir que as farmácias recebam o documento, cuja expedição é competência da Secretaria Estadual de Saúde, através da Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária ou das secretarias municipais de saúde, por meio de suas coordenadorias de vigilância sanitária.

Além do alvará de funcionamento, as 535 farmácias que fazem parte do Farmácia Popular no Rio Grande do Norte devem apresentar outros documentos, mas a maioria já conseguiu cumprir as exigências.

“Nossa preocupação é que as vendas da Farmácia Popular têm impacto significativo nas vendas das farmácias, principalmente as de pequeno porte”, ressaltou a presidente do Sincofarn, Luzia Diva Cunha Dutra, revelando que esse percentual varia de 40% a 80%. “Por outro lado, a população também será muito prejudicada”, continuou Luzia Dutra. O programa oferece medicamentos para vários tipos de doenças como asma, rinite alérgica, glaucoma, osteoporose, doença de Parkinson e fraldas geriátricas, entre outros.

Com informações da Fecomércio RN. 

Estado analisa dividir custos para descentralização de farmácia

Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC

Após quatro meses de tratativas com o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, o governo estadual declarou ontem, pela primeira vez, analisar a proposta para divisão de custos do projeto para descentralização da Farmácia de Alto Custo do Hospital Mário Covas, em Santo André.

Vista pela entidade regional como a alternativa mais viável para se efetivar a proposta, o cofinanciamento tem sido sugerido por prefeitos da região desde março, quando o tema retornou à pauta do Consórcio. Porém, desde então, em momento algum o Estado tinha dado posicionamento sobre o tema.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, embora a Pasta já tenha a responsabilidade de arcar tanto com a compra dos medicamentos quanto com o custeio da Farmácia de Alto Custo do Hospital Mário Covas, no momento, o governo estadual está comprometido com o projeto e “avalia o pedido dos municípios em relação ao cofinanciamento, embora essa prática não ocorra em nenhuma outra região do Estado.”

Único item pendente para prosseguimento das tratativas que visam efetivar a descentralização da farmácia, a avaliação econômico-financeira das propostas apresentadas ao Estado é reivindicação de prefeitos da região para que o custo do projeto não impacte o orçamento limitado – e comprometido – dos municípios.

A sugestão é que o Estado consiga auxiliar financeiramente com o projeto para criação de unidades de distribuição de medicamentos em São Bernardo, Diadema, São Caetano e Mauá (que faria o repasse para Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), além da possível criação de um posto no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) da Vila Luzita, em Santo André.

Retomada no início deste ano com a troca do comando na entidade, a descentralização é considerada uma das principais bandeiras dos atuais prefeitos. A promessa, com a efetivação da proposta, é dar fim à superlotação do serviço que, atualmente, tem média de 2.000 atendimentos por dia.

“A descentralização representará um ganho aos municípios. Hoje, a espera nas filas da farmácia de alto custo (que dispensa medicamentos de alto valor agregado) da unidade hospitalar gira em torno de quatro a seis horas. Se cada município assumir a dispensação de medicamentos de alto custo a seus pacientes, estes ganharão em conforto e acolhimento”, destacou o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior, em artigo publicado nesta semana pelo Diário.

Segundo o chefe do Executivo, o serviço é de extrema importância por atender um público específico e que necessita de atenção especial. “É um grupo que realmente precisa, pois recorrem a medicamentos de alto custo pacientes que apresentam quadro de considerável grau de sofrimento, como câncer, doenças imunodepressivas, patologias psiquiátricas, entre outros”.

Segundo o Estado, enquanto as negociações para descentralização seguem em andamento, série de medidas está sendo tomada para diminuir os transtornos aos usuários. “Desde o ano passado, entregas trimestrais de medicamentos têm sido realizadas de forma gradativa para que a frequência de pacientes seja reduzida e, consequentemente, haja maior celeridade no atendimento”, cita em nota.

A Secretaria de Saúde destaca ainda que, atualmente, 90% dos municípios do Estado têm parceria com a Pasta para redistribuição de medicamentos de alto custo e financiam integralmente suas farmácias próprias, uma vez que o Estado já fica responsável pela compra dos produtos.

Vereador Olimpio repudia o fechamento das Farmácias Populares

O vereador Olimpio Oliveira ocupou a tribuna da Câmara Municipal de Campina Grande, na manhã desta quinta-feira (13), para repudiar o fechamento das 04 (quatro) unidades de Farmácias Populares que funcionavam no município. O parlamentar fez um duro discurso atacando o presidente Temer: “Esse presidente é muito competente para fazer o mal. Está provado que é um governo que só governa para os ricos e que assumiu de forma ilegítima o poder com o objetivo de destruir os direitos dos trabalhadores e os programas sociais implantados pelos governos anteriores”, desabafou Olimpio.

A população pobre de Campina Grande perderá o acesso gratuito a diversos medicamentos, através do Programa Farmácia Popular. Além disso, serão demitidos mais de 40 profissionais que atuavam nas Farmácias situados nos bairros seguintes bairros: Palmeira, Malvinas, Liberdade e José Pinheiro.

Olimpio disse que já protocolou requerimento apelando ao prefeito Romero Rodrigues para que as farmácias continuem funcionando com recursos próprios da Prefeitura de Campina Grande.

Redação com assessoria de comunicação

Farmácias populares que dão remédios serão todas fechadas pelo Governo Federal

Medida é vista como benéfica pela secretária municipal de Saúde, Odila Waldrich

O Ministério da Saúde planeja fechar, até agosto deste ano, todas as unidades do programa Farmácia Popular que ofertam medicamentos gratuitos ou com descontos de até 90%. Ao todo, 367 unidades deixarão de receber recursos do Governo Federal no país. As prefeituras poderão manter as farmácias.

Em Lages, a secretária de Saúde, Odila Waldrich, vê o fechamento como vantajoso, pois afirma que o fluxo de pessoas na farmácia popular era pequeno. A procura de remédios, segundo ela, recaía mais à farmácia básica do município. Os medicamentos que sobrarem da unidade que será fechada serão encaminhados para a prefeitura.

Segundo a secretária, as farmácias privadas devem suprir a demanda de outros medicamentos com descontos. O problema é que a quantidade de medicamentos ofertados nas farmácias particulares que possuem o selo “Aqui Tem Farmácia Popular” é menor do que aqueles da rede popular. Enquanto a Farmácia Popular abrangia 110 produtos, o “Aqui Tem Farmácia Popular” oferta 42 produtos.

De acordo com o Ministério da Saúde, com o fim do repasse para as unidades próprias, a verba do Farmácia Popular, equivalente a cerca de R$ 100 milhões, passará a ser destinada a Estados e municípios para a compra de medicamentos. Apesar de ser defendido pelo governo, o fechamento das unidades tem gerado críticas de entidades que acreditam na dificuldade de acesso da população aos medicamentos. O Conselho Nacional de Saúde recomendou ao ministério que interrompesse o fechamento das unidades.

Susana Küster

GoPharma, app de localização de medicamentos chega a Santos

Reprodução

'Farmácia de bolso' permite buscar remédios por pontos de venda mais próximos do usuário, além de listar remédios cadastrados em programas de benefícios

O aplicativo GoPharma, disponível para download gratuito aos usuários de dispositivos com sistemas iOS e Android, tem a intenção de diminuir a distância entre quem precisa de um item ou serviço de saúde e as farmácias capazes de oferecê-los – quando e onde forem necessários. O app, que chega agora a Santos, une a digitalização dos serviços com uma necessidade tão básica quanto o acesso à saúde, uma vez que as pessoas já vivem uma realidade quase 100% conectada.

O GoPharma conta com mais de 40 mil farmácias cadastradas em 90% dos municípios brasileiros, além dos mais 4 mil produtos – números que devem crescer exponencialmente ao longo de 2017. Em Santos, a plataforma conta com estoque de medicamentos e produtos integrado à rede de farmácias Poupafarma.

“O app agiliza a jornada do consumidor, é uma ferramenta de empoderamento. Com o GoPharma, o poder de escolha fica nas mãos do usuário, que saberá onde está a farmácia mais próxima, com o produto certo e, se possível, irá adquiri-lo com desconto por conta do programa de benefícios”, ressalta Fernando Cascardo, diretor de marketing da iniciativa.

A partir do segundo semestre, novos recursos estarão à disposição para quem utiliza o GoPharma, como os alertas e notificações automáticos em relação aos medicamentos de uso contínuo para o usuários – além, é claro, da melhoria contínua em usabilidade do aplicativo por meio de atualizações.

Para saber mais sobre o GoPharma, acesse o site: www.gopharma.com.br.

Saúde reestrutura assistência farmacêutica e abre primeira Farmácia Municipal da cidade

13 de julho de 2017 Notícias , Saúde

Unidade da Zona Norte será inaugurada dia 21 de julho; população contará com atendimento de profissional especializado

A região norte da cidade passa a contar, a partir do dia 24 de julho (segunda-feira), com a primeira Farmácia Municipal de Marília, uma unidade especializada da Secretaria Municipal de Saúde, onde será oferecida assistência farmacêutica qualificada à população.

A farmacêutica Rosângela Campanha da Silva, supervisora na Secretaria Municipal de Saúde, explica que a medida tem como objetivo a melhoria e modernização do atendimento. Os moradores terão mais conforto e segurança na retirada de medicamentos. Ela esclarece que diferentemente da dispensação de medicamentos em um balcão, a assistência farmacêutica consiste em oferecer orientações sobre o uso adequado dos remédios prescritos.

“Nesse novo ambiente, o farmacêutico poderá atender o usuário de forma individual. Teremos duas salas privativas. Esse diálogo e acolhimento são fundamentais e nem sempre temos condições de fazer com o modelo atual da rede”, disse Rosângela.

Na Farmácia Municipal da Zona Norte, o atendimento será das 07h às 18h. O prédio é próprio e acaba de ser revitalizado. A localização é estratégica, à rua Berta Camargo Vieira, esquina com a Guiomar Novaes, no bairro Santa Antonieta (antigo PA Norte).

ABRANGÊNCIA

Rosângela conta que a Farmácia Municipal da Zona Norte será referência para a população atendida na UBS (Unidade Básica de Saúde) Santa Antonieta e USFs (Unidade Saúde da Família) Santa Antonieta II, Julieta, Santa Antonieta III, Parque das Nações, Figueirinha, Primeiro de Maio, Aniz Badra, JK, Jânio Quadros e Jardim Renata.

A farmacêutica lembra que a reestruturação prevê ainda a instalação da unidade central e unidade zona sul, porém, no momento o atendimento prossegue sem mudanças para os moradores atendidos nas demais unidades de saúde.

Sob orientação da secretária municipal de Saúde, Kátia Ferraz Santana, a implantação das farmácias municipais em Marília é realizada de forma gradativa e com planejamento.

No centro da cidade, o serviço será implantado na avenida Brasil, próximo ao Terminal Urbano, onde passam diariamente cerca de 40 mil pessoas. Já na zona sul, o novo endereço ainda será definido, porém o objetivo é estabelecer o serviço em um corredor comercial, como a avenida João Ramalho.

“A segurança da população é a nossa prioridade, por isso a implantação das Farmácias Municipais envolve servidores e colaboradores altamente qualificados, em diversas áreas da atenção à saúde. Não temos pressa. O que temos é o desejo e a necessidade urgente de iniciar políticas alinhadas com a humanização e a qualidade, valorizando as pessoas”, disse Kátia.

ACESSO

Mesmo quem mora em outras regiões da cidade, já será beneficiado. “Um trabalhador, por exemplo, que mora na zona sul e trabalha perto da Farmácia Municipal da Zona Norte, terá nova opção de atendimento. As unidades funcionarão como uma rede, garantindo o acesso”, explica Rosângela.

Em relação aos pacientes acamados e com mobilidade reduzida, será realizado o atendimento em domicílio, mediante a avaliação de cada caso, pelas equipes de saúde.

Os moradores do distrito de Padre Nóbrega e bairros próximos passam a contar com a Farmácia Distrital, com assistência farmacêutica das 07h às 17h. A unidade já está instalada na USF Padre Nóbrega e será ativada com o mesmo perfil de atendimento da nova rede.

Para quem mora nos demais distritos, será implantada a assistência farmacêutica por equipes volantes, que estarão nas unidades de saúde de forma programada. As USFs dos distritos continuam sendo o local de referência para dispensação de medicamentos.

O modelo segue as diretrizes e observa regulamentos do Ministério da Saúde, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia) e de outras entidades relevantes para os serviços públicos de saúde.

CONFIRA AS UNIDADES ATENDIDAS:
FARMÁCIA MUNICIPAL ZONA NORTE

(Rua Berta Camargo Vieira, 595 – Atendimento das 07h às 18h)

UBS Santa Antonieta

USF Santa Antonieta II

USF Julieta / Santa Antonieta III

USF Parque das Nações

USF Figueirinha / Primeiro de Maio

USF Aniz Badra

USF JK

USF Jânio Quadros

USF Jardim Renata

FARMÁCIA DISTRITAL Pe. NÓBREGA

USF PADRE NÓBREGA

(Moradores dos bairros próximos ao Distrito)

Saiba como economizar na hora de comprar medicamentos

Da Redação
Em março, medicamentos sofreram reajuste de até 4,76% Fernanda Carvalho | Fotos Públicas

Um estudo recente do Instituto Febrar de Pesquisa e Educação Continuada (Ifepec) revelou que a maioria dos consumidores brasileiros (97%) prioriza o preço na hora da compra de medicamentos. O dado é relevante quando se trata de mexer no bolso do cidadão, principalmente após o último reajuste (de até 4,76%) anunciado em março deste ano pela Câmara de Regulamentação do Mercado de Medicamentos (Cmed).

Os novos valores afetaram diretamente o orçamento do consumidor, principalmente, para aqueles que sofrem de doenças crônicas e que precisam adquirir medicamentos de forma constante.

De acordo com a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), a pesquisa por preços, a preferência por medicamentos genéricos, a realização de cadastro no programa farmácia popular, a utilização de programas de fidelidade e a retirada de remédios gratuitos pelo Sistema Unico de Sáude (SUS) são algumas maneiras de economizar na hora de adquirir os medicamentos.

Pensando em orientar o consumidor na busca pela redução de custo na compra de remédios, a equipe de reportagem A TARDE fez uma pesquisa em três diferentes redes de farmácias de Salvador, que disponibilizam programas de descontos para os clientes e orientam no caso de desconto direto com determinados laboratórios.

Confira abaixo

Fármacia Sant'Ana

Por meio do programa Vale mais Saúde, na compra de três caixas de medicamentos, a próxima terá um desconto de aproximadamente 80%. Conforme o estabelecimento, o acesso ao desconto é sob consulta, apenas para alguns remédios de determinados laboratórios.

Drogaria São Paulo

O programa fidelidade permite descontos na compra de medicamentos. Basta efetuar o cadastro em unidade ou no site oficial da farmácia.

Fármacias Drogasil

Para consumidores que usam planos de saúde das empresa Sulamérica, Bradesco, Unimed, Geap, OAB, Itáu, Porto Seguro e outros, basta apresentar a carteira do plano durante a compra para obter o desconto. Segundo a rede, a redução varia de acordo com o plano.

Pessoas acima de 55 anos e aposentados podem ser beneficiados com um desconto de até 77% na compra de medicamentos genéricos. Já os consumidores com idade abaixo de 55 anos, a redução do valor no momento da compra pode chegar até 30%.

Lista de preços

A Cmed disponibiliza no seu site oficial, a lista de preços máximos dos medicamentos que o consumidor pode adquirir em farmácias e drogarias de todo país. Confira aqui.