DRS Franca recebe verba para farmácia de alto custo

Da assessoria do deputado Roberto Engler

Alexandra Casarini, Eliana Gravinez, Roberto Engler e Victor da Rosa
Dias depois de pedido feito pelo deputado Roberto Engler, o DRS (Departamento Regional de Saúde) de Franca recebeu R$ 2 milhões em recursos para a aquisição de medicamentos de alto custo para sua farmácia. O dinheiro é destinado à aquisição de remédios solicitados por meio de processos judiciais.

A informação do aporte foi confirmada ao deputado Roberto Engler pela diretora regional de Saúde, Adriana Ruzene. A verba possibilitará o atendimento de diversos pacientes que obtiveram autorização judicial para receber seus medicamentos. "Há pouco mais de uma semana, tivemos uma reunião na Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da secretaria para tratar justamente da questão dos medicamentos. Essa notícia de que um valor significativo foi, agora, disponibilizado para Franca é ótima", disse o deputado.

"Ficamos contentes em confirmar que há um esforço da secretaria nessa questão dos remédios de alto custo e ficamos ainda mais satisfeitos em saber que diversos pacientes de Franca e da região serão diretamente beneficiados", completou Roberto Engler.

Na Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria da Saúde, Roberto Engler foi recebido pelo coordenador de Assistência Farmacêutica, Victor Hugo da Rosa, e pelas diretoras técnicas da coordenadoria, Alexandra Casarini e Eliana Gravinez.

Aprovado projeto que assegura continuidade do Farmácia Popular

Da Redação | 11/07/2017, 13h11 – ATUALIZADO EM 11/07/2017, 15h39

Para garantir a continuidade do programa Farmácia Popular, regido por decreto presidencial e que, há mais de uma década, fornece à população medicamentos de forma gratuita ou subsidiada, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o PLS 661/2015, do senador Raimundo Lira (PMDB-PB). O texto inclui na própria lei que trata da disponibilização de medicamentos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mediante ressarcimento, as regras do decreto que regulamentou essa norma e também instituiu o programa.

O projeto segue para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde recebe decisão terminativa. Para Lira, o Farmácia Popular é programa bem-sucedido, mas carece de segurança jurídica em relação à sua perenidade, especialmente em razão da crise econômica e política que o país enfrenta. Observa que o programa foi instituído e regulado por meio de decretos e portarias, atos que podem ser modificados ou revogados pelo governo a qualquer tempo, sem consulta ao Congresso.

"A população não pode sofrer restrições de acesso aos medicamentos básicos em função das vicissitudes das políticas econômicas adotadas pelo governo. A política de assistência farmacêutica há que ser perene e estável, uma política de Estado, e não de governo apenas", defende o senador na justificativa da matéria.

O relator, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), afirma que o projeto beneficia tanto a população quanto a solidez do programa. Com base em dados do Ministério da Saúde, ele informa que, em 2015, cerca de nove milhões de pessoas foram atendidas a cada mês pelo programa. O relator ad hoc na votação foi o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).
Baixo custo

A autorização para que a Fiocruz forneça medicamentos, mediante ressarcimento, decorreu da Lei 10.858, de 2004, criada com objetivo de assegurar à população o acesso a produtos básicos e essenciais à saúde a baixo custo. Pelo texto, a instituição pode atuar por meio de convênios com a União, estados e municípios, podendo ainda firmar contrato com produtores de medicamentos e insumos para proporcionar a oferta de produtos.

Na regulamentação, pelo Decreto 5.090, de 2004, que pode ser incorporado à lei, o então criado Programa Farmácia Popular definiu que a entrega final dos medicamentos fosse feita em farmácias populares, mantidas por meio dos convênios com os entes federativos, hospitais filantrópicos e, ainda, a rede privada de farmácias e drogarias. Por meio da rede privada, o texto estabelece que o preço do medicamento seja subsidiado, ou seja, com valor abaixo do custo total.

Agência Senado

Farmácias de C Grande devem ter teste rápido de HIV até o fim do mês.

11/07/2017 10:33:00 RadioWeb MS

O equipamento para auto teste de HIV vala entre R$60,00 e R$ 70,00 em farmácias.

Campo Grande(MS) – auto teste para detectar o vírus HIV já está disponível nas farmácias de quase todo o Brasil o material custa entre R$ 60,00 R$70,00, pode ser comprado sem receite médica. O teste tem resultado em 10 minutos assim que o sangue entrar em contato com o reagente. O Brasil e o Caribe são os primeiros países a realizar o teste em drogarias. A proposta do governo é fazer com que as pessoas saibam que são portadoras do HIV e iniciar o tratamento o mais cedo possível. Outra meta das Nações Unidas é conhecer a quantidade real de pessoas contaminadas, até 2020. O auto exame também verifica se a pessoa tem Sífilis ou Hepatite B.

Para a direção do Departamento de HIV AIDS, a medida vai ajudar quem não tem tempo de ir ao posto de saúde ou aquelas que ainda desconfiam do sigilo do resultado.

Mas as autoridades do serviço de saúde alertam que o teste de farmácia não é confirmatório, com o auto teste positivo, o cidadão deve procurar uma unidade de saúde para a realização de um segundo exame. Depois da confirmação no centro de Testagem e aconselhamento, a pessoa é avisada e encaminhada para tratamento adequado, segundo o infectologista, Gilmar dos Santos.

O laboratório responsável pelo teste rápido de farmácia, garantiu a Vigilância Sanitária que o auto teste tem 99% de precisão. E que o exame detecta a presença do Vírus, 30 dias depois da transmissão. Antes disso o organismo precisa produzir anticorpos que denunciam a presença do HIV no teste. Para prevenir contaminação do HIV , doenças sexualmente Transmissíveis e gravidez é preciso usar preservativo. masculino ou feminino. Ouça a reportagem.

Da redação.

Farmácia Popular de São Carlos encerra atividades no próximo dia 14

Fornecimento de Remédios

Farmácia Popular de São Carlos encerra atividades no próximo dia 14

Portal SCDN

O Governo Federal vai fechar todas as unidades próprias do Programa Farmácia Popular, programa que vinha sendo realizado em parceria com os municípios e que ofertava 112 tipos de medicamentos essenciais, distribuídos gratuitamente ou com até 90% de desconto.

Segundo o Ministério da Saúde a população não será prejudicada porque será mantida a segmentação "Aqui tem Farmácia Popular" que funciona através de convênio com as drogarias e farmácias privadas.

A medida encerra o funcionamento apenas das unidades próprias do programa. Em São Carlos será encerrado a partir da próxima sexta-feira, dia 14 de julho, o funcionamento da Rede Própria do Programa Farmácia Popular do Brasil implantada em dezembro de 2005, que está localizada na rua Santa Cruz, n.º 198, no centro.

Em São Carlos estão credenciadas no “Aqui tem Farmácia Popular” cerca de 40 farmácias ou drogarias. Os descontos e medicamentos gratuitos nas farmácias da rede privada continuam mantidos, atendendo prescrições da rede pública, convênios e particulares mediante apresentação de receituário atual, documento com foto e CPF do paciente. Na impossibilidade de retirada pelo próprio paciente é necessário apresentar procuração. Dados do Ministério da Saúde confirmam que 90% dos usuários do Programa Farmácia Popular buscam medicamentos para asma, diabetes e hipertensão, que são gratuitos. Os fármacos continuarão sendo distribuídos de forma gratuita tanto nas unidades de saúde do município quanto nas unidades particulares cadastradas.

O secretário municipal de Saúde, Caco Colenci, explica que a decisão do Governo Federal de fechamento das unidades próprias da farmácia popular, que inclui a unidade de São Carlos, não deve afetar a distribuição dos medicamentos nas farmácias das unidades de saúde e do CEME. “Os medicamentos da Farmácia Popular são padronizados pela Prefeitura e continuarão sendo fornecidos normalmente nas unidades de saúde. Eles também poderão ser encontrados nas drogarias e farmácias privadas credenciadas no programa “Aqui tem Farmácia Popular”, ressaltou Colenci.

Para receber os medicamentos na rede pública de saúde é necessário que o usuário apresente o receituário SUS.

Farmacêuticos do Estado reivindicam reajuste salarial e discordam de alegação dos empresários

Exigência da categoria é de piso salarial em R$ 3.748,00

Flavia Andrade

Apesar da crise, o setor de farmácia foi um dos poucos que cresceu durante o ano de 2016, uma grande rede que possui inúmeras unidade em Mato Grosso do Sul, cresceu 40% em seu faturamento, chegando a um lucro líquido de R$ 167,7 milhões, no segundo trimestre do ano passado.

O aumento das vendas fez com que batesse a marca dos 14,5% e no ano passado, a rede conseguiu crescer chegando a 1.330 lojas em todo país. Em 2017, a previsão era de abrir 195 novas lojas, porém com o mercado aquecido, serão abertas 200 lojas, demonstrando que existe mercado para o setor.

Por outro lado, os farmacêuticos reagiram à postura do sindicato que defende os interesses dos empresários, alegando que se for aprovado o projeto sobre o piso salarial da categoria, haverá demissões e fechamentos de postos de trabalhos.

O projeto que prevê o piso salarial de R$ 3.748,00 aos farmacêuticos de Mato Grosso do Sul é de autoria do deputado estadual Paulo Siufi, com apoio incondicional dos deputados Professor Rinaldo, Mara Caseiro e Jorge Takimoto. O projeto para ser votado na Assembleia Legislativa, precisa ser enviada à Casa de Leis pelo governador Reinaldo Azambuja

O deputado Rinaldo, líder do governador Reinaldo Azambuja na Assembleia assina o projeto, e ao mesmo tempo o governador demonstra “engavetar” o mesmo. Até o momento, o governador não se posicionou sobre o projeto e o seu líder no legislativo estadual, deputado Rinaldo, disse que uma reunião será agendada, porém essa reunião não pode demorar, dizem os farmacêuticos de MS.

Moradores reclamam de prejuízos com fechamento de farmácias populares

Governo federal fechou unidades das farmácias em todo o país para contenção de gastos. Mais de 30 medicamentos que eram gratuitos vão deixar de ser oferecidos.

Por TV Anhanguera

10/07/2017 16h59

Fechamento de farmácias populares surpreende moradores de Palmas

Os moradores de Palmas que procuram a Farmácia Popular que funcionava no centro da cidade se surpreendem com um aviso escrito a mão de que a unidade foi fechada por tempo indeterminado. A cena se repete em todo o país, já que o governo federal suspendeu o funcionamento da rede para contenção de gastos. Quem pegava medicamentos gratuitos ou com desconto no local reclamou do prejuízo.

"Agora é replanejar a vida né? Replanejar o orçamento doméstico para poder caber no orçamento e pagar. São medicamentos que eu não posso ficar sem", disso o aposentado Carlos Alberto Jardim. Ele sofre de diabetes e hipertensão e além dos medicamentos precisa comprar as seringas e a insulina. Ao todo, o prejuízo é de R$ 250 por mês.

Nas ruas, a notícia repercutiu bastante. "A Farmácia Popular tem ajudado muito às pessoas carentes. É sabido que remédio não é barato e muita gente precisa", diz a administradora Ednalva Fideles. 'A maioria das pessoas da população brasileira é carente, ganha mal e precisa pelo menos que a farmácia popular funcione como estava funcionando", concorda a contadora Glória Mesquita.

Dos 11 medicamentos que eram disponibilizados na Farmácia Popular, 79 continuam tendo algum tipo de desconto nas farmácias conveniadas. Os outros 32 medicamentos deixaram de ter qualquer facilidade na hora da compra.

Mudança de endereço de Farmácia Municipal em Formiga interrompe fornecimento de medicamentos

Nova farmácia deve ser inaugurada no dia 17 de julho. Alteração de local atende orientação da Superintendência Estadual de Saúde.

Por G1 Centro-Oeste de Minas

10/07/2017 18h51

O fornecimento de medicantos pela Farmácia Municipal José César Augusto Maia em Formiga será interrompido durante esta semana. Segundo informações da Secretaria de Comunicação, o motivo é a mudança do serviço para o Edifício Antônio Vieira. A nova farmácia está prevista para ser inaugurada no dia 17 de julho.

A mudança atende orientação da Superintendência Estadual de Saúde depois de uma auditoria feita entre os dias 19 e 23 do mês passado, em que foi constatada que a antiga infraestrutura não atendia as normas de adequação.

De acordo com a Prefeitura, além de o novo prédio estar adaptado aos moradores que precisam dos medicamentos, "há o fator de proximidade com a área hospitalar e a economia do dinheiro público, já que as salas onde funcionavam a farmácia eram alugadas", diz a divulgação.

A Farmácia Municipal funcionará na Rua Doutor Teixeira Soares, nº 264, no Centro.

Autoteste de HIV estará em farmácias do Brasil até o fim de julho

Produto custa até R$ 70 e pode ser comprado sem receita médica; Brasil é primeiro país da América Latina e Caribe a disponibilizar autoteste em farmácias

Agência Brasil, O Estado de S.Paulo

09 Julho 2017 | 17h44

O autoteste para detectar a presença do vírus HIV no organismo deve estar disponível em farmácias de todo o país até o fim deste mês de julho. Nesta semana, o primeiro teste desse tipo a ser vendido no Brasil começou a chegar às farmácias do Rio de Janeiro. O produto, que custa entre R$ 60 e R$ 70, pode ser comprado sem receita médica. A testagem produz resultado 10 minutos após o sangue entrar em contato com o reagente.

O Brasil é o primeiro país da América Latina e Caribe a disponibilizar o autoteste em farmácias. Para a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, o produto é uma ferramenta importante para aumentar a capacidade de diagnóstico do vírus. Identificar a presença do HIV em 90% das pessoas infectadas é uma das metas da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2020.

"Advogamos tanto com relação ao autoteste porque acreditamos que ele amplia e muito a cobertura diagnóstica. Têm pessoas que não querem ir à unidade de saúde para fazer o teste do HIV", pondera ela, que alerta que o resultado positivo no autoteste não é um diagnóstico. Para tal, é preciso confirmação de outros exames e acompanhamento de profissionais de saúde. "O teste da farmácia não é confirmatório. Com o autoteste positivo, deve-se buscar imediatamente a unidade de saúde para fazer novos testes confirmatórios", explica.

Segundo a diretora, o produto não será comprado pelo ministério para ser disponibilizado em unidades de saúde por causa do seu preço. "Sob o ponto de vista financeiro, ele está muito caro para adotarmos. Hoje, o Ministério da Saúde adquire o teste rápido por R$ 2. Nesse momento, achamos que o mais vantajoso é continuar comprando o teste rápido que já compramos e distribuímos".

Janela. Segundo a farmacêutica Orange Life, que produz o kit no país, a distribuição será levada a São Paulo e Espírito Santo na semana que vem, para depois expandir-se para o restante do território nacional. Os primeiros 10 mil kits de testagens foram distribuídos para algumas redes de farmácias no estado do Rio ao longo da última semana.

A responsável técnica da Orange Life, Larissa Lima, afirma que o teste tem 99,9% de precisão, mas só detecta a presença do HIV ao menos 30 dias após a relação sexual em que houve a transmissão. Antes disso, o organismo do indivíduo ainda não produziu anticorpos – e são eles que apontam a presença do vírus durante o teste. Caso o resultado seja negativo, é recomendável repetir o teste mais vezes, 30 dias depois, 60 dias depois e 90 dias depois, segundo Larissa. Além dos instrumentos para a realização do teste, a embalagem do teste contém os contatos do Disque Saúde (136) e um número da própria empresa farmacêutica, que também prestará informações ao usuário gratuitamente.

Tratamento. A diretora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Valdiléa Veloso, acredita que o teste será importante para que os soropositivos possam começar o tratamento mais cedo, o que permite uma melhor qualidade de vida: "Se forem diagnosticadas e tratadas precocemente, a expectativa de vida (das pessoas com HIV) é semelhante à da população em geral. Então, é importante que elas se testem".

A pesquisadora acredita que a possibilidade de o teste ser feito em casa é uma ferramenta para levar a testagem a pessoas de grupos vulneráveis, que têm receio de buscar o serviço de saúde. "Essa disponibilização na farmácia é uma oportunidade para que as pessoas que não se sentem bem no serviço de saúde possam comprar o teste, se testarem e ter o seu resultado de forma reservada".

Para Valdiléia, a chegada do autoteste e a adoção da profilaxia pré-exposição, tratamento em que remédios consumidos regularmente reduzem a chance contágio, completam o leque de prevenção ao HIV no país. "As barreiras ainda continuam sendo o preconceito e a discriminação, e isso faz com que as pessoas não se abram para conversar sobre risco, prevenção. Isso principalmente com o retardo do diagnostico".

Estigma. Ativista pela prevenção ao HIV, Josimar Pereira da Costa é membro da secretaria-executiva do Fórum de ONGs/AIDS e colaborador do Grupo Pela Vida. Ele concorda que mais possibilidades de testagens são bem vindas, mas vê com preocupação os testes feitos em casa. Josimar pede mais campanhas de conscientização para quebrar preconceitos contra a população soropositiva e desmistificar o que é viver com o vírus, para que a pessoa que tiver um resultado positivo no autoteste esteja mais preparada.

"O Brasil é um país em que há um grande estigma contra o HIV, e a pessoa tem medo de se revelar, medo de se expor, por conta de toda essa questão. Existe um preconceito que vê a pessoa como sendo intocável. Ela é rotulada como promíscua", diz ele. "É preciso dar muito apoio a essa pessoa, que testou sozinha em casa e descobriu que tem uma doença sem cura contra a qual ainda existe um estigma muito grande".

Costa vive com HIV há 27 anos e também acredita que as unidades básicas de saúde precisarão ter portas de entrada bem preparadas para atender os que realizaram o teste em casa. "Na clínica da família, por exemplo, tem que estar preparado desde o agente de saúde que vai receber essa pessoa".

A diretora do Ministério da Saúde afirma que a pasta realiza campanhas para combater a discriminação e destaca que a experiência dos países em que o teste foi disponibilizado é positiva. "O autoteste já é uma realidade fora do Brasil há mais de uma década e não temos nenhuma evidência de que isso provoca algum tipo de dano para a pessoa que é autotestada positivo. Ela não difere das outras (que testaram em outros locais)", aponta.

Sul-mato-grossenses aderem às clínicas em farmácias

Tendência trazida dos Estados Unidos passa a ser oferecida em 12 estabelecimentos farmacêuticos de quatro municípios de MS

Por: Da Redação com Assessoria

Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as clínicas em farmácias já estão presentes em todos os estados brasileiros / Reprodução

Os sul-mato-grossenses estão descobrindo um novo serviço quando visitam as principais redes de farmácias do Estado. A exemplo do que ocorre em países como Canadá, Estados Unidos ou Inglaterra, a população vem se deparando com postos de atendimento e de orientações clínicas em salas dentro das próprias lojas.

Hoje, em 12 estabelecimentos farmacêuticos de quatro municípios é possível agendar serviços já regulamentados pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pela Lei n° 13.021/2014. Pode-se fazer uma revisão de medicamentos, ter acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, checar o nível do diabetes e hipertensão ou receber informações de como regular o nível do colesterol no sangue. E o que é melhor, todos os serviços com preços acessíveis à população.

“O objetivo dessa adaptação é ajudar as pessoas a controlarem melhor seus problemas de saúde e a fazer uso seguro de seus medicamentos, de maneira cômoda, rápida e acessível. Fica mais fácil cuidar da saúde quando você tem à disposição um farmacêutico clínico de confiança”, destaca a superintendente da Drogaria São Bento, Flávia Buainain, primeira rede a instalar consultórios farmacêuticos em Mato Grosso do Sul.

Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as clínicas em farmácias já estão presentes em todos os estados brasileiros. Atualmente são mais de 600 salas de atendimento personalizado espalhadas por 160 municípios. O programa tem a adesão de 20 das maiores redes do varejo farmacêutico nacional e, até o fim do ano, as projeções indicam a existência de cerca de 800 clínicas do gênero no país.

“O serviço de assistência farmacêutica não substitui o médico, funciona como um elemento complementar para orientar e garantir maior adesão ao tratamento”, afirma Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma. “Trata-se de uma iniciativa que pode mudar a face da saúde brasileira. O serviço tem tido boa receptividade da população e as drogarias têm na assistência farmacêutica a possibilidade de fidelizar clientes”, acrescenta.

Pesquisa do Ibope Inteligência indica que apenas 53% dos pacientes brasileiros não seguem corretamente os procedimentos indicados por seus médicos. O levantamento mostra ainda que 48% pedem ajuda do farmacêutico sobre a melhor forma de organizar a medicação prescrita e 22% não concluem o tratamento. Além disso, 20% dos entrevistados declararam possuir alguma doença crônica. A hipertensão e o diabetes são os males mais comuns, incidindo sobre 37% e 24% dos pacientes, respectivamente.

Prefeitura flexibiliza lei e farmácias já podem funcionar 24 horas em Jaboticabal

ONTEM – 09:49h

Estabelecimentos tinham que cumprir escala de plantões; mudança representa avanço e novas oportunidades

A Prefeitura de Jaboticabal sancionou o projeto de Lei nº 31/2017 que extingue o sistema de plantão de farmácia, onde os estabelecimentos eram obrigados a se revezar em regime de escala para atender à população no período noturno. Agora, todas as farmácias e drogarias de Jaboticabal tem liberdade para funcionar 24 horas por dia. A mudança beneficia a livre concorrência, estimulando a busca por preços inferiores, e fomenta a geração de empregos.

“O que fizemos foi adequar à nossa realidade, flexibilizando uma lei que foi criada há quase 30 anos. Muitas drogarias esbarravam nessa imposição e acabavam não atendendo Jaboticabal como gostariam. Vale destacar que esses estabelecimentos prestam um serviço de extrema importância para a população”, comenta o prefeito José Carlos Hori.

Hori ressalta ainda que a mudança não beneficia apenas os comércios, mas também profissionais e consumidores. “Economizar é sempre bom, ainda mais nesse momento econômico o país vive. Quanto mais opções tivermos para comprar, melhor, desta forma será possível encontrar o preço que melhor se encaixa no nosso bolso. Além disso, o estabelecimento que funciona em dois turnos e desejar aderir ao terceiro precisará contratar mais profissionais para atender essa nova demanda”, afirma.

Estímulo – Desde que assumiu como chefe do Executivo jaboticabalense, em 1º de janeiro deste ano, Hori sabia que criar oportunidades de desenvolvimento seria um grande desafio, devido ao momento econômico instável do país. Desde então, a prefeitura vem buscando alternativas e conseguiu realizar importantes ações que tem contribuído com o setor produtivo.

Além de liberar o funcionamento 24 horas de farmácias e drogarias, foram realizadas diversas outras ações que tem contribuído com o setor produtivo local, como: criação de lei que agiliza a abertura de novas empresas (48 horas), retomada do anel viário, pavimentação do Distrito Industrial e a liberação de recursos para micro e pequenos empresários aumentou. Além disso, pessoas em busca do tão sonhado emprego foram capacitadas pelo Time do Emprego e, recentemente, ETEC – Escola Técnica Estadual – e FATEC – Faculdade de Tecnologia ganharam novos cursos.