Chocolates de verdade: a marca de Florianópolis que aposta no segmento premium

Com produtos selecionados e produzidos de forma artesanal, a Chocolate da Ilha ganha o público que quer qualidade

Florianópolis
23/06/2017 às 22H00

O estilo de vida dos moradores de Florianópolis foi o que deu o tom para o negócio do casal Olavo Centenaro e Renata Souza Centenaro. Eles são os proprietário da Chocolate da Ilha, empresa focada na produção de chocolates premium, com sede em São José.

Quando a marca nasceu, em 2010, a inspiração estava nas receitas de Gramado, cidade da Serra Gaúcha. Entretanto, os empresários perceberam que os florianopolitanos buscavam produtos diferenciados, mais saudáveis e direcionados para um público com restrições alimentares, veganos e intolerantes. “Nós queríamos trazer algo novo para a cidade. Antes de inaugurarmos ficamos na dúvida se o calor do litoral ia combinar com o chocolate”, recorda Renata.
O cacau utilizado pela Chocolate da Ilha vem do Equador – Joyce Reinert/ND

E não só combinou com a Grande Florianópolis como a Chocolate da Ilha conseguiu ultrapassar as divisas, podendo ser encontrado no Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e até no Piauí. Sem contar as inúmeras lojas no interior de Santa Catarina. O diferencial do produto, explica Olavo, está no cuidado do começo até o fim da produção dos chocolates. O cacau, ingrediente mais importante de todo o processo, vem do Equador e todo o refino – tempo que a massa matura – é belga.

“Nossa preocupação é entregar um produto de qualidade que consiga competir com os chocolates importados”, destacou Olavo, lembrando que a meta da empresa para os próximos meses é eliminar o leite das receitas. “Quando começamos, em 2010, 95% das vendas eram de chocolate ao leite e 5% do amargo. Três anos depois, 97% do que comercializamos é do produto sem glúten e sem lactose e apenas 3% ao leite. Isso mostra quanto o comportamento dos consumidores mudou. As pessoas hoje preferem consumir um chocolate cada vez mais puro, consequentemente mais saudável e com sabor”, aponta Olavo.

Liberado na dieta

Para muita gente, a vontade de comer chocolate dura o ano inteiro. Mas com o clima do inverno, a degustação dessas delícias fica ainda mais saborosa. E para melhorar, Renata, que também é nutricionista, garante que um tablete de chocolate meio-amargo com 25g, que tenha maior concentração de cacau – entre 75% e 85% -, está liberado na dieta. “Comer uma quantidade pequena todos os dias não tem problema. O chocolate tem poder antioxidante, que é bom para o coração, além de gorduras boas e radicais livres”, explica Renata.
Renata e Olavo fazem questão de manter a qualidade do chocolate, que compete em igualdade com as marcas importadas – Joyce Reinert/ND

Para melhorar as notícias sobre o consumo de chocolate, a nutricionista ainda destaca que o consumo do tablete diário com uma taça de vinho tinto forma uma combinação perfeita para a queima de gorduras. “O chocolate e o vinho juntos têm uma ação termogênica que acelera o metabolismo. Mas é necessário manter uma vida saudável, com a prática de exercícios físicos e uma alimentação adequada”, afirma.

Conceito handmade

A Chocolate da Ilha está no mercado com barras de chocolate de 100g, barrinhas com 25g, além de trufas, drageados, lascas e gotas. Em todos os produtos, o conceito de produção é o mesmo: handmade, ou seja, feito totalmente de forma artesanal.

Todo o processo é controlado de perto pelos oito funcionários da fábrica, o que garante a qualidade do produto. Do corte das barras, passando pela pesagem, até chegar à embalagem, tudo é artesanal. Além de ser encontrado em restaurantes, cafés e lojas de produtos naturais, a Chocolate da Ilha também vende para confeitarias e outras fábricas que utilizam o chocolate como insumo para outras receitas.

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