Com preços e sabores variados, produção de Licor do Desterro está em alta

A produção de licor aquece a economia baiana no período junino
por
Antonio Marcio

Publicada em 02/06/2017 09:39:07
A produção de licor aquece a economia baiana no período junino. A bebida, uma das queridas e consumida nesse período pode ser encontrada nas feiras, supermercados, padarias e em residências de bairros populares. No Convento do Desterro, o mais tradicional da capital, a produção está a todo vapor. Com preços e sabores variados, as freiras produzem a bebida há vários anos. Localizado no bairro de Nazaré, em Salvador, a produção no Convento está em alta.

De acordo com a Coordenadora de Produção do Licor, irmã Aparecida dos Santos, (51), “este ano, (2017), serão produzido 500 litros da bebida. Jenipapo e Rosas são os mais procurados pelos clientes e já estão sendo comercializados por R$ 45.00 o litro”, disse.

Ainda de acordo com a Coordenadora, “em relação ao ano passado, (2016), que teve uma produção de 800 litros, esse ano (2017), houve uma queda na produção devido à seca, comprometendo a colheita das frutas”, falou.

Pela primeira vez no Convento do Desterro, a advogada Desirée Gantois, (45), foi comprar o licor por indicação da amiga, a comerciante Anadjara Carvalho, (43), que todo ano compra a bebida. “Esse licor daqui é maravilhoso”, concluiu.

A mais de 30 anos fabricando e vendendo licor na cidade de Itajuípe, Região Sul da Bahia, conforme dona Fátima Rosário Ninck, (64), “por enquanto a venda está devagar, nesse ano (2017), aproximadamente 1.000 litros foram produzidos. O destaque é o licor de Mel de Cacau, que é um dos mais procurados e estão sendo comercializados por R$ 30.00 o litro”, relatou.

A Tribuna foi às ruas de Salvador para saber como anda a procura do licor nos estabelecimentos comerciais. Segundo o comerciante, Luciano Barbosa, (35), “a demanda ainda está devagar, devido à greve dos vigilantes, e com isso algumas agências bancárias não estão funcionando”, comentou.

Também de acordo, o comerciante Edvaldo Alves (58), “as vendas estão devagar devido à crise e a greve dos vigilantes, que está comprometendo o funcionamento dos bancos”, pontuou.

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