Cooperação internacional é resposta para regulamentar inovações

Para a vice-presidente-executiva da autoridade regulatória da Irlanda, regulação de ofertas inovadoras seria facilitada com a colaboração entre os países.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 21/09/2017 13:04
Última Modificação: 21/09/2017 16:28

Impressões 3D, biomarcadores e robôs que realizam cirurgias. Como regulamentar produtos tão inéditos como estes? A resposta ao questionamento é da vice-presidente-executiva da Health Products Regulatory Authority (HPRA) da Irlanda, Rita Purcell: “Com colaboração e cooperação”, observou. A especialista abordou o tema na palestra “Prioridades estratégicas em inovação: ensaios clínicos, doenças raras e fast-track”, durante a Semana do Conhecimento. A apresentação foi mediada pela adjunta da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários da Anvisa, Meiruze Freitas.

“Temos que entender e abraçar estes processos, que são irreversíveis. A solução é a colaboração e a cooperação, porque nenhuma agência reguladora do mundo tem equipe ou estrutura suficientes para tudo isso”, afirmou Rita Purcell.

A vice-presidente-executiva destacou que a inovação em saúde é uma das áreas de maior interesse social. Isso porque, segundo ela, com o crescimento da expectativa de vida, há um aumento na procura por medicamentos e tratamentos inovadores que reduzam ou impeçam o surgimento de doenças comuns à velhice. “A expectativa de vida de uma criança que nasce na Europa hoje é de 120 anos. Por isso, as pessoas têm se preocupado muito com o que a inovação na saúde pode fazer por elas”.

Por fim, Rita Purcell lembrou que eventos como a Semana do Conhecimento e a Conferência Internacional de Autoridades Regulatórias de Medicamentos, o ICDRA, que será sediada na Irlanda no próximo ano, são oportunidades de promover a cooperação global e melhorar a regulação no mundo.

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