Depressão deve ser o segundo maior problema de saúde pública do mundo em três anos e Brasil é o campeão de casos na América Latina

Por Agito SP on 10 de maio de 2017•

– Medley lança medicamento similar, primeiro da molécula succinato de desvenlafaxina monoidratado, conhecida por ter baixa interação medicamentosa, não interferir no peso nem na função sexual –

Acordar sem vontade de levantar, sentir tristeza profunda, não realizar tarefas que causavam prazer, grandes variações de humor, esgotamento emocional e físico, estresse, procrastinação, baixa autoestima, desesperança, dor. É desta maneira que 320 milhões de pessoas diagnosticadas com depressão se sentem ao redor mundo. O número representa cerca de 5% da população mundial e, até 2020, a doença chamada de “mal do século” deve ser a segunda maior causa de saúde pública do planeta. Os dados são da Organização

Mundial da Saúde (OMS)¹.

A incidência de casos de depressão no Brasil é ainda mais alarmante. O país abriga o maior número de pessoas depressivas na América Latina, com 11,5 milhões de diagnósticos, segundo a OMS¹. O número representa 5,8% da população total, entre idosos, adultos e crianças que sofrem com o distúrbio.

Diagnóstico e tratamento

Ao contrário da tristeza natural proveniente de causas pontuais, como luto, desencontros amorosos, desemprego, entre outras situações cotidianas, a depressão não é transitória, e pode não ter relação com causas aparentes. O humor permanece deprimido por um longo período de tempo e pode ser descrito em três níveis: leve, moderado ou grave.

O diagnóstico deve ser apontado por médicos especializados, e tem como base o histórico de vida do paciente e sintomas descritos pelo próprio. Para se enquadrar em um quadro depressivo é preciso sentir quatro ou mais sintomas que caracterizam a doença. “A depressão já é a maior causa de piora da saúde e incapacitação no mundo, e está crescendo”, ressalta Teng Chei Tung, médico doutor em psiquiatria pela Universidade de São Paulo.

De acordo com a OMS, apenas metade das pessoas com quadros depressivos trata a doença, seja com sessões de terapia – em casos considerados leves – ou com uso de medicamentos destinados à doença – em situações moderadas e graves.

Zodel

Zodel é um medicamento similar Medley da classe dos IRSNs (inibidores da receptação de serotonina e noradrenalina), usados para tratar o Transtorno Depressivo Maior (TDM). O medicamento é o primeiro similar da molécula succinato de desvenlafaxina monoidratado do mercado, principal escolha de médicos especialistas para o tratamento da doença.

Desenvolvido inteiramente no Centro de Desenvolvimento da Medley em Campinas, interior de São Paulo, a molécula de Zodel possui menor interação medicamentosa, não afeta a libido, não gera disfunção sexual ou ganho de peso, comuns em outros antidepressivos no mercado. Além disso, o medicamento não interfere em outros tratamentos, como o tamoxifeno para o câncer de mama, por exemplo.

Referências bibliográficas

1. Site da Organização Mundial da Saúde; acesso em 12 de maio de 2017. (http://www.who.int/)
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