Descarte sustentável de medicamentos pode usar logística reversa

Diante da falta de legislação, devolução de medicamentos não utilizados às farmácias pode evitar o desperdício

Por Redação – Editorias: Atualidades, Rádio USP, Jornal da USP no Ar

Segundo a doutora em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, Giselle Blankenstein, o desperdício de medicamentos tem como uma das causas a não aplicação da logística reversa para o setor farmacêutico. A logística reversa consiste na devolução do produto adquirido, mas não consumido, ao estabelecimento no qual foi comercializado.

A falta de descarte adequado dos medicamentos gera desperdício e pode trazer prejuízos ambientais. Giselle explica como o descarte inadequado de fármacos pode contaminar lençóis freáticos e rios.

Em sua pesquisa sobre o descarte sustentável de medicamentos, ela apontou a necessidade da inclusão do setor farmacêutico na logística reversa da Política Nacional de Resíduos Sólidos e da geração de dados sobre o assunto.

Uma forma de contribuição com dados pode ser feita pela  #farmaciadomestica no Instagram ou por e-mail, enviando foto e legenda ao endereço farmaciadomestica@hotmail.com.

O Jornal da USP, uma parceria do Instituto de Estudos Avançados, Faculdade de Medicina e Rádio USP, busca aprofundar temas nacionais e internacionais de maior repercussão e é veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré.

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