Farmácia Popular em Santos fecha no dia 30; veja onde retirar medicamentos
Pacientes com receituário podem obter remédios gratuitamente na rede pública
Da Redação
24/06/2017 – 18:54 – Atualizado em 24/06/2017 – 19:38
Para atender à demanda das duas unidades da Farmácia Popular, que serão fechadas em Santos no próximo dia 30, pacientes com receituário da rede municipal podem retirar os medicamentos gratuitamente nas policlínicas e nas unidades do Ambulatório de Especialidades (Ambesp) e do Centro de Apoio Psicossocial (Caps).
Na rede particular, eles podem comprar remédios nas 57 farmácias da Cidade conveniadas ao Programa Aqui Tem Farmácia Popular.
O encerramento das atividades da Farmácia Popular é consequência do fim do repasse federal para o serviço, definido em março. No último dia 14, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu ofício do ministério que autoriza o fechamento das farmácias. No dia 22, a Prefeitura publicou no Diário Oficial os decretos que estabelecem a medida, já discutida e aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde em 25 de abril.
Inauguradas em dezembro de 2009, as unidades fazem parte do convênio entre o Município e a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), que mantém medicamentos a preço de custo para a venda. Em Santos, elas funcionam dentro do prédio da Universidade Católica de Santos (UniSantos) na Rua da Constituição, 321, e na Avenida Nossa Senhora de Fátima, 555, no Chico de Paula.
Os valores são repassados integralmente à fundação, além de itens dispensados gratuitamente. No ano passado, cada farmácia arrecadava, por mês, entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil com a venda média de 650 unidades (como blisters e frascos de remédios).
Gastos
Para funcionar de segunda-feira a sábado, cada farmácia custa em torno de R$ 50 mil mensais — totalizando-se, portanto, R$ 100 mil as duas unidades. Como o repasse do governo federal era de R$ 12,5 mil mês por farmácia (ao todo, R$ 25 mil), o Município despendia mais $ 37,5 mil por unidade (R$ 75 mil às duas) para cobrir gastos como os de aluguel, funcionários, água e luz.
Segundo a Prefeitura, os 16 servidores que atuam nas unidades — nove técnicos de farmácia, quatro farmacêuticos, dois auxiliares de serviços gerais e um oficial de administração — serão alocados para outros serviços do Município.
Em julho, um inventário será realizado para quantificar o estoque excedente de medicamentos, que deverá ser integrado às farmácias e aos dispensários da rede se houver aprovação do Ministério da Saúde.
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