Fiscalização em supermercados apreende mais de uma tonelada de produtos, em Manaus
Produtos estavam impróprios para consumo. Estabelecimento na Zona Leste de Manaus foi interditado após insetos serem encontrados em expositores.
Por G1 AM
02/08/2017 17h30
Mais de uma tonelada em produtos impróprios para consumo foram retirados de circulação após uma fiscalização de órgãos de defesa do consumidor de Manaus. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (2) e mais de 12 supermercados – de grande, médio e pequeno porte – foram vistoriados. Um dos locais fiscalizados, na Zona Leste, foi interditado. Insetos foram encontrados em expositores de produtos no local.
De acordo com o fiscal da Vigilância Sanitária de Manaus (Visa Manaus), Jorge Carneiro, a população está sujeita ao risco sanitário em relação a produtos vendidos em estabelecimentos da cidade. "O importante é que a população saiba que nem sempre o produto mais barato é o mais seguro para o consumo. É importante que as pessoas denunciem irregularidades em produtos", disse.
Um dos 12 estabelecimentos vistoriados durante a fiscalização foi interditado. Conforme o fiscal, o local apresentou uma série de irregularidades em produtos que estavam a venda. Ele afirmou que produtos estavam deteriorados, com indícios de impropriedade e até presença de insetos.
"Em função disto, o estabelecimento foi autuado e teve a sua interdição temporária determinada até que o problema seja corrigido. A limpeza dos expositores para a retirada dos insetos e a retirada dos produtos deteriorados devem ser feitas", afirmou Jorge Carneiro.
Conforme o diretor presidente do Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM), Márcio André Brito, irregularidades como brinquedos fora das normas de segurança do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), além de material elétrico com risco de acidentes.
"O objetivo desta fiscalização é retirar de circulação todos estes produtos que não estão certificados, bem como os produtos da cesta básica como arroz, feijão que apresentam em sua embalagem 1kg mas encontramos com peso muito menor em relação a quantidade. A multa pode chegar a R$ 1,5 milhões", disse o diretor presidente do Ipem-AM.
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