Forbes questiona: o IPO do Carrefour pode reacender o “entediado” mercado brasileiro?
A resposta é que, provavelmente, o IPO não muda o sentimento sobre o mercado nacional?
Por Lara Rizério 19 jul, 2017 16h52
SÃO PAULO – Em matéria desta quarta-feira (19), o colunista Kenneth Rapoza, da Forbes, falou sobre o IPO (Oferta Pública Inicial, na sigla em inglês) do Carrefour Brasil. A precificação da ação ficou em R$ 15,00, no piso da faixa indicativa, mas a operação se tornou a maior do País em quatro anos. Neste sentido, a Forbes questiona: "afinal, o IPO do supermercado pode ativar o entediado mercado brasileiro?"
A resposta é que, provavelmente, o IPO não muda o sentimento sobre o mercado acionário nacional. Rapoza traça um cenário um tanto pessimista para o mercado brasileiro em meio à crise política, tendo como figura central agora o presidente Michel Temer após a queda da ex-presidente Dilma Rousseff e também do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. "A aposta é que outro em Brasília está prestes a cair", afirma.
Rapoza concorda de que, "claro, o IPO do Carrefour é uma boa notícia". Isso porque mostra que o mercado tem bastante interesse, particularmente em nomes com teses de investimento fáceis de entender como da rede de supermercados.
Porém, aponta: "se o mercado de ações do Brasil está de volta, é apesar do Brasil – e não por causa dele". O capital estrangeiro está sempre procurando um novo lugar para 'parar', aponta. Enquanto isso, o mercado nacional sofreu bastante devido ao risco político – o que tornou o preço dos ativos difícil de ser ignorado.
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