Frimesa: para brilhar na gôndola
Cooperativa do Paraná desenvolve embalagens atraentes
Por Marcos Graciani
graciani@amanha.com.br
Pesquisa da Associação Brasileira de Embalagens (ABR) afirma que, na gôndola, o produto tem três segundos para atrair a atenção do consumidor e, caso isso aconteça, as chances de compra são de 85%. Não sem razão, portanto, a área de Embalagem de Lácteos do departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da Frimesa busca desenvolver embalagens atraentes.
No segmento de lácteos, o fato de os alimentos serem comercializados em porções menores e prontas para o consumo torna a atividade mais desafiadora. No lançamento dos Queijos Fatiados, da Unidade Industrial de Marechal Cândido Rondon, a embalagem conta com um sistema de abre e fecha que serve como um porta frios. Assim, a marca permanece em evidência na geladeira até o final do consumo. Nas linhas de sobremesas e iogurtes Frimesa houve uma importante alteração nas embalagens, com a substituição das tampas de alumínio por Mix Paper, tecnologia que utiliza um mix de papel e PET. Desse modo, a tampa ficou mais resistente ao ser retirada do pote, o que trouxe maior facilidade e praticidade ao consumidor na hora de abrir as embalagens. Além disso, há o benefício ambiental, por não utilizar o alumínio na composição da embalagem. Somente em 2015, de acordo com a pesquisa feita por AMANHÃ em conjunto com o IXL-Center, a Frimesa lançou nada menos que 67 produtos.
A Frimesa é uma das 50 companhias Campeãs de Inovação. Em sua 14ª edição, o estudo ganhou novo formato, ao adotar o Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (Gimi) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, região metropolitana de Boston (EUA). O Gimi é uma organização global sem fins lucrativos criada por um grupo de executivos, acadêmicos e consultores especializados em inovação.
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