Funcionários de farmácia na Barra da Tijuca são presos por vender remédios controlados sem receita

Os agentes usaram câmeras escondidas para flagrar a venda ilegal do medicamento de uso controlado.

Por RJTV

30/09/2017 12h18

Três funcionários de uma farmácia na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, foram presos por vender medicamentos controlados sem receita. Eles vão responder por tráfico de drogas. A denúncia foi comprovada em vídeos gravados pelos policiais.

Os agentes da Polícia Civil usaram câmeras escondidas para flagrar a venda ilegal de um remédio de uso controlado que só pode ser comercializado com receita médica. O stilnoxo, ou hemitartarato de zolpidem, é indicado para o tratamento de insônia. A investigação começou a partir da denúncia de parentes de um cliente que comprava livremente o remédio.

Na farmácia denunciada, a venda é autorizada pelo gerente. Na abordagem dos policiais, três funcionários foram presos em flagrante.

“Esse remedio pode ser vendido, mas é necessario que a pessoa possua receita. Essa receita fica retida na farmácia e ela é preenchida com os dados de quem está comprando. Então, pela periculosidade, pelo mal que pode causar se usada de forma incorreta essa medicação, é necessária a retenção da receita”, esclareceu o delegado Ricardo Barbosa.

Os três funcionários presos, um gerente, o vendedor e um farmacêutico, foram soltos pouco tempo depois, no plantão judiciário. Mas eles vão responder ao processo por tráfico de drogas em liberdade e terão que ficar afastados do comércio de medicamentos.

Além de caixas de remédios controlados, os agentes apreenderam várias receitas em branco. De acordo com os investigadores, elas elas preenchidas pelos funcionários sem qualquer controle, apenas para enganar a fiscalização.

“Eles não preenchiam e usavam isso como oportunidade para vender pra pessoas que iam até lá. Um fato gravíssimo. Esse tipo de medicamento é muito forte e tem que ter controle na utilização”, explicou o delegado.

A produção do RJTV não conseguiu entrar em contato com nenhum dos presos na operação.

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