Governo investe mais de R$ 26 milhões em medicamentos e insumos

Do total investido, o Centro de Oncologia consumiu R$8,5 milhões, enquanto ao Case coube quase R$ 18 milhões

O governo do Estado investiu, entre janeiro e junho deste ano, cerca de R$ 26,5 milhões em medicamentos e insumos para abastecer o Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e o Centro de Atenção à Saúde (Case), unidades geridas pela secretaria de Estado da Saúde (SES). O grosso do montante investido é recurso do Tesouro do Estado. O governo federal entra com uma pequena parcela.

Do total investido, o Centro de Oncologia consumiu R$8,5 milhões, enquanto ao Case coube quase R$ 18 milhões. Em 2016, os investimentos realizados pelo governo do Estado para a aquisição de medicamentos e insumos somaram pouco mais de R$ 41 milhões. Considerando o volume de recursos aplicado entre janeiro e junho deste ano, a expectativa da coordenadora de Almoxarifado da SES e Fundação Hospitalar de Saúde, Diana Centurion, é que até o final do ano o aporte de 2016 seja superado.

Também é responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde atender as demandas dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) com medicamentos estratégicos do Ministério da Saúde. De acordo com a gerente do Almoxarifado Central, Eila Ferreira, esse tipo de medicamento combate doenças como malária, dengue, infecções por retrovírus, sexualmente transmissíveis, além de anticoncepcionais e pílulas do dia seguinte. “Abastecemos com esse tipo de medicamento todos os 75 municípios sergipanos”, informou.

Desabastecimento quase zero

A Secretaria de Estado da Saúde tem primado para manter o estoque de medicamentos completo. Para se ter uma ideia, o Case dispensa 335 tipos de medicamentos estabelecidos em portaria pelo Ministério da Saúde. Atualmente, o desabastecimento é de 1,85%, percentual compartilhado entre o Estado e o governo federal.

O déficit é justificável na avaliação da coordenadora de Almoxarifado, Diana Centurion, por conta dos processos de compra que, às vezes, demoram um pouco mais. O Case também atende pacientes com intolerância à lactose (fórmulas específicas) e estomizados, além de ações judiciais.

O Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe tem uma demanda mensal de 100 tipos diferentes de medicamentos, segundo informou a coordenadora de Almoxarifado.

ASN

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