Hiper e supermercados, seguido por bebidas, é o segmento que ganha com festa junina

Conjuntura / 8 junho 2017

Tradicionais no calendário do brasileiro, as comemorações típicas das festas juninas têm se tornado uma data importante para o comércio varejista, aquecendo os negócios em diversos segmentos. O destaque são as empresas de gêneros alimentícios, uma vez que mais da metade (51,1%) delas tem um impacto positivo nesse período, de acordo com pesquisa realizada pela área de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG).

O levantamento indica que 76,8% dos empresários desse ramo estimam um volume de vendas igual ou superior ao do ano passado. O movimento maior é esperado para a segunda quinzena de junho, devido aos dias de São João (24/6) e São Pedro (29/6). Para atrair os clientes, a maioria (63,2%) investiu ou investirá em produtos específicos para o período ao longo do mês e na primeira quinzena de julho, já que as celebrações costumam se estender até lá. Os principais artigos serão canjica (73,8%), amendoim (66,7%) e doces (46,4%).

Além disso, 45,2% pretendem oferecer promoções e liquidações, e 19,3% apostarão na diversificação do mix de produtos para alavancar as vendas, o que é um diferencial em relação às outras épocas do ano.

Enquanto 32,3% das lojas projetavam crescimento no faturamento com as festas juninas em 2016, 43,8% esperam expandir suas vendas neste ano. Os hipermercados e supermercados (85%), seguidos pelo setor de bebidas (56,3%), são as atividades mais impactadas com as festividades. Mesmo que em menor escala, a data também gera um movimento extra para açougues e peixarias, padarias, estabelecimentos de laticínios, segmentos de doces, balas e semelhantes, hortifrutigranjeiros, minimercados, mercearias e armazéns.

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