Laboratórios públicos e privados fazem parcerias para produção de medicamentos

Fabiana Sampaio

Oitenta e três novas propostas de parcerias entre instituições públicas e privadas para a produção de medicamentos, vacinas e soros estão em análise pelo Ministério da Saúde.

As parcerias, já aprovadas entre 2009 e 2014, um total de 105, deram autonomia a laboratórios públicos e privados para a produção local de medicamentos destinados ao tratamento de doenças, como o HIV, leucemia, câncer, doença de Parkinson, tuberculose, diabetes e outras.

Um dos medicamentos incluídos nessas parcerias é o Riluzol, para tratamento de uma doença rara e degenerativa, a Ela, Esclerose Lateral Amiotrófica.

O Ministério da Saúde anunciou que a partir de outubro realizará a compra desse medicamento de maneira centralizada.

O processo de compra é resultado de parceria assinada entre o Laboratório Farmacêutico da Marinha e o Laboratório Cristália, que prevê a transferência de tecnologia para a produção do Riluzol.

Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, além de atrair conhecimento para os laboratórios nacionais, as parcerias possibilitam a redução dos custos dos medicamentos.

A ampliação das parcerias entre o Ministério da Saúde e laboratórios foi tema de encontro realizado nessa terça-feira, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no centro da capital fluminense.

Durante o evento, Barros disse que R$ 127 milhões foram disponibilizados para os laboratórios públicos este ano, valor não utilizado integralmente.

Para o ano que vem, R$ 630 milhões já estão previstos no orçamento e servirão para estruturar esses laboratórios, de forma a capacitá-los para a transferência de tecnologia.

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