Moradores denunciam falta de remédios na Farmácia Municipal de Brotas, SP

Prefeitura diz que situação deve ser normalizada nos próximos dias.

Por G1 São Carlos e Araraquara

05/08/2017 10h34

Pacientes reclamam da dificuldade para comprar remédios na Farmácia Municipal em Brotas

Moradores que dependem dos remédios fornecidos pela Farmácia Municipal de Brotas (SP) estão com dificuldades de encontrar os medicamentos. Eles afirmam que o problema já dura alguns meses e que os funcionários da unidade dizem que não há previsão de normalização.

Procurada, a prefeitura informou que concluiu a licitação para compra de medicamentos na segunda-feira (31) e espera que os remédios em falta sejam repostos em alguns dias. Disse ainda que está providenciando a licitação para o próximo lote.

Sem previsão

A dona de casa Luciana Martins e seu marido, José Valdir Anzolin, estão entre os moradores prejudicados pelo desabastecimento. Os remédios de que precisam não estão disponíveis e os dois cortaram despesas básicas para adquirir os itens, que passam de R$ 200.

“Já deixamos de pagar a conta de luz", afirmou a dona de casa. “Faço uso de fluoxetina e diazepam, faz quatro meses que estou procurando medicamento e não estou encontrando. Como eu não posso ficar sem, tenho que arcar com dinheiro, sem ter, para poder comprar”, contou.

A medicação de Valdir também não está disponível. “Faço uso do combodart, é um remédio para a próstata, essa prostatite é uma inflamação da próstata que pode se tornar um câncer”, relatou.

A dona de casa explicou que quando vai até a farmácia municipal os funcionários avisam que a unidade está sem os remédios e não há uma previsão de quando os medicamentos irão chegar.

“Não tem resposta, não tem previsão, não consegui nada. Tanto que devolverão a receita do medicamento dele porque não foi liberado, não foi permitida a compra. Agora vou ver o que eu faço para estar comprando. Os meus remédios também não chegaram, não têm previsão”, falou emocionada.

A dona de casa Antonia da Silva dos Santos também passa por essa situação. Ela e o filho dependem de remédios de uso controlado que estão em falta.

“O remédio de tireoide eu tenho que tomar sempre, direto. O de pressão também, direto, tudo tem que ser direto tomando. Remédio controlado, que é caro, para a convulsão. Eu não sei como é que eu vou fazer”, contou ela.

G1 São Carlos e Araraquara.

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