Pílula anticoncepcional: há razão para se preocupar? Drauzio Varella explica

Médico tenta esclarecer dúvidas mais importantes a respeito do tema. Casos de trombose têm assustado muitas mulheres, principalmente as mais jovens.

Entre os diversos métodos anticoncepcionais disponíveis no mercado, a pílula é, com larga vantagem, o preferido das brasileiras. Cerca de 61% delas (mais de 14 milhões de mulheres), tomam esse contraceptivo no país. É quase o dobro das que optam pela camisinha, cerca de 36%.

Apesar de o medicamento ser considerado seguro e eficaz pela classe médica, relatos de casos de trombose têm assustado. O médico Drauzio Varella conversa com mulheres que passaram por complicações após o uso da pílula, discute com especialistas as melhores alternativas e ressalta que a melhor opção para cada mulher deve ser avaliada individualmente.

A combinação de progesterona com estrogênio, os hormônios que compõem a medicação, pode provocar alterações no sistema de coagulação do sangue, que facilitam a formação de trombos no interior da veia. Porém, apenas uma pequena parcela da população corre esse risco.

Além disso, fatores como obesidade, tabagismo, varizes, doenças pulmonares e cardíacas precisam ser levados em consideração pelo médico para concluir se a paciente corre ou não esse risco. A trombose venosa é fenômeno raro: apenas um caso para cada mil mulheres, mas o número aumenta para de dois a quatro casos entre as que tomam pílula. Veja na reportagem do Fantástico.

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