Produtos sem glúten crescerão 32% até 2020
Varejo alimentar pode ganhar mais com esses produtos criando uma seção exclusiva nas lojas
O mercado de alimentos sem glúten deverá crescer 32% nos próximos três anos, segundo dados da consultoria Euromonitor. O maior interesse do consumidor por esses produtos tem incentivado as indústrias a lançar cada vez mais novidades no segmento. Para os supermercados, é uma oportunidade de diferenciar o sortimento, atendendo novas necessidades do cliente.
Uma forma de estimular a compra no varejo alimentar é agrupar todos os produtos sem glúten em um único espaço, sinalizando sua presença na loja. É o que recomenda a fabricante Dr. Schär. Dessa forma, sugere a empresa, é possível melhorar a experiência de compra dos consumidores.
Segundo o fornecedor, pesquisas indicam que 86% das pessoas que buscam alimentos isentos de glúten afirmam que uma seção exclusiva e corretamente sinalizada é o maior influenciador da compra. O ideal é que esse setor fique localizado próximo dos diet/light.
Outro motivo para investir para nesse segmento é que 55% dos consumidores celíacos gastam 30% ou mais do orçamento comprando alimentos sem glúten nos supermercados. Quem afirma é Gustavo Negrini, diretor do Gluten Free Brasil, evento voltado a esse mercado, e da E4, responsável pela sua organização.
“O evento surgiu da necessidade de levar informação qualificada aos profissionais da saúde, celíacos e interessados no tema, principalmente pelo grande consumo de glúten no Brasil e as consequências que isso pode acarretar em pessoas com doença celíaca. Essa necessidade se expandiu e, com o tempo, passamos a apresentar as tendências do mercado e da gastronomia, além do networking entre expositores, profissionais da área, lojistas e consumidores", explica. O 8º Gluten Free Brasil acontece nos dias 14 e 15 de julho, no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital paulista. Neste ano, o evento deverá reunir mais de 70 expositores.
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