QUASE CENTENÁRIA, FRUKI VOLTA ÀS ORIGENS

Se é para entrar, que seja rachando. É assim que a Fruki ingressará no mercado de cervejas em 2018. Serão, de cara, cinco tipos diferentes de cervejas.

Na verdade, é uma volta ao início da empresa, que daqui a pouco está completando 100 anos. O presidente, Nelson Eggers (foto acima), lembra que foi em 1924 que seu avô, Emilio Kirst, começou a fabricar cerveja.

O empresário conta que agora a ideia é abranger todos os gostos e bolsos. Eggers antecipa que haverá um tipo de cerveja mais popular e com preço acessível.

A entrada nesse mercado está sendo bem trabalhada. Enquanto explica o plano estratégico, o presidente destaca a parceria com o filho, Júlio Eggers, gerente de marketing da Fruki, com quem viaja em busca de experiências para definir como serão as bebidas produzidas.

As cervejas serão feitas provisoriamente em outra fábrica, que em breve será definida. Em 2021, a produção passará para o município de Paverama, onde a Fruki – que tem sede em Lajeado – construirá uma nova planta.

– Somos conhecidos pelo guaraná, mas a Fruki começou produzindo cerveja. Agora, voltaremos com força, conquistando nosso espaço e incomodando grandes por aí – diz, animado, Nelson Eggers.

A área onde será construída a nova planta tem 90 hectares e foi negociada com 19 proprietários. Quando a unidade estiver pronta, a produção da Fruki será duplicada.

Atualmente, a empresa consome 1,5 milhão de litros de água por dia. A Fruki deve fechar o ano de 2017 pagando R$ 100 milhões de ICMS.

COLABORADORES, NÃO

O presidente da Fruki fala com orgulho de quem trabalha na empresa. Só que Nelson Eggers diz que não chama funcionário algum de colaborador e até se mostra incomodado com isso.

– Quem trabalha aqui não está colaborando com a empresa. Chamo de profissionais, pessoas que se preparam para a função – explica o executivo.

Nelson Eggers diz que a Fruki tem um programa forte de concessão de bolsas de estudo. No entanto, passou a cobrar um percentual de contrapartida dos funcionários contemplados.

– Quando pagam uma parte, valorizam mais o estudo – conta.

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Giane Guerra

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