Recurso de farmácia popular vai para compra de remédios
Conselho de Saúde aprovou aquisição de 11 medicamentos
Adriana Brumer Lourencini
adriana@tribunadeindaia.com.br
O Conselho Municipal de Saúde (CMS) aprovou a utilização dos recursos remanescentes da antiga Farmácia Popular do Brasil para a compra de 11 medicamentos constantes na relação de remédios para distribuição em Indaiatuba.
A farmácia, que ficava em imóvel na Rua Candelária, teve as atividades encerradas no último dia 31 de julho. A transferência do saldo restante de R$ 53 mil, que era repassado pelo Ministério da Saúde para a manutenção da unidade, foi aprovada pelo CMS em reunião extraordinária, realizada em 6 de outubro, na Câmara Municipal.
"Trata-se de um saldo de R$ 53.157, aproximadamente, sobre o qual o Conselho aprovou que fosse retirado da conta para a compra dos remédios, caso contrário teríamos que devolver – e dinheiro não se pode perder, principalmente na área da saúde, onde os recursos são finitos", reiterou Luiz Medeiros, presidente do CMS.
Segundo ele, o próprio Ministério indicou a votação pelos membros do Conselho da cidade. "Fomos autorizados a votar sobre o destino dos recursos e, como houve aprovação geral, o dinheiro será aplicado na compra dos medicamentos", completou Medeiros.
As palavras do líder do CMS dizem respeito ao ofício recebido pela cidade, em que trata sobre o fim das atividades da farmácia, determinado pelo governo federal, e indica que o saldo remanescente deve ser devolvido aos cofres da União ou utilizado para o "(…) custeio de outras ações e serviços no âmbito da Assistência Farmacêutica, caso seja do interesse do gestor local (…)".
Durante o encontro dos membros na Câmara, a responsável pela assistência farmacêutica de Indaiatuba, Melina Pansonatto Pereira, apresentou uma lista de 11 medicamentos que deverão ser adquiridos com o recurso remanescente, entre antibióticos, anti-hipertensivos, anti-
histamínico e antidepressivos.
Conforme apontado por ela, a aquisição dos medicamentos listados, que são alguns dos mais procurados pelos usuários da rede pública de saúde, deverá suprir a demanda pelo período de três meses. O projeto de utilização do recurso agora será encaminhado para aprovação do Ministério da Saúde.
Atenção básica
Na sequência, a Dra. Tathiana Martins Lacalle, que coordena a Unidade de Avaliação e Controle da Secretaria Municipal de Saúde, fez uma apresentação sobre o fluxo de agendamento de consultas médicas e exames na rede, que tem como porta de entrada a Atenção Básica, ou seja, o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Programa de Saúde da Família (PSF).
Quando necessário o paciente é encaminhado para o médico especialista, ou feita a solicitação de exames, via sistema informatizado, já com a classificação de risco, que poderá ser prioridade zero (para casos de emergência) até prioridade três (para os atendimentos eletivos).
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