Sindicato pede ao Estado projeto que fixa piso do farmacêutico em R$ 3,7 mil

Proposta já havia sido apresentada por deputado, mas barrada para discussão

Mayara Bueno e Leonardo Rocha

Representantes do Sindifarms (Sindicato dos Farmacêuticos de Mato Grosso do Sul) foram à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (5), pedir que o projeto de lei estabelecendo o piso salarial da categoria volte a tramitar.

Sem um piso nacional, os profissionais querem fixar R$ 3.748,00 para 40 horas semanais. Um projeto de lei sobre isso, apresentado em abril deste ano, estipulava a remuneração mínima para farmacêuticos que atuam na iniciativa privada e no funcionalismo público.

De acordo com a categoria, a média salarial nacional para os farmacêuticos fica em torno de R$ 2.700,00. Em MS, são três mil profissionais na área.

Por incluir o Estado, o relator da proposta, deputado Beto Pereira (PSDB), disse que o projeto feria a iniciativa do Executivo Estadual, este sim responsável por enviar proposta neste sentido. Por isso, a proposição foi retirada na época.

Uma comissão formada pelo presidente do sindicato, Luiz Gonçalves Mendes Junior, se reuniu com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em 11 de maio. Na ocasião, segundo o dirigente, o chefe do Executivo propôs que a categoria se reunisse com o sindicato patronal, já que envolve questão salarial.

Os profissionais, então, marcaram um encontro em 24 de maio na Assembleia, com a classe patronal, que faltou, portanto, a reunião não ocorreu. “Então ficamos neste impasse”, explica o dirigente.

O líder do Governo, Rinaldo Modesto (PSDB), disse que vai levar a questão novamente ao governador, argumentando que não houve acordo entre os farmacêuticos e categoria patronal. "Vamos marcar uma nova agenda para tentarmos uma solução sobre caso".

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