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Rede de farmácias Big Ben enfrenta crise e encerra atividades na Paraíba

Pelo menos 11 unidades teriam fechado as portas em João Pessoa e Campina Grande, onde o grupo mantinha negócios no estado

Economia | Em 25/04/17 às 13h26, atualizado em 25/04/17 às 13h28 | Por Redaçã

A rede de farmácias Big Ben encerrou, na última quinta-feira (20), as atividades na Paraíba, onde mantinha unidades em João Pessoa e Campina Grande. Na Capital, pelo menos sete lojas fecharam as portas, e na Rainha da Borborema, quatro.

O mesmo estaria acontecendo em outros estados, onde o grupo responsável pela administração da rede também decidiu fechar as lojas.

De acordo com o JC Online, o controle da rede de farmácias estaria sendo negociado a R$ 1, devido a sérias dificuldades financeiras enfrentadas pelo grupo em todo o País.

Com o fechamento das lojas, funcionários estariam sendo demitidos. Ainda não se sabe se o grupo WTorre, cotado como provável comprador da rede, manterá ou não a marca.

O Portal Correio não conseguir entrar em contato com a BR Pharma, controladora até então da rede de farmácias, para esclarecer informações sobre demissões e número de lojas afetadas.

Consumidor não é fiel a marca de medicamentos

De olho no preço, 45% dos consumidores trocam de medicamentos na hora da compra, diz pesquisa

O consumidor brasileiro não é fiel a marca de medicamentos. Ele prioriza pagar menos na hora de adquirir medicamentos, mesmo que para isso consuma genéricos.

Essa é uma das conclusões da pesquisa, Análise do Perfil de Compra dos Consumidores de Medicamentos, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC).
O estudo revela que 45% dos consumidores trocam os produtos que procuravam por genéricos ou similares de menor preço.

Segundo a pesquisa, dos entrevistados que foram às farmácias, 72% adquiriram os medicamentos, contudo, apenas 24% compraram exatamente o que foram comprar, 31% modificaram parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos.

“Esse fato demonstra a existência de uma característica muito comum dos brasileiros, que é não ser fiel à marca que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.
O principal fator de troca é o preço

Tal afirmação se baseia no fato de que a pesquisa constatou que 97% dos entrevistados que trocaram de medicamentos compraram uma opção de menor preço.
Força dos genéricos

A pesquisa também demonstrou que 37% dos consumidores adquiriram medicamentos genéricos e 32% compraram os de marcas e outros 31% compraram dos ambos os tipos.

Para Edison Tamascia, os genéricos já venceram uma desconfiança inicial e, hoje, já fazem parte das opções de escolhas dos consumidores. “O potencial competitivo está na economia que proporcionam”.

A pesquisa foi realizada com 4 mil consumidores de todo o Brasil, no momento em que saíam das farmácias nas quais efetuaram a compra.