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Quatro farmácias de Macapá são fiscalizadas por suspeita de irregularidades

Conselho e Anvisa identificaram medicamentos da rede pública sendo comercializados aos clientes. Empreendimentos poderão ser interditados.

Por John Pacheco, G1 AP, Macapá

25/04/2017 13h07

Farmácias de Macapá foram alvo de fiscalização do Conselho Regional de Farmácia do Amapá (CRF-AP) e da Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) na manhã desta terça-feira (25). Quatro estabelecimentos foram identificados com suspeitas de irregularidades.

Os locais receberam auto de infração do CRF-AP por apresentarem inconsistências sobre a presença de farmacêuticos como responsáveis técnicos, que é obrigatório por lei. No caso da Anvisa, os locais foram inspecionados para identificar falhas que possam levar à interdição.

A fiscalização aconteceu em três farmácias no bairro Perpétuo Socorro, na Zona Oeste, e uma no Jardim Felicidade, na Zona Norte da capital. Os agentes encontraram medicamentos injetáveis pertencentes à rede pública que provavelmente eram aplicados de forma inadequada nos clientes.

Foram recolhidas também notas fiscais, onde serão verificadas quais as empresas que fornecem remédios para as farmácias em situação irregular. Os proprietários podem ser multados em até 3 salários mínimos, e após o auto de infração, terão até 30 dias para regularização.

O vice-presidente do CRF-AP, Julio Cesar Silva, explicou que as farmácias foram fiscalizadas anteriormente em ações de rotina, que motivou o acionamento da vigilância, entidade responsável por determinar o fechamento temporário dos locais.

"Os estabelecimentos ilegais são aqueles que não possuem registro junto ao conselho e que não tem farmacêuticos. Os considerados irregulares são aqueles que já tiveram ou têm registro no conselho, mas não tem farmacêutico como responsável técnico", explicou Silva.

VC no G1 AP ou por Whatsapp, nos números (96) 99178-9663 e 99115-6081.

Pague Menos em 2º lugar no ranking

01:30 | 26/04/2017

A Pague Menos está em segundo lugar no quesito faturamento isolado entre os 27 grupos varejistas farmacêuticos associados à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), conforme ranking divulgado ontem pela entidade, referente a 2016. Os dados foram compilados pela Fundação Instituto de Administração (FIA-USP), em primeiro lugar está a rede paulista Raia Drogasil. Ano passado a Pague Menos teve crescimento de mais de 21% no faturamento e pretende investir, até o fim de 2017, R$ 200 milhões, com 188 novas lojas.

Ontem o grupo abriu um estabelecimento na avenida Heráclito Graça, em Fortaleza, e outro em Campo Grande (MT). Deusmar Queirós, presidente dos Conselhos de Administração da Pague Menos e da Abrafarma, frisa que enquanto o Brasil teve queda na economia, o mercado farmacêutico cresceu.

“Acreditamos muito no futuro do País e que as mazelas de hoje vão passar. E quando passar nós estaremos preparados. Por isso continuamos investindo”, diz. Ele acredita que em meados de 2019 devem abrir IPO – oferta pública inicial, em que as ações de uma empresa são vendidas na Bolsa de Valores pela primeira vez.

No ranking da Abrafarma, a Raia Drogasil foi o grupo que ficou em primeiro lugar no quesito faturamento. A liderança da empresa é observada desde 2011. Após a Raia Drogasil, aparece Drogaria Pacheco São Paulo. A Pague Menos está em terceiro lugar. A Panvel avançou uma posição, assumindo o quarto lugar. Depois, aparece a Drogaria Araújo, que retornou à quinta colocação. A BR Pharma caiu da quarta para a sexta colocação. (Beatriz Cavalcante, com Agência Estado)