Vigilância interdita farmácia em TB

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Após denúncia de que uma farmácia, localizada no Centro de Tubarão, vendia medicamentos sem identificação, a Vigilância Sanitária do Estado, com apoio da entidade na Cidade Azul e Polícia Civil, interditou o local na manhã de ontem.

Na operação, os fiscais apreenderam centenas de remédios irregulares, entre eles itens que estavam com prazo de validade vencido e eram possivelmente adulterados.

De acordo com a farmacêutica da Vigilância Sanitária de Tubarão, Luana Cordeiro, entre as irregularidades também encontradas estavam: a venda fracionada de medicamentos, entre eles composições controladas que somente poderiam ser comercializadas com receita médica.

“Além disso, havia remédios que eram alterados, ou seja, transformados em outros produtos e vendidos como medicamentos. Isso tudo sem licença para que pudesse realizar este tipo de trabalho”, diz Luana, que completa que o dono da farmácia, investigado pelo crime, não tinha registro para atuar como farmacêutico.

Para a gerente da Vigilância Sanitária do Estado, Simone Terezinha Stolt, o que mais chamou a atenção foi a adulteração de medicamentos que eram transformados em outros produtos. “Não sabemos o risco que pode oferecer à saúde de quem o consume. Por isso, alertamos aos clientes que adquiriram os medicamentos nesse estabelecimento para que não os consumam mais e procurem o atendimento médico, se for preciso”, afirma a gerente.

Segundo Luana, o dono da farmácia realizava atendimento ao público, em forma de consulta, no momento em que a equipe da Vigilância chegou ao estabelecimento. Tanto ele quanto a farmacêutica responsável pela farmácia citada foram encaminhados para a Delegacia de Polícia. O dono da farmácia foi preso e a farmacêutica foi liberada após esclarecimento.

Farmácia foi investigada em 2011

De acordo com Luana, a farmácia interditada ontem foi investigada por crime semelhante em 2011. Na época, de acordo com a farmacêutica da Vigilância Sanitária de Tubarão, foram encontradas irregularidades. “Contudo, foram reparadas e, desde então, não havia mais apresentado problemas, até chegar a esta denúncia e constatação do problema, que será investigado”, diz Luana.

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