Promoção do Dia das Mães da Vitarella distribui dez prêmios de R$ 5.000

25/04/2017
A Vitarella está com uma promoção que promete tornar o Dia das Mães ainda mais gostoso: “Vitarella investe no seu estilo mãe”, onde serão distribuídos dez prêmios de R$ 5.000 (cinco mil reais) cada. Para participar é fácil, basta comprar qualquer produto da família Vitarella, encontrar o cupom premiado dentro da embalagem e ganhar na hora. Comprou, achou, ganhou. A promoção é válida até o dia 31 de maio, para os estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Bahia.

O cupom premiado pode ser encontrado na embalagem de todos os produtos da linha Vitarella: massas, biscoitos, chocolate, bolinhos, torradas e margarina. “A ideia da campanha é premiar nossa consumidora nesse dia tão especial para todas as mães. Pensamos numa mecânica simples e fácil de participar. Quanto mais produtos comprar, maiores as chances que o consumidor tem de ganhar”, diz a gerente de marketing da Vitarella, Marina Lemos.

A protagonista da campanha de divulgação da promoção “Vitarella investe no seu estilo mãe” é Fabiana Karla, que é mãe, atriz e humorista.

A Vitarella está divulgando a promoção na internet com filme de 60’ e na TV com vinheta de 7’’ e spot nas rádios. No vídeo, Fabiana Karla diz que este ano ela mesma vai escolher o presente do Dia das Mães. “Já imaginou ter a chance de escolher o presente dos sonhos no Dia das Mães? Com a promoção Vitarella basta comprar os produtos, achar o cupom premiado e ganhar na hora”, completa.

A promoção também está sendo divulgada nos pontos de venda. O regulamento completo da promoção Dia das Mães Vitarella pode ser consultado no site www.viterella.com.br/estilodemae

A Vitarella foi fundada em 1993, em Jaboatão dos Guararapes. Em 2008, a Vitarella foi adquirida pelo maior fabricante de massas e biscoitos da América Latina, o grupo M. Dias Branco, que conta com 12 fábricas e 13 centros de distribuição instalados no Nordeste, Sudeste e Sul do País. Atualmente, a unidade Vitarella emprega diretamente cerca de três mil e quinhentos funcionários, que se somam aos colaboradores das demais unidades da M. Dias Branco espalhadas por todo o País. Conheça mais no site: www.vitarella.com.br; www.facebook.com/VitarellaOficial; @vitarella_

Sindicato quer que Nestlé preste esclarecimentos sobre possível venda da marca Serenata de Amor

25/04/2017 às 15:22

👤Livia Francez

O Sindicato dos Trabalhadores em Alimentação do Estado (Sindialimentação-ES) cobra da Nestlé uma resposta sobre os questionamentos a respeito da venda da marca Serenata de Amor, bombom de chocolate fabricado na Chocolates Garoto, em Vila Velha. Desde o fim de 2016, quando surgiram os primeiros rumores de venda da marca, o sindicato busca o comprometimento da multinacional com o diálogo com os trabalhadores.

Na última sexta-feira (21), o colunista Lauro Jardim, de O Globo, deu a informação de que a Nestlé contratou a Credit Suisse, em Londres, para contratar compradores para dez marcas, incluindo a Serenata de Amor. A medida visa atender às exigências do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a fim de selar a venda da Garoto para a Nestlé.

O sindicato exige que a empresa cumpra o acordo feito com a entidade. Em outubro de 2016, a diretoria do Sindialimentação se reuniu com o vice-presidente da Chocolates Nestlé no Brasil, Liberato Milo, que se comprometeu a manter o diálogo aberto e garantiu que qualquer medida tomada para atender às exigências do Cade não resultaria na perda de empregos.

Em 18 de outubro de 2016, o Cade homologou o despacho decisório de relatoria do conselheiro Alexandre Cordeiro que estabelece diretrizes que devem ser cumpridas pela Nestlé para cumprimento da proposta de solução da empresa para o ato de concentração em que adquiriu a Chocolates Garoto. No julgamento, foram cinco votos acompanhando o relator. As providências, no entanto, são sigilosas e só serão conhecidas no momento da efetivação.

A entidade cobrou, na época, que fosse garantido o nível de empregos, a valorização da categoria e os postos de trabalho na fábrica da Garoto, localizada no bairro da Glória, em Vila Velha. Além disso, os trabalhadores exigem que a Garoto receba investimentos constantes, que possibilitem que a fábrica opere em capacidade máxima.

Yogoberry quer retomar crescimento no Rio e no Brasil

Rede carioca de frozen yougurt tem nove unidades na cidade e espera chegar a 47 pontos de vendas entre quiosques e lojas; expectativa é crescer 30%

Rio de Janeiro – Quando foi criada, a rede de frozen yogurt Yogoberry logo virou sensação entre o público pela proposta de sorvete saudável com sabor de iogurte. Dez anos depois, a empresa carioca se reinventa e lança o modelo de quiosque para tentar voltar a crescer.

Criada pela empresária sul coreana radicada no Rio, Un Ae Hong, a Yogoberry abriu sua primeira loja em Ipanema e chegou a ter 120 franquias no país, 16 delas na capital fluminense. Hoje, são apenas 37 no Brasil, nove no Rio, e outras cinco lojas no Irã. Com o novo modelo de negócio, a empresária espera abrir dois quiosques e crescer 30% este ano.

"O cenário socioeconômico mudou bastante, mas a Yogoberry se sustenta na força da marca e na reputação junto aos consumidores e aos diversos fornecedores, com condições mais vantajosas para o franqueado e para o público final. Entre as estratégias da rede, está o lançamento do quiosque, que requer espaço e investimento menores. Além disso, sempre procuramos aumentar o mix de produtos, com lançamentos sazonais e liberdade para o franqueado escolher os produtos de acordo com o seu público e demandas", explica Un Ae.

O público da rede é bem abrangente, e atinge mulheres e homens entre 25 e 60 anos, além de crianças, majoritariamente das classes A e B. Pelo estudo de viabilidade da Yogoberry, o Rio tem capacidade para 17 quiosques e 30 lojas, principalmente nas zonas sul, oeste e no centro.

A proposta é que os quiosques estejam em shoppings e galerias pela grande movimentação e por terem o tamanho e estrutura adequados para receber uma Yogoberry. Antes da instalação do ponto, a rede avalia fatores como principais vias de acesso, classe social predominante, localização, dias e horários de funcionamento do comércio local, visibilidade do ponto, entre outros.

Investimento

Un Ae diz que a empresa não pretende centralizar esforços em promover apenas um modelo de negócios, no entanto, destaca que as taxas do quiosque são menores do que aquelas cobradas da lojas.

"Treinamos todos os nossos funcionários para atender os clientes com respeito e simpatia e manusear os produtos com máxima higiene, em um ambiente de loja moderno e impecável. Tudo isso se reflete em cada produto da Yogoberry", valoriza a empresária, destacando que os preços seguem uma tabela nacional.

Ao optar por esse novo modelo de negócio, o franqueado pode economizar cerca de R$ 55 mil. Para uma loja a partir de 30 m² é preciso desembolsar aproximadamente R$ 235 mil, que inclui R$ 120 mil para instalação de maquinário e mobiliário, além de R$ 50 mil de capital de giro. O faturamento médio mensal é de R$ 50 mil com retorno em 36 meses.

Já no quiosque, o investimento é de R$ 180 mil, com R$ 70 mil para instalação e R$ 50 mil para capital de giro. A estimativa é que o faturamento médio mensal seja de R$ 70 mil, superior ao da loja justamente pela localização privilegiada. O retorno é de 36 meses.

Thaise Constancio

Brasileiras inovam e criam empresa de “cervejas japonesas”

A cervejaria Japas, que aposta em bebidas com wasabi e flor de jasmim, vendeu 15 mil litros em oito meses

25.04.2017|Por Débora Duarte

Indispensável nos churrascos de domingo e figura presente nos happy hours, a cerveja é uma paixão nacional. O brasileiro adora tomar uma gelada e provar diversos tipos da bebida. O que não existia, ainda, era uma cerveja brasileira com ingredientes japoneses. Hoje, graças a cervejaria Japas, existe.

A Japas foi fundada por quatro amigas cervejeiras: Maíra Kimura, Fernanda Ueno, Carolina Okubo e Yumi Shimada. Como os nomes não mentem, as quatro são descendentes de japoneses .

Todas elas trabalham em cervejarias espalhadas pelo Brasil. Maíra, na carioca 2Cabeças, Fernanda na Colorado e Carolina na Invicta, ambas em Ribeirão Preto e Yumi que realiza o trabalho de sommeliére. Em eventos e cursos pela área, acabaram se conhecendo e resolveram criar um projeto juntas.

No início, pretendiam só “brincar” com criações diferentes. “Resolvemos apostar em ingredientes japoneses tradicionais. Na Cervejaria Nacional [bar em Pinheiros, São Paulo], lançamos a nossa primeira cerveja: a Wasabiru, com wasabi”, conta Maíra.

Em uma parceria com o estabelecimento, fizeram a produção e lançamento da bebida em janeiro de 2015. Foram 500 litros esgotados em quatro dias. A partir daí, perceberam que abrir uma empresa própria podia ser uma boa estratégia para todas. Foi assim que surgiu a Japas.

Depois de um ano de criação de estratégia, a empresa foi oficializada em outubro de 2016. Mesmo apostando no negócio, as quatro amigas seguem com seus empregos em outras cervejarias enquanto fazem a gestão da Japas. Segundo Maíra, o investimento inicial foi mínimo já que apostaram em um modelo diferenciado de produção.

O sistema de cervejaria cigana é não ter fábrica própria e usar um modelo já padronizado de outra marca. “No nosso caso, usamos a fábrica da Invicta, em Ribeirão Preto, para produzir as nossas cervejas. Eles também distribuem para nós. Não ganhamos tanto quanto ganharíamos se tivéssemos uma fábrica, mas não é o nosso foco”, explica a empreendedora.

Até hoje, a Japas possui dois rótulos a venda em todo o Brasil. A Wasabiru, feita com Wasabi, e a Matsurika, produzida com flor de jasmim. A unidade long neck (355 ml) custa de R$ 18 a R$ 22. “Estamos sempre buscando novos ingredientes. A Yumi e a Fernanda estão até viajando para o Japão para procurar novas propostas”, diz Maíra.

Além dos ingredientes, a Japas também aposta em uma comunicação visual com referências japonesas. “Temos muito interesse nessa cultura. A Yumi, que cuida do design, aposta em colagens, origamis e desenhos à mão”, afirma.

Com quase oito meses de existência, a Japas já vendeu cerca de 15 mil litros de cerveja em dois lotes de cada um dos dois rótulos. Para 2017, pretendem aumentar o volume de produção. “Queremos criar novas receitas e vender mais!”, conta Maíra.

Indústria de refrigerantes diz que bebida diet é segura

Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes negou que bebidas diet e zeros causam acidente vascular cerebral (AVC) e desenvolvimento de demência

por Eduarda Esteves ter, 25/04/2017 – 14:38

Após a imprensa brasileira veicular que refrigerante diet pode aumentar risco de AVC e demência, baseado em estudo realizado pela Universidade de Boston, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR) resolveu se pronunciar para rebater a informação, que segundo ela, foi mal interpretada. 

Segundo informações divulgadas pela ABIR, refrigerantes diet e zero são seguros. "Estudos baseados em questionários de frequência alimentar, como os realizados pela Universidade de Boston, são excelentes para recolher informações sobre padrões alimentares ao longo dos anos. Mas nunca para estabelecer causa e efeito, nunca para atestar que determinado alimento provoca determinada doença. Os próprios pesquisadores de Boston sabem disso", conforme informações da nota de esclarecimento.

De acordo com estudo realizado pela Universidade de Boston e publicado recentemente na revista científica Stroke, a ingestão de apenas uma lata da bebida adocicada artificialmente por dia pode corresponder a um aumento de quase três vezes na propensão de desenvolver os problemas.

A ABIR informou que estabelecer vínculo entre o consumo de refrigerantes diet e qualquer doença, como publicado na imprensa, "causa um pânico desnecessário, sem qualquer comprovação científica". No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) atesta a segurança dos refrigerantes diet e zero comercializados no país.

A associação esclarece que estudos conclusivos, como os produzidos pelo Instituto Norte Americano de Saúde (NIH), apontam muitos fatores que podem levar ao desenvolvimento dessas enfermidades, incluindo idade, hipertensão, diabetes e genética. NIH sequer menciona bebidas adoçadas zero caloria como fator de risco.

Confira a nota:

"A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR) entende que estudos científicos são extremamente importantes para derrubar boatos. Por isso, devem ser interpretados exatamente sobre o que representam, sob o risco de criar uma insegurança na população.

As empresas brasileiras de refrigerantes apoiam e encorajam estilos de vida balanceados por meio do oferecimento de diferentes opções de escolhas à população (com e sem calorias). Todos os produtos produzidos pela indústria brasileira de bebidas não alcoólicas têm sua qualidade e segurança atestados para consumo".

Falta de medicamentos nas Farmácias Básicas causa indignação

Vigilância em Saúde esclarece que houve problema na entrega das medicações Leandro Domingos 25/04/2017 14:36 25/04/2017 14:37

Em tratamento para um câncer na garganta, dona Alcenira Neuza Felizardo já cansou de sair de casa, no bairro Mathias Velho, para ir à Farmácia Básica do Município, que fica no Marechal Rondon, procurar medicação. O problema é que o tratamento consiste em um verdadeiro coquetel de remédios. E a aposentada de 67 anos, sem condições de comprar a maioria, fica para lá e para cá e mesmo assim não garante a medicação. Quanto foi flagrada por nossa reportagem saindo do endereço na Santos Ferreira ontem à tarde, a idosa reclamava da falta de Amoxicilina. "Já vim duas ou três vezes só na semana passada", conta. "Aí dizem que vai chegar, dizem que vem, mas parece só enrolação", dispara. "Porque no ano passado não faltavam tantos remédios como está faltando este ano. Alguma coisa tem de errado."

É o que pensa também a dona de casa Cleusa Rosa dos Santos, que debaixo de chuva foi até a farmácia ontem atrás de Amitriptilina, remédio para "os nervos" que é essencial para o tratamento que vem fazendo. A moradora do bairro Estância Velha inclusive disse ir até a farmácia dia sim, dia não, na tentativa de garantir os comprimidos. "Eles só sabem dizer que não tem previsão de chegada, que não sabem quando vem, é sempre a mesma coisa", desabafa. Aliás, a medicação é uma das mais procuradas conforme constatou nossa equipe. "É um remédio controlado que é difícil de achar", aponta Luis Eduardo Queiroz. "Eu moro aqui perto e seguidamente passo para ver se chegou, mas já faz bastante tempo que não acho."

Pegar ficha para quê?

Uma ida até a Farmácia Básica já não é nenhum passeio. Quem vai é porque tem alguma enfermidade. Ou está indo pegar medicamentos para alguém. Agora, facilitaria um pouco se houvesse uma lista dos medicamentos "faltantes" na porta do estabelecimento. Quer dizer, ao ler a lista, a pessoa evitaria pegar uma ficha e esperar até o atendimento no guichê para ser informada que "não tem." "Peguei ficha para quê? Só para sentar e ouvir que não chegou o remédio", reclamou Neraci Rosada. "Depois a gente fica brava e não sabem por quê? Se colocassem uma listinha, eu nem esquentava banco. Acham que a gente não tem mais coisas para fazer?"

Muita reclamação no Guajuviras

O problema não se restringe apenas a unidade central na Santos Ferreira. O problema tem ocorrido desde o início do ano, conforme relatos. Neuza Maria da Luz se recupera de um AVC. Ela foi até o posto no meio da tarde de ontem e não encontrou nem um AAS para tomar. "Preciso tomar Sinvastatina, mas não consigo já faz um tempão", diz. "Pior que nem o AAS eu encontrei desta vez."

O problema da dona de casa Cátia Senna, entretanto, é a asma do filho de 5 anos. Ela tentou conseguir Aerolin e Prednisolona na farmácia, mas saiu com as mãos abanando. "O Aerolin eu acho que consigo de graça nas farmácias no Centro, mas o Prednisolona eu vou ter que pagar, porque se depender aqui da farmácia, meu filho vai ficar doente."

Portas fechadas aos domingos

Foi na semana passada que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) anunciou o fechamento da Farmácia Básica do Município aos domingos. A decisão foi tomada depois que um estudo mostrou que a procura era em média de 15 pessoas por domingo, chegando a cair para quatro em alguns dias. O mesmo levantamento apontou que na primeira quinzena de abril houve mais de 330 atendimentos diários de segunda-feira a sábado. A medida, segundo a SMS, resultará em uma economia anual de aproximadamente R$ 35 mil aos cofres públicos.

Problema com os dias contados

De acordo com Vigilância em Saúde, o problema está com os dias contados. Diretora da Vigilância, Vanessa Dornelles esclarece que não houve problema na compra ou na encomenda, mas sim na entrega das medicações, que teriam acabado de chegar nos depósitos da Prefeitura de Canoas. "Até quarta-feira os postos serão reabastecidos", garante.

Assim, Amoxicilina, AAS, Paracetamol, Prednisolona, Aerolin, Amitriptilina, entre outros medicamentos tidos como "faltantes" devem estar novamente à disposição da população a partir de quarta. A exceção fica por conta de medicamentos como o Anlodipino, indicado para a pressão, que só deve estar novamente nas farmácias na próxima semana.

Deputados fazem crítica à extinção

00:00 · 26.04.2017 / atualizado às 00:35

O deputado estadual Ferreira Aragão (PDT) denunciou ontem, em discurso na Assembleia Legislativa, que o Governo Michel Temer (PMDB), desde que assumiu o controle do País, tem "maltratado a pobreza e se voltado para os grandes empresários do Brasil. É um Governo sem apelo popular e que não se preocupa com o pobre".

Dentre o que chamou de pacote de "maldades", ele destacou o fim do programa federal Farmácia Popular, criado em 2004 e expandido em 2006. Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma, o Programa oferece mais 11 itens, entre medicamentos e a fralda geriátrica, com preços até 90% mais baratos utilizados no tratamento de dislipidemia, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas para incontinência urinária.

"Acabar com a Farmácia Popular será o maior crime contra a saúde pública no Brasil. Temos 517 unidades pelo Brasil, em Fortaleza são três. Além das próprias, temos mais 34 mil farmácias conveniadas no Programa", relatou. "As 34 mil conveniadas só entregam 25 tipos de remédios, enquanto que a Farmácia Popular entrega 100% dos remédios de que o povo precisa".

Na Farmácia Popular que, segundo expôs, foi criada para respaldar o posto de saúde, o remédio que no posto não tem e que o Governo não pode dar, é possível adquirir com 90% de abatimento. "Agora, esse homem vem acabar com o programa. Queria saber por que ele tem que fazer esse festival de ruindades. Por que o presidente é ruim para pobre? Porque nunca passou um dia de fome, nunca soube o que foi jantar café com pão e bolacha, nunca pegou fila para ser atendido por médico e para ele nunca faltou remédio. Sempre foi de família rica e nunca soube o que é a vida de pobre", disse.

Diferenciada

"Impossível que o brasileiro fique silente. Será que o povo não tem esse respaldo de fazer movimentação de ruas pela permanência da Farmácia Popular?", questionou. "O povo nordestino é tratado de forma diferenciada. O que ele fez de bom para o Nordeste depois que assumiu? Estou pedindo a Deus que chegue logo a eleição de 2018 para nos livrarmos desse presidente", declarou Aragão.

Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) afirmou que a atitude vai prejudicar imensamente a massa da população, sobretudo, a mais humilde. "Lamento profundamente essa decisão. Haviam convênios pelos quais vinham recursos para cidades como forma de os municípios ajudarem a população, disponibilizando vários medicamentos fundamentais. O governo retira esse recurso. Se pelo menos o recurso voltasse, que é o objetivo do Conselho de Secretários de Saúde, aquilo que foi retirado para o Ministério deveria ficar no município e não ser utilizado em benefício das farmácias privadas".

Os deputados do PMDB não fizeram qualquer manifestação contra os pronunciamentos.

Maioria do conselho gestor vota por manutenção das farmácias do Ipam em Caxias 

Para que isso ocorra eles sugerem transformar a empresa limitada em sociedade anônima 

Babiana Mugnol
babiana.mugnol@rdgaucha.com.br

Uma reunião do conselho gestor do Instituto de Previdência e Assistência Municipal de Caxias do Sul (Ipam), na manhã desta terça-feira, apontou alternativas para o futuro das farmácias administradas pelo órgão. A maioria dos conselheiros votou por transformar a empresa limitada em sociedade anônima para garantir a continuidade das farmácias do Ipam. As informações são da Gaúcha Serra.

Foram favoráveis os três conselheiros do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv) e o presidente do conselho gestor do Ipam, Pedro Pereira de Souza, que fez duas ressalvas, a de avaliar o interesse coletivo e a viabilidade econômica financeira. Dos seis integrantes, dois procuradores do município foram contrários. Entre eles, o presidente do Ipam, André Wiethaus, que defendia a extinção das farmácias.

— A farmácia foi criada para vender mais barato e já comprovamos que isso não acontece mais e por causa disso não teria o relevante interesse coletivo. Dentro do Ipam, agora esse assunto se esgotou — disse Wiethaus.

A ata com a decisão dos conselheiros será encaminhada ao prefeito Daniel Guerra para tomar a decisão e também ao Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho, que cobram desde 2008 que as farmácias do Ipam se enquadrem na lei.

O poder público só pode atuar de tal forma se for empresa pública ou sociedade mista, que é o caso por exemplo da Festa da Uva. Como a farmácia do Ipam tem seis sócios particulares, só poderia seria ser transformada em sociedade anônima.

Pátria adquire pequena rede de farmácias em Pernambuco

Coluna do Broad

25 Abril 2017 | 05h00

O fundo de private equity Pátria Investimentos adquiriu a rede de farmácias Independente, que tem 24 unidades espalhadas na Grande Recife. Embora considerada pequena, a aquisição faz parte de uma estratégia de consolidação na capital pernambucana, onde o fundo já tem presença neste segmento.

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Além disso, o Pátria tem um longo histórico de investimentos de peso no setor de saúde: esteve por trás do processo de consolidação de redes de medicina diagnóstica ao investir na Dasa, em 1999, e voltou ao mercado investindo na Alliar, que fez seu IPO no ano passado. Procurado, o Pátria afirmou que não comenta sua estratégia de investimentos ou desinvestimentos.

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Consumidor não é fiel a marca de medicamentos

De olho no preço, 45% dos consumidores trocam de medicamentos na hora da compra, diz pesquisa

O consumidor brasileiro não é fiel a marca de medicamentos. Ele prioriza pagar menos na hora de adquirir medicamentos, mesmo que para isso consuma genéricos.

Essa é uma das conclusões da pesquisa, Análise do Perfil de Compra dos Consumidores de Medicamentos, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC).
O estudo revela que 45% dos consumidores trocam os produtos que procuravam por genéricos ou similares de menor preço.

Segundo a pesquisa, dos entrevistados que foram às farmácias, 72% adquiriram os medicamentos, contudo, apenas 24% compraram exatamente o que foram comprar, 31% modificaram parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos.

“Esse fato demonstra a existência de uma característica muito comum dos brasileiros, que é não ser fiel à marca que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.
O principal fator de troca é o preço

Tal afirmação se baseia no fato de que a pesquisa constatou que 97% dos entrevistados que trocaram de medicamentos compraram uma opção de menor preço.
Força dos genéricos

A pesquisa também demonstrou que 37% dos consumidores adquiriram medicamentos genéricos e 32% compraram os de marcas e outros 31% compraram dos ambos os tipos.

Para Edison Tamascia, os genéricos já venceram uma desconfiança inicial e, hoje, já fazem parte das opções de escolhas dos consumidores. “O potencial competitivo está na economia que proporcionam”.

A pesquisa foi realizada com 4 mil consumidores de todo o Brasil, no momento em que saíam das farmácias nas quais efetuaram a compra.