Atacadão realiza “arraiá da economia” em todo Brasil

São Paulo – Com a proximidade da temporada de festas juninas, o Atacadão reforça seus estoques e dá início ao ‘Arraiá da Economia'. A ação sazonal, que estará em vigor em todas as lojas de autosserviço da rede no país, tem início nesta semana e conta com a oferta de mais de 300 produtos. A campanha oferece um amplo sortimento de itens e insumos típicos, embalagens e descartáveis com preços competitivos, visando atender pequenos e médios comerciantes, escolas, clubes, instituições religiosas que preparam neste período as típicas quermesses, e o consumidor final, que pode aproveitar o período para reunir a família e os amigos, buscando economizar nas compras em grande quantidade.

Para deixar a área de vendas no clima de São João, todas as lojas recebem uma decoração especial e exibem as tradicionais bandeirinhas e barracas. O espaço irá concentrar os principais produtos da ação, como paçoca, pé de moleque, milho para pipoca, canjica, gengibre, amendoim, vinho, pinhão, milho verde, maçã e batata doce, aguardente para quentão, ingredientes para vinho quente e sopas, entre outros. Na relação de destaques estão os artigos de bazar como, por exemplo, pipoqueira, cuscuzeiro, caçarolas e panelas, que registram um aumento de vendas nesse período.

"Para o Atacadão este é o terceiro mais importante período de vendas do calendário comercial, atrás somente do Natal e da Páscoa. Nossas lojas estão abastecidas com o mais completo sortimento de produtos típicos, que vão desde os ingredientes até as embalagens, uma solução completa para atender os comerciantes, transformadores, além de escolas, empresas e quermesses de rua, que realizam grandes festas nos meses de junho e julho. Para as famílias, nossas unidades de autosserviço estão prepararas para atender em quantidades menores, mas sempre com preço muito competitivo", afirma Roberto Müssnich, diretor-presidente do Atacadão.

O Atacadão ainda contempla demandas específicas por região e abastece suas lojas de acordo com a procura. Na região Nordeste, o consumo de canjiquinha amarela registra um incremento nos meses de junho e julho, enquanto nas regiões sul e sudeste os campeões são a rapadura e o pinhão, respectivamente. O líder nacional de vendas continua sendo o milho para pipoca enquanto especiarias, como cravo e canela, também são bastante procurados.

Com o objetivo de suprir os comerciantes, que já projetam um aumento das vendas a partir de maio, o Atacadão aposta no aumento do sortimento na categoria de bazar, com embalagens – saquinhos para pipoca, cachorro quente e lanches, papel alumínio e artigos de isopor – e descartáveis – copos, pratos, guardanapos, espetinhos, canudos, talheres, pipoqueiras e caçarolas.

Atacadão
Maior atacadista de alimentos do Brasil, o Atacadão está presente em todos os estados brasileiros. Atualmente, são 137 unidades de autosserviço e 22 centrais de atacado, que garantem o abastecimento de comerciantes e consumidores finais. Responsável pela gestão da bandeira Supeco no país, o Atacadão é uma empresa do Grupo Carrefour que atua também com os formatos Carrefour Hiper, Carrefour Bairro, Carrefour Express e Carrefour.com. A rede oferece ainda serviços como postos de combustíveis, drogarias e serviços financeiros.

A companhia chegou ao país há 41 anos e conta com mais de 570 pontos de vendas e 80 mil colaboradores. Com faturamento de R$ 49,1 bilhões no Brasil em 2016, o Grupo Carrefour é a maior varejista de alimentos do país e a segunda maior operação dentre todos os mercados nos quais opera.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Atacadão

Com mais de 50 anos, Catavento quer se modernizar e lança plataforma B2B

PublishNews, Leonardo Neto, 22/05/2017
Pela plataforma, livreiros poderão conferir os últimos lançamentos, as promoções, fazer pedidos e acessar conteúdos exclusivos sobre os livros que estão comprando

Fundada em 1964, a Catavento entra, em 2017, numa nova fase. Com nova marca e investimentos numa plataforma B2B, a distribuidora quer focar na integração e no fortalecimento dos pequenos livreiros. Pela plataforma, livreiros poderão conferir a disponibilidade dos estoques, os últimos lançamentos, promoções, fazer pedidos e ainda baixar conteúdos exclusivos sobre os livros que estão comprando. “Sempre entendemos que não somos só um atacadista de livros. Prestamos serviços para os livreiros e isso se concretiza agora com o lançamento dessa plataforma”, explicou Julio Cesar Cruz, diretor da casa. A Catavento distribui os catálogos de 120 editoras, possui em seus estoques 1,5 milhão de exemplares de cerca de 50 mil títulos. “Queremos mostrar que temos o passado como tradição, mas estamos olhando para frente, para o futuro”, completou o distribuidor.

Julio observa que, embora a Catavento tenha aberto novas frentes de vendas (supermercados, padarias, loja de conveniência, floriculturas e até sex shops), o foco da empresa sempre esteve nas livrarias. As vendas para esse segmento representam hoje cerca de 60% do faturamento da distribuidora. “Sempre achamos importante abrir novas frentes. Acreditamos que o livro precisa chegar aos diversos tipos de leitores, mas, nunca perdemos esse norte que é o livreiro”, defendeu Roberto Novaes, diretor comercial da casa.

Operando em supermercados desde 1999, a Catavento teve uma boa curva de aprendizagem no que diz respeito a essas interfaces entre distribuidor e varejista. Desde então, a distribuidora teve que criar protocolos de transferência de dados padronizados entre a distribuidora e os supermercados parceiros. “Foi uma necessidade nossa desde o início das operações com supermercados e usamos todo esse know how para desenvolver essa plataforma para as livrarias”, explicou Wendel Almeida, responsável pelo departamento comercial do canal de livrarias na Catavento.

Livreiros que são clientes da Catavento podem se cadastrar e operar a plataforma que é acessada pelo site da empresa.

Carrefour vai pagar R$ 1 milhão por violar Código de Defesa do Consumidor

Dinheiro será destinado ao Fundo de Reconstituição de Bens Lesados de Santa Catarina

por O Globo
22/05/2017 18:18 / Atualizado 22/05/2017 18:35

RIO – O Carrefour concordou em pagar indenização no valor de R$ 1 milhão para o Fundo de Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) do Estado de Santa Catarina. Segundo o Ministério Publico Estadual o pagamento da multa encerra três ações civis públicas, datadas entre 2009 e 2013 em razão de diversas práticas consideradas contrárias ao Código de Defesa do Consumidor (CDC). O acordo foi assinado entre a empresa e a Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor na última quarta-feira.

A rede de supermercados terá de se submeter a um controle mais rígido a quantidade, qualidade e prazo de validade dos alimentos à venda e condições de armazenamento e temperatura de produtos. O Carrefour se comprometeu a separar e identificar produtos hortigranjeiros nos depósitos e nas gôndolas. Além disso, a empresa irá suspender a aquisição de produtos hortigranjeiros in natura de fornecedores que tenham apresentado resultado insatisfatório referente a resíduos de agrotóxicos de uso proibido ou desrespeito aos limites máximos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) assim que for notificado pelos órgãos oficiais.

Em Santa Catarina, o dinheiro proveniente de condenações, multas e acordos judiciais e extrajudiciais relacionados a danos causados à coletividade em áreas como meio ambiente, consumidor e patrimônio histórico é revertido ao FRBL. O montante é utilizado posteriormente para financiar projetos que atendem a interesses da sociedade.

As últimas exigências vêm sendo cobradas pela Promotoria do Consumidor de Porto Alegre há, pelo menos, cinco anos, de todos os produtores e distribuidores de hortigranjeiros que comercializam seus produtos na capital.

Pelo acordo, o Carrefour deverá implantar o "Fórum de Consumo Responsável" e a campanha “De Olho na Validade”. No primeiro caso, deverão ser abordados temas relacionados à manipulação de alimentos para o não desperdício, leitura e entendimento de rotulagem pelos consumidores, além da compra consciente, separação e destinação de resíduos pós-consumo e culinária sustentável. A campanha “De Olho na Validade” vai assegurar ao cliente que eventualmente encontrar um produto com a data de validade vencida o direito de receber gratuitamente do Carrefour o mesmo produto dentro do prazo de validade.

Em nota, a rede finroma que " o assunto tratado é bastante antigo, já foi corrigido e não condiz com as práticas da empresa e sua política de Segurança Alimentar, em linha com as determinações da Vigilância Sanitária e do Código de Defesa do Consumidor. Ressalta ainda que o acordo firmado com a Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor reitera o seu compromisso com a qualidade dos alimentos ofertados e, por isso, realizará ainda iniciativas de conscientização, como o 'Fórum de Consumo Responsável' e a campanha 'De Olho na Validade'."

Preço do feijão pode subir mais de 100% nos supermercados

Clima instável nas regiões produtoras fez com que o preço da saca dobre de preço em cidades do interior do Paraná. Há risco de desabastecimento do feijão carioquinha
JONATHAN CAMPOS/JONATHAN CAMPOS

Plantação de feijão noturno: farol de alerta está aceso e pode haver desabastecimento do feijão tipo carioquinha

Curitiba |
22/05/2017 | 17h03 | Giorgio Dal Molin

Nos próximos dias o feijão pode pesar para o consumidor. Com o clima instável, possibilidade de geada e novas chuvas, a fraca colheita do feijão no interior do Paraná deve elevar o preço do produto nos supermercados, informa o Instituto Brasileiro do Feijão & Pulses (Ibrafe).

A saca de feijão carioquinha (60 kg) que era comercializada em Castro (PR) a R$ 118 no dia 15 de maio, nesta segunda-feira (22) já é negociada a R$ 235 – variação de 100% no preço. “O feijão hoje na gôndola está mais barato do que para o produtor”, comenta Marcelo Eduardo Lüders, presidente do conselho do Ibrafe.

Segundo o especialista, o aumento deve ser repassado ao consumidor já nesta semana. “Vai começar imediatamente. O produtor está vivendo o caos no campo. Mesmo com o preço subindo ele não está ganhando”, afirma, referindo-se às perdas geradas pelo clima.

Responsável por cerca de 20% da produção nacional, em uma das principais regiões produtoras de feijão, o Sudoeste paranaense, a geada devastou lavouras de Pato Branco. Em outros locais, como nos Campos Gerais, se a previsão de tempo nublado continuar, a consequência é a sequência de colheitas menores.
Pode faltar feijão carioquinha

De fato, a variação ainda não chegou ao consumidor. Neste início de semana, conforme dados da Secretaria Municipal do Abastecimento, o quilo do preço do feijão carioquinha girava em torno de R$ 4, nos principais mercados da cidade. Já o feijão preto, entre R$ 3,40 e R$ 3,60.

No começo do ano, o preço do quilo chegava a R$ 6 no varejo, indica a Secretaria da Agricultura do Paraná. Após o recuo dos últimos meses, agora, pode haver inclusive, além do aumento, desabastecimento do feijão tipo carioquinha, uma vez que 20% da segunda safra (safrinha) deste ano foi perdida, segundo Lüders.

A recomendação do Ibrafe é pela compra das outras variedades de feijão, como o preto, que pode ser importado da Argentina pelos revendedores – o que já não ocorre com o “feijão branco”. “O consumidor reclama, mas não tem o que fazer, já que é um alimento insubstituível na mesa dos brasileiros”, completa Lüders.

O especialista confirma também que “não há limites para o aumento, já que o volume de produção depende do clima” e prevê que quedas de preço podem ocorrer somente após a colheita da terceira safra, ao final do ano – se o tempo colaborar, claro.
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Biscoito de tapioca coberto de chocolate da Fhom quer conquistar visitantes da Naturaltech

Por alimentos –
22/05/2017

Muito saboroso, produto é vegano, não contém glúten, gordura trans, açúcar, leite, ovo nem conservantes.

A Fhom leva sua linha de produtos veganos, como o biscoito de tapioca, as torradas e os croutons, para a Naturaltech 2017. O lançamento da marca fica por conta do biscoito de tapioca com cobertura sabor chocolate. Trata-se de um biscoito vegano, 0% Glúten, 0% gordura trans, sem adição de açúcar, leite, ovo ou conservantes, e produzidos com proteína vegetal.

A outra novidade apresentada no estande da Fhom é a linha de torradas e croutons com uma nova receita. Os produtos são veganos e estão mais leves, saudáveis e com menos gordura. Durante a feira, a marca irá promover degustação de seus produtos para os visitantes.

A Fhom Alimentos iniciou suas atividades no mercado em 1994 produzindo batatas chips, batatas palha, torradas especiais e croutons. Em 2013, lançou a linha orgânica Bem Orgânico, com a primeira batata chips e palha orgânica do País, e a tradicional linha de torradas orgânica em vários formatos.

Em 2016, visando a atender clientes com restrições alimentares, a empresa passou a fabricar os biscoitos de tapioca com quinoa e com Linhaça e amaranto.

Fonte: Primeira Página

Café Gourmet Santa Mônica lança versão orgânica do Drip Coffee

Produto pode ser levado no bolso e consumido a qualquer momento, só é preciso adicionar água quente

postado em 22/05/2017

O Café Santa Mônica – pioneiro na cultura de café gourmet no Brasil – expande sua linha do famoso café de bolso, o drip coffee, e lança a versão orgânica, que além de ser 100% pura, é produzida com 100% de grãos arábica. O produto chegará ao mercado em caixas com 10 unidades, no valor de R$ 25,90. Os consumidores podem aguardar o lançamento oficial na FIPAN, maior feira de panificação e confeitaria da América Latina e do Varejo independente de alimentos.

A principal diferença entre a versão orgânica e a gourmet é que na primeira os grãos recebem uma torra um pouco mais acentuada, que preserva a verdadeira essência do café, resultando em um sabor mais acentuado e consistente. Desta forma, a novidade promete agradar os paladares mais exigentes, fazendo uma mistura leve e sutil de gosto, aroma e acidez, ideal para aqueles que buscam a característica marcante da cafeína com a leveza do produto orgânico.

O lançamento faz parte do plano de negócios da empresa, que busca aumentar sua participação no varejo, oferecendo produtos inovadores e de alta qualidade. Os produtos podem ser encontrados no Sam’s Club, Zaffari e nos empórios Santa Luzia, Santa Maria e Moema; em São Paulo, St. Marche, Emporium São Paulo e também no e-commerce da empresa: www.lojacafesantamonica.com.br.

Serviço:

Embalagens – 50g
Unidades – 10
Preço: R$ 25,90

Sobre o Café Santa Monica

Fundado em 1985, o Café Santa Monica é pioneiro na cultura do café gourmet no Brasil. A empresa cuida de todo o processo de produção do grão, desde o plantio — realizado em suas cinco fazendas, na região de Machado, no sul de Minas Gerais — até o envasamento, feito com embalagens especiais capazes de preservar o café por mais tempo, passando pela rigorosa seleção e pela torrefação. Atuando nos segmentos de Food service e varejo, estima aumentar a representatividade do último de 10% (em 2016) para 30% do total do seu faturamento em 2017. Em 2016, o crescimento foi de 38%. Também investiu R$ 1,2 milhão em equipamentos a laser para a separação dos grãos, a fim de ampliar o percentual de cafés especiais produzidos nas fazendas de 60% para 90% ainda este ano.

Site: www.cafesantamonica.com.br
Facebook: www.facebook.com/Cafe-Gourmet-Santa-Monica
Instagram: @ cafesantamonica

Fonte: Revista Cafeicultura

Brandt investe no potencial de crescimento da agricultura brasileira e dobra de tamanho

— 22 de maio de 2017

O aumento da produção brasileira de alimentos e as condições para um consistente salto de produtividade das principais culturas levaram a norte-americana Brandt, líder mundial em especialidades para a agricultura, a investir no Brasil. Menos de dois anos depois, a empresa mostra o acerto desse investimento e já dobrou de tamanho. “No primeiro ano, crescemos 50%. Estamos perto de atingir o mesmo percentual no segundo ano de presença da Brandt no país”, informa Wladimir Chaga, presidente da empresa no país.
“O Brasil já é um gigante em produção agrícola. A expectativa é colher safra de 230 milhões de grãos em 2017, um recorde histórico. Mas acreditamos em aumento ainda mais expressivo nos próximos anos”, ressalta Chaga. “Nossa expectativa é que o consumo médio de fertilizantes foliares cresça à taxa de 5,5% ao ano pelo menos nos próximos cinco anos”, complementa Antonio Coutinho, diretor de marketing da Brandt do Brasil.
Esta expectativa de Coutinho é respaldada pela FAO, órgão para alimentação da Organização das Nações Unidas, que prevê crescimento de 40% da produção de alimentos no Brasil até 2050, para atender à crescente população global, que deve superar 9 bilhões de habitantes até lá. “O Brasil é um dos poucos países do mundo com potencial para aumento da agricultura tanto em área quanto em produtividade. E para crescer em produtividade é preciso utilizar insumos de alta qualidade, resultados da mais moderna tecnologia disponível. A Brandt traz para o Brasil os fertilizantes foliares líderes na maior agricultura do mundo, a norte-americana”, destaca o presidente Wladimir Chaga.
Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produtividade do milho nos EUA é duas vezes maior que a do grão no Brasil. “Os Estados Unidos produzem perto de 400 milhões de toneladas de milho, com cerca de 180 sacas por hectare. No Brasil estamos em torno das 80 sc/ha. No caso da soja, a diferença de produtividade é de cerca de 10%, mas ainda representativa pois a oleaginosa é o principal produto da pauta de exportações do agronegócio brasileiro”, contabiliza Antonio Coutinho. “Melhorar a produtividade dessas culturas no Brasil representa mais lucro para os produtores e mais receita para a balança comercial do país”.
Coutinho entende que o agricultor pode ajustar melhor o seu planejamento de compra dos insumos, como fertilizantes. “É possível reduzir os custos de produção simplesmente comprando melhor. Os agricultores não podem deixar para adquirir os insumos somente quando precisam. Obviamente, a lei de mercado os punirá, com aumento dos fretes, por exemplo. Esse é um fenômeno bem brasileiro, mas deve ser evitado”.

“Cachaça forte” – Produtores visam o mercado de bebidas Premium

Por alimentos –
22/05/2017

Com o novo momento da Cachaça, cada vez mais estratégias são utilizadas para elevar bebida, focando em processos de envelhecimento com diferentes tipos de madeiras, alta qualidade e embalagens diferenciadas 

O mercado de bebidas vem acompanhando ponto a ponto o crescimento do interesse por destilados considerados nobres. Com forte potencial de expansão na preferência do consumidor, os produtores de Cachaça buscam cada vez mais estratégias para elevá-la à categoria Premium e, dessa forma, estarem páreo a páreo com whiskies e runs nas melhores prateleiras.

Antes estigmatizada, a Cachaça vem ganhando caráter sofisticado, que vai desde o processo de produção até as embalagens e rótulos que seguem modelos diferenciados, muitas vezes com design exclusivo.

Um exemplo é a Microdestilaria Hof, que trabalha com a melhor Cachaça da região do Circuito das Águas Paulistas, bidestilada na microdestilaria de forma tradicional e descansada naturalmente. Martin Braunholz, fundador da Hof, explica o sucesso da empresa e o que o torna competitivo. “Trazemos um conceito contemporâneo de produção em escala reduzida, com criações de receitas originais, mantendo a harmonização das propriedades marcantes dos ingredientes”.

Há variadas opções de alta qualidade e extremamente complexas deste destilado tipicamente brasileiro, que contam com diversas camadas de aromas e sabores, capazes de agradar aos paladares mais exigentes. Produzir cachaça, principalmente de maneira artesanal, é uma maneira de investir em um negócio com grande potencial de crescimento. Devido à expansão mercadológica, a bebida pode ser encontrada nos mais diversos tipos de bares, restaurantes, hotéis e casas noturnas de todo o país, inclusive nos ambientes mais refinados.

As cachaças de alambique estão em um processo de namoro com os consumidores das classes A e B. O fato de serem produzidas artesanalmente em propriedades rurais é um grande diferencial na experiência de consumo do produto envelhecido em barris de madeira.

Segundo dados da ABRABE – Associação Brasileira de Bebidas – a Cachaça tem apresentado crescimento no mercado internacional, sendo o terceiro maior destilado do mundo. A bebida também ocupa posição de destaque no mercado nacional, no qual o volume corresponde a 50% no segmento de destilados. É o segundo maior mercado de bebidas alcoólicas no Brasil, atrás apenas da cerveja. Reconhecida como tipicamente brasileira, ela se tornou aposta do setor de destilados.

“Para aqueles que já estão posicionados com sua marca dentro do mercado de Cachaça, é um bom momento para apostar na diversificação do negócio como uma maneira de aumentar o faturamento. Isso tem acontecido com parte dos fabricantes e tem proporcionado ao consumidor uma melhor experiência com os produtos do segmento”, conta Alexandre Bertin, presidente da Confraria Paulista da Cachaça.

Processo de envelhecimento     

O envelhecimento da Cachaça é uma prática que agrega cores, sabores e aromas diferenciados. São utilizados barris de madeiras nativas, que possibilitam a modulação e caracterização da Cachaça envelhecida, permitem elaboração de blends de duas ou mais espécies e aumentam a complexidade aromática da bebida. O uso de madeiras nacionais e seus blends dão originalidade à Cachaça com atributos de sabores únicos e reconhecíveis.

As principais madeiras brasileiras que envelhecem Cachaça são: Amendoim, Jequitibá, Araruva, Cabreúva ou Bálsamo, Jequitibá Rosa, Cerejeira ou Amburana, Grápia, Ipê-roxo, Castanheira, entre outras. Algumas delas são consideradas ideais para a fabricação de tonéis de armazenamento, pois conferem pouca coloração e interação com a Cachaça, outras aportam cores mais intensas e aromas facilmente reconhecíveis e são consideradas ideais para fabricação de barris de envelhecimento.

Dois tipos de madeira que vem ganhando destaque e conquistando a preferência dos consumidores são a Castanheira e a Amburana, de acordo com Lélida Maria Cardoso de Oliveira Assis, sócia proprietária da Cachaçaria Melicana. “A Cachaça armazenada na Castanheira não sofre muita interferência da madeira e, com isto, dizemos que ela é a verdadeira Cachaça brasileira de alambique. No caso da Amburana, por ter aroma adocicado e o sabor baunilha que vem da madeira, sem adição de açúcares, ela passa um sabor adocicado muito apreciado principalmente pelas mulheres e iniciantes em degustação de Cachaças”, explica Lélida.

Já a Cachaça Seleta conquistou a liderança no mercado mundial de Cachaças artesanais pelo gosto forte e persistente. É armazenada em tonéis de Amburana e conta com processo de fermentação natural, sendo o fermento a base de fubá de milho.

A Middas Cachaça possui duas versões em seu portfólio: a prata, armazenada em tonéis de Amendoim do campo e a ouro,Middas Reserva, envelhecida por dois anos em barris de Carvalho de primeiro uso.

Para atrair ainda mais os consumidores, a marca aposta também na embalagem. “A garrafa da Middas é importada da indústria francesa Saverglass, famosa por fornecer frascos com design inovador para o mercado mundial de bebidas alcoólicas. O ouro, que vem anexado a bebida deve ser misturado quando a garrafa é aberta transformando-a não só visualmente, mas trazendo ao seu paladar a mais pura sensação de prazer e luxo”, conta Leandro Dias, CEO da Middas Cachaça.  

Mercado da Cachaça 

O faturamento do setor cachaceiro alcançou R$5,95 bilhões em 2013, quando foram produzidos 511,54 milhões de litros da bebida, de acordo com o Sistema de Controle da Produção de Bebidas da Receita Federal – SICOBE, responsável por controlar a produção das principais empresas formais do setor.

De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC, são 40 mil produtores e 4 mil marcas de cachaça no mercado nacional alocadas, principalmente, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais e Paraíba.

O IBRAC estima que a capacidade instalada no Brasil é de 1,2 bilhões de litros/ano. A Cachaça é a segunda bebida mais consumida no país, perdendo somente para a cerveja, que é uma bebida fermentada. Entre as bebidas destiladas, detém preferência absoluta entre os brasileiros.

Seu consumo é quase 5 vezes maior que o do whisky (348 milhões de litros) e da vodca (270 milhões de litros). O Brasil possui capacidade instalada de produção de 1,2 bilhão de litros anuais, sendo 70% cachaça industrial e 30% cachaça artesanal (alambique). Atualmente, são mais de 40 mil produtores (5 mil marcas), sendo que as micro-empresas representam 99% deste universo.

“Com tantas opções de qualidade, os consumidores terão cada vez mais a possibilidade de melhores experiências sensoriais com a Cachaça, já que poderão comprar mais rótulos e descobrir a riqueza dos sabores”, declara Rafael Araujo, Co-Founder da Cachaçaria Nacional. A empresa é a maior loja de Cachaças Online do mundo e oferece mais de 1000 rótulos de Cachaças artesanais de alambiques das principais regiões produtoras do Brasil, além de acessórios para degustação, barris/dornas e linha gourmet.

Outros dados importantes são sobre o aumento das exportações da bebida em 2016. Segundo informações divulgadas pelo IBRAC, as exportações de Cachaça cresceram 4,62% em valor e 7,87% em volume, totalizando US$ 13,93 milhões e 8,3 milhões de litros. Mais de 60 países já consomem o “ouro líquido brasileiro”, especialmente Alemanha, EUA e Paraguai.

Fonte: Notícia Expressa

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Instituto de Tecnologia de Alimentos prepara indústrias para atender o mercado norte-americano

Segunda, 22 Maio 2017 15:10 Escrito por Tatiana Freitas
Exportar alimentos para os Estados Unidos é um desafio para as indústrias brasileiras. O mercado norte-americano requer condições especiais para a comercialização de produtos classificados como de baixa acidez, pelo risco de saúde pública que estes alimentos podem oferecer. “Os americanos solicitam como pré-requisito um curso voltado a profissionais responsáveis pelos processos térmicos tanto das empresas americanas, como daquelas que querem exportar produtos de baixa acidez ou acidificados para esse país. Os mesmos rigores que tratam a qualidade e segurança microbiológica dessa classe de alimentos nos Estados Unidos, são solicitados a seus exportadores”, explica Maria Isabel Berto, Diretora do Grupo de Engenharia de Processos (GEPC) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL).

Atualmente o ITAL, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, é a única instituição na América do Sul reconhecida pelo FDA para treinar os profissionais das indústrias para atender as exigências para exportação. “Para nós é um privilégio oferecer este curso que reforça nosso compromisso com a pesquisa e inovação, pois cada detalhe do processamento do alimento garante para a sociedade a tranquilidade em adquirir e consumir um alimento seguro”, destaca a Diretora.

O treinamento aplicado pelo ITAL engloba toda a teoria da produção de alimentos de baixa acidez que são estáveis mesmo armazenados à temperatura ambiente. “São produtos que você compra e pode deixar na sua despensa, fora da refrigeração, por exemplo: suco, leite, creme de leite, água de coco envasados em embalagem cartonadas (caixinhas); vegetais, atum e carnes em conserva, envasados em embalagens metálicas ou pouches (embalagens flexíveis). O interessante é ver que alimentos de baixa acidez enlatados, de caixinha ou em pouches são considerados “alimentos enlatados”, pois a nomenclatura não no evoluiu como modernização das embalagens. Mas todos eles foram produtos esterilizados”, explica Isabel.

Apesar das recentes notícias que questionam o processo de produção de alimentos no Brasil, o ITAL afirma que a indústria alimentícia é muito segura. “Existe um dimensionamento do processo térmico para garantir a segurança microbiológica do produto. Não é amadorismo, o que deve acontecer dentro da indústria requer qualificação profissional, tecnologia, equipamentos adequados, desde a produção até a embalagem. Precisamos desmistificar que os alimentos esterilizados e enlatados estão cheio de conservantes. Não, não é necessário. O processo térmico dimensionado adequadamente torna os produtos comercialmente estéreis porque passaram pela aplicação do calor, e, portanto, não precisam de conservantes para manter sua segurança microbiológica. Esta dependerá do processo térmico”, reforça.

Todos os produtos esterilizados devem passar por processo térmico suficiente para eliminar a flora microbiológica que deterioraria o produto na temperatura ambiente, por isso tem prazo de validade estendido. “O leite esterilizado, por exemplo, tem maior durabilidade que um leite pasteurizado, que requer refrigeração para a sua conservação”, acrescenta a Diretora.

O ITAL também alerta para a conservação da integridade da embalagem. “Embalagem amassada pode comprometer o produto. Ainda que ela pareça estar integra, pode haver microfuros que recontamine o alimento. Então, não é que o processo foi mal feito, inclusive no curso falamos dos cuidados do manuseio da embalagem, desde o envase até chegar na casa do consumidor. A indústria toma todo cuidado, mas depois no transporte ou na colocação na gôndola, o produto pode acabar sendo manuseado inadequadamente. Lata amassada ou violada não é recomendável”, finaliza Isabel.

Produção dos alimentos até a conservação, equipamentos, instrumentações necessárias, registros (uso de temperaturas severas requer que os registros de processo sejam bem feitos), embalagens flexíveis, de vidros e metálicas; todos estes temas são abordados no curso de 40 horas: “Alimentos enlatados: princípios de controle do processo térmico, acidificação e avaliação do fechamento de recipientes”.

Sobre o ITAL

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tem como um dos objetivos promover a segurança dos alimentos para o consumidor final, por meio de tecnologia, ciência e qualidade de alimentos e embalagens. Fundado em 1963, possui sete centros especializados em produtos cárneos, cereais, chocolates, balas, confeitos, produtos de panificação, laticínios, frutas, hortaliças, engenharia de processos industriais, tecnologia de pós-colheita e embalagens. Conta com laboratórios de análises químicas, físicas, sensoriais e microbiológicas; e setores especializados em embalagens de materiais metálicos, vidro, plástico, celulósicos e de transporte e distribuição. É certificado na norma NBR ISO 9001 e possui ensaios acreditados na norma ISO/IEC 17025 pela CGCRE/INMETRO. O ITAL oferece serviços de pesquisa e desenvolvimento, consultoria, capacitação e análise. Mais informações no website: http://www.ital.agricultura.sp.gov.br

Marca carioca de produtos artesanais expande portfólio

Plezi Gourmet investe em aumento da linha de produção de manteigas, azeites e temperos secos e espera aumentar o número de pontos de vendas

Rio de Janeiro – A era da cozinha saudável, saborosa e gourmet fez três amigos embarcarem em um negócio que uniu o útil ao agradável. Em apenas dois anos, a Plezi Gourmet cresceu as vendas em 1.700%, prepara mais lançamentos e planeja aumentar a "fábrica" de temperos e alimentos artesanais.

Com 90 unidades vendidas por mês, produção na cozinha de um dos sócios, poucos rótulos e venda para amigos em abril de 2015 (ver reportagem abaixo), hoje a Plezi Gourmet já entrega mais de 1.700 produtos mensalmente. São diferentes tipos de azeites, manteigas temperadas e temperos secos elaborados pelo sócio e gourmant capixaba Lauro Carvalho.

Os alimentos são distribuídos para mais de 60 pontos de venda, a maioria no Rio, onde a empresa fornece manteigas para a rede de supermercados Zona Sul, além de delicatessens e outras cadeias varejistas, como Farinha Pura, Talho Capixaba e Deli Delícia. Niterói e Itaipava (região serrana) também tem pontos de venda da marca.

A distribuição é feita pelos próprios sócios – com exceção do Zona Sul, cuja entrega é feita no Centro de Distribuição do supermercado. "Como é um produto com giro mediano e com vendas espaçadas, ainda consigo fazer entregas com otimização das rotas", explica o sócio Guilherme Alves.

Logística

A entrega "artesanal", porém, promete ficar complexa. É que a Plezi quer chegar até o fim do ano com 80 pontos de venda. Além disso, lançará nos próximos dias uma linha de gersais – sais temperados com seis vezes menos sódio.

O plano de negócios inclui fornecimento para bares e restaurantes da cidade. Projeto que o próprio sócio reconhece ser mais complexo e de bastante negociação. "Toda nossa linha de produtos também é vendida a granel, o que facilita a logística de fornecimento para diferentes estabelecimentos e clientes. Mas o setor de restaurantes é mais arisco. Envolve chefs e é preciso ir pelas beiradas. É um vasto mundo para se explorar", diz Guilherme.

Tais planejamentos já demandam, inclusive, uma cozinha maior (hoje os produtos são feitos na cozinha de um apartamento residencial). "Temos pegada artesanal, por isso não temos equipamentos mirabo-lantes. Tudo é de pequeno porte, mas, mesmo assim, o local atual já está ficando saturado e estamos procurando um lugar maior e aumentar o corpo de funcionários", avisa. Hoje, são dois colaboradores, além dos sócios.

Mesmo assim, a ordem é não perder o processo artesanal. Até porque o grande mote da Plezi é justamente ter produtos livres de conservantes ou aditivos químicos. "Por mais que a gente aumente a produção, vamos manter a filosofia. Podemos ter uma batedeira de 14 litros no lugar da de quatro litros para atender a demanda, mas é o mesmo espírito", garante.

Tipos e sabores

Hoje, ao todo, a Plezi Gourmet faz 18 produtos com diferentes sabores. O carro-chefe ainda é o azeite defumado, uma receita espanhola com base de produto extra-virgem e defumado com carvão vegetal. No portfólio há oito sabores de manteigas temperadas com especiarias e produtos naturais. Completam a linha quatro temperos secos, óleo de coco com aromas e quatro rótulos de gersais.

Tem até cerveja. Em uma parceria com a produtora cariocaBierteria, a Plezi lançou o rótulo Fetiche, uma rauchbier com malte defumado com a Fumaça em Pó (um dos temperos secos feitos pela empresa). A ideia nasceu em conjunto com o amigo Dalto Marcolino, dono da cervejaria.

"Nos encontramos e pensamos: eu não entendo nada de cerveja e você não entende nada de temperos. Podemos fazer uma cerveja a partir disso", conta Guilherme, ressaltando que o rótulo levou medalha de prata no Campeonato Brasileiro de Cervejas de Blumenau, em março passado.

E-commerce

A empresa também tem uma loja virtual, mas que funciona mais como um canal de vendas tímido no momento – até pela questão da logística para entrega em outros estados. Apesar de não ser o foco de investimentos da Plezi Gourmet no momento, há planos a longo prazo para ele se tornar uma ferramenta de relacionamento e promoção dos produtos. "Pretendemos transformar nosso site em um espaço de divulgação de receitas, que, por acaso, terá um e-commerce. A ideia é explorar conceito de comida do dia a dia incrementada com nosso produtos", planeja o empresário.

Fernando Miragaya