Azeitonas de Minas, uai!

Menos de uma década depois da primeira experiência de produção de azeite em Minas Gerais, pode-se dizer que o estado entrou definitivamente na rota de cultura e processamento do óleo. Quem decidiu investir nesse no mercado só tem a comemorar

Menos de uma década depois da primeira experiência de produção de azeite em Minas Gerais, pode-se dizer que o estado entrou definitivamente na rota de cultura e processamento do óleo. Quem decidiu investir nesse no mercado só tem a comemorar. Até o mês passado, foram contabilizadas 365 toneladas de azeitonas colhidas e 42 mil litros de azeite extraídos na região Sudeste – volume que já superou o esperado para todo este ano. São cerca de 180 olivicultores, 700 mil oliveiras e um terreno plantado de 2 mil hectares, em cerca de 50 municípios abrangidos pela Serra da Mantiqueira (40 em Minas e 10 em São Paulo), principal polo produtor no país.

Os números podem até ser modestos diante de um consumo de 50 milhões de litros de azeite em todo o país, mas indicam o começo de uma promissora trajetória. “Importamos muito azeite de fora, especialmente de Portugal, e durante muito tempo se disse que não tínhamos condições climáticas para produzi-lo. Agora estamos mostrando que o Brasil pode sim ser produtor do azeite”, diz Luiz Fernando de Oliveira, coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais).

O cultivo comercial de olivas (azeitonas) no país é recente, datado de 2008, mas, nesse pouco tempo, o setor já registra safras recordes a cada ano. Neste ano, a extração de azeite superou em 420% o volume registrado no ano passado e dobrou em relação a 2015, quando foram comercializados 25 mil litros do óleo. Em 2017, um fator fundamental tem sido as condições climáticas favoráveis para a cultura das oliveiras. O plantio na Região Sudeste inclui ainda algumas regiões serranas de São Paulo e Rio de Janeiro.

A Serra da Mantiqueira, que fica a 1,3 mil metros de altitude, é o ambiente ideal para o desenvolvimento das árvores, que precisam do frio para se desenvolver. Por isso, também é grande o cultivo em municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Somadas as duas regiões, a produção anual está em torno de 100 mil litros. Como a cultura é nova no país, de uma árvore madura são extraídos 10 quilos de azeitonas, enquanto em países como a Espanha, maior produtor de azeite do mundo, são 35 quilos. Cada litro de azeite produzido demanda cinco quilos do fruto.

A produção nacional é hoje comercializada apenas em casas especializadas, como mercados ou empórios, e nas propriedades onde o azeite é extraído. Para chegar a uma produção em larga escala ainda são necessárias pesquisas e o desenvolvimento de técnicas capazes de baratear a produção. “Como a oliveira demora quatro anos para começar a produzir, você investe sem ter retorno algum durante quatro anos. O retorno financeiro vem a longo prazo”, comenta Luiz Fernando, da Epamig.

Esse aliás é um dos motivos que fazem o azeite brasileiro ter um preço bem superior ao produto importado. Mas não é só isso. Luiz Fernando ressalta que a qualidade nacional é superior, pois o azeite é bem mais jovem que aquele comprado fora do país. Produtores locais têm condições de comercializá-los até 20 dias depois da extração das azeitonas, o que dá mais sabor ao azeite. Os produtos importados ofertados nas gôndolas dos supermercados costumam chegar por aqui depois de um ano da produção. Para 2018, há planos de lançamento de um selo de origem para atestar a qualidade do azeite, em parceira com a Epamig.

TRADIÇÃO

A história das oliveiras no Brasil é antiga. As primeiras mudas foram trazidas ao país pelos padres jesuítas no século 16, e plantadas ao lado das igrejas. No período colonial, alguns fazendeiros cultivaram a planta, mas foram impedidos pela Coroa portuguesa, que agiu em interesse próprio – o país é o principal exportador do azeite para o Brasil. Desde então, segundo Luiz Fernando de Oliveira, foi disseminada a ideia de que o país não tinha solo próprio para o cultivo das árvores.

Na década de 1950, surgiram as primeiras tentativas de produção em São Paulo e no Rio Grande do Sul, que também não vingaram. A Epamig iniciou, então, um trabalho de pesquisas de campo e identificou a Serra da Mantiqueira como um território fértil para as oliveiras. Foram anos de pesquisas até que, em 2008, surgiu o primeiro azeite extravirgem brasileiro, divulgado durante um evento em Maria da Fé, município localizado no Sul de Minas.

O processamento foi feito em uma máquina artesanal. No ano seguinte, o Núcleo Tecnológico Epamig Azeitona e Azeite adquiriu um extrator de azeite, importado da Itália, e passou a processar o óleo em parceira com a Associação de Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira (Assoolive). “Fizemos um evento que foi muito noticiado pela imprensa, despertando o interesse para o assunto. Esse foi o pontapé para os plantios no Sudeste e no Sul do país”, recorda o técnico da Epamig.

O apetite do mercado de Foodservice

O mercado de foodservice compreende tudo que é alimentação e bebidas preparadas fora do lar para serem consumidas onde quer que seja. — no Brasil é perto de 40% dos gastos das famílias —e o foodservice é o segmento de alimentação e bebidas que mais cresce e cria um cenário que envolve ameaças e oportunidades.

Na semana passada, no evento NRA Show, organizado pela National Restaurant Association, em Chicago (EUA), perto de 68 mil pessoas visitaram, discutiram e conheceram o que de mais avançado se faz nesse setor no Mundo e em particular no mercado norte-americano, o mais desenvolvido e estruturado mercado: com mais de um milhão de operações nos mais diferentes formatos, faturamento de US$ 800 bilhões previstos para 2017, e que possui 14,7 milhões de trabalhadores.

Interessante notar que a participação da alimentação fora do lar nos Estados Unidos chegou a representar 49% dos dispêndios totais com alimentação e bebidas, mas recuou durante a crise 2007-2009, e voltou a crescer, mantendo nos últimos três anos o patamar de 48%.

No Brasil, esse número é de 33%, sendo que em alguns mercados mais maduros já está em 36%, com clara tendência de aumento, que será ainda maior à medida que a crise econômica recue, exatamente como aconteceu nos Estados Unidos. Não é despropósito estimar que em até dez anos a participação da alimentação fora do lar no Brasil irá representar 40% do total dos gastos com alimentos e bebidas, criando um cenário muito diverso do que temos hoje na estrutura de varejo que atende o mercado.

Tendência: consumo dentro da loja—No mercado europeu, por conta dessa mudança estrutural, algumas grandes redes de hiper e supermercados, como na França, Casino, Carrefour e Auchan, reestruturam seus negócios e, além de reverem toda sua oferta de produtos alimentícios e bebidas em suas lojas tradicionais, partiram para operar também restaurantes, num movimento estratégico realmente importante de atuar mais fortemente no setor de serviços ao invés da revenda de produtos pelo que significa de melhoria de margens e volume de vendas.

Em Portugal, Espanha, Inglaterra e Itália, as operações dos tradicionais super e hipers ampliaram e diversificaram de forma significativa sua atuação em novos formatos de lojas, mais convenientes, e com aumento de áreas com alimentos prontos para consumo.

Nos Estados Unidos, além do crescimento e diversificação dos formatos e marcas de redes do setor de foodservice, os operadores tradicionais de supermercados, supercenters e lojas de conveniência têm dedicado muito mais atenção ao contínuo e sustentável crescimento do setor de alimentação e bebidas fora do lar, com mais espaços, alternativas, cuidados, cardápios e facilidades para seus clientes tradicionais, buscando retê-los e não perdê-los para os operadores de foodservice, o que em boa parte explica a estabilidade dos 48% de participação no total dos dispêndios com alimentos.

Por uma questão estatística e de metodologia, as vendas feitas dentro do supercenters, supermercados e conveniência de foodservice são computadas como vendas do setor de supermercados e não do setor de alimentação fora do lar.

Exemplos não faltam sobre essa estratégia. Wegmans, Dominicks, Publix, Kroger, Target e Whole Foods, dentre muitos outros, criaram espaços em suas lojas para a alimentação pronta que pode ser consumida na própria loja ou levada para outro local. E desta forma querem se reposicionar com relação a essa tendência.

O movimento estratégico do Whole Foods —Um exemplo interessante que confirma esse movimento estratégico é o que pudemos conhecer na nova loja do Whole Foods, inaugurada em março passado na região de Lakeview, em Chicago (EUA). Além de suas operações tradicionais, a loja incorporou novas áreas e conceitos para reter o cliente e ampliar possibilidades.

Como a Wine Box, espaço dedicado e ambientado para consumo de vinhos, queijos e aperitivo, dentro da loja, onde o cliente pode pedir a partir de cardápio disponível ou simplesmente pegar na loja o que interessar e consumir nesse local, pagando o preço da prateleira. Ou áreas para consumo de alimentos e bebidas, depois dos caixas, onde famílias e profissionais podem comprar e consumir produtos, usando wi-fi e outras facilidades. Ou ainda o bar, integrado com a loja, com trinta alternativas de chopes, dentre tradicionais, artesanais e locais, em franca e direta concorrência com operações tradicionais, todas elas operadas pela própria Whole Foods buscando ampliar o “share of wallet” com seus clientes.

Sem esquecer a área de self service dentro da loja, onde o cliente digita seu pedido de alimentos preparados e prontos para consumo em um terminal, com um sortimento bastante amplo, e em minutos tem seu pedido entregue. O consumidor escolhe se quer consumi-lo nas áreas dedicadas na própria loja ou leva-lo embora. Todo serviço é operado pela própria Whole Foods.

Esse expressivo crescimento do foodservice, conceito amplo envolvendo alimentos e bebidas preparados fora do lar, em suas diferentes modalidades, formatos e canais, cria uma série de ameaças e oportunidades para os operadores tradicionais do segmento, sejam as redes estruturadas, os independentes e também, necessariamente, os hipers, supers e lojas de conveniência, além de configurar nova realidade de mercado para os fornecedores de produtos, equipamentos, instalações, tecnologia e serviços, redesenhando todo o setor mundialmente.

. Por: Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral do Grupo GS& Gouvêa de Souza, membro do IDV – Instituto para o Desenvolvimento do Varejo, do IFB – Instituto Foodservice Brasil, e do Ebeltoft Group, aliança global de consultorias especializadas em varejo, presente em mais de 25 países.

Venda de orgânicos pode ser regulamentada no Brasil

De acordo com o Ministério da Agricultura, em 2013, havia 6.700 unidades de produção orgânica. Em 2016, o número chegou a 14.449

Publicado em 30/05/2017, às 10h39

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural promove audiência pública nesta terça-feira (30) sobre o Projeto de Lei 4576/16, que altera as regras para venda de produtos orgânicos. Pela proposta, a venda desses produtos diretamente ao consumidor deverá ser feita pelo agricultor familiar integrante de organização de controle social cadastrada nos órgãos fiscalizadores.

Atualmente, a comercialização de orgânicos pode ser feita em estabelecimentos como supermercados desde que a mercadoria tenha o selo SisOrg, obtido por auditoria ou fiscalização. Pela Lei da Agricultura Orgânica (10.831/03), os agricultores familiares são os únicos autorizados a realizar vendas diretas ao consumidor sem certificação, desde que participem de organização de controle social.

Pelo projeto, os agricultores familiares poderão comercializar produção própria ou de outros produtores certificados. A audiência foi proposta pelo relator do projeto na Comissão de Agricultura, deputado Luiz Nishimori (PR-PR).

O parlamentar afirma que os produtos orgânicos são cada vez mais procurados pelas pessoas. Por isso, explica o Nishimori, “é necessário discutir com o governo federal e com a sociedade formas de garantir que o consumidor não seja lesado e possa, de fato, consumir produtos com qualidade”.

CONVIDADOS

Foram convidados para discutir o assunto o secretário-substituto de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pedro Alves Correa Neto; o representante da Inspeção e Fiscalização Sanitária Carlos Alexandre de Oliveira Gomes; a engenheira agrônoma do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Mary Stela Bischof, e a gerente de Negócios da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), Ana Paula Vendramini Maniero.

Kraft Heinz vai investir R$ 380 milhões na construção de nova fábrica em Goiás

Estadão Conteúdo
30.05.17 – 09h43

A Kraft Heinz – gigante de alimentos que tem como acionistas a 3G, dos bilionários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira, Marcel Telles, e o americano Warren Buffet, da Berkshire Hathaway – deve anunciar hoje a construção de uma nova fábrica no Brasil. A unidade será erguida na cidade de Nerópolis, em Goiás, com investimentos de R$ 380 milhões. Ao ‘Estado’, Pedro Drevon, presidente do grupo no Brasil, disse que a nova planta deverá entrar em operação em abril do próximo ano e vai consolidar a expansão da companhia no País.

A nova unidade vai produzir as linhas da Heinz e da Quero Alimentos, como ketchup, mostarda, maionese e molhos de tomate. É a primeira planta que será construída desde que a Kraft e Heinz anunciaram a combinação de seus negócios, em 2015. “Será uma fábrica independente da nossa unidade já em operação”, disse Drevon. O grupo já possui uma fábrica também no município de Nerópolis, que foi adquirida quando a Heinz comprou Quero Alimentos, em março de 2011.

Embora fique no mesmo município, a segunda fábrica será erguida em local diferente. “A escolha por Goiás foi em função de o Estado ser conhecido como a ‘casa do tomate’. Faz todo sentido fazer o investimento lá”, disse o executivo. Mas a motivação não é só essa: o grupo terá a garantia benefícios fiscais do programa estadual Produzir. A expectativa é criar 500 vagas, entre empregos diretas e indiretas. Atualmente, o grupo gera 2 mil empregos.

Ampliação

A fábrica que já está em operação vai receber investimentos de R$ 100 milhões para a modernização e ampliação. “A nossa nova unidade será construída para ser sustentável, com sistema de tratamento de água e energia renovável”, disse Drevon.

A Kraft Heinz faturou quase R$ 1 bilhão no País em 2016. Drevon prevê expansão em vendas neste ano, mas evita fazer previsões. Os produtos do vasto portfólio da companhia, segundo ele, têm demanda para atender a todos os tipos de consumidores – desde classe A e B, que consumem a marca Heinz, até a classe média baixa, mais afetada pela crise, que busca produtos da Quero. A atual unidade produz 23 mil toneladas de produtos por mês. A segunda fábrica começará com capacidade para 15 mil toneladas/mês, segundo o executivo.

Mais popular

De olho no consumidor de renda mais baixa, a companhia está relançando o suco em pó Ki-Suco, com nova fórmula, e também já colocou no mercado um macarrão instantâneo, do tipo lámen.

Segundo Drevon, há espaço no mercado brasileiro para todos os tipos de produtos e marcas. Segundo ele, o Ki-Suco terá sua produção inicialmente terceirizada, mas poderá ser produzida nas unidades da Kraft Heinz no futuro, mas essa decisão ainda não foi tomada.

A atual crise não pesou contra a decisão da companhia de fazer o investimento no País. Em 2015, quando a Kraft anunciou sua fusão com a Heinz, o novo grupo mapeou onde precisava fazer expansões pelo mundo. O presidente da Kraft Heinz no País, que iniciou sua carreira no 3G, do trio de bilionários brasileiros, reporta-se diretamente ao executivo Bernardo Hees, que discutiu com os principais acionistas globais a importância do mercado no Brasil.

Complementar

Para o especialista em alimentos e bebidas, Adalberto Viviani, a decisão da Kraft Heinz em investir no Brasil em um momento de recessão é acertada. “Em períodos de incertezas da economia, empresas com marcas regionais, sem capital de giro são as mais afetadas. Nesse caso, se você tem capital para investir, o melhor a fazer é apostar nos mercados já consolidados, que têm demanda firme”, disse.

Segundo Viviani, as diferentes marcas da Kraft Heinz são complementares. Para ele, o fato de a classe média querer manter o padrão de consumo abre oportunidade para aumento de vendas das linhas de negócio do grupo. Para Drevon, o potencial de demanda pelos produtos da companhia e as vendas efetivas serão o termômetro para que a Kraft Heinz continue investindo no País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

BRF investe R$ 65 milhões em duas fábricas em Concórdia

30/05/2017- 14h37min  –  Atualizada em 30/05/2017- 17h34min

BRF investe R$ 65 milhões em duas fábricas em Concórdia

30/05/2017- 14h37min  –  Atualizada em 30/05/2017- 17h34min

Maior empresa catarinense, a BRF, dona das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, inaugura hoje, em Concórdia, uma nova fábrica de proteína hidrolisada para nutrição animal e novos maquinários da fábrica de presunto que já opera no município.

O presidente global do grupo, Pedro Faria, recebeu os convidados na cidade onde nasceu a companhia em 1944. Juntos, os investimentos somaram R$ 65 milhões, dos quais R$ 25 milhões foram para a a unidade de proteína hidrolisada.

Voltada para alimentação de peixes, leitões e pet food essa fábrica tem capacidade instalada para 325 toneladas por mês e está habilitada para atender os mercados brasileiro, europeu, asiático, africano e latino americano. Foram gerados 50 empregos diretos.

Para modernizar a tradicional fábrica de presunto Sadia, que opera há décadas em Concórdia, a companhia investiu R$ 40 milhões. Entre as mudanças incluídas estão o transporte de matéria-prima a vácuo e inclusão de 18 tumblers, equipamento para distribuir melhor a salmoura. A produção segue com 130 toneladas/dia e o número de colaboradores continua em 300 para essa unidade.

— A modernização da fábrica vai reforçar a qualidade do produto final, priorizando ainda mais a satisfação do consumidor — explica Rafael Menute, gerente da unidade.

O quadro de colaboradores também continua em 300 para essa linha de produção. Líder nacional em carnes industrializadas, a BRF é uma das maiores empresas de alimentos do mundo, com presença em mais de 150 países. Tem mais de 100 mil empregados e 50 fábricas em sete países: Brasil, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Holanda, Malásia, Reino Unido e Tailândia. Entre suas principais marcas estão, também, Paty, Dánica, Bocatti e Vienissima.

Entre as autoridades presentes na inauguração, estiveram (a partir da esquerda, na foto), Rafael Menute, gerente industrial da BRF Concórdia; Artêmio Ortigar, presidente da Câmara dos Vereadores do município; Moacir Sopelsa, secretário de Estado da Agricultura; Rogério Pacheco, prefeito de Concórdia; Ricardo Rios, diretor de Gente da companhia; Pedro Faria, CEO Global BRF; José Carlos Magalhães Neto, conselheiro da BR; Carlos Parcias, também conselheiro; Jorge Haag, diretor Industrial Regional Sul; Ricardo Santini , diretor BRF Ingredients, e Michele Polesel, Diretor de P&D. O presidente do conselho de administração da BRF, Abilio Diniz, havia confirmado participação, mas não pode comparecer.

Kibon aposta em sorvete de Bubbaloo e versão mini de Magnum

Marca apresenta nove lançamentos para o inverno
por ALISSON FERNANDEZ
publicado em 30 de maio, 2017 – 20:01

Quem disse que sorvete e frio não combinam? Para a Kibon, marca de sorvetes da Unilever, o inverno também é uma excelente época para apresentar novos produtos. Com inovações nas linhas Magnum, Fruttare, Clássicos, Kids e Potes, a marca traz nove lançamentos que prometem aquecer a estação mais fria do ano.

“Duas vezes por ano, buscamos criar receitas que atendam as diferentes ocasiões de consumo para continuar sendo a marca preferida dos consumidores. Queremos estar cada vez mais próximos e presentes na vida das pessoas proporcionando momentos ainda mais felizes e gostosos!”, afirma Roberto Antunes, Diretor de Marketing de Kibon.

Uma das grandes novidades da estação é o mini Magnum, que vem em uma caixa com cinco picolés, e que pode ser encontrada nos sabores chocolate ao leite e branco. Já a linha Pâtisserie Francesa, que aposta em receitas de clássicas sobremessas, traz a edição Magnum Tarte Aux Pommes, um sorvete de baunilha com toque de canela, misturado com sorvete de maçã e coberto com chocolate branco belga e pedacinhos crocantes de canela.

Para o público infantil, a Kibon traz o Max Bubbaloo, uma parceria entre a Unilever e a Mondelez, que traz a famosa goma de mascar agora em versão picolé sabor tuti-frutti e com recheio cremoso.

Os fãs da linha de potes também poderão acompanhar as três novidades da família mousse nos sabores Maracujá, Limão e Chocolate. Já os clássicos Kibon, trazem os lançamentos, Kibonbon Coco e Morango. A linha Fruttare atendeu ao pedido dos consumidores e trouxe de volta para o portfólio o sorvete Caseiro Morango, que foi sucesso de vendas em edição limitada.
DivulgaçãoKibon aposta em versão mini do sorvete Magnum

Artigo: ‘O crescimento de 39,6% no número de cervejarias em 2016 é espetacular’

30/05/2017 12:22

por Carlo Enrico Bressiani*

O mercado brasileiro de cerveja é o terceiro maior do mundo, ficando atrás apenas da China e EUA. Com uma produção de mais de quase 14 bilhões de litros, o consumo médio no Brasil é de mais de 68 litros por habitante/ano, muito a frente dos nossos vizinhos da América Latina. Para se ter uma ideia, o consumo do Chile é de 49 litros, da Argentina 47 e do Uruguai, apenas 30 litros por habitante/ano. Claro que se compararmos à República Tcheca, com 143 litros ou Alemanha com 106 litros por habitante/ano, ainda há espaço para o crescimento.

Com a revolução da cerveja artesanal que tem como lema o “beba menos, beba melhor”, a tendência não é de incrementos significativos no volume total de cerveja consumida no país, e sim uma migração de cervejas mainstream (convencionais), que buscam apenas o volume de consumo, para cervejas especiais, que trazem outras sensações de aroma, gosto e textura.

A tendência de diversificação da alimentação é mundial, assim com um retorno aos produtos locais após uma onda massificante nos anos 1990 e início da década dos 2000. Desta junção de tendências globais, emerge a força do mercado de cervejas artesanais brasileiras.

Em 2016 foram registradas 148 novas cervejarias segundo o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – chegando a um total de 522 cervejarias no Brasil em dezembro de 2016. O crescimento de 39,6% no número de cervejarias no Brasil é inédito e espetacular. Nós que estudamos o mercado há anos esperávamos a metade deste crescimento para 2016. O que explica este fenômeno?

Há três grandes motores por trás desta onda empreendedora. De um lado está o incremento de pessoas que consomem cervejas especiais e muitos deles produzem artesanalmente e sonham com seus negócios próprios. De outro, estão investidores ávidos por mercados de alto crescimento, como por exemplo, este que cresce a taxas de cerca de 20% há quase uma década. E o terceiro impulso é a crise que assola o país desde 2014 e faz com que muita gente procure alternativas de trabalho.

A maior parte destas cervejarias ainda está localizada no eixo Sul-Sudeste, com mais de 90% de concentração de mercado, mas há movimento em todos os estados brasileiros. Apesar do mercado de cerveja artesanal ainda não ter rompido a barreira do 1% de participação – estimamos hoje uma produção total em torno de 124 milhões de litros por ano –, ele segue a passos firmes neste caminho.

Países como Uruguai e Argentina já romperam a barreira do 1% de participação de mercado e os EUA já passaram dos 12%. Estamos com o número de cervejarias que os EUA tinham em 1994, em 1998 eles já tinham triplicado este número. Estamos no mesmo caminho?

Ainda há barreiras muito grandes para o crescimento da cervejaria artesanal brasileira. Por parte das grandes cervejarias há casos muito fortes de concorrência desleal, dumping e isenções tributárias injustas e prejudiciais à competitividade dos pequenos. Por parte do mercado, há questões relacionadas ao desconhecimento e aos altos preços da cerveja artesanal à disposição do consumidor. Internamente às microcervejarias os maiores entraves são o baixo nível de produtividade dos equipamentos e mão de obra, associados a problemas logísticos de distribuição e altos impostos.

Quanto ao tamanho médio das cervejarias, são fábricas que produzem em média 20 mil litros por mês, a segunda maior média da América Latina. Países como Equador e Peru, por exemplo, têm cervejarias que produzem em média pouco menos de 2 mil litros por mês, Chile e Argentina menos de 6 mil litros mês, e Uruguai menos de 10 mil litros mês.

As boas notícias para 2017 e 2018 são a possibilidade de entrada de pequenas cervejarias no regime tributário do Simples Nacional a partir de 2018 e a crescente profissionalização dos trabalhadores e empreendedores do setor. Há um mundo de apaixonados trabalhando a cada dia para fazer melhores cervejas, reduzir custos, criar eventos, disseminar cultura cervejeira e ouvir com atenção o consumidor. Muita gente boa dedicando seu tempo e dinheiro a fazer este mercado ultrapassar a barreira do 1% de participação. Prevemos melhores dias, crescimento sustentável e a possibilidade de beber a cerveja da sua região a cada um dos brasileiros que apreciam este precioso líquido, que é arte, ciência, história, gastronomia e cultura.

*Diretor Geral Escola Superior de Cerveja e Malte e Faculdade Épica

Estudo aponta que 81% dos brasileiros já tomaram remédio contra dor de cabeça sem orientação médica

Associação Brasileira de Neurologia ouviu 2.318 pessoas: 74% dos que sofrem com enxaqueca crônica disseram que já abusaram de analgésicos.

Por Jornal da EPTV 1ª edição

30/05/2017 07h00

Mulheres sofrem mais com dores de cabeça, aponta Academia Brasileira de Neurologia

Secretária em um escritório de contabilidade em Ribeirão Preto (SP), Ana Cláudia Palaço conta que sofre com dores de cabeça diárias por 12 anos e fez vários tratamentos, o último deles já dura seis meses. Ela admite, no entanto, que já se automedicou muitas vezes.

“Eu pegava qualquer tipo de medicamento, o que me dava eu tomava. Só que eu não posso mais tomar analgésico porque a dor não passa. Então, tem que fazer o tratamento contínuo mesmo com um neurologista”, afirma.

A história de Ana Cláudia não é exceção. Uma pesquisa realizada pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN) com 2,3 mil pessoas apontou que 81% delas já tomaram algum tipo de medicação para dor de cabeça sem a orientação de um médico.

Ainda segundo o estudo – realizado a partir de um questionário estruturado disponibilizado pela internet –, 58% dos que sofrem com dor de cabeça indicam analgésicos para outros pacientes, e 50% afirmaram que aceitam as indicações.

“Isso pode levar ao uso excessivo de analgésicos e, em vez de melhorar a dor, aumentar a frequência e a intensidade, ou seja, está complicando um problema, cria um ciclo de dependência dessas drogas”, diz o neurologista Marcelo Cicciarelli, coordenador da pesquisa.

Cicciarelli explica que há dois tipos de cefaleia: a primária, que é a enxaqueca em si e pode ter origem tensional, e a secundária, quando a dor é sintoma de outra doença potencialmente mais grave, como sinusite, meningite e derrame cerebral.

“Ter dor de cabeça não é normal. A dor por si só é um aviso de que alguma coisa no nosso organismo não vai bem, precisa ser tratado e ser prevenido. Então, toda vez que sentir uma dor, é preciso encarar isso como um problema”, afirma.

A enxaqueca também pode ser episódica ou crônica – nesse caso quando o paciente tem três ou mais crises por mês, por um período de até três meses seguidos. Entre os entrevistados, 49,4% pertencem ao primeiro grupo e 50,5% ao segundo.

“Os pacientes que sofrem com enxaqueca crônica, ou seja, mais do que 15 dias de dor por mês, estão menos empregadas do que aquelas com enxaqueca episódica. Isso mostra o impacto que a dor tem na vida das pessoas”, explica Cicciarelli.

Ainda de acordo com o levantamento feito pela ABN, 74% das pessoas que sofrem com enxaqueca crônica afirmaram que tomam medicamentos além do recomendado. Entre os que sentem dor de cabeça episódica, o abuso de analgésicos é de 36%.

“Quando a dor começa a impactar na sua qualidade de vida, quando a dor é uma dor que você nunca teve, ou é a pior que já teve na vida, nesses casos deve procurar um médico imediatamente”, conclui o neurologista.

Saúde quer serviço semelhante à Farmácia Popular no PA de Palmeiras

A Secretaria de Saúde pretende implantar no Pronto Atendimento (PA) de Palmeiras um serviço semelhante à Farmácia Popular para não deixar a população desassistida. A medida deverá ser realizada após o fechamento da unidade do programa federal, no distrito. Conforme publicado pelo DS, a União cortará o financiamento das Farmácias Populares de todo País, mas as prefeituras que tiverem interesse poderão dar continuidade ao projeto.
Ontem, o chefe da pasta, Luis Cláudio Rocha Guillaumon, disse durante audiência de prestação de contas do 1º quadrimestre da Saúde, realizada na Câmara, que o serviço será implementando no PA e em outras unidades para atender melhor a população. “De qualquer forma, a população continuará assistida”, afirma.
Na região, cinco das seis Farmácias Populares existentes serão fechadas neste ano. Em Suzano, terá o atendimento encerrado a unidade de Palmeiras, que segundo a Prefeitura, atende três pacientes por hora. Já a Farmácia do Centro deve ter a gestão assumida pela administração municipal.
O Ministério disse que vai ampliar em R$ 100 milhões o recurso destinado a compra de medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica em todo o País. “Estes fármacos são destinados às doenças mais prevalentes e prioritárias da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e são adquiridos com contrapartida financeira estadual e municipal”, completa.
A pasta federal também ressalta que a decisão de realocar os recursos que antes eram destinados as unidades próprias do Programa Farmácia Popular partiu da Comissão Intergestores Tripartite (CIT).

Caixa dos Advogados do Paraná firma convênio com rede nacional de farmácias

A Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná firmou convênio com a rede de farmácias Panvel. A parceria comercial garante descontos, que variam de 7 a 40%, para os advogados paranaenses na compra de medicamentos e produtos de higiene e beleza. Com mais de 40 anos de história, a rede de farmácias Panvel possui mais de 350 lojas em diversas cidades do país.

"Apesar de termos farmácia própria, inclusive com atendimento on-line na Loja Virtual da CAA-PR, firmar convênios vantajosos com grandes redes de farmácias, como é a Panvel no Paraná, é importante para ampliar as opções de compra e de desconto, proporcionando ainda mais benefícios para os advogados paranaenses na área da indústria farmacêutica", enfatizou o presidente da entidade, Artur Humberto Piancastelli.

O delegado da CAA-PR em Londrina, Marcus Ginez, foi quem iniciou as negociações para a formalização da parceria. "Foi atendendo ao pedido de um advogado de Londrina, que comprava nas farmácias Panvel, que iniciamos as negociações para firmar o convênio. Em meio às tratativas, como a rede é nacional, surgiu a proposta para estendermos o benefício da parceria para todo o estado e lojas da rede em outros estados, o que resultou também no aumento do percentual de desconto", relata Marcus Ginez.

"É sem dúvida um grande convênio que vai oferecer vantagens para os profissionais de todo o estado. Por isso, é muito importante que os advogados paranaenses, ao visualizarem boas oportunidades de convênio, que procurem o delegado da CAA-PR da respectiva Subseção para conversar a respeito de uma possível parceria comercial em benefício da classe, que pode ser regional ou até mesmo estadual", completa o delegado da CAA-PR de Londrina.

Benefícios

No convênio firmado entre a CAA-PR e a Panvel, os advogados têm desconto de 20% em medicamentos de referência, 40% em medicamentos genéricos e 7% em produtos de higiene e beleza, sobre o preço máximo dos produtos, para pagamento à vista. Para aproveitar os benefícios, os advogados adimplentes com o pagamento da anuidade devem apresentar a carteira da OAB no ato da compra. Os descontos da parceria não são cumulativos com outras promoções ou descontos já praticados pela empresa.

O convênio é válido para as lojas filiais da rede no Paraná e outros estados, exceto lojas franqueadas. No Paraná, a Panvel está presente em Curitiba com 36 filiais, em Londrina com quatro, em Maringá com três, em São José dos Pinhais com duas e em Ponta Grossa com uma filial. As lojas aptas a aceitarem o convênio podem ser consultadas no site http://www.panvel.com.br.