Anvisa e Sindusfarma realizam em Brasília workshop sobre Medicamentos Antroposóficos

A Anvisa e o Sindusfarma realizam na próxima quinta e sexta-feira (18 e 19) um workshop internacional sobre a regulamentação internacional dos medicamentos antroposóficos. O encontro acontece no auditório da Agência e se destina a técnicos do órgão.

Entre outros temas, o workshop vai abordar “Processos farmacotécnicos aplicados aos Medicamentos Antroposóficos” e “Uso dos Medicamentos Antroposóficos no tratamento intensivo especializado em hospitais e ambulatórios”.

Os palestrantes sãoDr. Thomaz Breitkreuz, presidente da Federação Internacional das Associações de Medicina AntroposóficaDr. Ricardo Ghelman, médico da família e coordenador do Programa de Pediatria Integrativa do Instituto da Criança-FMUSP, com foco em oncologia pediátrica e enfermagem antroposóficaMonica Mennet, farmacêutica chefe de produção da Weleda e presidente da Associação Suíça de Farmácia AntroposóficaDrª Iracema Benevides, Presidente da Associação Brasileira de Medicina AntroposóficaDaniel Magano, farmacêutico e membro fundador da Associação Brasileira de Farmácia Antroposófica

Maconha é reconhecida como planta medicinal pela Anvisa

Tiago Jokura

Cannabis é reconhecida como planta medicinal pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou neste mês uma medida que torna a Cannabis sativa oficialmente uma planta medicinal. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) No 156, publicada no Diário Oficial da União do dia 8 de maio, incluiu a erva na Farmacopeia Brasileira, código oficial farmacêutico do Brasil.

A Anvisa já tinha admitido, em janeiro de 2015, as propriedades terapêuticas do canabidiol (CBD). O produto, que ganhou notoriedade nacional no início de 2014, por seu poder de controlar convulsões em epilepsias de difícil controle. Em novembro de 2015, foi a vez de o THC ter sua prescrição permitida, desta vez por via judicial, graças a uma ação do Ministério Público do Distrito Federal. Essa é, no entanto, a primeira vez que a Anvisa reconhece que a planta – o vegetal in natura, como se fuma, e não apenas seus componentes – tem potencial terapêutico.

Curiosamente, o reconhecimento da maconha como planta medicinal não é nenhuma novidade. Porque a primeira edição da Farmacopeia, que lista os vegetais com propriedades terapêuticas conhecidas, foi publicada em 1929 e a maconha já estava lá. Em 1938, a erva foi proibida pela primeira vez no Brasil, e logo depois a espécie foi removida da lista.

Júlio Américo presidente da Liga Canábica, associação de pacientes que usam maconha com fins medicinais, ainda estuda quais as implicações práticas da medida. “Não sabemos como isso vai afetar a questão dos pacientes, seja em autorizações para cultivo ou para importação. Precisamos saber se tem impacto ou é inocuo. Mas é uma coisa boa porque colocar a Cannabis numa lista de plantas medicinais é importante simbolicamente”, diz.

“Isso não muda o fato de ela ser proibida, a princípio. A proibição e a criminalizacão do cultivo persistem, mas com certeza é um grande avanço na perspectiva do acesso à saúde, porque abre caminho para a produção, distribuição e consumo para fins terapêuticos”, diz Emílio Figueiredo, advogado da Reforma (Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas).

Anvisa aprova o uso do medicamento Entresto® no Brasil

Novo tratamento é inovador para pacientes com insuficiência cardíaca. Estudo clínico mostra uma redução de 20% nas mortes cardiovasculares desses pacientes e 21% nas internações. A doença atinge três milhões de pessoas no Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dai 8 de maio(segunda-feira), o Entresto® (sacubitril/valsartana), medicamento inovador para insuficiência cardíaca (IC). Com a aprovação, os brasileiros terão acesso a uma nova classe de medicamento, inibidor de neprilisina e bloqueador do receptor de angiotensina (INRA), que demonstrou redução de 20% nas mortes cardiovasculares de pacientes com insuficiência cardíaca e diminuição de 21% nas internações1.

Esses resultados foram obtidos após a avaliação clínica do Entresto no estudo PARADIGM-HF. O maior estudo de Insuficiência cardíaca já realizado, com mais de 8 mil pacientes, o estudo também evidenciou que o medicamento foi capaz de beneficiar tanto pacientes que apresentam poucos ou muitos sintomas, como também aqueles que sofreram hospitalizações recentes.1 Entresto® mostrou também reduzir em 20% o risco de morte de súbita, uma das principais causas de morte por IC.1 Além da diminuição do risco de mortalidade e hospitalização, o medicamento realizou uma melhora na qualidade de vida dos pacientes com insuficiência cardíaca.

Entresto® já é endossado por diretrizes internacionais europeias e americanas, com alto nível de recomendação para terapia alternativa aos pacientes sintomáticos.

A Insuficiência cardíaca — A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não se contrai com força suficiente para bombear a quantidade necessária de sangue para o corpo e atinge cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil6,2. Dados do governo, DataSUS 2015, registraram 219 mil internações por insuficiência cardíaca. O custo global da insuficiência cardíaca para a economia do mundo é de US$ 108 bilhões por ano. Para o Brasil, o impacto na economia chega a ser de R$ 22 bilhões.2

A insuficiência cardíaca é a principal causa de hospitalização em pessoas acima de 65 anos, e a taxa de mortalidade é maior que vários tipos de câncer.8 Uma pesquisa do Departamento de Insuficiência Cardíaca (DEIC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) traçou o perfil dos brasileiros com insuficiência cardíaca. Entre os principais fatores de risco no país estão: pressão alta (70%), diabetes (34%), histórico de infarto (27%) e insuficiência renal crônica (24%). Essa doença é mais comum em pessoas com mais de 65 anos e acima do peso. Apesar dos homens apresentarem mundialmente maior prevalência da doença, no Brasil, segundo o DEIC, 60% dos pacientes diagnosticados são mulheres acima dos 60 anos.9

Alguns sintomas da insuficiência cardíaca: Falta de ar e cansaço para atividades físicas | Depressão ou ansiedade | Sapatos que não cabem mais: inchaços nos tornozelos e pés são sinais comuns | Utilizar mais travesseiros para dormir: para compensar a dificuldade de respirar deitado causada pelo acúmulo de fluído nos pulmões| Dificuldade para dormir: muitas pessoas com insuficiência cardíaca têm apneia do sono, o que pode interromper a respiração normal | Frios constantes nas mãos e pés: os corpos dos pacientes com insuficiência cardíaca acabam direcionando o sangue quente disponível para o cérebro e outros órgãos vitais | Tosse incontrolável: tosse ou chiado persistente pode ser causado pela insuficiência cardíaca como resultado de acúmulo de fluídos nos pulmões.

O Entresto® (sacubitril/valsartana) é o primeiro medicamento da classe terapêutica dos inibidores da neprilisina e dos receptores de angiotensina (INRA) que atua de diferentes formas sobre os sistemas neuro-hormonais do coração. Um comprimido administrado duas vezes ao dia que otimiza as defesas naturais do organismo contra a insuficiência cardíaca.

Resultados do estudo PAradigm-HF, com 8.442 pacientes, mostrou redução comparado ao e nos seguintes critérios: . Redução de risco de morte cardiovascular em 20% |. Redução de internação por insuficiência cardíaca em 21% |. Redução de risco de morte por todas as causas em 16% . Redução do risco de morte súbita em 20%

A Novartis oferece soluções inovadoras em saúde que atendam as necessidades dos pacientes e da população. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis conta com um diversificado portfólio de produtos para atender estas demandas: medicamentos inovadores, genéricos e biossimilares e cuidados com os olhos. A Novartis é a única empresa global com liderança nessas áreas. Em 2016, as operações do Grupo atingiram vendas líquidas de US$ 48,5 bilhões e cerca de US$ 9 bilhões foram investidos em pesquisa e desenvolvimento. As empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 118.000 colaboradores. Os produtos Novartis estão presentes em aproximadamente 155 países ao redor do mundo. | www.novartis.com

Publicação de atos da Anvisa no DOU não ocorre nesta terça

Ataque cibernético mundial atrapalhou publicações de resoluções da Anvisa no Diário Oficial da União.

Por: Asco/Anvisa
Publicado: 15/05/2017 15:42
Última Modificação: 15/05/2017 16:28

A publicação do suplemento da Anvisa no Diário Oficial da União não aconteceu nesta segunda-feira (15/5). O problema é resultado do ataque cibernético que ocorreu em todo o mundo na última sexta-feira (12/5) e das medidas de segurança e atualização que a Agência está implantando.

Apenas as medidas que haviam sido enviadas antes do occorrido puderam ser publicadas hoje. Por este motivo, as publicações da Anvisa no DOU também não devem acontecer nesta terça-feira (16/5).

Startup carioca cria ferramenta para inteligência do mercado farmacêutico

15 mai 2017
11h04

O Brasil possui 74.500 farmácias, segundo estudo da IMS Health. Dessas farmácias, mais de 60% são independentes ou fazem parte de uma rede de franquias. É pensando nesse mercado que há pouco menos de 2 meses a startup WebFarmas lançou o primeiro e-commerce capaz de colocar essas farmácias vendendo online dando a possibilidade de preços diferenciados entre as lojas da franquia e logística de pedidos automatizada.

As evoluções tecnológicas no mercado farmacêutico já existem há alguns anos nos Estados Unidos. Segundo o ranking da revista norte-americana Fast Company, a terceira empresa mais inovadora do mundo é a CVS Health, detentora da Drogaria Onofre no Brasil. Em 2015, a empresa lançou um aplicativo que funciona com o Apple Watch para a digitalização de receitas e cartões do plano de saúde. Em parceria com a IBM, a CVS usa um sistema de inteligência artificial capaz de prever os consumidores potencias que terão um problema de saúde.
Um desafio constante das redes de franquias é mensurar a conversão do fundo de marketing gerido pela franqueadora em benefício real para seus franqueados. No seu segundo mês de vida, a startup WebFarmas, que se posiciona como uma empresa de tecnologia para farmácias lançou uma ferramenta que permite que o franqueador da rede que usa o e-commerce tome decisões estratégicas baseado em dados reais.

O diretor de produto da Webfarmas, Pedro Antunes, explica que o objetivo é prover uma solução completa para as redes de farmácias físicas que querem entrar no mundo digital: "Nossa intenção é dar aos nossos clientes soluções que auxiliem os 3 C's das franquias que são controle, cobertura e custo. Hoje com nossas ferramentas uma rede pode otimizar seus custos operacionais vendendo online pela loja mais próxima do comprador, o gestor da rede possui recursos como um mapa de calor da localização das redes e quantidade de busca online dentro de seu e-commerce nas diferentes regiões, dando suporte ao seu franqueado para a escolha do local de uma nova franquia. Lançamos agora a ferramenta para o controle de visualizações e ganhos de cada loja, dando a possibilidade de otimizar o marketing geolocalizado para as regiões críticas e mensurar a conversão completa de seu marketing digital, podendo mostrar os resultados para os franqueados no final do mês."

Pedro ressalta que a empresa faz um contrato de confidencialidade com cada cliente, e que a rede só terá acesso aos dados gerados pelo seu próprio e-commerce: "A ferramenta de gestão da rede visa dar o suporte de Data-driven Marketing para a franqueadora, usando métricas como leads, cliques e compras que foram efetuados no próprio domínio da rede com o nosso módulo de comércio eletrônico. A franqueadora vai poder saber em qual região deverá fortalecer seu marketing ou se uma campanha específica está dando os resultados esperados".

Com o número cada vez maior de empresas que vem empregando o conceito de Big Data Analytics como ferramenta de apoio estratégico, basta saber se o mercado farmacêutico brasileiro conseguirá tirar vantagens competitivas com os indicadores gerados pelos sites de suas redes.

Medley lança Zodel, medicamento similar contra a depressão, uma doença considerada um problema de saúde pública mundial pela OMS

Fonte: Medley

A depressão é o mal do século. É o que afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS) que projeta a doença como a segunda maior causa de saúde pública mundial até 2020. Atualmente, mais de 320 milhões de pessoas são diagnosticadas como depressivas no mundo. Dos indivíduos com quadros depressivos, apenas metade trata a doença de forma adequada, seja com sessões de terapia – em casos de depressão leve – ou com o uso de medicamentos, em situações moderadas e graves.

Com o objetivo de aumentar o acesso ao tratamento da doença, a Medley, unidade de negócios responsável por genéricos e similares da Sanofi, acaba de lançar Zodel, o primeiro similar da molécula succinato de desvenlafaxina monoidratado do mercado.

O medicamento é cópia idêntica da droga de referência, e conta com uma molécula que possui baixa interação medicamentosa com outros tratamentos, não interfere na libido, nem causa ganho de peso no paciente.

Com o objetivo de ampliar o acesso ao tratamento da doença, Zodel chega ao mercado com o valor final de até 30% menos que o medicamento referência. Dessa forma, o similar sustenta um dos principais pilares da Medley, que é oferecer saúde de qualidade a toda população brasileira.

Centro de Desenvolvimento

Todo o desenvolvimento de Zodel foi realizado no Centro de Desenvolvimento da Medley, localizado em Campinas, interior de São Paulo.

Zodel, assim como outros medicamentos similares, recebe o título de “medicamento intercambiável”, isto é, ele pode ser substituído pelo remédio de referência a qualquer momento, desde que o paciente possua prescrição médica.

Pertencente à classe dos IRSNs (inibidores da receptação de serotonina e noradrenalina), Zodel amplia o portfólio de medicamentos destinados ao tratamento de doenças relacionadas ao Sistema Nervoso Central (SNC) da Medley, uma das áreas terapêuticas referência da farmacêutica.

Números da Depressão¹

Calcula-se que cerca de 11,5 milhões de pessoas sofram de depressão no Brasil atualmente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número representa quase 6% da população brasileira. A projeção da Associação Brasileira de Psiquiatria é de que pelo menos 25% dos brasileiros tiveram, têm ou vão ter depressão em algum momento da vida.

No mundo, 320 milhões de pessoas sofrem com a patologia. De acordo com a OMS, o número corresponde a 5% da população mundial. Ainda de acordo com a organização, entre 2005 e 2015, o número de pessoas diagnosticadas com a doença cresceu quase 19%.

Dos indivíduos com quadros depressivos, apenas metade trata a doença de forma adequada, seja com sessões de terapia – em casos de depressão leve – ou com o uso de medicamentos, em situações moderadas e graves.

Esclarecimento

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Lei de SC exige produto grátis a consumidor que achar mercadoria com validade vencida em mercado

Norma começou a valer a partir desta semana. Associação de Supermercados está de acordo e Procon terá participação.

Por G1 SC

12/05/2017 17h32

Entrou em vigor nesta semana a lei número 17.132/2017, em que os mercados são obrigados a fornecer um produto similar grátis ao consumidor que encontrar uma mercadoria com validade vencida antes da compra. A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) está de acordo com a norma. O Procon terá participação.

Lei

Pela lei, de origem do legislativo, o produto com validade vencida deve estar exposto para venda e o consumidor deve fazer a reclamação antes da compra. A mercadoria que deve ser dada gratuitamente ao cliente deve ser idêntica, mas dentro do prazo de validade. O consumidor tem direito a um único produto igual.

Caso não haja a mesma mercadoria, deve ser fornecida uma parecida ou com o mesmo valor, à escolha do cliente. A lei vale para supermercados, hipermercados e estabelecimentos similares.

A norma também exige que os mercados tenham cartazes ou informações sobre a lei. Isso será fiscalizado pelo Procon. O órgão também pode ser acionado caso o estabelecimento se recuse a cumprir a norma.

Termo de cooperação

Tanto o Procon quanto a Acats lembraram que tinham um termo de cooperação entre si desde 2011 em que a regra descrita na lei já valia. Porém, o Procon enfatizou que, com a norma estadual, todos os estabelecimentos de Santa Catarina, inclusive os que não são associados à Acats, são obrigados a seguir a regra.

Procon questiona venda de produtos vencidos em supermercados

O Procon de Maringá promoveu nesta sexta-feira (12) reunião com representantes de supermercados e da Associação Paranaense de Supermercados (Apras) com o objetivo de propor soluções para a venda de produtos vencidos encontrados em fiscalizações e que resultaram em processos administrativos.

"Ficamos surpresos com a quantidade de produtos vencidos encontrados como sucos com vencimento superior a 15 dias e outros alimentos em supermercados, com reclamação inclusive de consumidores que passaram mal após o consumo. Temos urgência e não queremos prosseguir com o processo administrativo que leva três anos para ser finalizado. Uma alternativa é a proposta da realização de Termo de Ajustamento de Conduta que adotará medidas alternativas para proteger o consumidor", explicou o coordenador do Procon, Rogério Calazans.

O presidente regional da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Maurício Bendixen, parabenizou a iniciativa do Procon. "Na relação do consumo, temos que adotar o princípio da razoabilidade que não prejudique nenhuma das partes. Este encontro mostrou que o Procon quer resolver o problema", afirmou.

Procon MT apreende produtos vencidos em supermercados

Ação atende denúncias de consumidores encaminhadas a órgãos de proteção

Hannah Marques/Assessoria

Procon Estadual apura irregularidades em supermercados de Cuiabá e Várzea Grande

DA REDAÇÃO

O Procon Estadual, órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), deflagrou, nesta quarta-feira (10/05), ação de fiscalização em supermercados, hipermercados e panificadoras de Cuiabá e Várzea Grande. O objetivo é apurar denúncias feitas por consumidores e encaminhadas ao Procon-MT – pelo Ministério Público do Estado, Delegacia Especializada do Consumidor (Decon) e Procon Municipal de Várzea Grande – quanto à suposta comercialização de produtos impróprios para consumo (com prazos de validade vencidos) e divergências de preços entre o informado na gôndola e o verificado no caixa de pagamento.

A ação, explica o superintendente do Procon-MT, Onofre Júnior, visa garantir a segurança alimentar e a saúde dos consumidores, coibindo a comercialização de produtos impróprios para consumo. “Objetiva, também, combater a prática de oferta enganosa, quando o estabelecimento informa um preço na gôndola diferente daquele que é cobrado no caixa de pagamento”, salienta.

De acordo com o gerente de Fiscalização, Controle e Monitoramento de Mercado em exercício, André Badini, até o momento os fiscais do Procon vistoriaram três supermercados. Dentre as principais irregularidades encontradas estão a divergência de preços entre o informado na gôndola e o verificado no caixa; produtos com prazo de validade vencido; oferta de mercadorias sem as informações em língua portuguesa a respeito da origem, composição, quantidade e prazo de validade, se "contém glúten" ou "não contém glutén" e tabela nutricional; e ausência de informação destacada a respeito do prazo de validade na comercialização de produtos alimentícios mediante promoção, queima de estoque ou com descontos atrativos, com menos de um mês para o vencimento.

“Até o momento, foram apreendidos 241 itens com prazo de validade vencido, correspondendo a aproximadamente 90 kg de mercadoria. Dentre eles estão iorgutes, leites fermentados, queijos processados, pães "bisnaguinha", absorventes, refrigerante, linguiça, entre outros. Alguns produtos venceram há mais de 30 dias”, informa o gerente.

As empresas foram autuadas e responderão a processo administrativo, estando sujeitas a aplicação das sanções previstas no Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC), dentre as quais a aplicação de multa. Os produtos com prazo de validade vencidos foram apreendidos e serão inutilizados.

Além disso, cópias dos autos lavrados serão enviadas à Delegacia Especializada do Consumidor e ao Ministério Público do Estado, para conhecimento e providências no âmbito de suas atribuições.

Orientações

O consumidor deve adquirir o hábito de verificar a validade dos produtos, pois mercadorias com prazo de validade vencido são consideradas impróprias para consumo e podem trazer riscos à saúde do consumidor.

Caso verifique que adquiriu produto com prazo de validade vencido, o consumidor deve solicitar ao estabelecimento a troca por outro de mesma espécie (e que esteja dentro do prazo de validade) ou a restituição imediata da quantia paga, a escolha do consumidor. Quanto à divergência de preços, o cliente deve ficar atento ao valor informado na gôndola e aquele verificado no caixa. Se constatar divergência, o consumidor tem direito de pagar pelo produto de menor valor, orienta André Badini.

O Procon-MT, ainda, instrui a população a efetuar denúncia nos órgãos de proteção e defesa do consumidor ao encontrar qualquer indício de irregularidade, como produtos impróprios para consumo (por exemplo, com prazo de validade vencidos, avariados, adulterados, corrompidos ou falsificados), divergência de preços, publicidade enganosa, falta de informações (preço, características, quantidade, composição, prazo de validade e origem dos produtos), entre outras.

As fiscalizações devem ser encerradas até o dia 16 de maio.

Serviço

O Procon-MT atende na sede estadual, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), nº 917, Edifício Eldorado Executive Center – Bairro Araés, de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, para registro de reclamações, audiências, consulta de processos e protocolo de documentos.

No posto do Ganha Tempo da Praça Ipiranga, o atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, e aos sábados, das 7h30 às 12h30. No Várzea Grande Shopping, a unidade funciona das 10h às 19h. No posto da Assembleia Legislativa (ALMT), o atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 151 ou (65) 3613-8500.

Empresa dá dicas básicas de segurança da informação para supermercados

Sexta, 12 Maio 2017 00:00 Escrito por Redação
Adoção de firewalls, monitoramento de aplicações críticas e back-up na nuvem são as recomendações da Reposit Tecnologia

As varejistas são alvo cada vez mais frequentes de ataques virtuais pelo fato de processam volumes massivos de informação pessoal, como os dados de cartões de crédito, em ambientes altamente vulneráveis com terminais de consulta, pontos de serviço e de vendas. No universo supermercadista a realidade não é diferente acrescido ao fato de que um ciberataque tem chances de fazer paradas bruscas em toda a operação do estabelecimento, que podem comprometer o bom andamento dos negócios, além de gerar uma imagem ruim, de desorganização, para o cliente final.

Para mitigar e ampliar a segurança da informação no setor, a aposta da Reposit Tecnologia, provedora especializada em gerenciamento de banco de dados para os setores atacado distribuidor e varejo, é prover soluções como forma de antecipação para os próximos passos dos cibercriminosos.

A fim de evitar prejuízos financeiros e ameaças à integridade dos negócios, a provedora aponta que a primeira indicação preventiva é aprimorar os investimentos com segurança digital em métodos que bloqueiam o acesso dos hackers, que vão além do simples uso de um sistema de varredura. A adoção de firewalls com antivírus é o passo inicial para evitar a invasão de hackers nos sistemas dos supermercados.

Outra medida de segurança indicada pela Reposit é o monitoramento constante na infraestrutura de segurança e nos ativos críticos de informação. De acordo com a empresa, a proteção de uma rede está na coleta e na análise dos milhares de informações que passam pelas aplicações tecnológicas dos supermercados. Pensando nisso, a Reposit criou um aplicativo de monitoramento remoto 24×7, que possibilita ao profissional de TI visualizar o grau de vulnerabilidade do seu ambiente virtual pelo celular, por meio de gráficos que apontam o nível de criticidade de cada incidente.

O terceiro e último passo para a gestão de vulnerabilidade nos supermercados é o backup na nuvem. Além da flexibilidade no atendimento às demandas do cliente, realizando um backup na nuvem, o ambiente de TI do supermercado terá a segurança da informação aliada à alta disponibilidade dos dados.

“O mercado supermercadista necessita ir além das precauções de primeiro nível como bloquear pop-ups; instalar antivírus ou proibir a instalação de programas sem autorização por funcionários. Roubo de notebook, incêndios, quedas de energia e até catástrofes naturais também são acidentes que corroboram para o aumento do acesso vulnerável aos dados destas empresas”, conclui Leonardo Barros, diretor executivo da Reposit Tecnologia.