PL proíbe venda de carne moída em supermercados

A carne escolhida terá que ser moída na frente do consumidor

10/05/2017 15:28

Está em tramitação na Câmara de Vereadores de Aracaju um Projeto de Lei (PL) que determina que as carnes moídas vendidas em supermercados e outros estabelecimentos comerciais terão que ter especificadas nas embalagens as respectivas partes da carne bovina que foi moída. O PL também visa proibir a venda do produto em estabelecimentos que não tenham o equipamento para moer a carne na frente do consumidor.

"A preocupação que tenho, que não acho justo com o consumidor é que ele adquira algo que não tem conhecimento. Se eu quero quinhentas gramas de contra filé moído, eu vou comprar o contra filé e mandar moer na minha frente. Aí sim eu sei o que estou comprando", diz o vereador Vinícius Porto, autor do Projeto de Lei.

A iniciativa, que segundo o parlamentar foi motivada depois da deflagração da Operação Carne Fraca pela Polícia Federal em março deste ano, foi apresentada aos vereadores na sessão plenária desta manhã, 10. Vinícius Porto ninforma que um levantamento foi feito em supermercados e estabelecimentos de Aracaju e em nenhum dos locais visitados foi encontrada carne moída embalada com as devidas especificações.

O vereador Vinícius Porto é autor do PL apresentado na sessão plenária desta quarta, 10

"Uma carne de terceira pode estar sendo vendida como se fosse carne de primeira. O conumidor tem o direito de escolher que tipo de carne ele quer. Da forma como está sendo feita o consumidor está sendo lesado, a saúde pública está sendo lesada e, portanto, nós temos que tomar medidas para fazer com que o cidadão sergipano não tenha prejuízos", afirma.

Vinícius Porto informa, ainda, que fará uma reunião com a Vigilância Sanitária Municipal para a apresentação da proposta do Projeto de Lei, que também visa a inspeção das carnes moídas embaladas pelos órgãos fiscalizadores. "A Vigilância pode apresentar emendas, meus colegas vereadores também. O importante é que isso acabe definitivamente", diz o vereador. O PL deve entrar para votação na próxima semana.

Por Moema Lopes

Reunião na Acimacar discute novas normas para embalar alimentos

10/05/2017 às 22:00 – Atualizado em 10/05/2017 às 08:59 – por Da Assessoria

Comprar alimentos fracionados no mercado é um costume comum. São poucas as famílias ou pessoas que levam, por exemplo, um quilo de presunto para casa de uma vez só. Por isso, há a necessidade de fracionar alimentos e vendê-los em gramas ou quantidades menores.

Desde o dia 25 de abril, entrou em vigor a Resolução nº 469/2016, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), para novas normas que deverão ser seguidas por estabelecimentos como açougues, padarias, casas de frios, peixarias e supermercados que comercializam alimentos fracionados de origem animal.

Um dos principais pontos da Resolução determina que todo produto derivado de origem animal somente poderá ser fracionado, embalado, reembalado e rotulado, se o varejista contar com um responsável técnico qualificado para orientar a atividade de autosserviço (quando há o embalamento sem a presença do consumidor).

Para tratar sobre o assunto, a Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar) convida os associados do ramo afetados por essa resolução, para uma reunião na quinta-feira (11), às 7h30, com o médico veterinário do setor de Vigilância Sanitária do município Daniel Cotrim Garcia.

Segundo especialistas, a medida visa garantir a qualidade e as condições higiênico-sanitárias de alimentos fracionados comercializados no varejo, já que alguns estabelecimentos do estado não estavam adotando os cuidados necessários para o armazenamento.

O não cumprimento da Resolução configura em infração sanitária, passível de punição pelo Código Sanitário do Estado do Paraná e demais legislações de âmbito municipal.

Chega de embalagens. Vendas a granel estão de volta ao varejo

São Paulo, 11 de Maio de 2017 às 08:00 por Mariana Missiaggia

Lojas especializadas ganham espaço, enquanto supermercados aumentam a oferta de alimentos por quilo com o apelo "direto da roça"

Estamos longe ainda de nos tornarmos uma Berlim ou Paris, onde já funcionam supermercados 100% sem embalagens. Mas tudo indica que o país avança na mudança de comportamento em relação ao uso de descartáveis.

À medida que o consumo de castanhas, sementes e farinhas ganhou força na rotina dos brasileiros, a tendência de levar à mesa alimentos mais frescos e naturais impulsionou um tipo de venda muito comum até a década de 1980: a granel.

Isso porque quem sai em busca desses itens nas prateleiras dos supermercados se depara com embalagens de no mínimo 500 gramas, com maior índice de conservantes, data de validade estendida e preços bem mais salgados.

Pelo menos, essa é a constatação de quem entende do assunto. Galena Goulart, 47 anos, é proprietária da Rei dos Grãos, em Moema, uma loja com mais de 600 itens vendidos a granel.

Aberto há um ano e meio, o negócio foi criado com base na experiência da própria empresária, que tinha muita dificuldade de encontrar todo o sortimento que desejava em uma única loja.

Galena percebeu que conseguia comprar farinhas em um lugar, castanhas em outro, e ainda recorria a um terceiro para frutas e suplementos. “Queria dar fim a essa peregrinação”.

Durante um ano, ela procurou um imóvel, no qual pudesse dar destaque à ilha de produtos vendidos por quilo. Farinhas, frutas desidratadas, e até preparos para feijoada vegana, risoto e yakisoba são vendidos de acordo com a necessidade de cada cliente.

E é exatamente nessa característica que reside o maior interesse do brasileiro por esse tipo de compra, de acordo com Antônio Sá, professor de varejo na FAAP.

O acesso a alimentos frescos que causem a sensação de “direto da roça” – e na quantidade desejada – é o que mais atrai o brasileiro para esse tipo de estabelecimento, afirma o especialista. A queda na renda e o aumento do desemprego são outros aspectos que compõem esse cenário.

Sá explica que embora não existam estatísticas que comprovem, esse comportamento também vem se repetindo na compra de produtos de limpeza.

Sem certificação e sem aquelas embalagens especiais, podem custar até a metade do preço se comprados por litro – uma opção para o consumidor que está vivenciando os efeitos da crise.

Além disso, há ainda uma pequena parcela da população preocupada com o impacto da quantidade de embalagens no meio ambiente, aponta Sá.

Dados do Ministério do Meio Ambiente mostram que cerca de um terço do lixo doméstico gerado pelos brasileiros é composto por embalagens. Do total, 80% são descartadas depois de serem usadas apenas uma vez.

Alertado por essa pesquisa, o Pão de Açúcar implantou a campanha "Reutilizar" em algumas de suas lojas a fim de apoiar e realizar ações em defesa do meio ambiente.

Como parte do programa, a rede varejista desenvolveu uma espécie de carrinho com depósitos gravitacionais, que funcionam no sistema First In, First Out, ou seja, os itens que entram primeiro saem primeiro, para garantir a qualidade e o frescor dos 60 itens disponíveis, como chás, chocolates e pimentas.

Os colaboradores de cada loja foram treinados para operar o equipamento e ajudar os clientes na escolha e quantidade dos produtos.

Para aqueles que desejarem, também é possível utilizar uma embalagem levada de casa ou adquirir um vidro reutilizável que pode ser comprado na própria loja.

Embora a novidade seja vista com bons olhos pelos consumidores e acompanhe uma tendência mundial, trata-se de uma decisão delicada e difícil para a maioria das redes de supermercados, na opinião de Antônio Sá.

O especialista em varejo explica que tal modificação implica numa reformulação de operação, justamente, uma das maiores preocupações do varejo. Isso porque a venda a granel demanda manutenção, rotatividade, higiene, segurança, além de funcionários dedicados exclusivamento a isso. "A grande briga do varejo é ter a operação mais barata possível", diz.

Em Berlim, o Original Unverpackt é um supermercado 100% livre de embalagens plásticas e fundado em 2004 com a proposta de liquidar desde as bandejinhas de isopor aos frascos de xampu.

Tudo o que é vendido no supermercado aberto pelas sócias Sara Wolf e Milena Glimbovski é envazado em potes reciclados dos próprios consumidores, que escolhem a quantidade de produtos que querem.

A ideia é simplificar o processo de compra ao máximo, minimizando custos, desperdícios e processos – muito similar aos mini-mercados ou armazéns de antigamente, onde tudo era disposto em sacos abertos de arroz ou em grandes tulhas.

Os empresários Marco Antônio Nogueira e Uiatã Rocha Pires resgataram o conceito de um jeito diferente com a abertura da Oil & Vinegar Brasil, uma franquia holandesa.

Nas lojas de Campinas e Porto Alegre, é possível avistar de longe a vitrine da loja com grandes frascos de vidro. São diferentes cores e sabores de azeites, vinagres, massas e conservas – todos vendidos a granel.

O funcionamento é o mesmo. Quem quiser pode usar seu próprio frasco ou escolher entre as dezenas de opções de vidros vendidos pela própria marca, que são de diversos volumes e formatos, com opções verdes e transparentes.

Além disso, há também ânforas, barris e canecos de aço inox, pipetas de vidro e até uma embalagem econômica, um sachê de plástico – todos importados.

Ali, a quantidade mínima para compra de azeites, vinagres e óleos é de 50 ml, podendo chegar até a três litros. São mais de 30 opções de itens a granel, que variam de R$ 29,95 até R$ 80,95 a cada 100ml.

Por hábito, modismo ou ideologia, a compra de alimentos a granel está voltando com força e ganhando adeptos, especialmente no setor de produtos naturais. Na Itália, o Carrefour implantou recentemente um modelo de venda nessa modalidade.

“As coisas vão e voltam. Houve um tempo em que consumíamos orgânicos, mas para ganhar escala fomos para os agrotóxicos. Agora, estamos fazendo o caminho inverso", diz.

"Antigamente, o varejo era basciamente feito na feira, a pé. Mas, para proteger os alimentos, embelezar e atestar qualidade, críamos uma enorme indústria de embalagens e levamos mais lixo do que alimento para casa".

Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos será novamente em Goiânia, em junho

Evento reunirá 200 lideranças políticas e empresariais da cadeia da alimentação para debater o mercado mundial de alimentos industrializados

O LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, que tem Luiz Fernando Furlan como chairman, e o LIDE Agronegócios, liderado pelo ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, agendaram para o dia 9 de junho próximo, novamente em Goiânia, no Hotel Mercure, a quinta edição do Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos.

Desta vez, o Fórum – que deverá receber mais de 200 lideranças empresariais e políticas da cadeia da alimentação – focará temas ligados à internacionalização da indústria brasileira de alimentos; a alta qualidade de nossos produtos e agregação de valor, desafios do Brasil. Na abertura, são esperadas as presenças do governador de Goiás, Marconi Perillo, do presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), Edmundo Klotz, dos ex-ministros Roberto Rodrigues (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), além de André Rocha, presidente do SIFAEG – Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás.

SOBRE O LIDE – Fundado em junho de 2003, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais é uma organização de caráter privado, que reúne empresários em nove países e quatro continentes. Atualmente tem 1.700 empresas filiadas (com as unidades nacionais e internacionais), que representam 52% do PIB privado brasileiro. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil e no exterior, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.

Concurso premia cervejeiros artesanais com produção em larga escala

Empresa atua como uma aceleradora de startups, auxiliando microcervejeiros com a burocracia e a produção industrial das cervejas

10 maio 2017 | 20:07 por Leonardo Ribeiro

Na dificuldade de encontrar sabores diferentes para as cervejas que bebiam, a publicitária Rebeca Barreto e o designer Cássio Sanches resolveram colocar a mão na massa, ou melhor, no malte, no lúpulo, no fermento, para fazer a própria bebida. Começaram com uma panela de 5 litros e hoje, cinco anos depois, viram sua receita de American Blonde Ale com capim-limão ser produzida em larga escala, como prêmio de um concurso organizado por uma aceleradora (como as de startups) de microcervejarias artesanais.

“Começou como um hobby, mas fui percebendo que o produto que tinha era bom, que poderia fazer parte do mercado da cerveja artesanal e, por isso, meu marido e eu decidimos investir na nossa cervejaria”, conta Rebeca. Ao novo projeto deram o nome de Tribal. Cássio deixou o emprego como designer no mercado editorial para se dedicar exclusivamente à função de mestre cervejeiro. Rebeca é a sommelière, mas ainda trabalha em uma importadora de insumos para cervejarias. Foi lá que ela conheceu Marcelo Saraiva, sócio da Bier Hub, a aceleradora de microcervejeiros, que provou a receita da Tribal e a levou para a etapa final do concurso.

No evento mensal promovido pela Bier Hub, cinco cervejas caseiras (inscritas no site bierhub.co) são selecionadas, levadas a voto popular e avaliadas por um júri especializado. A vencedora recebe auxílio com a burocracia e tem a primeira produção financiada pela aceleradora. A comercialização é feita por um clube de assinatura da WBeer com a Bier Hub, em que a cada mês cervejas selecionadas são entregues na casa de assinantes. “A cerveja vendida no clube é um termômetro. Se o público gostou e tem um potencial mercadológico, nós podemos fazer um plano de aceleração a longo prazo”, diz Marcelo.

A cerveja de Rebeca e Cássio, batizada de Xamã, é a comercializada no mês de maio (R$ 28 para não assinantes). Na primeira vez que fizeram a receita, tiraram o capim-limão do próprio quintal. Ao colocá-lo na panela, queriam uma cerveja equilibrada. Das propriedades terapêuticas e relaxantes da erva, lembraram do índio Xamã, homem mais equilibrado e guia espiritual da tribo. Daí veio o nome. A cerveja é uma American Blonde Ale com capim-limão, 5,2% de teor alcoólico, tem aromas cítricos intensos, que são pouco expressivos no paladar. É uma cerveja leve e fácil de beber. “É muito caro ter uma cervejaria. Ver a cerveja na fábrica é ver o nosso sonho se tornando realidade”, diz Rebeca.

Mindubier, da Mindu

Criada em Salvador, na Bahia, foi a cerveja de estreia no clube de assinaturas. Gustavo Martins, um dos criadores da cerveja, queria uma receita que agradasse ao próprio paladar. Precisou de cinco testes para fazer os ajustes necessários e acertar na combinação de lúpulos americanos e australianos. Com 6% de álcool, é uma bebida bem feita, equilibrada, e que vai cair nas graças dos fãs de India Pale Ale.

Negra como la muerte, da El Roboto

Desenvolvida em São Paulo, a cerveja foi comercializada em fevereiro. A ideia do nome, segundo Igor Preciso, um dos criadores, veio quando a garrafa foi colocada contra luz e nada passava pela escuridão. “Nunca testei, mas dizem que a morte é escura, e aí veio a inspiração”, brinca. Do tipo Stout, 9% de álcool, a cerveja tem cacau na receita, mostrou um aroma bom de café, e surpreendeu por ter certa doçura na boca, apesar de seu amargor intenso. 

Coconut IPA, da Krok Jaw

Os sócios da Krok Jaw sempre buscaram adicionar ingredientes pouco usuais nas criações das cervejas. Nesta India Pale Ale, 5,6% de álcool, adicionaram coco, e o aroma da fruta é muito presente. A bebida tem um amargor, e ao engoli-la é possível sentir um gosto de prestígio, a sobremesa feita com coco e chocolate.

Xamã, da Tribal

Na primeira vez que fizeram a receita, Rebeca Barreto e Cássio Sanches tiraram o capim limão do próprio quintal. Ao colocá-lo na panela, queriam uma cerveja equilibrada. Das propriedades terapêuticas e relaxantes da erva, lembraram do índio Xamã, homem mais equilibrado, e guia espiritual da tribo. Daí veio o nome. A cerveja é uma American Blonde Ale com capim limão, 5,2% de teor alcoólico, tem aromas cítricos intensos, não sendo tão expressivos no paladar. É uma cerveja leve e fácil de beber. 

A próxima edição do festival da Bier Hub é neste sábado, 13, às 15h, no bar Capitão Barley (R. Cotoxó, 516, Vila Pompeia). Neste mês, apenas cervejas do interior de São Paulo foram selecionadas para a votação

Urbano lança cerveja com lactose

Estadao Conteudo: Joyce Rouvier

Publicação: 10-05-2017, 07:00

A Cervejaria Urbana lançou comercialmente uma de suas receitas mais clássicas : a Teta, cerveja do estilo Milk Brown Ale, que desde os primórdios da cervejaria já fazia sucesso entre os apreciadores de chope artesanal. "É com muito prazer que trazemos a notícia deste lançamento, pois há muito tempo esperávamos a liberação do Ministério da Agricultura para fabricarmos esta bebida", conta o sócio-proprietário da Cervejaria Urbana, André Cancegliero.

Elaborada com malte, cevada, lúpulo e lactose, a Teta leva ainda flocos de milho e tem final levemente adocicado. "Ela também possui notas de café e chocolate e não é enjoativa. Na verdade, é bem diferente do que se espera à primeira vista", explica André.

O laboratório que desenvolveu a bebida optou pelo envase em lata, que protege a cerveja da luz e impede a oxidação do produto. Inicialmente, serão produzidos 1,8 mil litros da artesanal, que, por exigências técnicas, será classificada como bebida alcoólica mista. A Teta tem 6,9% de teor alcoólico e amargor na casa dos 40 IBUs. A cerveja será vendida em embalagem de 473 ml (latão).

Referência:

http://www.brasilalimentos.com.br/lan%C3%A7amentos/2017/urbano-lan%C3%A7-cerveja-com-lactose

Mercado de Saudabilidade

WNutritional Projeta Faturar 8 Vezes Mais

10/05/2017

A WNutritional, fabricante de bebidas saudáveis e funcionais como Luminus Life e Luminus Kids, projeta multiplicar por 8 o faturamento da companhia até o final de 2017, de acordo com o CEO da marca, Daniel Feferbaum, em entrevista exclusiva ao jornal Giro News. Em 2016, a empresa registrou um faturamento de R$ 3 milhões. "O mercado de produtos saudáveis tem crescido de 20 a 22% ao ano. Por isso, para este ano, nós temos a meta de multiplicar por 8 o faturamento, devido aos lançamentos das novas linhas, consolidação da linha Luminus Kids e investimentos no mercado externo", afirma. Segundo o executivo, atualmente, a linha focada em crianças representa até 60% das vendas da empresa. "A linha é muito relevante, pois abre a porta das casas para a marca. A mãe compra a bebida para a criança, conhece o produto e começa a consumir também a linha life.", completa.

Mercado de Chás Prontos
Para 2017, a fabricante de bebidas aposta em uma nova categoria, com as linhas de chás Luminus Tea e Poder da Terra. "Dentro da marca Luminus nós vimos que ainda havia uma grande oportunidade no mercado de chás, que cresce mais de dois dígitos ao ano no Brasil.", conta Feferbaum. Segundo dados do estudo Brasil Beverage Trends 2020, elaborado pelo ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos) em parceria com a ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas), no Brasil, entre 2010 e 2015, houve um aumento de 40% no consumo de chás prontos para beber.

Lançamentos
A linha de chás Luminus Tea está disponível nos sabores Matchá e Hibisco, fabricado sem adição de açúcar. Já a linha de chás Poder da Terra Mate Orgânico são feitos com ingredientes naturais, possuem 50% menos açúcar que um mate regular e sem conservantes. Disponíveis nos sabores mate tradicional, mate com limão e mate com pêssego, em embalagens de 1 litro e 200 ml, as bebidas já estão sendo comercializadas nos pontos de venda pelo País pelo preço médio sugerido de R$ 9,30 (1 litro) e R$ 2,70 (200 ml). "A gente acredita que, até o final desse ano, a linha Luminus Tea deverá representar em torno de 20 a 25% do nosso faturamento. Já o Poder da Terra terá uma participação em torno de 25 a 30% do faturamento do ano", revela. Atualmente, a WNutritional possui 22 itens em seu portfólio, disponíveis em todo Brasil, para varejo e food service.

Ampliação de Canais e Ativação nos PDV's
Daniel Feferbaum argumenta que a empresa estabeleceu como meta para 2017 entrar nos 30 principais varejos do Brasil. "Por isso, nossa estratégia está muito focada em degustação, trabalhos no ponto de venda, reposição, exposição de gôndola dos produtos, com um espaço maior e uma exposição bem feita.", explica. Com uma distribuição nacional, o CEO revela que o foco de distribuição é a região Sudeste do País. "Hoje a região que mais tem representatividade nas vendas da companhia é o Sudeste, que continua sendo o nosso foco dentro do mercado interno", conclui.

Festival oferece cervejas artesanais produzidas em Varginha, MG

Evento acontece a partir desta quarta-feira (10) em frente à Concha Acústica.

Por G1 Sul de Minas

10/05/2017 09h01

A partir desta quarta-feira (10), Varginha (MG) recebe um encontro de cervejeiros artesanais da cidade. O 4º Festival de Cerveja Artesanal será realizado em frente à Concha Acústica, no Centro da cidade, com entrada gratuita. O evento segue até o sábado (13) e terá ainda shows ao vivo com músicos da cidade.

Todas as cervejas oferecidas durante o evento são produzidas por cervejeiros da cidade. Segundo um dos organizadores do evento, Silvio Beato, desde o ano passado, alguns amigos se uniram pra divulgar e apoiar a produção de cervejas artesanais da cidade. No início, eram apenas 10 pessoas, e atualmente, são mais de 50, a maioria com produção para consumo próprio.

As cervejas artesanais que já estão no mercado são divulgadas em eventos da cidade, como a Feira do Livro de Varginha e a Feira Natalina. “Neste evento [que começa nesta quarta-feira] são quatro cervejeiros e cada um vai oferecer dois tipos de cerveja que produz”, explica Beato.

Entre as opções, estão bebidas que levam ingredientes da região, como o café, e outras com toques de frutas como banana, laranja e plantas como o capim-limão. Os copos de 330 ml são vendidos a R$ 6 e R$ 7 no local.

Músicos da cidade convidados para o evento irão se revezar no palco tocando em todos os estilos, do rock ao sertanejo.

O evento acontece das 17h às 22h, de quarta-feira a sexta-feira (12), e no sábado, das 14h30 às 18h. Mais informações podem ser encontradas na página do evento.

Itubaína amplia portfólio com garrafa de 500 mililitros

A Itubaína, refrigerante da Brasil Kirin, amplia seu portfólio com garrafas de 500 mililitros. Além de supermercados, bares e restaurantes também receberão a novidade.

As embalagens de meio litro complementam a linha de Itubaína, que já conta com garrafas PET 2 litros, garrafa de vidro de 600 mililitros, lata de 350 mililitros, long neck de 355 mililitros, e PET mini, de 237 mililitros.

CEO da Coca-Cola combate ameaça digital à compra de refrigerante

10/05/201714h56

Jennifer Kaplan

(Bloomberg) — Ao se instalar em seu novo emprego, o CEO da Coca-Cola James Quincey enfrenta um desafio que nunca preocupou a maioria de seus antecessores: a revolução digital.

Os consumidores estão cada vez mais comprando pela internet, passando mais tempo em aplicativos móveis e recebendo seus mantimentos em casa. E isso está abalando a Coca-Cola de modos surpreendentes, disse Quincey em uma entrevista em seu escritório em Atlanta.

Quando os consumidores deixam de ir ao shopping local e passam a comprar roupas na Amazon, eles também deixam de comprar Coca-Cola em uma máquina de venda automática ou na praça de alimentação. Assim, embora o declínio dos varejistas tenha se concentrado principalmente na falência de redes de roupas e em lojas fechadas, uma marca como a Coca-Cola está sofrendo também.

"A tecnologia digital está mudando seu comportamento", disse ele. "Isso afeta outras categorias que não são o principal motivo de sua ida ao shopping."

Transformar a Coca-Cola em um vencedor da era digital ? ao invés de outra vítima do comércio tradicional ? é uma prioridade fundamental para Quincey.

Os desafios tecnológicos enfrentados pelo executivo de 52 anos, que entrou no lugar de Muhtar Kent no dia 1º de maio, são agravados por uma revolta contra as bebidas açucaradas. Essa mudança drástica levou a gigante dos refrigerantes a investir em novas marcas como Suja Life e Aloe Gloe, que atraem consumidores preocupados com a saúde. Quincey também está reduzindo gastos e se livrando de diversas fábricas de engarrafamento em todo o mundo, na tentativa de ressurgir como uma operação mais enxuta e focada.

Diante do declínio das vendas, a Coca-Cola viu sua ação cair 3,8 por cento nos últimos 12 meses, em contraste com um ganho de 16 por cento do Standard & Poor's 500 Index.

Sem papel

Mas a tecnologia é um dos principais focos de Quincey, um inglês que passou mais de duas décadas na Coca-Cola. Ele quer modernizar a empresa de 131 anos e se gaba de quase não usar papel em seu escritório (olhando de relance para um único documento em um armário, Quincey pede desculpas pelo papel que "entrou sorrateiramente").

O poder revolucionário da tecnologia tem sido especialmente acentuado em alguns mercados estrangeiros, como a China. Quando Quincey foi diretor de operações no início de 2016, ele observou uma queda das vendas no país ? provocada pelo declínio das vendas a restaurantes de macarrão e outros.

As lojas em si não eram o problema ? elas continuavam vendendo grandes quantidades de alimentos ? mas mais clientes passaram a fazer o pedido pela internet e solicitar entregas. O problema para a Coca-Cola: os restaurantes ofereciam garrafas de vidro e tamanhos inadequados para o transporte com scooter.

Os avanços tecnológicos também tornaram obsoletos alguns trabalhos na Coca-Cola. A empresa está eliminando 1.200 empregos, em parte porque vem alienando as fábricas de engarrafamento.

"A tecnologia trouxe muitas maneiras novas de fazer as coisas e isso acaba substituindo alguns trabalhos e algumas pessoas", disse ele. "Você tem que se adaptar."