Gestão do estoque e redução de perdas serão destaques no Congresso de Gestão da Apas Show 2017

A Apas Show 2017, maior evento supermercadista do mundo, realiza o Congresso de Gestão com ciclo de palestras, a fim de tratar questões do mundo corporativo, de forma a capacitar e fundamentar conceitos inovadores relacionados às tendências do mercado. Sob o tema “Gestão de estoques com foco em perdas”, Carlos Marques, consultor de varejo e JM Benedetto, sócio da Diagma Consultoria, com grande expertise nos temas ligados à gestão da informação e colaboração na cadeia de suprimentos, realizam encontro, sob intermediação de Marcelo Fernandes, sócio da Access Modas, rede de lojas de acessórios femininos, no Auditório Operações do Pavilhão do Expo Center Norte, em São Paulo. A palestra ocorre na próxima quinta-feira, dia 04, das 10h30 às 12h15.

Com um formato diferenciado, de proximidade com o público, a palestra dos especialistas tem como foco exemplificar e aprimorar os diferentes recursos que as empresas adotam para controlar os estoques e reduzir perdas, como gestão eficiente dos estoques, a realização regular de inventários, a mensuração detalhada e a atuação atenta da equipe de prevenção.

Serviço:

Palestra: Gestão de estoques com foco em perdas com Carlos Marques, consultor de varejo e JM Benedetto, sócio da Diagma Consultoria
Quando: 04 de maio
Onde: Auditório Temático: Operações
Horário: das 10h30 às 12h15

Sobre a Apas – A Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento. A entidade tem 1.415 associados, que somam mais de 3.160 lojas.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Leite e derivados estão 15% mais caros nos supermercados do Rio

O café da manhã está pesando mais no bolso do consumidor, já que os itens clássicos da refeição, com leite e manteiga, ficaram bem mais caros nos últimos meses. O aumento médio do leite e dos derivados foi de 14,4% nos últimos 12 meses no Rio. Queijos e iogurtes registram altas ainda mais impactantes: de 43,35% e 20,41%, respectivamente, no mesmo período, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março, medido pelo IBGE.

Os valores cobrados pela manteiga subiram, em média, 35,3% — muito acima da alta de 4,57% do IPCA — em todo o país no acumulado dos últimos 12 meses.

Especialista da MilkPoint, consultoria especializada no mercado de lácteos, Valter Galan explica que houve uma queda na produção do leite nos últimos dois anos, o que pressiona os custos repassados ao consumidor.

— A partir da segunda quinzena de maio, há uma recuperação no volume da produção no Sul do país. Até a produção se recuperar e reagir, vai um tempinho.

O pesquisador e economista do FGV/IBRE, André Braz, esclarece que o preço da bebida é sazonal:

— O valor costuma ficar estável quando há um retorno no volume de chuvas, pois na seca existe um encarecimento das rações e secas nos pastos. No fim de agosto e início de setembro, o preço costuma desacelerar.

Natália Grigol, pesquisadora da área do leite do Cepea Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP, acrescenta que a entressafra do produto vai de março a outubro:

— Sem chuvas, as pastagens ficam mais fracas, a vaca tem menos comida disponível e produz menos leite. O preço já está muito elevado no começo da entressafra — afirmou a pesquisadora.

A manteiga segue no mesmo ritmo de alta. Um dos principais fatores para isso é que o produto é fabricado a partir da gordura do leite, uma matéria-prima concorrida para a produção de diversos artigos, como creme de leite e requeijão.

O leite retirado da vaca tem, em geral, um teor de 3,5% de gordura. Na produção da bebida desnatada, essa matéria é separada do leite e usada para a fabricação de manteiga ou outros produtos. Porém, o leite longa vida integral — o mais consumido no país — gera pouca gordura, já que o teor de 3,5% é equilibrado para 3%.

A demanda do consumidor pela manteiga também aumentou muito no Brasil. A empresa de pesquisa de mercado Kantar WorldPanel aponta que foram consumidas 29.978 toneladas do produto no ano passado.

Uni Alimentos participa da APAS com lançamento da Tapioca de Espinafre

Maior feira supermercadista do mundo acontece entre os dias 02 e 05 de maio

Há dois anos a Uni Alimentos surgiu no mercado de varejo com o lançamento pioneiro, único e exclusivo da Tapioca na Porção Certa, kit com 5 porções individuais de tapioca, ideais para o consumo diário. Além do desenvolvimento de outros produtos sem glúten voltados à praticidade, qualidade de vida, sabor e bem estar. Durante os dias 02 e 05 de maio, a empresa de alimentos de Caieiras, participará da APAS SHOW, localizada no estande 236 C, no Expo Center Norte em São Paulo.

A ideia inovadora com o lançamento exclusivo da tapioca em porções individuais, 85g, surgiu da necessidade de oferecer ao mercado uma opção saudável, com qualidade, sem desperdício e necessidade de armazenamento. Especialista no segmento de alimentação há 17 anos e CEO da empresa, Vagner Gomes, explica o surgimento do projeto. “Lançamos a Tapioca na Porção Certa, pois havia muito desperdício nos pacotes de 500g. Com uma equipe especializada composta por nutricionistas e engenheiros de alimentos, desenvolvemos a versão individual com uma massa leve, solta, sem a necessidade de peneirar e indicada para manter uma rotina saudável com consumo diário de tapioca”, destaca Gomes.

Tapioca de Espinafre na Porção Certa

Para a maior feira supermercadista no mundo, os visitantes poderão conhecer as novas tendências da Uni Alimentos, com destaque para o lançamento da Tapioca de Espinafre, disponível em porções individuais. Rico em nutrientes, ferro, fósforo, cálcio e vitaminas A e Complexo B, o espinafre é um ótimo aliado à tapioca, pois além do sabor, ambos possuem baixa caloria e alto valor nutricional. A tapioca é uma fonte de carboidrato com fácil digestão, que garante energia e sem glúten e sódio, ideal para hipertensos e renais crônicos, Quando comparado os benefícios da tapioca ao pão francês, verifica-se que o pão é composto por farinha refinada, pobre em vitaminas e minerais, contém glúten e mais calórico que a tapioca. Um pão francês de 50 gramas contém 135 kcal, enquanto que 100 gramas de tapioca possuem 187 kcal, com fácil digestão e rica em minerais.

Outros Produtos sem Glúten

Ideal para aqueles que procuram praticidade, soluções saudáveis e sabores de dar água na boca. A Uni Alimentos com a marca UniSnacks conta com opções de biscoitos sem glúten, conservantes e gordura trans, como:
Aerolitos de Coco: biscoito amanteigado com sabor e aroma de coco. Ideal para matar aquela vontade de comer doce com gosto de docinhos da vó. Parmegiano & Linhaça Dourada – snack salgado com delicioso e requintado sabor de parmesão com a leveza e saúde da linhaça dourada. Um snack saudável, nutritivo, gostoso e sem glúten. Balões de Queijo – biscoito de polvilho com toque de queijo parmesão. Ideal para consumir, quando bate aquela fome.
Onde encontrar: Em constante expansão no mercado de varejo, os produtos podem ser adquiridos em alguns supermercados do estado de São Paulo, Curitiba, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul com abrangência em outros estados, além do parceiro de e-commerce Vida & grãos.

FONTE: DM Comunicação

Cachaça da boa

Terceiro destilado mais consumido no mundo, bebida gera mais de 400 mil empregos no país, com produção nacional de cerca de 1,3 bilhão de litros anuais

Augusto Pio

Publicação: 30/04/2017 04:00

Desidério Castro Filho comemora medalha de ouro conquistada no Mundial de Bruxelas este ano

O Brasil continua sendo o maior produtor de cachaça do mundo. O produto é o terceiro destilado mais consumido, ficando atrás somente da vodca e do soju, bebida coreana feita de arroz e batata-doce, sendo consumida em toda a Ásia. A produção nacional é de mais de 1,3 bilhão de litros anuais, sendo 90% industrial e 10% artesanal, gerando uma receita de mais de US$ 500 milhões e empregando mais de 400 mil pessoas. O país conta com mais de 30 mil fabricantes, sendo São Paulo o estado que mais produz.

Desidério Castro Filho comemora medalha de ouro conquistada no Mundial de Bruxelas este ano

Apostando nesse nicho, Desidério Castro Filho resolveu se tornar um dos fabricantes. Ao lado dos filhos, ele comanda a Indústria e Comércio de Cachaça Rio Manso Exportação e Importação Ltda., localizada na Fazenda dos Dutras, na zona rural do município mineiro de Rio Manso, a 63 quilômetros de BH. “Desde 2004, somos fabricantes da cachaça Vira Copos, que, recentemente, ganhou a Medalha de Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil 2017. Ainda não estamos exportando o produto, mas regularizamos todo o processo para isso”, comemora o empresário.

“A Cachaça Vira Copos Prata tem graduação alcoólica de 43% e é armazenada em tonéis de jequitibá durante um ano. O volume é de 670ml e ela tem aroma fino, intenso, com notas frutadas. O sabor é leve e a acidez é equilibrada e persistente”, esclarece Desidério. “Já a Ouro fica armazenada por dois anos e tem uma cor dourada. Seu sabor tem característica macia e fina, com notas de baunilha e café torrado. Há também outra Ouro, cujo blend de cachaças armazenadas em barris de carvalho e jequitibá por dois anos. Também tem uma cor dourada, porém, o volume é de 700ml. O aroma é fino, intenso e persistente, com notas de caramelo e um sabor leve, com notas adocicadas de canela.

Desidério conta que, antes de fabricar cachaças, trabalhava com leite e gado de corte na fazenda. “Atualmente, estamos com seis funcionários, de julho a novembro. Quando estamos produzindo, aumentamos mais oito pessoas no canavial para a colheita e dois na produção. Temos as seguintes certificações: Selo Ampaq, IMA e Inmetro. Procuramos produzir sempre a melhor cachaça”, garante o empresário. Ele comenta que o faturamento é satisfatório. “Devido aos altos impostos e, principalmente, ao aumento de IPI, a venda fica um pouco prejudicada.”

EXPORTAÇÃO “Neste ramo precisamos ter perseverança e determinação, pois com um produto de excelente qualidade e um bom trabalho de venda e pós-vendas atingiremos os clientes exigentes. Estamos fazendo contatos com algumas importadoras nos Estados Unidos, Alemanha e França, com o intuito de exportar nossos produtos. As negociações já estão bastante adiantadas”, ressalta Desidério.

O empresário só se queixa da “alta carga tributária. Estamos esperando que, em 2018, haja uma redução de impostos para podermos incrementar ainda mais nossas vendas. Para este ano, estamos esperando um crescimento na ordem de 15% a 20%. Trabalhamos com alguns pontos de venda terceirizados, como o Mercado Central e grandes supermercados. E pretendemos investir mais nas redes sociais e no marketing digital”, revela Desidério.

SERVIÇO
Cachaça Vira Copos
(31) 99981-2490
www.cachacaviracopos.com.br

Produtos vendidos como ‘saudáveis’ podem ser enganação

Felipe Laurence* – O Estado de S.Paulo
30/04/2017, 07:00

Produtos vendidos como saudáveis na verdade podem ser tão prejudiciais à saúde quanto outros alimentos industrializados.

A "onda" fitness que passa pela sociedade implica em um aumento considerável na demanda e na oferta de produtos destinados àquelas pessoas que querem seguir uma dieta mais balanceada. Um dos problemas é que a desinformação ainda é a maior inimiga quando o assunto é alimentação realmente saudável. Propagandas enganosas ou até tendenciosas acabam levando o consumidor a acreditar erroneamente sobre a qualidade nutricional de determinados produtos.

"Não é raro encontrar as cozinhas e despensas de casas recheadas com guloseimas e lanches tidos como saudáveis, mas que na verdade podem ser verdadeiros vilões em dietas balanceadas", explica Theo Webert, médico que atua na área de nutrologia e qualidade de vida. Segundo ele, muitos pacientes que mantêm uma alimentação equilibrada rigorosa acabam sendo pegos de surpresa ao descobrirem a real composição de produtos vendidos como "fitness".

O médico fala que cereais e frutas secas, dois dos alimentos saudáveis mais comprados por quem segue uma dieta fitness, podem conter alto índice de açúcares, o que diminui consideravelmente sua função em uma dieta. "Cerais como granolas, que são misturadas com uvas-passas, possuem um índice glicêmico muito alto e podem potencializar o nível de açúcar no sangue, o que não é bom para o equilíbrio corporal. Se for para ingerir cereais, escolha um rico em fibras e com nozes. A gordura e a fibra retardarão o impacto da insulina no sangue. A solução é sempre conferir a composição de cada marca", orienta.

Sobre os produtos sem glúten, que ampliam sua presença nos supermercados e são vedetes da alimentação fitness, Webert avisa que ninguém olha nos ingredientes que as indústrias vêm usando na substituição da proteína: "a solução de muitas indústrias para colocar mais sabor a esses produtos é colocar um monte de açúcar, subprodutos da soja, produtos químicos e ainda conservantes".

Outro alerta que Webert dá é sobre as barras de proteína, utilizadas por quem faz atividades físicas como musculação ou corrida. "Devemos investigar a composição de cada uma delas, pois várias possuem edulcorantes diferentes e soja na lista de ingredientes. Arrisco a dizer que muitas delas são brownies com embalagens disfarçadas. O melhor é sempre seguir a prescrição de seu profissional", finaliza.

*Estagiário sob a supervisão de Charlise Morais

Urussanga receberá Festival da Cerveja Artesanal

28/04/2017 Evento será realizado de 15 a 17 de setembro no Parque Municipal Ado Cassetari Vieira.

O prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier recebeu na manhã desta sexta-feira (28), os organizadores do Festival da Cerveja Artesanal que ocorrerá nos dias 15, 16 e 17 de setembro, na Praça D’Italia, no Parque Municipal Ado Cassetari Vieira, em Urussanga.

“Cada vez mais o Parque Municipal precisa se tornar viável financeiramente, por isso a realização destes eventos auxiliam nesta demanda. Além disso, cria a possibilidade de atrairmos os turistas e com isto trazermos mais movimentação econômica para Urussanga”, enaltece o prefeito Gustavo Cancellier.

De acordo com os organizadores, o evento contará com a participação de cervejarias artesanais do município, de Santa Catarina e também de outros estados. Além disso, unirá a gastronomia da região, valorizando também a gastronomia urussanguense. Durante os dias serão realizados workshops e concursos de cervejas artesanais.

Colaboração: Jéssica Pereira / Comunicação Prefeitura de Urussanga

Farmácia Municipal recebe estoque de medicamentos durante a semana

sáb, 29 de abril de 2017 05:54

por Stella Vieira

Remédios mais procurados são os de uso contínuo

A Farmácia Municipal recebeu, nessa quarta-feira, 26, um estoque de medicamentos, sendo alguns adquiridos pelo município e outros cuja entrega é de responsabilidade do Governo do Estado de Minas Gerais. A lista de remédios faltosos ainda não foi atualizada e a expectativa é que mais medicamentos sejam recebidos durante a próxima semana.

Para obter o medicamento o paciente deve apresentar a receita e os documentos pessoais

De acordo com o secretário de Saúde, João Batista Arantes, a Farmácia Municipal tem recebido medicamentos todos os dias. “Estamos recebendo entregas frequentes e esperamos outros remédios na próxima semana, para podermos regularizar a situação da farmácia. Estamos insistindo para que essas entregas ocorram o mais rápido possível”.

O secretário afirma que o município quitou todas as dívidas relacionadas aos medicamentos entregues pelo Estado (três parcelas de R$ 27 mil, referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2016). “Nós pagamos a nossa parte e as entregas começaram, porém, o Estado ainda não repassou sua parte para as empresas que fornecem os remédios. Infelizmente, a falta de recursos financeiros é uma realidade tanto para o município quanto para o Estado”.

A Farmácia Municipal recebeu 31 tipos de medicamentos na quarta-feira, incluindo remédios para controle da pressão, diabetes e outros de uso contínuo. Para obter o medicamento, o paciente que foi atendido pelo serviço público de saúde ou é usuário do SUS, deve apresentar a receita e os documentos pessoais. Alguns remédios também podem ser obtidos nas Farmácias Populares. Caso o medicamento esteja na lista, qualquer cidadão pode apresentar a receita e ter acesso ao remédio.

A lista de medicamentos faltosos da Farmácia Municipal ainda não foi atualizada devido às entregas frequentes. O Governo do Estado de Minas Gerais realiza as entregas trimestralmente e a expectativa é que os remédios entregues sejam o suficiente para atender à demanda da população até a chegada do próximo estoque. Os remédios mais procurados são os de uso contínuo, para o tratamento da hipertensão, diabetes, asma, saúde mental, antiinflamatório, antibiótico, dentre outros.

O horário de atendimento da Farmácia Municipal é das 7 às 17h, de segunda à sexta-feira, e a mesma fica localizada na praça da Constituição n.º 191, Centro, próximo a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Os interessados também podem entrar em contato pelo número (34)3690-3173.

Confira a lista de medicamentos recebidos na Farmácia Municipal:
Fluconazol CP Loratadina SUSP Metronidazol SUSP Metronidazol CP Predinisolona SUS Biperideno CP Clorpromazina 100 mg Clorpromazina 25 mg Fenobarbital GTS Nitrofurantoína CP Dipirona CP Metformina 850 Metformina 500 Paracetamol CP Sulfato Ferroso CP Albendazol SUSP Alopurinol 10 mg Alopurinol 300 mg Amoxilina 500 mg Atenolol 50 mg Azitromicina SUSP Dexametazona Creme AASS 100 mg Fluoxetina 20 mg Amitriptilina 25 mg Carbamazepina 200 mg Levomepromazina 25 mg Estriol Creme Vaginal Ácido Fólico 5 mg Ranitidina 150 mg Hidroclorotiazida 25 mg

CRF aponta R$ 3 milhões em remédios vencidos

Cidades

PEDRO HEIDERICH VINHEDO | 01/05/2017-20:01:59 Atualizado em 01/05/2017-20:05:47

Um relatório do CRF (Conselho Regional de Farmácia) apontou que ao menos R$ 3 milhões em remédios da Prefeitura de Vinhedo venceram. Concluído no dia 17 de abril, o documento atende solicitação da Promotoria de Justiça de Vinhedo. Segundo o levantamento, foram encontradas 248 caixas de remédios na Santa Casa (cerca de 433.276 unidades) em "procedimento inadequado".

O balanço aponta que a maior parte das substâncias venceu no almoxarifado municipal, mas só cerca de 13% estava na Santa Casa. E que, entre 2015 e 2016, 3.191.471 unidades de medicamentos foram perdidas. Somente os principais medicamentos catalogados, encontrados na Santa Casa, totalizam um desperdício de R$ 525.282,43, acrescenta o relatório.

De acordo com cálculo do vereador Rodrigo Paixão (Rede), que divulgou o relatório em seu site oficial anteontem, em apenas dois anos (2015 e 2016), o valor de desperdício e prejuízo com os remédios vencidos é de aproximadamente R$ 4 milhões.

O documento cita que entre as fórmulas encontradas, estavam insulinas (549 frascos), psicotrópicos, e até medicamentos de alto custo contra o câncer como o Zoladex (custo de R$ 1.162,76 o frasco) e o Zytiga (R$ 71,47 cada comprimido). Havia ainda anti-hipertensivos, como o Besilapin (208.460 unidades) e o Captopril (61.360 unidades), pomadas de Dexametasona (6.400), anticoncepcionais, como o Medroxiprogesterona (800 ampolas) e o Norestiderona (24.225 comprimidos). Além de remédios de uso da população haviam da urgência e emergência como Dopamina (1.500), Glicose (25.042) e Sulfadiazina de Prata (143 potes).

O laudo do CRF demonstrou que 72% dos medicamentos que faltavam e eram mais procurados pela população continuam faltando. Em processo de investigação de fiscalização foi verificado diversos problemas com a catalogação, acondicionamento, segregação e controle de medicamentos, ainda segundo o balanço.

Sem recursos, farmácias populares serão fechadas em Santos

Unidades no Município deixarão de funcionar a partir deste mês
Sheila Almeida
01/05/2017 – 18:24 – Atualizado em 01/05/2017 – 18:39

As únicas duas unidades do programa Aqui Tem Farmácia Popular na Baixada Santista em Santos serão fechadas. Elas ficam dentro do prédio da Universidade Católica de Santos (UniSantos) na Rua da Constituição, 321, e na Avenida Nossa Senhora de Fátima, 555, no Chico de Paula. 

Debatido há anos, o assunto foi decidido em reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne representantes de estados, municípios e Governo Federal. A decisão foi de encerrar o financiamento federal para as 393 unidades próprias do programa a partir de maio.

Como os estados e municípios têm autonomia para dar continuidade às farmácias, na última terça-feira, o Conselho de Saúde de Santos discutiu a questão. Segundo o vice-presidente, Roberto de Moura, “a farmácia Popular deveria ser abastecida pelo Ministério da Saúde. Só que elas estão dando prejuízo há muito tempo. Custam mais de R$ 90 mil ao mês”, explica, afirmando que o Ministério da Saúde só consegue se comprometer em abastecer até 80% dos medicamentos prometidos. 

“E nós temos rede de saúde que distribui gratuitamente esses remédios, além da rede privada, que também oferece Farmácia Popular com medicamentos para pressão, diabetes ou asma gratuitamente e o restante com 90% de desconto”. 

Os dados batem com o que ocorre no resto do País. De acordo com o Ministério da Saúde, o custo administrativo para a manutenção das farmácias da rede própria chegava a 80% do orçamento do programa, que é de quase R$ 100 milhões por ano, e apenas cerca de R$ 18 milhões, de fato, estavam sendo utilizados na compra e na distribuição de medicamentos. Esse valor também será enviado às prefeituras dos municípios nos quais as farmácias funcionavam. 

Uruguai inicia amanhã registro para compradores de maconha em farmácias

Agência Brasil
01.05.17 – 12h19

O Uruguai inicia na terça (4) o registro em farmácias para compradores de maconha, a fim de habilitar a terceira via prevista para legalização aprovada em 2013 para o consumo legal da substância.  A informação é da Agência EFE.

No total, 65 filiais do Correo Uruguayo de todo o país abrirão suas portas à espera de consumidores que queiram se registrar para ter acesso à maconha legal.

Fontes do correo explicaram à Agência Efe qual será o procedimento de inscrição e os requisitos para o registro dos usuários.

Estas pessoas deverão ser maiores de 18 anos, contar com a cidadania uruguaia legal ou natural e residência permanente devidamente credenciada.

Por esta razão, é necessário mostrar na hora do registro o documento de identidade e um comprovante de domicílio.

Outro requisito é que as pessoas não estejam registradas em alguma das outras vias que prevê a lei – cultivo doméstico ou membro de um clube canábico -, já que está proibido ter acesso à substância por mais de uma via.

Além disso, nos correios os funcionários tomarão uma impressão digital do usuário e pedirão que responda a um formulário com uma série de perguntas.

Fontes do organismo explicaram que nenhum dado é retido pelo Correo Uruguayo e que toda a documentação será enviada ao Instituto de Regulamento e Controle de Cannabis (IRCCA).

Segundo detalha o IRCCA em seu site, as impressões digitais dos consumidores permitirão ter acesso às substâncias nas farmácias sem perder o anonimato.

O processo de inscrição não leva mais do que cinco minutos e poderá ser feito em qualquer dos 19 departamentos (províncias) do país, segundo as fontes.

Adiado em várias ocasiões, o lançamento do registro de consumidores habilitará a terceira via de acesso legal ao uso recreativo da maconha com base na lei aprovada em 2013 durante o mandato do então presidente José Mujica (2010-2015) para o regulamento da produção, compra e venda da substância.

As outras duas vias são os registos de autocultivadores e de clubes canábicos, abertos desde 2014.

Segundo os últimos dados do IRCCA, o Uruguai conta com 6.617 cultivadores domésticos registrados e 51 clubes inscritos.

De entrada, a primeira remessa de maconha com a qual contarão as farmácias será de 400 quilos, sem que a autoridade soubesse precisar com qual periodicidade se renovará.

A erva poderá ser adquirida nas farmácias em embalagens de 5 ou 10 gramas, embora no período inicial só será possível comprar o primeiro dos dois, a um custo de US$ 1,3 o grama e podendo comprar cada indivíduo um máximo de 10 gramas por semana e 40 gramas ao mês.

O preço é formado por US$ 0,90 por grama para a empresa produtora e, acima desse custo, a farmácia receberá 20% e o IRCCA 10%, que destinará a programas de prevenção.