Venda de genéricos tem crescimento de 9,86%

por Lauro Jardim
30/04/2017 09:00

A indústria de genéricos fechou o primeiro trimestre com um crescimento de 9,86% em unidades vendidas, ante igual período de 2016 — um total de 303 milhões de unidades, de acordo com dados inéditos do IMS Health. Um portento em comparação ao 1,9% que a indústria farmacêutica cresceu nos primeiros três meses do ano.

É muito. Mas é uma queda e tanto quando se observa que, no primeiro trimestre do ano passado em comparação com o anterior, a alta tinha sido de 18,7%.

Farmácia da Gente torna-se referencia para outras cidades do Estado

Vereador de São Caetano do Sul traz equipe para conhecer logística da Farmácia da Gente

A presidente do Fundo Social de Solidariedade, Samanta Pineda, recebeu na manhã desta quinta-feira, dia 27, o vereador de São Caetano do Sul Ricardo Andrejuck, que veio a Ribeirão Preto para conhecer de perto o funcionamento da Farmácia da Gente, serviço público da Prefeitura que atende cerca de 3 mil pessoas ao mês.

“Conheci o projeto pela internet, achei uma iniciativa excelente e vim conhecer de perto para tentar implantar em minha cidade. Apesar de São Caetano do Sul ser classificada como cidade de primeiro mundo, acaba-se entendendo que lá não há problema social quando na verdade há pessoas necessitadas que precisam de políticas públicas”, explicou.

Acompanhado de uma equipe composta de farmacêutica, gestor hospitalar e administrador, o vereador elogiou a organização, atendimento e logística de funcionamento do serviço.

A Farmácia da Gente sobrevive de doações de distribuidoras de medicamentos, clínicas, propagandistas e munícipes. Samanta Pineda explicou ao vereador que a Farmácia da Gente aceita qualquer tipo de remédio. “Desde que não esteja disponível na rede pública e nem com a data de validade vencida”, explicou.

A farmacêutica responsável pela Farmácia da Gente, Jânia Gasparin, também esclareceu dúvidas da equipe da Prefeitura de São Caetano do Sul sobre as maiores demandas. “Existe hoje uma lista que contém os remédios mais procurados pela população. São 50 itens que vão desde remédios para diabetes, pressão alta, labirintite, triglicérides a vitaminas”, explicou Jânia Gasparin.

Farmácias da rede Ultra Econômica são inauguradas em Feira de Santana

Feira de Santana

Duas farmácias da rede Ultra Econômica foram inauguradas em Feira de Santana neste domingo (30). A terceira loja será inaugurada em breve na Praça da Bandeira, onde funcionava Casa das Lâmpadas. A estimativa é que a cidade passe a contar com cinco unidades da rede.

Uma das lojas inauguradas fica situada na Avenida Getúlio Vargas, bairro Capuchinhos, e a outra fica na Praça dos Remédios, no centro da cidade.

As inaugurações contaram com as bênçãos de Frei Samuel, do Convento da Piedade, em Salvador. Teve a presença de funcionários, fornecedores e outros profissionais da área farmacêutica.

Segundo o empresário Joselino Carvalho, da rede Ultra Econômica, a decisão de instalar lojas em Feira de Santana foi estratégica por conta do potencial da cidade. “Feira de Santana é o maior mercado farmacêutico do nordeste. Já estava em Salvador e com quase 30 lojas na Bahia. Para fazer um trabalho de pólo e ser visto pela indústria precisava estar em Feira”, justificou Joselino.

Ainda segundo o empresário, o objetivo das farmácias é apresentar ao feirense o melhor estoque e os melhores preços.

Joselino considera que, apesar da crise na economia ter afetado todos os setores, o ramo farmacêutico permaneceu pujante, principalmente em cidades do porte de Feira de Santana, Salvador, Vitória da Conquista e Irecê.

“Achamos que é um ano difícil, mas de crescimento. Quando a economia estiver ajustada, quem se organizou vai colher os frutos”, observou Jocelino, que administra o grupo ao lado da família, especialmente da esposa, Sandra.

O grupo da Farmácia Ultra Econômica tem 35 anos de existência e emprega cerca de 800 funcionários, sendo 60 farmacêuticos.

Rede de farmácias Mais Econômica, do RS, tem recuperação judicial deferida

29 de abril de 2017, 17h10

Por Jomar Martins

A rede de farmácias Mais Econômica, a terceira maior do Rio Grande do Sul, tem até junho para apresentar seu plano de reestruturação empresarial, com a consequente proposta de pagamentos aos seus credores. A obrigação foi estabelecida pela 2ª Vara Cível da Comarca de Canoas, local da sede da empresa, ao deferir, no dia 27 de abril, pedido de recuperação judicial, com base na Lei 11.101/05. Hoje, a rede acumula dívida de R$ 152 milhões.

No despacho judicial, a juíza Adriana Rosa Morozini determinou a suspensão de todas as medidas que signifiquem expropriação de bens, como protestos de títulos e leilões judiciais, bem como a sustação dos efeitos dos protestos de títulos já apontados e lavrados contra as empresas da rede – Drogaria Mais Econômica S/A, Mobius Health e Transportes Mais Econômica Ltda.

O complexo empresarial conta com 140 lojas e emprega quase 900 pessoas em 52 municípios gaúchos. A forte crise que assolou o mercado farmacêutico derrubou significativamente o faturamento da Mais Econômica, que caiu de R$ 466 milhões em 2015 para R$ 296 milhões em 2016, diz Thomas Müller, sócio do escritório Dulac Müller Advogados, um dos subscritores da petição.

Transparência
Em comunicado postado em seu site, a direção da rede esclarece todas as dúvidas sobre o processo de recuperação judicial a empregados, clientes e fornecedores, de forma didática e transparente. Garante que, durante o período em que durar o processo, prosseguirá normalmente com suas atividades econômicas e quitará todos os compromissos. A prioridade é colocar em dia a folha de pagamento salarial e retomar o abastecimento das farmácias.

‘‘Será implementado um amplo programa de reestruturação das operações juntamente com a nova modalidade de financiamento de capital de giro, de forma a sanear problemas e reposicionar a rede no caminho do crescimento’’, informa o comunicado. Este trabalho interno está sendo feito pela Mirar Gestão Empresarial, consultoria especializada em gestão, estratégia e recuperação de empresas em dificuldades.

Novo fôlego
Para o advogado César Augusto da Silva Peres, sócio da Cesar Peres Advocacia Empresarial (CPAE), que também cuida deste processo, a Lei de Recuperação Judicial tem como propósito ajudar a empresa a superar o momento de crise, hoje, causado pelo adverso cenário político-econômico. ‘‘A ideia é permitir a manutenção da fonte produtora de riqueza, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, a sua função social e o estímulo da atividade econômica’’, esclarece o advogado.

A grande vantagem do deferimento da recuperação judicial, convergem os especialistas em Direito Empresarial, é que a partir de agora a empresa poderá desbloquear muitos de seus recursos, direcionando-os para pagamento de dividas e oferecendo-os como garantia para financiamento. Esta possibilidade, sozinha, dá enorme fôlego para o soerguimento empresarial, garantem.

‘‘A medida judicial que conseguimos é a tábua-de-salvação, o instrumento perfeito para a empresa reorganizar os seus negócios, redesenhar seu passivo e, com isso, levantar-se da momentânea dificuldade financeira, planejando assim a perpetuidade de sua atividade’’, finaliza Müller.

Jomar Martins é correspondente da revista Consultor Jurídico no Rio Grande do Sul.

Revista Consultor Jurídico, 29 de abril de 2017, 17h10

Deputados apresentam projeto que fixa piso salarial dos farmacêuticos

Leonardo Rocha

Os deputados Paulo Siufi (PMDB), George Takimoto (PDT), Mara Caseiro (PSDB) e Rinaldo Modesto (PSDB) apresentaram projeto, que fixa o piso salarial dos farmacêuticos, em Mato Grosso do Sul. A intenção é valorizar os profissionais, e atender uma reivindicação que é antiga do setor.

O pagamento desta remuneração mínima serão aos profissionais que trabalham em laboratórios de análises clínicas; farmácia hospital; indústria farmacêutica; distribuidoras, farmácias e drogarias, profissionais estaduais da saúde pública, assim como aos farmacêuticos bioquímicos.

O piso salarial será fixado em R$R$ 3.748,00 para jornada de 40 a 44 horas semanais. O valor de R$ 2.811,00 será para 30 horas, R$ 1.874,00 em de 20 (horas) semanais e R$ 937,00 em 12 (horas). O reajuste anual deverá ser concedido sempre no dia 1° de janeiro, do ano subsequente, seguindo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

“É uma categoria que tem grande responsabilidade e uma rígida cobrança por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, portanto, deve receber o salário compatível com sua incumbência", disse Siufi. O deputado ressalta que a jornada destes profissionais é desgastante, por isso precisa ser valorizada.

De acordo com o autor, a média salarial nacional para os farmacêuticos fica em torno de R$ 2.700,00. O projeto segue para as comissões da Assembleia, para depois ser votado em plenário pelos deputados estaduais. Caso seja aprovado, ainda passa pelo crivo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Inclusão de novos medicamentos para tratamento do câncer de mama foi tema de audiência pública na Alep

Por Jaime S. Martins

Nesta semana a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) realizou uma audiência pública que debateu o acesso a tratamentos para o câncer de mama metastático, a fase mais avançada da doença, através do Sistema Único de Saúde (SUS). O encontro foi proposto pelo presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB).

Entre os temas abordados, a dificuldade dos pacientes para terem acesso a medicamentos mais modernos e específicos e que, atualmente, não integram a lista de remédios disponibilizados pelo SUS e que poderão contribuir no tratamento da doença e prolongamento de vida.

O SUS disponibiliza hoje os medicamentos Trastuzumabe e a Pertuzumabe apenas para pacientes com câncer de mama do tipo HER2 positivo em estágio inicial, devido ao alto custo. No entanto, já é protocolo internacional a associação dos medicamentos e da quimioterapia para os casos de câncer HER2 positivo metastático. A prática tem sido adotada no tratamento de pacientes da rede privada com resultados significativos.

Após a audiência, o presidente Traiano, pacientes e representantes das entidades de apoio se reuniram com o governador Beto Richa (PSDB), que determinou a realização de estudos para apurar a viabilidade do fornecimento dos medicamentos pela Secretaria de Estado da Saúde. Ele também pediu que o secretário da pasta, Michele Caputo Neto, “exerça pressão” junto ao Ministério da Saúde e ao Governo Federal, para que a distribuição do medicamento seja realizada.

Homenagens – A semana no Legislativo também foi marcada por homenagens a pessoas e instituições que prestam serviços em benefício do Paraná e da sociedade paranaense. Na terça-feira (25) o médico neurologista e psicoterapeuta Mário Márcio Negrão recebeu o Título de Cidadão Honorário do Paraná. A solenidade para entrega da honraria foi proposta pelo deputado Plauto Miró Guimarães Filho (DEM) e contou com a presença de familiares e amigos do homenageado.

Ainda no campo da Medicina, os médicos oftalmologistas Ênio Garletti e Nobuaqui Hasegawa foram homenageados na sessão plenária de segunda-feira (24), pelo trabalho que realizam na conscientização da necessidade de cuidados preventivos com a visão, a fim de evitar problemas maiores como a cegueira.

Já na quarta-feira (26) os escritores paranaenses João Darcy Ruggeri e Cyroba Cecy Braga de Oliveira Ritzmann foram homenageados pelo lançamento de mais duas obras, os livros "Provérbios Eles e Eu – Vol. 5 e 6" e "Aldravias da Madrugada – Gotas de Sereno", respectivamente.

Refugiados – A Comissão de Educação abriu espaço para ouvir relatos de refugiados sírios que estão enfrentando dificuldades para emissão de documentos brasileiros e matricular os filhos em escolas no estado. O encontro foi presidido pelo deputado Hussein Bakri (PSD) e contou com a participação da vice-presidente da comissão, deputada Maria Victoria (PP), e da secretaria de Estado da Educação, professora Ana Seres, além de representantes do Conselho Estadual dos Direitos dos Refugiados, Migrantes e Apátridas do Paraná (Cerma), vinculado à Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos (SEJU). De acordo com a secretária Ana Seres, a Secretaria já aplica orientações para absorver mesmo os alunos que ainda não tenham documentação brasileira.

Empresa que facilita acesso a medicamentos com canabidiol chega a Mato Grosso

Da Redação – Wesley Santiago

01 Mai 2017 – 08:08

A empresa Greenfields, que é especialista em facilitar o acesso a pacientes que necessitem de medicamentos a base de Canabidiol, chegou a Mato Grosso. O estado foi o primeiro do Centro-Oeste a ser escolhido. O objetivo dos empresários é fomentar do mercado de Cannabis Medicinal. Um dos diferenciais é que os efeitos de THC são quase nulos, contendo apenas 0,6% na fórmula.

“Estamos focando em regiões. Em Mato Grosso, temos centros de pesquisa de excelência, como é o caso da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e também profissionais qualificados. Por isso nós focamos em Cuiabá. O nosso objetivo é facilitar o acesso aos pacientes que necessitem deste tipo de medicamento”, disse ao Olhar Direto um dos CEO’s da empresa, Sthefan Ferrari Negraes Consorte .

A empresa é uma iniciativa multinacional de um grupo de empresas que visam o fomento global do mercado de Cannabis Medicinal e tem parceria com a MedroPharm GmbH – líder no segmento e presente na Alemanha e Suíça. Com isto, os pacientes terão acesso aos melhores produtos disponíveis no mercado para o tratamento medicinal utilizando o extrato de CBD e demais canabinóides extraídos a partir de suas genéticas exclusivas, especialmente desenvolvidas para atender as necessidades especiais daqueles que necessitam utilizá-lo.

Sthefan ainda ressalta que os produtos já são demandados em hospitais e clínicas médicas de referência da Europa, que os utilizam no tratamento de diversas doenças: “O processo de importação é bem simples, nós auxiliamos todos os pacientes para que os pedidos sejam feitos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Sabemos que existe uma dificuldade para lidar com este sistema burocrático, por isso disponibilizamos um consultor técnico para auxiliar na importação”.

Os produtos são extraídos da planta completa com genética própria, desenvolvida e estabilizada, ricas em CBD e com baixíssimo teor de THC (menos de 1% na fórmula): “No método de extração os componentes são isolados para evitar os efeitos do THC, temos menos de 0,6%, o que corta os efeitos. Acabamos mantendo níveis mais altos de CBD para atingir a questão dos neuroreparadores”.

Atualmente, com a inclusão dos produtos na lista da Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA que autoriza os importes do canabidiol no Brasil, abriu-se a possibilidade à população de utilizar o CBD para tratamento.

Conforme a empresa, com base em artigos científicos internacionais publicados, verifica-se que o canabidiol possui, alegadamente as propriedades: neuroprotetora, neurorreparadora, anticonvulsivante, anti-inflamatório, analgésico, antipsicótico, ansiolíticos, antitumoral e antioxidante. O canabidiol age diretamente no sistema endocanabinóide auxiliando nas reparações de sinapses cerebrais, que em determinados casos, funcionam de forma desregulada e enviam informações trocadas ou errôneas aos neurotransmissores, criando assim a patologia crônica alvo. A genética M1337 da MedroPharm irá tratar exatamente esta falha do sistema e recompor o envio de informações ao sistema neural.

O processo de importação, com o auxílio da empresa, é simples: “Logo que o paciente consegue a prescrição médica e o laudo da doença, que o próprio medico vai fazer, vai submeter isto para a Anvisa, de forma online. O caso será ponderado e a autorização será emitida ou não. Só assim é que estará autorizado a adquirir o produto. Ficamos a disposição para resolver qualquer tipo de pendência. Com o medicamento, conseguimos controlar ataques convulsivos, problemas neurais, entre outros. Ele age diretamente no sistema nervoso central, o que auxilia na recomposição neural.

Em tratamento com o remédio canibidiol, o pequeno Ricardo Curvo, de três anos, vem sofrendo novamente as conseqüências da interrupção do tratamento da Síndorme de Schinzel-Giedion, iniciado há mais de dois anos. O atraso, na última vez chega a três meses, causa revolta na família, testemunha das melhoras propiciadas ao menino pelo consumo regular da substância. No Facebook, o pai da criança, Bruno Lima, relatou o excesso de burocracia e o “descaso” que impedem o filho de ser medicado adequadamente.

Pacientes com doenças crônicas sofrem com a falta de medicamentos

Por Berto Batalha Machado Carvalho Em 01/05/2017 às 01:43

Pacientes com doenças crônicas estão sendo prejudicados pela falta de medicamentos na rede pública, que deveriam ser disponibilizados pelo Governo do Estado. Conforme a Associação de Pacientes de Lúpus em Roraima, muitas pessoas precisam desse auxílio do governo, pois deixam de comprar o medicamento em farmácias privadas devido ao alto custo.

A presidente da Associação, Ildelene Ferreira, disse que os pacientes sofrem de problema renal, cerebral, cardíacos, pulmonares e outros. “Todos os pacientes estão sendo prejudicados. Sempre que solicitamos, os responsáveis dizem que precisamos esperar a chegada do remédio. O problema é que as medicações são de uso contínuo, não podemos parar de utilizá-los. O Estado tem o dever de fornecê-los, mas isso não está acontecendo”, declarou.

Segundo ela, estão em falta na rede pública remédios como a Prednisona, Micofenolato de Sódio, Ciclofosfamida, Metilprednisolona, Rituximab, Vitamina C, Cálcio, Protetor Solar, Vitamina D, Vitamina A, entre outros.

“Dependendo do caso do paciente, são necessários outros remédios. Os medicamentos são essenciais no tratamento do lúpus e de doenças reumáticas”, comentou.

Para se ter uma ideia, remédios como o Ciclofosfamida custa de R$ 800 a R$ 900. Já a dose do Rituximab é vendida a cerca de R$ 20 mil. “O pior é que são medicamentos que não são vendidos em farmácias, temos que pedir via internet. Inclusive, já cheguei a tomá-los”, frisou.

Atualmente, a Associação precisa entrar com ações judiciais para adquirir os remédios. “Estamos dando entrada pelo Ministério Público, pois é o único acesso que temos. A gente sempre ganha essas causas, mas a verdade é que o medicamento não deveria faltar. Além disso, até mesmo pelo Ministério a demora nos prejudica muito, esperar de 10 a 30 dias é muito tempo para quem precisa. Há pessoas que desistem pela questão do desgaste e stress”, comentou.

Os pacientes pedem para que as autoridades tomem providências para resolver o problema. “A gente não pode parar o tratamento. Já perdemos uma amiga recentemente por conta disso, por falta de medicamento, e não podemos continuar sendo lesados. O Governo do Estado precisa resolver esse transtorno o quanto antes, pois isso acontece com frequência. Nós queremos celeridade e respeito, não podemos ficar nesta situação”, concluiu.

OUTRO LADO – Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informou que o órgão começou a receber, esta semana, parte dos medicamentos que estavam em falta no estoque. “As empresas contratadas para este fornecimento já estão entregando diversos itens que atenderão a todas as unidades de saúde do Estado”, diz a nota.

A expectativa do Estado é alcançar cerca de 70% de abastecimento este mês. “Novas remessas de remédios devem chegarnos próximos dias. A Coordenação Estadual de Assistência Farmacêutica está preparando o processo para aquisição de mais materiais e medicamentos, cujas licitações devem ocorrer até o final do ano, para atender a demanda da população”, ressaltou.

Conforme a Sesau, os usuários podem entrar em contato com a unidade de saúde para se certificarem de como está o abastecimento para os itens de seu interesse. (B.B)

GoPharma melhora experiência de quem busca medicamentos a qualquer hora e lugar

Negócio / O acesso à saúde é hoje um dos gargalos do setor, que sofre no Brasil uma de suas piores crises dos últimos anos – principalmente no setor público. A simples ação de comprar um medicamento, por exemplo, pode se tornar um transtorno caso não seja facilitada em um momento de necessidade. O aplicativo GoPharma, disponível aos usuários de dispositivos com sistemas iOS e Android de forma gratuita, visa justamente diminuir a distância entre quem precisa de um item ou serviço de saúde e as farmácias capazes de oferecê-los – quando e onde forem necessários.

O app une a digitalização dos serviços com uma necessidade tão básica quanto o acesso à saúde, uma vez que as pessoas já vivem uma realidade quase 100% conectada. Segundo dados do thinkwithgoogle.com, os usuários de smartphones checam o celular mais de 150 vezes por dia, gastando em média 30 horas por mês com aplicativos, e quase 80% delas os usam para se localizar e comprar produtos.

"Nosso objetivo é o de sermos um canal completo, com recursos de localização de farmácias, um guia de serviços e informações, de busca de produtos, além de um serviço de autoadesão e acesso aos programas de benefícios disponibilizados pela indústria farmacêutica", afirma Fernando Cascardo, diretor de marketing da iniciativa.

Principais recursos do GoPharma

Localização de farmácias: funciona com o recurso de geolocalização para mostrar quais as farmácias mais próximas de onde o usuário se encontra. Também é possível inserir outro endereço no campo de busca para descobrir quais as drogarias disponíveis no local desejado, além de verificar se o estabelecimento oferece serviços específicos como atendimento 24 horas, estacionamento, acesso de pessoas com deficiência, sala de aplicação, se aceita cartões, convênios e até se faz entrega a domicilio. Pelo nome, também é possível localizar a farmácia e drogaria da rede de preferência que está mais próxima.

Busca específica de produtos: ao digitar o nome de determinado medicamento, o usuário visualiza quais as farmácias na região com maior possibilidade de ter o produto em estoque, por meio do recurso "busca recomendada". Todos os estabelecimentos cadastrados contam com endereço e informações de contato, o que facilita a verificação.

Cadastro em programas de benefícios: diversos fabricantes têm programas de desconto para quem utiliza seus medicamentos (principalmente os de uso contínuo), mas os consumidores muitas vezes nem sabem que existem. O GoPharma, além de exibir quais laboratórios oferecem o benefício, conta com a opção "aderir" no caso de fabricantes parceiros, que realiza na hora o cadastro do usuário.

Com o know-how e a experiência do Grupo Interplayers, um dos maiores grupos dedicados à melhoria do acesso aos serviços de saúde e bem-estar do Brasil, o app GoPharma já conta com mais de 40 mil farmácias cadastradas em 90% dos municípios brasileiros, além dos mais 4 mil produtos – números que devem crescer exponencialmente ao longo de 2017.

"O app agiliza a jornada do consumidor, é uma ferramenta de empoderamento. Com o GoPharma, o poder de escolha fica nas mãos do usuário, que saberá onde está a farmácia mais próxima, com o produto certo e, se possível, irá adquiri-lo com desconto por conta do programa de benefícios", ressalta Fernando.

A partir do segundo semestre, novos recursos estarão à disposição para quem utiliza o GoPharma, como os alertas e notificações automáticos em relação aos medicamentos de uso contínuo para o usuários – além, é claro, da melhoria contínua em usabilidade do aplicativo por meio de atualizações.

Para saber mais sobre o GoPharma, acesse o site: www.gopharma.com.br

Justiça

Questão de sobrevivência

Um julgamento dos mais relevantes está prestes a ocorrer no STJ. Diz respeito ao uso de medicamentos fora da indicação de bula ou protocolo (off label). Serão ouvidas entidades representativas dos consumidores, planos de saúde, associações médicas e a Anvisa. Há centenas de processos nos tribunais contra empresas de planos de saúde, que se recusam a reembolsar despesas com remédios nessas condições. A decisão quer for tomada pela 4ª Turma criará jurisprudência. O caso em questão envolve o remédio regorafenibe, indicado para tumores na região do estômago.