Farmácia básica é reabastecida em Santana do Paraíso

Grande parte dos itens da lista de medicamentos, que respeita as exigências feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), já está disponível nas farmácias

Governo anuncia o fim da falta de medicamentos na farmácia pública em Santana do Paraíso

A Secretaria de Saúde de Santana do Paraíso anuncia a reposição de medicamentos que há meses estavam em falta na farmácia básica do município. Grande parte dos itens da lista de medicamentos, que respeita as exigências feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), já está disponível nas farmácias, informa a Secretaria.

“O problema decorrente da falta de medicamentos básicos se arrasta desde setembro do ano passado e chegou a uma situação crítica, os estoques estavam praticamente zerados quando a nova equipe da administração municipal assumiu a gestão. Também não havia sido encaminhado um processo licitatório para a aquisição de mais remédios, processo que normalmente é moroso e, dependendo do número de recursos solicitados pelos concorrentes, pode ultrapassar meses”, informa a nota.

A prefeita Luzia de Melo afirma que o planejamento garante os itens essenciais, no momento, mas a proposta é ampliar o serviço. “A saúde é nosso principal compromisso e nós não vamos medir esforços para garantir que daqui pra frente não enfrentemos novamente a falta de medicamentos, que deverão ser adquiridos antes mesmo de acabar”, destacou.

Ainda conforme a prefeita, nos dias 23, 26 e 27 de junho foram licitados mais de 430 itens de medicamentos, que estarão disponíveis nos próximos dias, de acordo com a necessidade dos munícipes.

Decisão do Ministério da Saúde prejudica funcionamento de Farmácias Populares

29 de junho de 2017

Quase 400 unidades da Farmácia Popular em todo o Brasil deixaram de ser custeadas pelo Governo Federal, após decisão do Ministério da Saúde. O corte de despesas (cerca de R$ 100 milhões ao todo) irá prejudicar a unidade de Araraquara, que deve funcionar até terminarem os estoques de medicamentos.

“A Farmácia Popular de Araraquara vai funcionar até o término do seu estoque. Após isso, ela vai ter que ser fechada, porque o poder público municipal não pode vender medicamentos. Nós fazemos apenas a distribuição gratuita”, diz a secretária, que considera a decisão do Governo Federal “muito ruim”. “Muitos pacientes compravam medicamentos a baixo custo na unidade.”

Segundo a secretária da Saúde, Eliana Honain, o programa era uma parceria com o Ministério da Saúde e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que repassavam os remédios para as farmácias.

“O Governo Federal encerrou esse programa. A contrapartida do Município era manter o espaço físico e colocar profissionais para atender. O Ministério da Saúde repassava para os municípios, como ajuda de custo, R$ 10 mil por mês”, explica Eliana. A unidade de Araraquara fica na esquina da Rua Gonçalves Dias (Rua 1) com a Avenida Espanha, no Centro.

A alternativa para a população é o programa “Aqui Tem Farmácia Popular”, disponível em farmácias privadas credenciadas diretamente com o Governo Federal. Nesses locais, os medicamentos podem ser retirados gratuitamente ou com descontos nos preços.

Valor de vendas em farmácias cresce 10,8% no último ano

Quinta, 29 Junho 2017 13:56 Escrito por Paulo Ucelli
O mercado farmacêutico brasileiro continua a apresentar resultados diferentes dos demais setores da economia em 2017, com um crescimento constante. O dado foi comprovado pela apresentação de um levantamento da Evolução de Vendas de Medicamentos em Reais nas Farmácias, comparando o período de um ano a partir de abril de 2017 com o mesmo período de 2016, segundo dados da QuintilesIMS.

De acordo com o levantamento, ocorreu um crescimento de 10,8% desse mercado, tendo como principal fator o aumento do valor do mix médio de medicamento, responsável por um aumento de 7,8%. Em contraposição, um dado negativo que preocupa foi a queda no volume de medicamentos vendidos, que obteve a marca de -1,5%.

Quando detalhado o crescimento por modelos de farmácias, um fato que se destaca é que as redes associadas à Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias, Febrafar (www.febrafar.com.br), apresentaram números acima até mesmo das grandes redes, com crescimento de 13,4% no período. As grandes redes cresceram 10,8%, as demais redes e franquias cresceram 11,8% e as farmácias independentes cresceram 9,7%.

O valor diferenciado da Febrafar se deve a vários pontos, mas principalmente ao fato desse agrupamento ter obtido um real crescimento de 2% em volume de vendas. Já as grandes redes observaram uma redução de 3,8% nesse mesmo índice. As demais associações e franquias tiveram uma queda de 1,6% e as farmácias independentes tiveram um crescimento de 0,8%.

“Os resultados foram bastante positivos, mas alguns pontos devem ser levados em conta, como o fato de que, em 2016, os medicamentos tiveram um aumento de preço expressivo de 12,5% em média, o que impactou diretamente nos resultados, sendo que o preço médio do mix foi o fator que mais impulsionou o crescimento. No caso da Febrafar, o fato que mais anima é relacionado ao aumento no volume de vendas, pois representa que realmente estamos crescendo”, analisa Edison Tamascia, presidente da Febrafar.

Porém, para o próximo período, a expectativa é que o crescimento dos valores vendidos não seja tão alto, já que o índice médio de aumento de medicamento aprovado pelo Governo Federal foi de 4,76%.

“Mesmo com um aumento menor, estamos com boas projeções relacionadas à Febrafar, pois as redes estão se capacitando e estamos oferecendo um grande número de ferramentas que aumentam a capacidade de competição”, finaliza Tamascia.

Projeto Sua Saúde da ANS reúne informações sobre o uso correto de medicamentos

Quinta, 29 Junho 2017 19:16 Escrito por ANS
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibilizou em seu portal na internet, na página do projeto Sua Saúde, novas orientações aos beneficiários de planos de saúde, desta vez sobre o uso adequado de medicamentos. O projeto tem por objetivo estimular uma participação mais proativa de pacientes em relação à tomada de decisão pertinente a tratamentos e cuidados essenciais em saúde, com base na informação de qualidade compartilhada com os responsáveis pelo seu cuidado – médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde.

O uso adequado de medicamentos é tema de preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que lançou este ano um desafio global pelo uso seguro. Segundo a OMS, mais de 50% de todos os medicamentos são incorretamente prescritos, dispensados e vendidos; e mais da metade dos pacientes que os utilizam o fazem incorretamente. Esses erros podem ser causados por diferentes fatores que interferem na prescrição, na dispensação, na administração, no consumo e no monitoramento de medicamentos, o que pode ocasionar sérios prejuízos para a saúde e até mesmo a morte. Portanto, a participação do paciente no processo de uso dos medicamentos é fundamental, a partir de conversas de qualidade com os profissionais de saúde esclarecendo dúvidas, riscos envolvidos e os benefícios dos medicamentos que venham a ser necessários.

Por meio do projeto, a ANS reforça os riscos do uso de medicamentos sem orientação de um profissional de saúde; entre eles estão: retardar o diagnóstico de uma doença grave, causar intoxicação, alergias e interações medicamentosas e provocar gastos desnecessários, com prejuízo para a saúde. Sendo assim, deve-se evitar ao máximo o uso de medicamentos indicados por outras pessoas, como amigos, vizinhos e parentes, lembrando sempre que doenças diferentes podem ter sintomas parecidos ou até iguais, mas não necessariamente o mesmo tratamento.

Em um vídeo disponível na página do projeto, são abordados pontos de atenção para o uso seguro de medicamentos, divididos em diferentes momentos. Confira aqui.

Número de ações judiciais para solicitar remédios de graça no PR aumentou 5 vezes nos últimos anos

Este tipo de ação ocorre quando o paciente não consegue o medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

29/06/2017 12h52

Sobe o número de ações judiciais para solicitar medicamento de graça no Paraná

O número de pacientes que entraram com ações na Justiça para conseguir medicamentos de graça no Paraná aumentou cinco vezes entre 2010 e 2016, segundo a Secretaria Secretaria da Saúde (Sesa).

Este tipo de ação, que ocorre quando o paciente não consegue o medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é uma das principais demandas da Defensoria Pública do Paraná.

Segundo o defensor Bruno Passadore, a questão pode se dar por várias razões, uma delas é não há um preenchimento de um protocolo clínico que o SUS possui. "Às vezes é um remédio que é fornecido pelo SUS, mas não é fornecido para uma doença específica", disse.

Com o aumento do número de ações, o custo para o estado também aumentou de R$ 35 milhões em 2010 para R$ 164 milhões no ano passado. Os medicamentos específicos para atender as demandas judiciais ficam armazenados nas Farmácias do Paraná.

DC de Endocrinologia monitora suspensão de medicamento no Paraná

O Departamento Científico (DC) de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) está acompanhando os desdobramentos relacionados à suspensão, de forma cautelar, pela Secretaria Estadual da Saúde do Paraná, do uso e da comercialização nesse Estado do medicamento Biomatrop® 4 UI (Somatropina), um hormônio de crescimento, produzido pelo Laboratório Aché-Biosintética. A decisão foi divulgada em 20 de junho de 2017.

Desde que foi comunicado sobre o fato, em 24 de junho, o DC de Endocrinologia está atento ao problema. Além da obtenção de uma nota de esclarecimento junto à Aché-Biosintética, aguarda-se uma resposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já foi notificada sobre o caso, ao pedido de informações feito pela SBP.

De forma preventiva, a SBP, por meio do DC de Endocrinologia, já comunicou aos principais Serviços de Endocrinologia do País sobre o risco de potencial evento adverso relacionado ao uso desse medicamento. A intenção é reforçar a vigilância em relação ao relato de qualquer reação colateral ao uso do Biomatrop®.

HISTÓRICO – A suspensão cautelar foi determinada pela Secretaria Estadual da Saúde do Paraná devido ao registro de reações alérgicas (urticária e alguns angioedemas) em aproximadamente 35 crianças, no Estado. Até o momento, a SBP não foi notificada de ocorrências do mesmo tipo em outras localidades.

Assim que soube do problema, o DC de Endocrinologia da SBP, entrou em contato com o Laboratório Aché-Biosintética, que nos enviou uma nota de esclarecimento reiterando sua confiança no produto. Segundo o laboratório, todos os lotes comercializados passam por rigorosos testes de qualidade.

“Os efeitos adversos relatados – principalmente reações no local da injeção – são comuns a todas as marcas de somatropina, previstos em bula, na literatura internacional e esperados em frequência igual ou maior que 10% dos pacientes, número superior ao encontrado com Biomatrop® no Paraná (1%)”, cita o documento.

LEIA A ÍNTEGRA DO ESCLARECIMENTO DO LABORATÓRIO ACHÉ-BIOSINTÉTICA

INTERRUPÇÃO – Por sua vez, a Secretaria de Saúde do Paraná mantém sua recomendação para que os pacientes em tratamento com o Biomatrop® interrompam seu uso. As farmácias que mantinham o medicamento em estoque foram orientadas a retirá-lo da área de venda. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi notificada sobre o caso.

LEIA A ÍNTEGRA DO ESCLARECIMENTO DA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO PARANÁ

Atualmente, 3.378 pessoas fazem uso contínuo de Somatropina no Paraná por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Do total de pacientes que recebem o hormônio de crescimento nas farmácias estaduais, 2256 utilizam o Biomatrop® 4 UI e 1122 utilizam a Somatropina 12 UI. Estes últimos não precisam interromper o tratamento.

Para evitar transtornos aos pacientes, a Secretaria da Saúde fez uma compra emergencial do medicamento Somatropina 4 UI de outro laboratório para substituir o Biomatrop®. O novo medicamento deverá chegar ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), e logo estará disponível nas 22 farmácias regionais para entrega aos pacientes.

TJ-SP revoga pena mínima de 10 anos para quem fornece remédios sem registro

29 de junho de 2017, 10h20

Por Felipe Luchete

Por violar a garantia da proporcionalidade, é inconstitucional norma que fixa pena mínima maior que a prevista para crimes mais graves. Assim entendeu o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, nesta quarta-feira (28/6), ao derrubar dispositivo do Código Penal que fixa pena de 10 a 15 anos de prisão para quem falsifica, adultera importa, vende ou distribui medicamentos sem registro, inclusive cosméticos.

A regra está no artigo 273 e foi criada pela Lei 9.677/1998, na mesma época da descoberta de que uma empresa farmacêutica produziu “pílulas de farinha” no lugar de anticoncepcionais. A solução do Congresso foi impor punição dura para novas situações, definindo tais práticas como crime hediondo. O problema, segundo desembargadores do tribunal, é que a norma se aplica até para quem vende xampu adulterado.

O caso levado à corte envolve um dono de academia de musculação condenado a 10 anos de reclusão, em regime fechado, por aplicar anabolizantes dentro do estabelecimento. O processo transitou em julgado, mas a Defensoria Pública pediu revisão criminal em 2014. No ano seguinte, o 8º Grupo de Direito Criminal acabou reduzindo a pena para 2 anos e 6 meses, podendo ser substituída por restritiva de direitos.

O colegiado aplicou, por analogia, norma sobre tráfico de drogas. Além disso, encaminhou ao Órgão Especial a discussão sobre a validade da lei de 1998 — a corte tem poder para fazer o controle difuso de constitucionalidade. O processo entrou na pauta em maio, mas só foi retomado nesta quarta.

Em sustentação oral, o defensor público João Henrique Imperia Martini declarou que o artigo 273 exagera ao estabelecer os 10 anos como piso, quando crimes mais graves têm penas menores: ele citou roubo a mão armada (5 anos e 4 meses), homicídio simples (6 anos), estupro (6 anos), estupro de vulnerável (8 anos) e extorsão mediante sequestro (8 anos), por exemplo.

Martini, que coordena o Núcleo Especializado de Segunda Instância e Tribunais Superiores da Defensoria, disse que não pedia a descriminalização de condutas irregulares e medicamentos, mas uma adequação do que “talvez” seja o dispositivo “mais desproporcional” do Código Penal. A correção da norma, segundo ele, não afasta a necessidade de se analisar a lesividade da conduta de cada caso concreto.

O Ministério Público de São Paulo assinou parecer contra o pedido, considerando grave a conduta do acusado no fornecimento de anabolizantes. Para a Procuradoria-Geral de Justiça, o Poder Judiciário não poderia afastar o dispositivo questionado, sob pena de invadir a competência do Legislativo. Já a Defensoria respondeu que o controle de constitucionalidade é aplicado em todos os tribunais.

Morte do réu
Uma controvérsia jurídica envolvia o julgamento do tema: o relator, desembargador Xavier de Aquino, afirmou a princípio que o caso não deveria ser julgado porque o réu morreu em 2014, ficando extinta a punibilidade. A Defensoria alegou que a constitucionalidade do dispositivo deveria ser analisada mesmo assim, pois interessa a vários processos sobre o mesmo assunto.

A maioria da corte seguiu esse entendimento e, no mérito, Aquino afirmou que o legislador fixou punições “absurdas”, em desacordo com a periculosidade dos agentes. O desembargador Márcio Bartoli também declarou que não faz sentido prender por dez anos quem adultera xampus. Segundo o desembargador Moacir Peres, a lei tem como resultado o “furor” gerado pela história das pílulas de farinha. O acórdão ainda não foi publicado.

Em 2015, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça já havia definido como “exagero” a conduta inscrita no artigo 273, § 1º-B, do Código Penal. Para o colegiado, “a indispensabilidade do dano concreto à saúde do pretenso usuário do produto evidencia ainda mais a falta de harmonia entre o delito e a pena abstratamente cominada (…) se comparado, por exemplo, com o crime de tráfico ilícito de drogas – notoriamente mais grave”. Por analogia, os ministros aplicaram no caso concreto o tráfico (AI no HC 239.363/PR).

* Texto atualizado às 11h do dia 29/6/2017 para acréscimo de informação.

Felipe Luchete é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 29 de junho de 2017, 10h20

Medicamentos biossimilares podem chegar ao Brasil com desconto de até 30% , diz especialista

Similares ao medicamento biológico, biossimilares já são uma realidade em muitos países

Cotidiano

O 7º Fórum Latino-Americano de Biossimilares termina nesta quinta-feira (29), em Brasília, o maior evento do gênero no país. A jornalista Magda Calipo conversou com o professor Doutor da Universidade de Lisboa e um dos maiores especialistas na área, João Gonçalves, que fala mais sobre o evento. 

Na entrevista, João explica a diferença entre remédios biossimilares e medicamentos biológicos. Segundo ele, que é também membro da Comissão Portuguesa de Análise de Medicamentos, os genéricos por serem medicamentos químicos são mais baratos de se fazer e não tem tanta tecnologia. Já os biológicos são mais caros e mais difíceis de serem produzidos.

A preços mais baratos, os medicamentos biológicos atenderiam mais a população. Situação que já vem ocorrendo em alguns países e muito em breve, no Brasil. Para o professor, os biossimilares devem chegar por aqui 30% mais baratos que o medicamento original.

O Cotidiano vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 14h às 15h, pela Rádio Nacional AM de Brasília.

Telstar incorpora soluções robóticas aos processos de carregamento/descarregamento de produtos em autoclaves de grande porte

Fonte: Telstar

Novos sistemas automáticos de manuseio de produtos para processos automáticos de carga e descarga foram integrados em sistemas de esterilização farmacêutica de alta capacidade. A nova solução robotizada será incorporada na autoclave SteriDelta que, acima de 50m³, foi projetada para esterilizar produtos parenterais de grande porte.

A Telstar deu mais um passo nas soluções integradas para equipamentos de processo de esterilização farmacêutica, integrando a tecnologia robótica e automática de carga e descarga e tecnologia de esterilização interna. Em relação ao processo automático de carregamento de produtos na autoclave, o sistema de esterilização integra o processamento robotizado antes de carregar produtos no equipamento de enchimento e começa a classificar e colocar o material embalado (sacos, garrafas, etc.) em bandejas e, posteriormente, esteiras de transporte que, por sua vez, são colocados no sistema de carregamento automático para serem alimentados na câmara da autoclave. Uma vez que o processo de esterilização foi concluído, o sistema de descarga extrai o produto da autoclave a uma temperatura máxima de até 80ºC e a carga é colocada automaticamente na linha de embalagem secundária. Ao contrário do processo de carregamento e descarga manual, que exige colocar o produto através de uma fase de resfriamento até chegar a uma temperatura de 40ºC para que possa ser descarregado da câmara, o processo automatizado integrado aos modelos SteriDelta permite descarregar a temperatura mais alta, até 80ºC, o que proporciona maior eficiência com uma redução média de 15% da duração do ciclo de esterilização e economizando até 20% no consumo de energia.

Ao lançar este novo sistema no mercado, a Telstar está respondendo de maneira positiva ao aumento da demanda por sistemas de esterilização que cresceu 40% nos últimos dois anos, particularmente para equipamentos de esterilização projetados para produtos farmacêuticos de maior porte dentro da gama SteriDelta, a maior autoclave de água superaquecida que foi desenvolvida para realizar ciclos de esterilização mais rápidos com maior eficiência energética. Projetado para esterilizar grandes lotes de soluções parenterais, o equipamento inclui sistemas de controle que permitem equilibrar a pressão entre o interior do recipiente e a câmara de autoclave durante os estágios de aquecimento e resfriamento, garantindo que o processo seja desenvolvido sob uma temperatura uniforme e que a embalagem permaneça fisicamente intacta quando o ciclo terminar.

Esclarecimento

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Laboratório doa medicamentos de alto custo para tratamento de doenças autoimunes em SP

Ciência & Saúde / Iniciativa da Accord Farma visa beneficiar pacientes em tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico atendidos pela Secretaria Estadual de Saúde

SÃO PAULO, JUNHO de 2017 – A Accord Farma, empresa especializada em produtos genéricos da área de cuidados especializados com alta tecnologia, como oncologia e imunossupressão, doou no último dia 9 de junho de 2017 medicamentos de alto custo para o tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) à Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (CAF), da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, com a finalidade de atender pacientes de diversas cidades do estado.

A doação envolveu os seguintes medicamentos:
– Hytas 50mg – Princípio ativo: Metotrexato 50mg – 4.000 frascos-ampolas em solução injetável;
– Topiramato 25mg – 1.951 caixas com 60 comprimidos, totalizando 117.060 comprimidos;
– Topiramato 50mg – 1.823 caixas com 60 comprimidos, totalizando 109.380 comprimidos;
– Micofenolato de Mofetila 500mg – 7 caixas com 500 comprimidos, totalizando 3.500 comprimidos.

Para Abhishek Banerjee, diretor regional da Accord Farma para a América Latina, a iniciativa leva mais qualidade de vida aos pacientes. "Nossa prioridade é apoiar essas pessoas com os recursos terapêuticos que temos, contribuindo no controle das crises e da evolução da doença. Como uma empresa multinacional, nosso papel também é atuar em parceria com o governo estadual, a fim de proporcionar o acesso do público mantido pelo programa da CAF aos fármacos mais avançados", avalia o executivo.

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), conhecido popularmente apenas como lúpus, é uma doença autoimune que pode afetar principalmente pele, articulações, rins, cérebro, mas também todos os demais órgãos. O lúpus é uma doença inflamatória crônica de caráter autoimune, que se apresenta na produção de vários anticorpos. Devido a um desequilíbrio do sistema autoimune, doenças desse tipo ocorrem quando o sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano.

As doenças autoimunes formam um grupo de mais de cem doenças relacionadas entre si, que envolvem qualquer órgão ou sistema do nosso organismo. Inclui doenças que atingem simultaneamente ou sequencialmente esses órgãos ou sistemas e outras dirigidas especificamente contra alguns deles, como o sistema nervoso, os aparelhos digestivo e respiratório, pele, sangue, olhos, articulações e glândulas endócrinas, para citar alguns.

Sobre a Accord Farma
A Accord Farma é subsidiária da Intas, uma das dez maiores empresas farmacêuticas indianas, com presença em mais de 11 mercados latino-americanos. Sediada em São Paulo, a Accord opera em segmentos de atendimento primário e secundário com um amplo portfólio de aprovações de mais de 6.000 produtos em 220 moléculas, além de outras 43 moléculas sob registro e 121 em desenvolvimento. Sua infraestrutura inclui um laboratório de liberação aprovado pela ISO 9001: 2008 e também pela Anvisa, situado em São Paulo.
Estabelecida no Brasil há dez anos, a Accord fornece mais de 6,5 milhões de embalagens de medicamentos por ano aos principais hospitais e Departamentos de Saúde do País. A carteira da companhia é focada em produtos complexos com maiores exigências tecnológicas e clínicas, como em Oncologia e Imunossupressão, oferecendo alternativas acessíveis para pacientes e economia significativa para as seguradoras públicas e privadas.

Mais informações: Agência Veropress Comunicação – Assessoria de imprensa da Accord Farma
Thais Abrahão – Thais@veropress.com.br e Rosana Monteiro – Rosana1@veropress.com.br – (11) 9 9900-8402 / (11) 3061-2263

Website: http://accordfarma.com.br/