Cervejaria Salvador aposta em fábrica e bar, em Caxias do Sul

Tap Room ocupará construção histórica e será inaugurado em setembro

Silvana Toazza
silvana.toazza@pioneiro.com

Seguindo uma tendência que espuma no cálice do consumidor, o mercado da cerveja caxiense produz mais uma novidade. Com investimento de R$ 200 mil, Leonardo e Andrigo Salvador – os irmãos e sócios da Cervejaria Salvador – aceleram os preparativos para cumprir a previsão de inaugurar em setembro o Tap Room. O conceito agrega fábrica e bar num único local, com vistas a aproximar o cliente do processo de fabricação das cervejas.

– A fábrica contará com estrutura para produção voltada a receitas inovadoras, envase e envelhecimento de cervejas em barris de madeira. O bar junto da fábrica terá vista para a produção, com 10 torneiras de cervejas exclusivas da casa e muitas só poderão ser consumidas ali – detalha Leonardo.

O novo destino gastronômico para apreciar cerveja artesanal terá sede em pavilhão histórico atrás da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, na Rua Nelson Dimas de Oliveira, 11. A construção, inaugurada em 1942, em meio à Segunda Guerra Mundial, passou por amplo processo de restauração nos últimos meses para manter as características clássicas. A fase agora é de instalação dos equipamentos pesados, incluindo câmara fria e os tanques para fabricação da cerveja.

A saber: conhecida pela Kombi e pelo caminhão com temática militar, a Cervejaria Salvador manterá esse estilo no projeto desenvolvido pela arquiteta Mariana Marchioro para o Tap Room Salvador Brewing Co.

Fechamento de Farmácia Popular prejudica pacientes de baixa renda

Conjuntura / 20 junho 2017

A partir deste mês, o Ministério da Saúde fecha as 393 unidades da rede própria do programa que distribui remédios gratuitamente. Especialista do escritório Nakano Advogados Associados comenta as possíveis consequências.

Desde maio, os pacientes de baixa renda ou que dependem de medicamentos importantes que até então eram distribuídos gratuitamente enfrentam mais uma dificuldade. É que foram fechadas 393 unidades da rede própria do programa Farmácia Popular, de distribuição de medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto. Agora, os produtos serão distribuídos unicamente pela rede de farmácias conveniadas. E essa medida do Ministério da Saúde prejudica os pacientes.

É o que afirma a advogada especializada em Direito à Saúde, Claudia Nakano, do escritório Nakano Advogados Associados. “O fechamento das centenas de unidades Farmácia Popular vai afetar principalmente os pacientes que procuram por medicamentos específicos e que não são encontrados facilmente nas farmácias conveniadas”, ela pontua.

A quantidade de remédios ofertados pode diminuir em cerca de 72%. Na rede própria, são ofertados, hoje, 112 medicamentos – sendo os mais procurados os remédios para hipertensão, diabetes e asma. Já nas drogarias com desconto são disponibilizados apenas 32 medicamentos. Caso o remédio que o paciente necessita não esteja disponível nas conveniadas, o paciente precisará se informar para saber onde consegui-lo.

“Todo o processo ficará mais dispendioso para a população carente que faz uso desse serviço. Além de ser responsável por procurar uma unidade básica de saúde para descobrir onde encontrar o remédio, corre-se o risco de acabar tendo que pagar o valor cheio em uma farmácia particular comum”, avalia.

A especialista alerta também para a dificuldade que isso poderá trazer aos moradores mais carentes que vivem longe dos grandes centros, nas cidades do interior. “Quem mora nas capitais pode encontrar alternativas, mais recursos, já que os governos estaduais e municipais têm alguns outros programas de fornecimento de remédios. Porém, em muitas cidades do interior, a Farmácia Popular é a única opção para quem toma medicamentos onerosos e de uso contínuo”, conclui.

Segundo o Governo Federal, a desativação da rede própria irá economizar aproximadamente R$ 80 milhões para os cofres públicos. A intenção é repassar o montante para a compra de medicamentos.

Pacientes não serão prejudicados com fim do Farmácia Popular, diz prefeitura

19/06/2017 19h06
Por Matheus Monteiro

Edição 2188

Nesta segunda-feira (19/6), vereadores de Anápolis levaram para o plenário da Câmara Municipal a discussão a respeito do possível fechamento da Farmácia Popular da cidade. O vereador Antônio Gomide (PT) disse que a normativa do governo federal não é para o fechamento, mas pela adequação de como é repassado o dinheiro para a atenção básica. “Os municípios possuem autonomia para dar continuidade às farmácias populares”, disse.

De acordo com Eduardo Lucio Franco, diretor do Departamento de Atenção Básica, em entrevista ao Jornal Opção, a Secretaria Municipal de Saúde, com o encerramento de recursos previsto por ofício em abril de 2017 a Farmácia Popular teria que ser mantida pelos cofres público, o que oneraria o município, que “teria que ampliar os investimentos em pessoal e medicamentos”.

Por isso, por decisão do governo federal, a unidade central do programa Farmácia Popular realmente encerrará suas atividades por completo até agosto. “Os medicamentos de saldo serão distribuídos para a Unidade de Saúde da família, os postos de saúde”, afirmou Eduardo.

Segundo o diretor, a assistência farmacêutica terá aumento no valor por habitante, o que irá impactar e incrementar por mês R$ 170 mil e por ano aproximadamente R$ 2 milhões. “O abastecimento será melhorado. Os medicamentos serão comprados para as doenças mais recorrentes na cidade. Iremos destinar de forma mais adequada para ações que são prioridade”, acrescentou.

O vereador Jakson Charles (PSB), que é líder do prefeito na Câmara Municipal, reforçou que o possível fim do programa não é um desejo do prefeito Roberto Naves (PTB), e que existe um esforço para que a Farmácia Popular continue cumprindo seu papel junto à população, sobretudo a mais carente.

Eduardo Lucio concordou com a fala do vereador. “Nós tínhamos uma farmácia que atendia uma cidade inteira, agora teremos recursos para 44 unidades de saúde”, explicou. Além disso, as unidades privadas que recebiam recursos do programa continuarão recebendo e auxiliarão no atendimento à população.

Panvel inaugura nova loja em Ponta Grossa

A Panvel Farmácias inaugurou esta semana a sua segunda loja em Ponta Grossa. A filial está localizada na rua Balduíno Taques, 431. Além de medicamentos em geral, os clientes terão acesso também a produtos de beleza e higiene de diversas marcas consagradas nacionais e internacionais como Natura SOU, Quem Disse Berenice e The Beauty Box, além de marcas reconhecidas de dermocosméticos, como La Roche-Posay, Mantecorp, Roc e Vichy.

Já o mix completo de Produtos Panvel inclui mais de 500 produtos, como maquiagem, proteção solar, ortopédicos, infantis e cuidados masculinos. Pioneira na criação de marca própria dentro do ramo farmacêutico, a empresa desenvolve produtos que visam transformar o dia a dia num momento de prazer, cuidado, beleza e bem-estar

A loja possui estacionamento e o seu funcionamento é de segunda à sábado, das 08h às 22h e em domingos e feriados das 09h às 21h.

Informações Assessoria de Imprensa.

Farmacêuticos qualificam atendimento no Hospital Geral do Estado

Mais de 500 usuários recebem medicações diariamente, desde a porta de entrada até a UTI

Agência Alagoas

O Hospital Geral do Estado (HGE) quase todos os que buscam a recuperação da saúde recebem algum tipo de medicamento, ainda que seja um analgésico para aliviar a dor. E a Farmácia Central é o setor responsável pela disponibilidade do medicamento, assim como qualquer insumo necessário para a realização de uma assistência de qualidade.

Mas para a melhor atuação dos farmacêuticos, que atendem aos 15 mil m² de área do maior hospital público de Alagoas, cinco farmácias satélites ajudam na rapidez do serviço. “Elas estão na Área Azul, no Centro Cirúrgico, na Área Verde, na Unidade de Terapia Intensiva e na Pediatria. Nelas, nossa equipe técnica agiliza as medicações de rotina, sempre com a avaliação do farmacêutico, visando não fugir do coerente”, ressaltou a supervisora da Farmácia, Anielle de Brito. “As áreas vermelha e amarela ficam com a Farmácia Central, devido a sua maior complexidade e gravidade de casos”, complementou.

Por dia, segundo a também coordenadora da Farmácia, Amanda Paixão, mais de 500 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) recebem medicações no HGE, desde o setor de medicação para os pacientes que podem continuar o tratamento em casa, até os que estão internados em estado de saúde considerado grave na UTI, seja ela geral ou pediátrica.

“Na Farmácia Central, nós desenvolvemos estudos ligados à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e correlatos. A execução desses estudos está ligada à qualidade nos resultados que alcançamos com o usuário. Por isso, estamos em uma busca constante pela melhor assistência farmacêutica”, expôs Amanda Paixão.

Um exemplo dessa procura está na Planilha de Acompanhamento de Antibióticos de Uso Restrito, que foi elaborada em parceria com outra equipe, a da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH). “Nós acompanhamos o desempenho de uma gama de antibióticos, sua melhor forma de diluição e estabilidade durante o preparo. Na assistência, o médico indica o antibiótico recomendado para o tratamento e nós informamos o disponível para iniciar e terminar o tratamento”, explicou o farmacêutico João Paulo Toledo Voss.

Ainda de acordo com ele, só é iniciado o antibiótico se houver quantidade suficiente para todo o tratamento. “O médico preenche o receituário, nós fazemos a avaliação e a CCIH dá o aval. Se tudo estiver correto, separamos a medicação e entregamos a equipe de enfermagem para a aplicação”, acrescentou o farmacêutico.

O objetivo dessa planilha é acompanhar o tratamento de cada paciente, cerca de 120 por dia, suas reações e estudar ainda mais como melhor assistir cada tipo de enfermidade. “Também visamos diminuir os riscos de erros, informar que completou o tempo médio de tratamento e gerar economia no processo terapêutico de reabilitação do usuário”, pontuou Amanda Paixão.

Após assembleias em Palmas, Gurupi e Araguaína, farmacêuticos apresentam proposta para data-base

19/06/2017 – 11:07 / Atualizado em: 19/06/2017 · 11:07 Por: Ascom Sindifato-TO

Após assembleias com farmacêuticos em Palmas, Araguaína e Gurupi, o Sindifato (Sindicato dos Farmacêuticos do Tocantins) vai propor, na discussão da CCT (Convenção Coletiva do Trabalho), a redução de jornada de trabalho de 40 horas para 30 horas semanais.

Caso aceita pelos representantes das farmácias do Estado, a categoria vai abrir mão de qualquer reposição de data-base neste ano. “Construímos essa proposta sabendo da crise e com ela estamos buscando uma alternativa que atenda a todos os colegas e que seja possível para os empresários cumprirem”, ressaltou o presidente do sindicato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha.
Ascom Sindifato-TO
Atualmente, o piso do farmacêutico que trabalha em estabelecimentos comerciais é de R$ 3.750. Ao todo, o Estado tem cerca de 800 farmácias, que empregam 1.100 farmacêuticos.

Além de levar em conta o momento econômico, a proposta do Sindifato tem o objetivo de adequar a jornada dos profissionais e permitir que os estabelecimentos estejam dentro da lei.

Funções das entidades farmacêuticas

1. Sindicato dos Farmacêuticos: entidade privada formada por farmacêuticos com objetivo de melhorar as relações de trabalho, por meio de negociações coletivas. Defesa das relações de trabalho dos farmacêuticos. Assistência em produtos e serviços aos filiados por meio de convênios com empresas e prestadores de serviços.

2. Conselho Regional de Farmácia: autarquia federal com autonomia financeira e administrativa. Sua principal função é fiscalizar o exercício profissional e regulamentar o âmbito de atuação dos farmacêuticos.

3. Associações e sociedades: entidades privadas, formada por farmacêuticos, com o objetivo de promover a qualificação profissional e cultural da profissão, por meio de eventos científicos, cursos e capacitações sobre determinado segmento da profissão.

Remédios básicos estão em falta em postos de saúde de Curitiba

Carência abrange medicamentos como analgésicos e itens para controle de diabetes e pressão alta

Angieli Maros [19/06/2017] [21h00]

Praticamente meio ano depois de assumir a prefeitura de Curitiba, a nova gestão ainda não conseguiu normalizar o estoque de medicamentos distribuídos à população nas unidades básicas de saúde da capital. Na quarta-feira (15), último dia de expediente antes do feriado de Corpus Christi, pelo menos 21 de 114 itens que compõem o almoxarifado da área seguiam em falta nos postos. Essa carência abrange remédios básicos, como analgésicos, antitérmicos e compridos para controle de pressão arterial e diabetes.

A Secretaria Municipal de Saúde já havia se comprometido a zerar as reclamações por falta de medicamentos até dia 20 de janeiro. Depois, o prazo foi estendido para o fim de maio. A pasta argumenta que o motivo da falta contínua são pregões sem interessados e “enroscos” gerados pela dívida de R$ 1,27 bilhão herdada pela administração passada. A soma foi apresentada pelo prefeito, Rafael Greca (PMN), menos de um mês depois de ele reassumir a prefeitura.

“O que aconteceu é que, por exemplo, ao fazer pregões, empresas que historicamente forneciam para nós, por conta de ter dívidas a receber da gestão anterior, optaram em não vender”, justifica a secretária interina da Saúde, Márcia Huçulak.

Ela explica que cada empresa licitada pelo município para fornecer medicamentos cumpre um vínculo de distribuição que dura um ano – tempo que, segundo a secretária, ajuda a aumentar os obstáculos da prefeitura. Isso porque a medida “encurtaria” a lista de empresas interessadas em participar desse tipo de processo. “Curitiba compra muito, então não é qualquer empresa que se habilita a entrar”, afirmou.

Entre os medicamentos sem estoque no dia em que a reportagem conversou com a Secretaria Municipal de Saúde estavam, por exemplo, Dipirona em gotas (cuja compra emergencial segue em andamento); Ibuprofeno (que não está sendo cotado por fornecedores e que será substituído por Dipirona), Omeprazol (que ameniza sintomas de refluxo e gastrite), Atenolol (usado no controle de pressão) e Gliclazida (para tratamento de diabetes).

Normalização x ajuste fiscal

Durante a campanha eleitoral, Greca se comprometeu a colocar ordem na saúde de Curitiba em 180 dias. O prazo vence em duas semanas, mas as circunstâncias – agora atreladas a um embate liderado por servidores que acusam o projeto fiscal do prefeito de corroer parte dos direitos adquiridos – mostram que o tempo, provavelmente, vai ser prorrogado.

Um dos sinais disso é o fato de a Secretaria de Saúde preferir não estabelecer uma nova data para a regularização dos medicamentos nas unidades de saúde de Curitiba. “Eu não gostaria de prazos. Não é que a gente não tenha. Nós estamos buscando rapidamente conversar com as empresas, inclusive chamamos algumas para conversar, pedindo para que agilizem as entregas”, respondeu a secretária.

Márcia afirmou ainda que, ao menos por enquanto, não existe a possibilidade de a prefeitura reduzir a lista de remédios entregues à população nos 110 postos de saúde espalhados pela cidade, mas ressaltou que nenhuma projeção pode ser feita a longo prazo antes que as condições econômico-financeiras ganhem contornos definidos . “Não há intenção de nenhum corte na saúde. Absolutamente. Desde que o prefeito consiga buscar o equilíbrio fiscal para a prefeitura”, salientou.

O projeto de ajuste fiscal enviado pelo prefeito Rafael Greca no final de março à Câmara de Vereadores enfrenta resistência dos servidores, que querem barrar a aprovação do que eles chamam de “pacote da maldade”. A aprovação das medidas, conforme a prefeitura, seria essencial para garantir fôlego aos cofres municipais.

“Obviamente eu não posso dizer agora, vamos supor que não se aprove o ajuste, quais são as medidas que a prefeitura terá que adotar. E aí nos vamos ter que discutir em conjunto, os secretários, a equipe de governo, junto com o prefeito, quais serão estas medidas”, ponderou a secretária interina.

Pesquisa analisa gastos com medicamentos no Brasil

Keila Maia (Fiocruz Minas)

Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que a compra de medicamentos representa uma das principais fontes de despesa para os sistemas públicos de saúde. Para compreender os gastos voltados para a assistência farmacêutica no Brasil, pesquisadores de três instituições, entre elas a Fiocruz, fizeram uma análise das compras realizadas pelo Governo Federal no período compreendido entre janeiro de 2006 e dezembro de 2013. O estudo, publicado recentemente na revista Plos One, baseou-se no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), um banco de dados geral de compras, que inclui aquisições de medicamentos realizadas por todos os ministérios e outros entes da federação.

De acordo com a pesquisa, foram gastos, entre 2006 e 2013, cerca de 34 bilhões de reais. Quase 50% desse valor foram destinados a três classes de medicamentos: os imunossupressores (que são os usados no tratamento de doenças autoimunes e na preparação e manutenção de transplantes de órgãos), os antivirais de uso sistêmico (voltados para o tratamento de Aids, herpes, influenza) e os agentes antineoplásicos (que são os medicamentos usados no tratamento de câncer). O estudo também observou que, embora liderem o ranking das despesas, essas três categorias começaram a ser adquiridas principalmente a partir de 2009, apontando uma mudança no perfil de aquisições.

“A análise dos dados mostra que, nos últimos anos, houve incorporação de novos fármacos à lista de medicamentos oferecidos. A mudança é positiva, pois significa que o sistema público de saúde passou a oferecer tratamentos que, até pouco tempo atrás, não estavam acessíveis para a maior parte da população”, explica Tatiana Luz, pesquisadora do Grupo de Estudos Transdisciplinares de Educação em Saúde e Ambiente da Fiocruz Minas.

O estudo também constatou que houve um aumento de 271% dos gastos, comparando o primeiro e o último ano analisados. Foram R$ 2,63 bilhões em 2006 e R$ 7,15 bilhões, em 2013. Os imunossupressores encabeçam a lista dos medicamentos que mais tiveram aumento na despesa, correspondendo a uma elevação de 25 mil por cento entre 2006 e 2013.

“As novas drogas que entraram no mercado têm custo elevado. Isso significa que, se por um lado é possível oferecer tratamento para mais doenças, por outro, há um aumento substancial dos gastos com medicamentos Nesse sentido, é fundamental conhecer bem a demanda para que, ao comprar, os governos consigam aumentar a capacidade de negociação”, afirma a pesquisadora.

Outras categorias de fármacos também contribuíram para a elevação dos gastos gerais, como os medicamentos usados para o tratamento de diabetes, cuja despesa subiu quase 190%, e os anestésicos, que tiveram um aumento no valor total de cerca de 175%, comparando os anos de 2006 e 2013. Porém, em relação a esses dois exemplos o crescimento da despesa foi provocado pelo aumento da quantidade de itens comprados.

“Isso reforça a importância de compreender o impacto que cada produto tem no orçamento. A ideia não é deixar de oferecer, mas conhecer bem as necessidades da população para que seja possível comprar com preço melhor”, destaca Tatiana.

O estudo envolveu pesquisadores da Fiocruz Minas, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Karolinska Institutet, na Suécia.

Na AFN

Reunião da CT Farma – GT de Transporte de Produtos Farmacêuticos aborda temas de interesse do segmento

Mon, 19 de June de 2017
Fonte: NTC&Logística

Na última terça feira (13/06/2017), foi realizada a reunião mensal com os executivos da CT Farma – GT de Transporte de Produtos Farmacêuticos, onde participaram algumas das principais empresas do segmento. O encontro foi conduzido pelo vice-presidente Extraordinário e Coordenador: Clovis Gil (Ativa e Distribuição Logística), pelo vice-coordenador, Davilson Almeida (Ativa e Distribuição Logística), e pelo assessor técnico da NTC&Logística, Lauro Valdívia. Também participaram Lauro Neto, da Femsa, Antônio Rodrigues e Andressa Dias, da Luxafit, José Roberto Corrales, Elaine Bitencourt e Flavio Barbosa, da Luft, e Telma Santoro, da Linex.

Os participantes falaram sobre a importância da frequência e participação dos executivos nas reuniões, e também sobre a convocação de outras empresas de transporte do “segmento farmacêutico” para os próximos encontros. Também foram discutidos temas, como:

Calendário de agendas para as próximas reuniões de executivos e Grupo de Farmacêuticos, com isso iremos facilitar a programação e adesão dos participantes. Convocação das áreas de controle de qualidade das empresas farmacêuticas que fazem parte do CT Farma para que participem de reuniões periódicas, afim de disponibilizar informações e suporte técnico para tomadas de decisão; e para a construção conjunta de um código de conduta para a Instituição CT Farma, com a finalidade de explicitar ao mercado o cumprimento de “compliance” e postura transparente dos associados. Importância da certificação de Qualidade no Transporte de Medicamentos/CT Farma (Selo de Qualidade), com apresentação de um escopo do projeto.

O grupo presente aprovou a implementação do projeto (Certificação de Qualidade no Transporte de Medicamentos/CT Farma – Selo de Qualidade) e ficou acordado que os associados serão convocados para estruturar as diretrizes do projeto, definindo assim os parâmetros a serem auditados pela Certificadora contratada.

Máxima Sistemas se une à Abradilan para levar gestão de vendas e entregas especializada às distribuidoras de medicamentos

Aliança possibilita que as empresas associadas da entidade automatizem os processos comerciais e logísticos por meio das soluções para a gestão da força de vendas da companhia de TI

A Máxima Sistemas, companhia especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas para força de vendas, logística e trade marketing, anunciou uma parceria com a Abradilan (Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos) que beneficiará distribuidoras de medicamentos que desejam automatizar processos comercias e logísticos por meio de tecnologias móveis.
Dentre as soluções, a companhia de TI desenvolveu o Pedido de Venda Medicamentos, que permite ao vendedor externo otimizar o seu processo de venda de acordo com a legislação e tributação do segmento farma, pelo smartphone ou tablet.
Além de eliminar de vez os pedidos emitidos em bloco de papel, o Pedido de Venda Medicamentos também permite a visualização de lotes de medicamentos, evitando a venda de lotes suspensos ou com outros problemas junto à Anvisa. Quando é feita uma consulta pelo vendedor na hora da negociação, a solução traz a informação consolidada com todos os detalhes necessários para realizar uma venda segura e dinâmica dentro das conformidades da legislação.
Segundo Danilo Bertolletti, gerente executivo da Abradilan, a parceria com a Máxima Sistemas coloca as distribuidoras no rol de segmentos que estão focando na transformação digital, tão presente em vários setores da economia e ainda incipiente no mercado de distribuidores farma. “A ideia de levar grande parte do portfólio da Máxima às distribuidoras associadas da Abradilan é mostrar os benefícios de redesenhar atividades corriqueiras por meio da automatização de processos sem esquecer de olhar para questões importantes como produtividade e redução de custos”, conta Bertolletti.
Já pelo lado da Máxima Sistemas, que já atende empresas do segmento como Farmaum/PB, Gauchafarma/RS, Cervosul/RS e JC Medicamentos/GO, a aliança estratégica com a Abradilan amplia a abrangência da companhia no mercado atacado distribuidor, nicho no qual detém 35% de market share, segundo ranking da ABAD/Nielsen. “Vamos unir todo o potencial da Abradilan com a expertise da Máxima no fornecimento de tecnologias de força de vendas ao segmento atacadista distribuidor para atuar como um importante fornecedor de tecnologia na cadeia de distribuição farma”, finaliza Adriana Mendes, diretora de marketing e comercial da Máxima Sistemas.