Rede RD oferece medicamentos especiais

Clientes podem comprar produtos para câncer, infertilidade, entre outros.

A RD passa a comercializar medicamentos especiais em suas lojas da Droga Raia e da Drogasil. Os fármacos são destinados para tratamentos de câncer, hepatite, infertilidade, artrite reumatóide, hormônios de crescimento, DIU hormonal, entre outros.

Para comprar o medicamento, basta apresentar a receita no balcão e o atendente faz um cadastro, sem custo ou compromisso. O cliente recebe uma mensagem no celular com o número de protocolo, confirmando a solicitação. Após a verificação, a central de atendimento entra em contato e passa a data, local de entrega e as formas de pagamento.

“A RD Medicamentos Especiais permite que mesmo as pessoas que moram em cidades muito pequenas tenham acesso a medicamentos que não são encontrados facilmente no varejo farmacêutico. Tivemos um caso na cidade de Manhuaçu, município de 85 mil habitantes, em Minas Gerais, onde temos uma loja Drogasil. Conseguimos atender o cliente com a agilidade e segurança que ele precisava. Isso nos dá grande satisfação e reforça o propósito da nossa empresa que é cuidar de gente”, afirma o vice-presidente de Planejamento e Relações com Investidores, Eugênio de Zagottis.

Fonte: Assessoria de Imprensa RD (RP1)

Unidades da ‘Farmácia Popular’ serão fechadas na sexta-feira, 9, em Porto Velho

Lojas da Rua Dom Pedro II e Avenida Mamoré serão fechadas. Secretaria explica sobre ampliação de projeto para redistribuição de medicamentos.

Por G1 RO

07/06/2017 12h53

A Prefeitura de Porto Velho anunciou o encerramento do programa 'Farmácia Popular' na capital na terça-feira (6), meses após o Governo Federal anunciar o encerramento do programa a nível nacional. Até o início do ano, apenas três unidades operavam no estado, porém, a que funcionava em Vilhena (RO), no Cone Sul, foi fechada em maio.

A verba recebida do governo que antes era destinada ao programa, agora será investida nos atendimentos em quatro unidades da rede pública. Em uma coletiva de imprensa realizada para anunciar as mudanças, o secretário da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Alexandre Porto, e a gerente da Divisão da Assistência Farmacêutica na Rede Municipal de Saúde, Lígia Silveira, deram detalhes sobre a nova forma de atendimento à população.

“Com a extinção do programa, antecipamos por meio de um projeto já existente a redistribuição na nossa rede, não só os medicamentos da farmácia básica, programas e antibióticos, mas também incluir medicamentos de controle especial, que são os controlados nas unidades Zona Leste, Sul e Noroeste”, explica a gerente. Lígia diz ainda que a adaptação será gradual "isso não vai acontecer bruscamente, pois vamos nos adequando, mas sem deixar de atender os pacientes", declara.

Segundo o secretário da pasta, a verba repassada pelo governo para a distribuição dos medicamentos será alterada. “Faz sete anos que o valor do repasse do Governo Federal para o programa está congelado no valor anual de R$ 5,10 por habitante. No caso de Porto Velho, com 511.219 mil habitantes, era repassado o valor de R$ 2.607.216, 90. Agora há uma reajuste de R$ 5,58 por habitante e passa a ser o valor de R$ 2.852.602,02. Lembrando que o valor de repasse não cobre os gastos que temos anualmente”, diz Alexandre Porto.

Dos medicamentos disponibilizados nas unidades que serão fechadas, apenas sete não farão mais parte da distribuição nas unidades da rede municipal. Conforme Lígia, uma atualização definiu quais medicamentos seriam de responsabilidade municipal, estadual ou federal da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).

“São 112 itens do Programa Farmácia Popular. Somente sete não vão ser distribuídos. No programa de 2004 houve atualizações da Rename, que é quem define por via Governo Federal do Ministério da Saúde o que é competência da União, do estado e do município. Dos sete, quatro não estão na Rename, ou seja, não fazem mais parte do Sistema Único de Saúde (SUS), e dois deles são competentes do estado”, fala.

Em Porto Velho existem duas unidades com o perfil das que serão adequadas pela Semusa aos demais pontos da distribuição de medicamentos. ”O Centro de Especialidades Médicas (CEM) e a unidade Rafael Vaz e Silva, que está atendendo desde de 16 de março, têm o perfil das novas unidades que se exterá para as policlínicas Amildo Godinho e Manoel Amorim de Matos", ressalta o secretário.

Em comparação do número de atendimentos entre as farmácias que serão fechadas e as unidades que distribuirão os medicamentos, Lígia explica que a população não sofrerá danos, já que o movimento das unidades de saúde é maior que o das duas farmácias juntas.

"O CEM hoje está com o atendimento médio de 525 pessoas por dia e o atendimento no Rafael Vaz e Silva é menor quantidade, mas se comparada a Farmácia Popular, por exemplo, a do Centro que é a que mais atende, o número de pessoas dias é de 100. O CEM já atendia muito mais do que as duas unidades da ‘Farmácia Popular’ juntas. A adaptação deve ser boa”, conclui.

Medicamentos que não serão distribuídos pela rede municipal:

Cloreto Potássio
Tiabendazol
Nistatina
Salbutamol 2mg

Sindicato dos Farmacêuticos e empresários não entram em acordo e dissídio vai a julgamento

Em audiência realizada ontem, 05/06, o Sindicato dos Farmacêuticos do Amazonas (Sinfar) e o Sindicato do Comércio Varejista de Drogas do Estado do Amazonas (Sindidrogas) não entraram em acordo sobre as condições de trabalho da categoria. A mediação foi conduzida pela presidente do Tribunal, desembargadora Eleonora Saunier, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), em Manaus.

No Dissídio Coletivo nº 0000051-87.2017.5.11.0000, ajuizado pelo Sindicato dos Farmacêuticos em fevereiro de 2017, a categoria reivindica o fim da contratação pela modalidade de prestação de serviços; a unificação do piso salarial, para eliminar a diferenciação por tamanho da empresa; o reajuste de 15% a partir de 1° de janeiro de 2017, entre outros pleitos.

Para o advogado do Sinfar, Peterson Motta, houve intransigência do sindicado suscitado em realizar acordo. "Na convenção coletiva anterior existe uma cláusula que permite as empresas farmacêuticas e drogarias contratar os profissionais farmacêuticos sem carteira assinada, e isto está sendo utilizado de forma desvirtuada e abusiva por parte das empresas. O objetivo do dissídio é impedir que isto continue ocorrendo, mas infelizmente o acordo não foi feito. Nós esperamos que o julgamento seja justo", declarou ele.

O Sindidrogas, por sua vez, solicitou a extinção do processo sem a resolução de mérito, e o indeferimento das 51 cláusulas apresentadas pelo sindicato suscitante. O sindicato laboral sustenta a proposta de reajuste salarial pelo INPC e a manutenção de todas as cláusulas anteriormente acordadas na convenção coletiva. "O acordo não foi realizado porque o sindicado suscitante quer alterar um contrato legítimo de natureza civil, reconhecido em audiência pelo Ministério Público do Trabalho. Isto tende a prejudicar mais ainda a categoria. Lamentamos a impossibilidade dessa negociação", disse a advogada do Sindidrogas, Luciana Almeida de Sousa e Silva.

Diante da impossibilidade de acordo, a desembargadora Eleonora Saunier encerrou a instrução processual e, com base art. 864 da CLT, submeteu o processo a julgamento, tendo como relator o vice-presidente do TRT11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, e como revisora a desembargadora Ruth Barbosa Sampaio.

A audiência contou com a participação da procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, Fabíola Bessa Salmito Lima; além dos advogados e prepostos dos sindicatos em questão.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho – 11ª Região

Data da noticia: 07/06/2017

Saúde alcança 94,6% do estoque de medicamentos

07/06/2017 | Notícias | Saúde | Secretaria de Saúde

Após iniciar o ano com apenas 10% do estoque de medicamentos da farmácia municipal, a Secretaria de Saúde de Jacareí alcançou, no início deste mês, 94,6% do seu estoque de medicamentos.

Os 5,4% de remédios restantes representam 17 tipos de medicamentos. Cinco deles estão em processos de licitação ou com a entrega atrasada por parte dos fornecedores, que estão sendo notificados e multados. Para os 12 tipos restantes foram realizadas compras diretas (no valor de até R$ 8 mil) e a entrega deve acontecer nas próximas semanas.

“Estamos focados em resolver os principais problemas da saúde de Jacareí, essa é e sempre foi a prioridade. Alcançar esse número nos deixa tranquilos de que os munícipes receberão os medicamentos que precisam, além de permitir direcionar o foco de nossos trabalhos em novas prioridades”, afirma Rosana Gravena, secretária de Saúde.

Histórico – No início do ano, a farmácia estava com apenas 10% do estoque de medicamentos, devido a dívidas deixadas pela gestão anterior na ordem de R$ 3,2 mi, além de atrasos em processos de compras que resultaram na escassez dos medicamentos. Em janeiro, a Prefeitura renegociou as dívidas e iniciou imediatamente os procedimentos para realização de pregão e assinatura de contratos faltantes, o que possibilitou o reabastecimento. Devido aos esforços da Secretaria de Saúde, em março, o número de medicamentos em estoque já era de 78%.

(Guilherme Mendicelli/PMJ)

Porto Real: Farmácia Municipal recebe medicamentos

Matéria publicada em 7 de junho de 2017, 20:53 horas

Prefeito Jorge Serfiotis reforçou que reabastecimento da unidade é mais um passo na reestruturação da saúde da cidade

Porto Real – Começaram a chegar nesta semana remessas de medicamentos na Farmácia Municipal de Porto Real. Os remédios deverão atender o município pelos próximos três meses. Cerca de 250 itens, do total de 354 necessários, já estão disponíveis na unidade. A previsão é de que em 20 dias a unidade seja abastecida por completo e a distribuição dos medicamentos seja regularizada no município.

– Passo a passo estamos reestruturando a saúde de Porto Real. Nosso mamógrafo está em pleno funcionamento, conseguimos equipamentos para o Hospital, diminuímos as filas em diversas especialidades e estamos investindo nos programas de saúde. A chegada dos medicamentos é mais um sinal de avanço – destacou o prefeito Jorge Serfiotis.

A lista de medicamentos distribuídos no município varia entre 300 e 400 itens que tratam enfermidades como hipertensão, diabetes, asma e rinite. – A Farmácia Municipal provém antibióticos, antidepressivos, vermífugos, fraldas infantil e geriátrica, entre outros componentes, aos moradores que forem atendidos por alguma unidade de saúde da cidade – enumerou a coordenadora da unidade, Keila Egalon, que acrescentou.

– Fornecemos medicamentos para todos os moradores atendidos pelas Unidades de Saúde da Família (USF) e demais unidades de saúde do município – disse, destacando que um processo licitatório se encontra em andamento para aquisição de mais medicamentos.

Para retirar algum medicamento na Farmácia Municipal é necessário o morador de Porto Real ter cadastro no sistema da secretaria de Saúde; apresentar prescrição médica da rede pública municipal; e quando a receita for de controle especial, apresentar documento de identidade.

O cadastro no sistema municipal pode ser realizado nas USFs do município.

A Farmácia Municipal fica ao lado da Secretaria de Saúde, na Rua Fernando Bernardelli, 1.219, no Centro. O horário de atendimento é das 8h às 17h e o contato é através do telefone da secretaria de Saúde (24-3353-4899). Além da retirada dos medicamentos, interessados podem receber orientações e esclarecer dúvidas.

por taboola

Pacientes com Parkinson sofrem com falta de medicamento na rede pública de Campinas

Remédio Carbidol, essencial no tratamento, está em falta nos centros de saúde desde março. Prefeitura afirma que distribuição será normalizada na segunda-feira.

Por Jornal da EPTV 1ª Edição

07/06/2017 13h09

Pacientes da rede pública de Campinas estão sem tratamento de parkinson há três meses

O medicamento Carbidol, usado no tratamento de Parkinson, está em falta em toda a rede pública de Campinas (SP), segundo um levantamento feito pela EPTV, afiliada da TV Globo, e confirmado pela Prefeitura. O remédio é essencial no combate da doença porque controla tremor, rigidez dos membros e a instabilidade da postura. Segundo a administração, a distribuição será normalizada na próxima segunda-feira (12).

Os pacientes que precisam do medicamento sofrem com a falta ou precisam gastar mais do que o previsto no orçamento para fazer a compra em farmácias. O valor de uma caixa com 30 comprimidos do remédio varia de R$ 10 a 30. O presidente da Associação Campinas Parkinson, Omar Abel Rodrigues, afirmou que já tentou falar na ouvidoria da administração, mas não teve resposta.

“É um absurdo, isso é desumano. A gente espera que as autoridades façam alguma coisa por nós, porque não é só remédio para Parkinson que está falando. Falta remédio para outras doenças também”, disse Rodrigues.

O aposentado Simião Miranda toma três comprimidos do remédio por dia e desde março não recebe o medicamento. Nesta quarta-feira (7), ele foi até o Centro de Saúde do Centro de Campinas, mas disseram a ele que não tem previsão de retorno. “Quando eu não tomo o remédio eu fico muito lento. Então eu fico preocupado de não tomar”, afirmou.

Em falta

A produção da EPTV ligou para três centros de saúde de diferentes bairros de Campinas e nenhuma das unidades tinha um frasco do remédio. Os locais contatados foram os postos do Vista Alegre, Santa Rosa e Boa Vista.

“Aqui na rede pública não tem muitos medicamentos. Às vezes, as pessoas pensam que a Prefeitura tem todos, mas não tem, infelizmente”, explicou uma atende do Centro de Saúde do Boa Vista.

O que diz a Prefeitura

Além de informar que o serviço deve ser normalizado na segunda-feira, o Executivo afirmou que o atraso aconteceu na entrega do fornecedor e não existe “nenhum problema de distribuição por parte do almoxarifado”.

O exemplo do Judiciário na saúde

Decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a suspensão de todos os processos judiciais em tramitação no país que pedem o fornecimento de remédios que não estejam na lista oficial do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse é mais um efeito da chamada judicialização da saúde brasileira. Com um Executivo e um Legislativo pouco ativos nas questões sanitárias, vive-se a era do litígio para se buscar uma solução para os conflitos que envolvem o acesso a remédios, cirurgias, coberturas de planos de saúde, entre outros problemas.

A referida decisão do STJ tem como objetivo reduzir a discussão sobre esse tema e colocar um freio na crescente vertente judicial da saúde. Ano passado, segundo dados da União, a judicialização consumiu R$ 7 bilhões nas esferas municipais, estaduais e federal.

O ministro Benedito Gonçalves, relator do caso no STJ, deixou bem claro que a ideia não é "trancar" o julgamento das ações, mas, sim, uniformizar a interpretação de temas controvertidos nos tribunais do país.

A determinação da Corte Superior, entretanto, não impede que os juízes de primeira e de segunda instância do Judiciário avaliem demandas consideradas urgentes e que concedam liminares determinando a liberação de remédios necessários. Vale ressaltar que com esse posicionamento da Corte Superior, os pacientes terão que comprovar a urgência do pedido, especificando a eficácia, a efetividade e a segurança do medicamento requisitado. O que é muito bem-vindo para se evitar gastos desnecessários e o lucro indevido de indústrias farmacêuticas, em muitos casos.

No caso julgado, o TJ-RJ manteve uma sentença obrigando o Estado a fornecer três colírios a uma mulher com diagnóstico de glaucoma, que alegou não ter condições financeiras para adquirir os remédios, os quais não estão na lista do SUS. Para o tribunal, o poder público deve fornecer assistência médica e farmacêutica aos que dela necessitarem, conforme a Constituição Federal e a Lei 8.080/90. Já o Estado do Rio entendeu que o SUS deve distribuir apenas os medicamentos previstos em atos normativos do Ministério da Saúde. Essa é sempre a controvérsia instaurada nesse tipo de ação. Diga-se de passagem, ainda há aqueles medicamentos postulados judicialmente que sequer tem aprovação pela Anvisa ou que tem uso off label.

Este vácuo na interpretação das leis, da real necessidade dos pacientes e da efetiva falta de estrutura do SUS, leva milhares de casos aos tribunais. Esta pauta deverá ir além da decisão dos juízes e magistrados. É urgente que se defina uma política pública para se monitorar quais são as principais demandas e evitar que elas se direcionem para o Judiciário.

Sem dúvida, grande parte das ações que envolvem medicamentos, exames de alta complexidade e cirurgias são urgentes. Pacientes, normalmente, só procuram a Justiça quando correm risco de morte e após terem ouvido respostas negativas por parte da Administração Pública ou ainda das operadoras de planos de saúde.

Dados recentes revelam que no Estado de São Paulo, os gastos para atender 47,1 mil ações ultrapassaram R$ 1 bilhão. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, 90% do valor gasto hoje atende a 4% do total de medicamentos solicitados judicialmente. Outro registro dá conta de que entre 2016 e junho de 2017 já são sete mil novos processos.

A judicialização, inclusive, tem sido a forma que o próprio poder público espera para resolver os problemas dos cidadãos. Isto porque os gestores poderão, pela força do mandado judicial, justificar perante o Tribunal de Contas o gasto não previsto em seus orçamentos. Pior é pensar que os processos judiciais servem não apenas para justificar tais gastos do governo com a compra dos medicamentos, mas também geram outras despesas inerentes ao processo judicial. O poder público, portanto, gasta ainda mais do que o faria se apenas fornecesse diretamente o que pleiteiam (necessitam) seus cidadãos – um contrassenso jurídico-administrativo.

O Judiciário não pode continuar a ser a porta de saída dos direitos constitucionais ou a única forma de o cidadão conseguir o desejado acesso universal à saúde. Falta bom senso também aos pacientes, médicos e operadores do direito que acabam por exigir certos medicamentos que poderiam ser substituídos por outros com o mesmo princípio ativo. Ademais, o dinheiro público deveria atender ao máximo possível de pessoas e não servir para a compra de medicamentos caríssimos que irão favorecer a um único indivíduo em detrimento de muitos.

Claro que para o indivíduo que está em busca de uma cura, mesmo já quando não há mais possibilidade real, qualquer esperança será perseguida. Todavia, discute-se se este deve ser o destino dos parcos recursos para a saúde.

Não se olvide que as denúncias que assolam o país de desvio de dinheiro, de uso indevido de recursos destinados à saúde, através de superfaturamento de medicamentos, equipamentos órteses e próteses corroboram para que o bom senso prevaleça. Esses escândalos servem para banalizar o conceito do individual e do coletivo. Cada um pensará somente em suas necessidades, assim o Judiciário acaba por ser a forma de furar fila para exames, transplantes, cirurgias e medicamentos.

Momento de refletir e de buscar mudanças – o STJ deu o exemplo.

. Por: Sandra Franco, consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, presidente da Comissão de Direito da Saúde e Responsabilidade Médico-Hospitalar da OAB de São José dos Campos (SP), presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde, membro do Comitê de Ética da UNESP para pesquisa em seres humanos e Doutoranda em Saúde Pública.

500 frascos de asparaginase importados da Alemanha pelo Centro Infantil Boldrini chegam ao hospital

07/06/2017 23

Após cerca de cinco semanas de espera, o Centro Infantil Boldrini, de Campinas (SP), finalmente recebeu na última sexta-feira (2), o lote com 500 frascos do medicamento de eficácia comprovada para o tratamento de leucemia linfoide aguda (LLA), cujo princípio ativo é a asparaginase. Trata-se da Aginasa, de fabricação da empresa japonesa Kyowa Hakko Kirin Co. Ltd, em parceria com laboratório Medac, estabelecido na Alemanha, que já estava sendo utilizada no tratamento do câncer no Brasil há pelo menos 4 anos com taxas de remissão da doença em patamares superiores a 90%.

Os 500 frascos do medicamento foram importados com recursos próprios do Centro Infantil Boldrini, que é referência em toda a América Latina para o tratamento de doenças onco-hematológicas em crianças e adolescentes.

Para a doutora Silvia Brandalise, presidente do Centro infantil Boldrini, a chegada dos frascos é uma primeira vitória para os pacientes, familiares e médicos que lutam contra a LLA. “Mesmo sabendo que a chegada dos frascos levaria tempo e esbarraria em burocracias, não desistimos. A asparaginase é fundamental para o sucesso do tratamento da leucemia linfoide aguda e a criança brasileira merece ser tratada com medicamentos de eficácia comprovada”, afirma.

No início deste ano, o Ministério da Saúde passou a importar e distribuir para os hospitais brasileiros que tratam a leucemia linfoide aguda o medicamento LeugiNase, produzido pelo laboratório Beijing SL Pharmaceutical, representado pela empresa Xetley S.A. A importação do novo remédio despertou preocupação entre especialistas, uma vez que o medicamento não tem eficácia comprovada por estudos clínicos publicados em revistas técnico-científicas indexadas e não teve seus estudos sobre toxicidades devidamente apresentados. A LeugiNase é registrada na China, todavia não é comercializada no próprio país fabricante. O Centro Infantil Boldrini se posicionou contra esta importação desde o seu início.

Para assegurar que o Ministério da Saúde retome o abastecimento do medicamento Aginasa, o hospital ajuizou no último dia 04 de maio uma ação contra a União Federal. Em célere decisão, após manifestação favorável do Ministério Público Federal, o juiz da 6ª Vara Federal de Campinas concedeu a liminar, determinando que a União Federal realize a importação do medicamento já utilizado, assegurando seu fornecimento ao Centro Infantil Boldrini e seus pacientes, até decisão em contrário, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00.

Doria distribui remédio perto do prazo de vencimento

William Cardoso e Leonardo Fuhrmann
do Agora

A Prefeitura de São Paulo, sob gestão de João Doria (PSDB), está distribuindo para a população medicamentos com data de validade próxima ao vencimento.

Os remédios foram doados por empresas farmacêuticas, que ganharam isenção de imposto e se livraram da responsabilidade sobre descarte do produto, depois de vencido.

As farmácias da rede municipal têm vários remédios prestes a vencer.

Na UBS (Unidade Básica de Saúde) Bom Retiro (região central), por exemplo, há claritromicina, um antibiótico, válida somente até o fim deste mês.

Na UBS Vila Alpina (zona leste), o clonazepan gotas e o espironocactona 100 mg também vencem em junho.

Na zona norte, a UBS Vila Palmeiras tem espironolactona de 100 mg que vence em julho.

Na farmácia do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) Pirituba, também na zona norte, o fenobarbital vence em junho, o clonazepam, em agosto, o diazepam, em setembro, e a carbamazepina, em outubro.

Todos são remédios usados por pacientes com algum distúrbio ou doença mental.

Resposta

O coordenador do programa Remédio Rápido, Joel Formiga, responsável por receber as doações, diz que a gestão atual recebeu os estoques vazios e que, por isso, os medicamentos doados foram distribuídos rapidamente, antes do vencimento.

"A decisão foi acertada, em uma situação extrema, porque conseguimos abastecer a rede", diz.

Ele ressalta que os remédios estão dentro da validade.

Segundo Formiga, empresas não ganharam dinheiro.

"Não quer dizer que, ao doar, elas economizaram R$ 65,7 mi em impostos. Sem o decreto [que tira a cobrança de impostos sobre doações], teriam que fazer a doação e ainda pagar impostos sobre o que foi doado", diz.

Para ele, a falta atual de remédio é pontual.

"A pessoa encontra 9 em 10 remédios procurados. O que falta tem em outra unidade."

Veja onde estão os postos de coleta de medicamentos descartados em SP

Programa oferece locais e recomendações sobre como realizar o descarte de remédios que sobraram.

Por G1 São Paulo

07/06/2017 10h22

O Programa Descarte Consciente promove o recolhimento de medicamentos descartados na cidade e é patrocinado por diversas farmácias.

O programa dá dicas de como realizar o descarte e também locais onde os remédios podem ser descartados.

A campanha defende que fazer o descarte de medicamentos vencidos ou de medicamentos que sobraram de algum tratamento feito jogando-os no lixo comum ou no esgoto doméstico não é uma boa solução. Isso porque os sistemas de tratamento de esgoto não conseguem eliminar algumas substâncias dos medicamentos, que acabam contaminando o meio ambiente, podendo, assim causar danos aos seres vivos que nele habitam.

Então, que destino dar aos medicamentos?

Existem muitos locais que aceitam remédios e seringas descartados pela população. Para encontrá-los, a Roche oferece, em parceria com a eCycle, uma ferramenta de busca que ajuda a identificar os postos de coleta de medicamentos para descarte mais próximos de você.

Para saber como é o processo de descarte e localizar locais próximos a você que recebem medicamentos descartados, basta acessar a página sobre a campanha de descarte (clique aqui para acessar).