Reclamações de consumidores sobre embalagens menores aumentam 30% em um ano

A prática muita gente já conhece: o preço sobe e o tamanho desce. Desde terça-feira, o EXTRA mostra casos de empresas que diminuem os conteúdos de embalagens, cobrando o mesmo preço ou até aumentando o valor. No portal Reclame Aqui, queixas desse tipo subiram quase 30% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

No Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), as críticas sobre o assunto viraram rotina. Nos dois casos, artigos de limpeza, higiene pessoal e alimentos são as categorias recordistas de denúncias.

O problema é que a tática, em si, não é ilegal. Qualquer fabricante pode modificar o volume de seus artigos, desde que obedeça à lei e informe de forma clara e precisa, na embalagem, o peso anterior, o novo peso e a diferença percentual entre os dois.

— A indústria vem utilizando alternativas e, em resumo, quem paga a conta é o consumidor — explica Flávio Siqueira, advogado do Idec.

Diretor de operações do Reclame Aqui, Diego Campos acredita que o número de queixas sobre o assunto aumentou porque a estratégia se tornou mais recorrente:

— As pessoas consideram um abuso por parte da empresa e quem se sente prejudicado tem que procurar o site ou o SAC do fabricante.

Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Roberto Kanter acredita que a opinião dos consumidores depende muito da transparência adotada pela empresa.

— Se o fabricante cria uma embalagem nova e informa o peso atual não deixa de ser uma maneira de oferecer um preço competitivo. Mas, diminuir e avisar em letras pequenas é uma má prática.

A dona de casa Maria do Carmo Silva, de 57 anos, diz que bombons e biscoitos estão cada vez menos frequentes em casa.

— Faço pesquisas em diversos supermercados para achar minha marca preferida, com valores mais baixos. A gente perde muito com isso, pacote menor e preço maior.

Troca de marca ou desistência da compra

A administradora Luana Ribeiro, de 35 anos, percebeu que algumas embalagens de creme dental diminuíram de 90 para 70 gramas. Ela reparou ainda que outros itens de higiene também reduziram o tamanho, como por exemplo sabão em pasta e xampu.

— Para economizar, eu tento trocar de marca, ou simplesmente comprar menos — conta Luana.

Jean Pontara, sócio da J Pontara Consultoria, especializada nos mercados de varejo e food service, defende a atitude das companhias:

— Com essa recessão, que trouxe menos disponibilidade de recursos do consumidor, essa foi a maneira da indústria não aumentar os preços. O consumidor quer gastar pouco, o que tem no bolso. Por isso, procura as embalagens menores, mesmo que saiba que ali o litro ou quilo é mais caro.

O consultor lembra que, antes, a tendência era de embalagens econômicas grandes.

— Agora ele faz a conta e vai decidir pelo menor desembolso na hora, não pode pensar mais a longo prazo. Não é momento de estocar, é de atender às necessidades urgentes.

Na direção contrária

Na contramão, a gigante de biscoitos e massas Piraquê garante que nunca adotou a estratégia da redução.

— Os biscoitos Piraquê têm o mesmo tamanho há 67 anos. Quando queremos lançar algo com preço mais acessível, lançamos uma linha alternativa, menor, mas sem tirar o original de linha. Apesar da crise, o Rio concentra 60% das nossas vendas. Percebemos uma migração para os produtos mais baratos e de embalagens menores, mas o consumidor se sente respeitado e com direito de escolha — disse o diretor comercial da Piraquê, Alexandre Colombo, que é também presidente da divisão de biscoitos da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias, Pães e Bolos Industrializados).

— O produto fica mais caro, e o custo com embalagem continua o mesmo. É um tiro no pé — opina Colombo.

Nutec e Senai firmam parceria para atender demanda da indústria de alimentos

Qua, 28 de Junho de 2017 17:09

A reunião está marcada para o dia 29 de junho, na sede da Fiec

A Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) apresentarão o Plano de Implementação da Rede Avançada de Laboratórios. O objetivo é discutir quais as necessidades de infraestrutura que o Ceará precisa para atender as demandas da indústria de alimentos instaladas no Estado. A reunião acontecerá no dia 29 de junho, às 17 horas, na sede da Fiec.

Hoje, verifica-se que uma grande parte dos testes laboratoriais para análise de alimentos produzidos pela indústria cearense é realizada em outros estados e até fora do país, o que encarece o preço final do produto, além de exigir uma logística mais complexa.

Dentre os itens que devem ser discutidos para a implementação da infraestrutura no Estado, merecem destaque: escolha de corpo técnico necessário, infraestrutura laboratorial, calibrações, certificados e acreditações para validar os testes de acordo com a norma ABNT- NBR 17.025, entre outros.

Atualmente, a legislação exige que os testes estejam dentro da lei para serem enviados para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e para a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A solução encontrada, que será apresentada na reunião, irá atender todo o setor produtivo de alimento: Sindialimentos, Sindisorvetes, Sindilaticinios, Sindifrio, Sindipan, Sindicafé, e Sindifrutas.

O presidente do Nutec, Francisco Magalhães, define a parceria entre Senai, Nutec e Fiec, como uma cooperação de confiabilidade, vantajosa para todas as partes. “Esse projeto para o desenvolvimento tecnológico no Ceará é fruto de uma relação avançada que o Nutec tem tanto com a Fiec como com o Senai. Essa é uma parceria de ganho recíproco e confiança mútua”, afirmou.

Serviço
Data: 29/06/2017
Horário: 17h
Local: Auditório da Fiec (Av. Barão de Studart, 1980 – Aldeota, Fortaleza – CE, 60511-755)

28.06.2017

Louise Mezzedimi
(85) 9.9985.7989

Assessoria de Comunicação, Marketing e Eventos – ASSCOM
Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará – Nutec
www.nutec.ce.gov.br

Justiça quer suspender funcionamento de empresas de água mineral em Marabá-PA

Pará 27 de junho de 2017 143

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) ingressou na Justiça, nesta terça- feira (27), para suspender temporariamente as atividades das empresas Água Universal e Água Azul,que envasam e comercializam água adicionada de sais minerais. Entre os problemas verificados, os empreendimentos foram flagrados operando sem licenças dos órgãos competentes, utilizando garrafões de água vencidos e ausência de medidas sanitárias adequadas.

O pedido de suspensão das atividades é de autoria da promotora Joana Chagas Coutinho, da Promotoria de Justiça do Consumidor, que ajuizou duas ações civis públicas contra as empresas. Além de solicitar a paralisação das empresas até que as irregularidades sejam sanadas, ela solicitou que os patrimônios dos sócios dos empreendimentos sejam utilizados com fins de indenização por eventuais danos sociais causados pelo consumo da água. As ações tramitam na 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Em novembro de 2016, a divisão estadual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fiscalizou a empresa Água Universal, instalada em Marituba, e detectou diversas irregularidades, dentre as quais a falta de licença da vigilância sanitária, ausência de adição de sais por falta de instalação do maquinário para adição dos sais, de forma adequada e a falta de maquinário automático para pré-lavagem, lavagem e envase.

Irregularidades

O relatório da fiscalização foi encaminhado ao MPPA, que investigou a empresa e encontrou outras ilegalidades. Técnicos da instituição constataram que a captação de água subterrânea através do poço tubular construído no empreendimento é vulnerável à contaminação por efluentes de esgotos sanitários. Há ainda a ocupação irregular no entorno da empresa, com residências que não possuem saneamento básico. Além disso, verificou-se que a Água Universal não fazia a adição de sais à agua classificada como adicionada de sais, bem como o rótulo do garrafão não continha as informações fundamentais sobre a forma de tratamento utilizado no envase daquele produto.

A Água Universal foi flagrada ainda envasando garrafões azuis de 20 litros com água adicionada de sais, em desconformidade com a legislação estadual vigente, que determina a utilização de garrafões vermelhos, com capacidade para 15 litros, para envasar água adicionada de sais. Os garrafões azuis de 20 litros são exclusivos para a comercialização de água mineral.

Caso semelhante ocorreu com a Água Azul, que também foi flagrada utilizando garrafões azuis de 20 litros para envasar irregularmente água adicionada de sais. A empresa, que está instalada em Benevides, também não possuía licença de funcionamento dos órgãos competentes e chegou a ser interditada em razão das irregularidades, mas descumpriu a orientação e estava funcionando de forma ilegal.

Nas ações encaminhadas à Justiça, a promotora Joana Coutinho pede que as empresas sejam condenadas a regularizar e adequar as suas atividades, acerca dos modelos das embalagens de águas adicionadas de sais e das licenças de funcionamentos necessárias. Caso não se regularizem, deverão ter suas atividades de envasamento, distribuição e comercialização de água adicionada de sais encerradas em definitivo, conforme pedido da representante do MPPA.

Bebida milenar à base de chá vira oportunidade de negócio para empresário catarinense

Empreendedor apostou na produção de 'kombucha' e conquistou clientela.

Por Pricilla Back, Especial Do G1 SC

28/06/2017 17h02

Os adeptos da alimentação saudável já descobriram os benefícios de uma bebida natural muito consumida no exterior, principalmente, na Ásia – a kombucha. Durante uma viagem aos Estados Unidos, o economista Rafael Strapazzon conheceu a bebida, decidiu trazer a novidade para Santa Catarina e criou a Strappa Live Kombucha.

“Quando eu voltei ao Brasil, procurei a bebida e não encontrei. Foi aí que eu percebi que era uma oportunidade de negócio”, revela.

A bebida é, na verdade, um chá fermentado, produzido a partir de uma colônia de bactérias, conhecida como scoby. Essa colônia de bactérias é o que dá característica à bebida, levemente gaseificada e ácida. O processo de fabricação leva cerca de 20 dias e após o preparo, o ideal é consumir em até 60 dias. Segundo especialistas, a kombucha ajuda a regular o trato intestinal e na desintoxicação do organismo.

Rafael iniciou preparando a bebida para amigos e familiares. “Eu sou sócio em uma cervejaria e, depois de vários testes, decidi testar a kombucha com os nossos clientes. Foi um sucesso”, afirma o empreendedor.

De acordo com a pesquisa Euromonitor, a venda de produtos como água e sucos naturais registrou um crescimento de 2,51% e 5,1%, respectivamente, em 2016, enquanto a categoria de refrigerantes segue em queda. Nos últimos anos a retração chega a -5,3%.

“A bebida é feita com ingredientes 100% naturais e orgânicos. O produto é feito à base de chá, quase sempre preto ou verde. Essa mistura passa por um processo de fermentação e acidificação e se transforma na kombucha. Além de ser um produto natural é muito saboroso”, afirma. Além disso não tem adição de nenhum aditivo alimentar, com baixo teor de açúcar e valor calórico, livre de alimentos alergênicos, glúten e lactose.

Segundo a nutricionista Débora Bottega, a Strappa kombucha gera durante sua fermentação vitaminas do complexo B, leveduras e bactérias do bem, que além de gerarem a acidez característica da bebida, auxiliam em funções gástricas, intestinais, imunológicas, com potencial atividade antifúngica e antibacteriana.

O público alvo são pessoas que buscam uma alimentação mais natural e produtos com poucas calorias, diz Rafael. “O Ministério da Saúde lançou um novo guia alimentar e recomendou que as pessoas troquem os alimentos processados por produtos naturais. E essa é uma das nossas preocupações, tudo o que usamos é orgânico”, diz Rafael.

De olho nesse mercado, o empresário investiu cerca de R$ 150 mil na construção de uma fábrica. “Espero produzir 6 mil litros por mês até o final desse ano, e nos próximos, atingir a capacidade mensal de 30 mil litros”, revela. Os planos também incluem a expansão das vendas nas regiões sul e sudeste.

“Um dos desafios para o crescimento da empresa é a questão logística. O produto precisa de uma cadeia refrigerada e isso acaba limitando um pouco os planos de expansão. Mas já estamos firmando parcerias e o objetivo é chegar a todo o país”, finaliza o empresário. O produto chega ao consumidor final com um preço que varia entre R$ 15 e R$ 18, a garrafa de 500ml.

Operação do MP cumpre mandados em Campinas sobre investigação de crimes em rede de farmácias de SP

Ação foi feita em seis endereços na cidade na manhã desta quarta-feira (28). Empresa é de suspeita de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.

Por G1 Campinas e Região

28/06/2017 11h41

Promotores do Ministério Público (MP) cumpriram seis mandados de busca e apreensão em Campinas (SP) na manhã desta quarta-feira (28) na operação que investiga crimes em uma rede de farmácias com sede em São José dos Campos (SP). A empresa é suspeita de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.

Segundo a operação, os mandados foram cumpridos em endereços residenciais e de empresas de pessoas ligadas ao grupo responsável pela rede Farma Conde. Um dos locais é uma imobiliária na Avenida Marechal Carmona.

Os responsáveis pelo cumprimento dos mandados são equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – ligado ao MP -, da Fazenda e da Receita Federal, com apoio das polícias Civil e Militar.

A empresa tem lojas em todo o estado de SP, sendo três em Campinas, segundo o site oficial da rede. A operação foi batizada como "Monte Cristo".

Em nota enviada à imprensa, o Grupo Conde considerou a ação desta quarta "arbitrária e abusiva".

Apreensões

Entre os materiais aprendidos estão documentos, computadores e celulares, que foram levados para a sede do Ministério Público de Campinas. Em um dos endereços, no entanto, os promotores apreenderam uma arma que estava com o registro vencido, e foi encaminhada para o 1º Distrito Policial da cidade. O proprietário dela foi detido para prestar depoimento e foi liberado em seguida.

No mesmo local um homem foi identificado como foragido e preso por falta de pagamento de pensão alimentícia. A prisão dele não tem relação com a operação na rede de farmácias.

No estado, os mandados – 67 ao todo – também foram cumpridos nas cidades de São José dos Campos, Jacareí (SP), Caçapava (SP), Caraguatatuba (SP), Ubatuba (SP), São Paulo (SP), Araçatuba (SP), entre outas.

Denúncia

Segundo a denúncia do Ministério Público, o proprietário da farmácia teria criado várias empresas de fachada em nome de parentes para lavar dinheiro e sonegar impostos. O objetivo da fraude era obtenção de vantagem ilícita ao grupo, com a diminuição do custo final dos produtos.

A investigação começou há cerca de três anos e meio, após a Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo identificar indícios de fraudes fiscais. São investigados o proprietário da Farma Conde, os parentes e as empresas em nome deles – como a própria Farma Conde.

Segundo o MP, a Justiça de São José também determinou, a pedido dos promotores do Gaeco, o sequestro de 60 imóveis e o bloqueio de ativos financeiros de diversas empresas ligadas ao grupo.

Outro lado

De acordo com a empresa, ação do MP nas instalações do Grupo Conde no interior paulista foi "arbitrária e abusiva". Na nota enviada à imprensa, o grupo afirma que "trata-se de uma retaliação dos promotores ao pedido da empresa de encerramento das investigações, que já duram quatro anos, sem qualquer evidência de irregularidade".

O grupo informou também que atua com correção e respeito à lei e sempre esteve à disposição para esclarecimentos e apresentação de documentos. "Serão tomadas todas as medidas judiciais cabíveis em relação às ilegalidades cometidas contra a empresa", completa a nota.

Operação que investiga rede de farmácias cumpre mandados de busca e apreensão em Jundiaí

Policiais apreenderam objetos e documentos que serão utilizados nas investigações. Trabalho conjunto do Ministério Público com a Receita Federal começou há mais de três anos.

Por G1 Sorocaba e Jundiaí

28/06/2017 18h27

Operação que investiga rede de farmácias cumpre mandados de busca e apreensão em Jundiaí

Uma operação que investiga uma rede de farmácias por suspeita de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Jundiaí (SP), nesta quarta-feira (28).

As investigações são feitas pela Receita Federal e o Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial ao crime Organizado (Gaeco).

Os dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Jundiaí por policiais do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) de Campinas. Na cidade, não há mandados de prisão. Os policiais apreenderam objetos e documentos que serão utilizados nas investigações.

Os promotores apuram desde a utilização de laranja até a simulação de compra e venda de medicamentos. Tudo era feito para burlar impostos e permitir a venda de remédios por um preço mais baixo do que de concorrentes.

A investigação começou há cerca de três anos e meio depois que a Secretaria Estadual da Fazenda apontou indícios de fraudes fiscais realizados pela rede de farmácias. Segundo a denúncia do Ministério Público, o proprietário da farmácia teria criado várias empresas de fachada em nome de parentes para lavar dinheiro e sonegar impostos.

Na região de Campinas, foram cumpridos outros seis mandados em diversos endereços e, inclusive, em uma imobiliária. Os promotores do Gaeco e policiais do Baep fizeram várias apreensões, como computadores, celulares e documentos. Todo o material vai passar por análise.

Expansão Sergipana

Pague Menos Amplia Presença em Sergipe

28/06/2017

A rede de Farmácias Pague Menos ampliou em 44% o número de lojas no estado no período de um ano, passando de 18 para 26 pontos de venda. O market share local é de 29,1%. De maio de 2016 até este ano foram oito inaugurações, sendo seis em Aracaju e duas em Nossa Senhora do Socorro. Ao todo são 19 pontos de venda na capital, três em Nossa Senhora do Socorro, dois em Itabaiana, um em Estância e outro em Lagarto. Além disso, 17 unidades em Sergipe já contam com o projeto de assistência farmacêutica, o Clinic Farma – que dispõe de uma sala dentro da loja para a prestação de serviços e atenção farmacêutica aos clientes. Outras duas devem ser inauguradas até o fim do primeiro semestre. Em território nacional, a rede já inaugurou 60 unidades neste ano e soma 995 pontos de venda, dos quais 560 estão situados no Nordeste – 56% do total.

É a hora da rentabilidade ou de ganhar mercado para a Pague Menos?

Varejista farmacêutica do Ceará tem planos de inaugurar 188 unidades este ano, mas ainda sofre com as baixas margens do segmento

A Pague Menos segue em um intenso programa de expansão desde o início do milênio. Não por acaso, conseguiu alcançar o posto de segunda maior rede do Brasil, com 997 lojas, atrás apenas da líder Raia Drogasil. As inaugurações continuam em ritmo acelerado: 188 unidades são esperadas para 2017. Apesar vir obtendo resultados positivos, o mercado parou de ser o ponto fora da curva do varejo durante a crise.

Enquanto boa parte do setor sofria com as vendas em queda, as farmácias tiveram crescimento de 13,1% em comparação ao ano anterior. Porém, tudo mudou no primeiro trimestre de 2017. Houve retração de 1,1%, segundo o IBGE, terminando a lua de mel.

“O mercado deu uma piorada, mas continuamos investindo para ganhar escala e marketshare, que contribui para diminuir nossos custos”, diz Carlos Henrique Queirós, diretor de expansão e novos negócios da Pague Menos, durante painel da BR Week 2017, na última quarta-feira (28). “Mas já estamos tentando criar serviços com maior valor agregado para melhorar a nossa rentabilidade.” O painel foi mediado por Rogério Lima, sócio proprietário da RPLLima.
Diversificação para aumentar margens

Para mostrar números mais robustos, a Pague Menos vem apostando em aplicativos e serviços dentro das farmácias. Além de aplicativos que auxiliam na rotina de clientes, como alertas sobre os horários de tomar os remédios – e quando eles estão para acabar –, a Pague Menos vai treinar diversos farmacêuticos para prestar serviços.

Segundo Queirós, a ideia é trazer aquela questão do farmacêutico como segundo médico, ajudando em tratamentos menores e cobrando por isso. “Estamos em centenas de cidades do interior, onde o farmacêutico acaba fazendo até mesmo o trabalho de saúde”, diz ele.

A estratégia foi aprovada por Renato Mendes, sócio da Organica, aceleradora de startups. Para ele, falta muito equilíbrio para as empresas brasileiras, especialmente as que possuem boa parte do seu faturamento ligado ao e-commerce. “Crescer sem se preocupar com rentabilidade funciona até acabar o dinheiro do investimento”, diz ele. “Claro que pode fazer parte da estratégia, mas é algo que tem que ser feito com cuidado.”

Pague Menos Avança no Mato Grosso

Quarta, 28 Junho 2017 19:05 Escrito por Paulo Piratininga
Rede ampliou em 43% o número de lojas no estado

Rede expandiu presença especialmente em cinco municípios do estado

O Mato Grosso segue em destaque no mapa de expansão das Farmácias Pague Menos, a primeira varejista presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. A rede ampliou em 43% o número de lojas no estado no período de um ano, passando de 14 para 20 pontos de venda. O market share local subiu de 6,3% para 7%.

De maio de 2016 até este ano foram seis inaugurações, sendo duas em Várzea Grande e as outras quatro em Cuiabá, Sinop, Lucas do Rio Verde e Sorriso. Nestas duas últimas cidades, a rede estreou operações. Ao todo são dez pontos de venda na capital, quatro em Várzea Grande, dois em Rondonópolis, dois em Sinop e um Lucas do Rio Verde e Sorriso.

Além de disseminar ainda mais seu amplo mix de produtos e serviços, as Farmácias Pague Menos começaram a intensificar o projeto pioneiro de assistência farmacêutica, o Clinic Farma – que dispõe de uma sala dentro da loja para a prestação de serviços e atenção farmacêutica aos clientes. O Mato Grosso já conta com esta inovação em 12 unidades.

Em território nacional, a rede já inaugurou 60 unidades neste ano e soma 995 pontos de venda, dos quais 95 estão situados no Centro-Oeste – 10% do total. Também ampliou seu market share nacional de 6% para 6,3%.

Sobre as Farmácias Pague Menos

As Farmácias Pague Menos são a primeira rede varejista presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. Mantêm um crescimento médio anual (CAGR) de 20% nos últimos dez anos, um dos maiores índices de crescimento contínuos do Brasil. Contam hoje com 995 lojas, cerca de 530 unidades do Clinic Farma e mais de 22 mil colaboradores que atuam em 345 municípios.

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Deputados aprovam liberação para farmácias aplicarem vacinas em MS

Projeto segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja

Leonardo Rocha

Os deputados aprovaram, em segunda votação, o projeto que permite que farmácias comprem e apliquem vacinas, em Mato Grosso do Sul. A proposta teve 14 votos a favor e apenas um contra, de Paulo Siufi (PMDB). Agora segue para a sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que ainda pode vetar a matéria.

O autor do projeto, Rinaldo Modesto (PSDB), alegou que a intenção é dar mais opção a população para que se possam vacinar, como nos casos da gripe H1N1, em que houve situação de falta tanto nos postos de saúde, assim como nas clínicas particulares. "As farmácias estarão a disposição para este serviço, mas vão precisar estar cadastradas na Anvisa".

Além das vacinas, o projeto ainda prevê a realização de testes, utilizando equipamentos ou dispositivos, assim como aconselhamento em relação a problemas de saúde e revisão na utilização dos medicamentos.

Estas unidades precisam dispor de uma sala de atendimento individual, tendo como requisitos, o mínimo de três metros quadrados – para oferecer o serviço – assim como informar aos órgãos competentes de saúde, no âmbito municipal ou estadual, quais doses de vacinas serão aplicadas durante o mês.

Crítica – O deputado Paulo Siufi (PMDB) votu contra a proposta por entender que pode levar riscos à população. "Tenho muita preocupação como agente de saúde, já que estes procedimentos serão realizados nas farmácias e se precisa de um regramento e fiscalização rigorosa para averiguar se tudo está correto, não me sinto seguro para apoiar esta liberação".

Rinaldo amenizou ao dizer que as farmácias aptas para vacinarem terão que atender uma série de requisitos e que haverá o controle e fiscalização sobre a atividade. Também lembrou que "riscos aos pacientes" podem ocorrer inclusive em clinicas particulares e hospitais. "Os farmacêuticos que aplicarão estas vacinas terão condições e preparo para tal".

O jurídico do Conselho Estadual de Farmácia também explicou ao Campo Grande News, quando o projeto foi apresentado, que estas atribuições já estão previstas pelo CFF (Conselho Federal de Farmácia), mas a questão não está extremamente clara. Para evitar interpretações diferentes, a intenção é ter uma lei estadual sobre o assunto.