Supermercados de SP vão processar governo do Estado por ICMS das carnes

Estadão Conteúdo
17.08.17 – 12h44

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) está preparando uma ação judicial contra o governo do Estado de São Paulo na qual contesta a cobrança de imposto sobre circulação de mercadorias (ICMS) nas vendas de carnes. A entidade deve ingressar até o final do mês com um processo questionando decreto que diferenciou os supermercados das redes de açougue.

A cobrança de ICMS sobre as carnes tem causado embates entre os supermercados e a Fazenda no Estado desde abril, quando passou a vigorar uma cobrança que, nas contas do setor, representa um impacto de 6% no preço das carnes bovinas, suínas e de aves em São Paulo. A partir de julho, um novo decreto fez os varejistas elevarem o tom contra a tributação: estabeleceu uma alíquota de 4% para açougues, o que foi entendido como uma quebra de equidade.

“É uma concorrência desleal”, critica Ronaldo dos Santos, vice-presidente da Apas. De acordo com ele, o pleito por equidade com os açougues foi levado à Fazenda, que se comprometeu a estudar o tema, mas não deu prazos. Com isso, a Apas decidiu acionar a Justiça.

Até então, frigoríficos e varejistas eram isentos nas vendas de carne, mas a mudança que passou a vigorar em abril impôs cobranças na ponta do varejo, embora ainda mantendo isenção aos frigoríficos e abatedouros.

Santos afirma que a nova cobrança de ICMS tem somado R$ 80 milhões por mês desde que entrou em vigor abril. A entidade estima que o montante pode chegar perto de R$ 1 bilhão se o tributo perdurar por 12 meses.

Embora alegue que a tributação encarece a carne para o consumidor final, Santos considerou que o impacto no preço nas gôndolas foi minimizado por uma queda nas cotações do boi. Além disso, o impacto da operação Carne Fraca para as importações fez a oferta doméstica aumentar nos meses de abril e maio.

“As vendas continuam estáveis, mas tipicamente leva alguns meses até o mercado se ajustar e a alteração na alíquota dos açougues deixa esses varejos mais competitivos”, afirma, considerando que supermercados poderiam sentir uma queda nas vendas pela frente.

Covabra inaugura Centro de Distribuição em Sumaré

Com 70 mil metros quadrados, o local atende 13 lojas em nove cidades.

A Rede de Supermercados Covabra inaugurou no dia 10 de agosto (quinta-feira), o seu primeiro Centro de Distribuição, na cidade de Sumaré — Região Metropolitana de Campinas. O espaço possui 70 mil metros quadrados, sendo 15 mil de área construída e com possibilidade de expansão da planta.

Estrategicamente posicionado no Jardim Dulce (Nova Veneza), com saída para as rodovias Anhanguera e Bandeirantes, o CD vai permitir maior eficiência na distribuição dos produtos para as 13 lojas da rede, presentes em nove cidades: Campinas, Capivari, Itatiba, Jundiaí, Leme, Limeira, Pedreira, Pirassununga, Rio Claro.

“O Covabra dispõe de mais de 20 mil itens em suas gôndolas. O CD vai possibilitar a negociação destes itens pensando na gestão do estoque e na distribuição. Além disso, o espaço também irá permitir a compra de novos artigos para a ampliação do mix de produtos”, esclarece o diretor de expansão da rede de supermercados Covabra, José Antônio dos Santos.

Além de negócios, o Centro de Distribuição gerou novos postos de trabalho em Sumaré, o que deve fomentar a economia local. “Geramos emprego e esse é um dos maiores benefícios do novo CD em Sumaré. Também vamos migrar o setor administrativo, que hoje fica em Campinas, para essa nova estrutura”, finaliza o diretor de expansão.

O Covabra — A primeira loja da rede de Supermercados Covabra foi inaugurada em 1989, na cidade de Limeira trazendo um novo conceito de supermercados para a região na época. O Covabra foi o primeiro a investir em tecnologia, utilizando leitores óticos em todos os seus caixas. Hoje a rede conta com 13 lojas e está presente em nove cidades do interior paulista (Campinas, Capivari, Itatiba, Jundiaí, Leme, Limeira, Pedreira, Pirassununga e Rio Claro), empregando mais de dois mil funcionários.

Proteste acha inseto morto em pacote de café e pelos de rato em farinha

17/08/201719h01

Do UOL, em São Paulo

A associação de defesa do consumidor Proteste encontrou um inseto morto em um pacote do café Mellita e pelos de ratos em embalagem da farinha Sol. Os resultados da primeira fase dos testes de segurança alimentar realizados em amostras de pó de café e farinha de trigo foram divulgados nesta quinta-feira (17).

Foram analisados também outras três marcas de café –Caboclo, Pilão e 3 Corações– e três marcas de farinha –Dona Benta, Renata e Rosa Branca.

Segundo a Proteste, os testes foram feitos com base no regulamento técnico da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que estabelece os requisitos mínimos para avaliação de matérias estranhas macroscópicas e microscópicas, bem como seus limites de tolerância.

Cada produto, de acordo com a legislação, pode trazer certa quantidade de corpos estranhos. Para o café, são permitidos até 60 fragmentos de insetos em 25g de amostra. Já para a farinha de trigo, são até 75 fragmentos de insetos em 50g de amostra.

A Melitta foi a única marca que não passou no teste. Foi encontrado um inseto inteiro morto em 25g de amostra. "Isso mostra que pode ter havido falhas no processo de produção, manipulação ou armazenamento do produto".

A mostra continha ainda 13 fragmentos de insetos, quantidade considerada aceitável.

Já a embalagem da farinha Sol continha fragmento de pelo de roedor em 50g de amostra. Segundo a legislação, os pelos de roedores (que incluem rato, ratazana e camundongo) são potenciais transmissores de doenças e não permitidos nesse tipo de produto. O produto tinha também fragmentos de insetos em quantidade legal (25).

Diante dos resultados do teste, a Proteste solicitou aos órgãos fiscalizadores que os produtos em desacordo com a norma sejam retirados do mercado.
Fabricantes contestam teste

Em nota, a Mellita diz desconhecer os procedimentos utilizados para o teste dos produtos e realizar análises periódicas com laboratórios independentes certificados. "Em nenhum momento foram encontradas as irregularidades divulgadas pelo Instituto Proteste", relata a marca.

A J.Macêdo, fabricante da farinha de trigo Sol, apresentou laudos de laboratório credenciado pela Anvisa que atestam não ter sido identificada nenhuma inconformidade no mês de produção indicado pelo número parcial de lote divulgado pela Proteste.

"A J.Macêdo tem contraprovas dos lotes de produção e já os submeteu a exame em laboratório externo credenciado pela Anvisa, a fim de resguardar e dar a seus consumidores a garantia de seu rigor em relação aos seus procedimentos de fabricação."
E as demais marcas?

As marcas Caboclo e Pilão não apresentaram matérias estranhas macroscópicas e nem microscópicas. Já o café 3 Corações apresentou 15 fragmentos de insetos em 25g de amostra, o que está dentro da lei.

Todas as amostra de farinha restantes estavam de acordo com as regras da Anvisa: Renata (33 fragmentos de insetos em 50g de amostra), Dona Benta (3 fragmentos) e Rosa Branca (5 fragmentos).

Estado cria Centro de Educação Profissional do Chocolate em Ilhéus

17 de agosto de 2017 – 08:29

A Secretaria da Educação do Estado transformou o Centro Estadual de Educação Profissional (Ceep) em Logística, Transporte e Produção Industrial, em Ilhéus, no Sul da Bahia, no Centro Estadual de Educação Profissional Chocolate Nelson Schaun (1901-1968). O ato foi publicado mediante portaria n° 5.600, do Diário Oficial do Estado (DOE) do último dia 9.

Mais do que a mudança de nomenclatura, a alteração visa a oferta de novos cursos e de mais oportunidades para os jovens e trabalhadores da região cacaueira, no eixo de Produção Alimentícia, trabalhando com a cadeia do cacau, polpas e doces, a partir do contexto territorial. O centro tem 1.602 estudantes matriculados.

Antes de ser um Centro Estadual de Educação Profissional, a unidade escolar era denominada Colégio Estadual de Ilhéus, mais conhecido como Colégio Estadual do Malhado (por estar situado no referido bairro) e foi transformado em Ceep por meio da portaria nº 14.283/2009.

Com o Ceep, o Estado passou a ofertar os cursos vinculados aos eixos tecnológicos Produção Industrial; Gestão e Negócios; Turismo, Hospitalidade e Lazer. Além do eixo tecnológico em Produção Alimentícia, neste ano, o Ceep passou a ofertar também o curso de Técnico em Teatro, do eixo tecnológico Produção Cultural, visando trabalhar as mudanças de paradigma, de uma região agroexportadora para uma região com uma economia pautada em serviços e na verticalização de suas cadeias produtivas, por meio das artes e da mudança cultural, juntamente com o incentivo à agroindustrialização e ao turismo.

O superintendente da Educação Profissional e Tecnológica do Estado, Durval Libânio, destaca que esses cursos fortalecem o arranjo produtivo territorial com a formação dos técnicos. “Eles darão suporte às atividades turísticas e à produção de cacau e chocolate, bem como à produção cultural e eletromecânica, com foco na manutenção e no desenvolvimento de novos equipamentos e processos de agroindustrialização”, ressalta.

Homenagem

A denominação de Ceep do Chocolate Nelson Schaun homenageia o escritor ilheense e educador de gerações, com o objetivo de agregar valor histórico/regional à instituição de ensino. Emocionada com a homenagem de reconhecimento pelo legado deixado pelo pai, a jornalista Socorro Schaum foi recebida pelo secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, na sede do órgão, em Salvador.

“Até agora estou sem palavras para descrever a minha emoção com esta homenagem, depois de 49 anos da morte de meu pai. O sentimento é de congratulação e de agradecimento à Secretaria da Educação, por este reconhecimento à uma figura com quem convivi por apenas 17 anos, mas que me deixou um grande legado de vida”, conta Socorro. Ela revela ainda que a personalidade idônea do pai e o amor e cuidado dele pela Língua Portuguesa a influenciaram na sua vida pessoal e profissional.

Entre os feitos do escritor e educador Nelson Schaun, na área da Educação, destaque para uma ação voltada ao combate do analfabetismo, por meio da campanha ABC. Ele, inclusive, foi um dos idealizadores e fundadores da Academia de Letras de Ilhéus, em 1959, da qual era membro de destaque.

Como jornalista, Schaun defendeu causas sociais em todo o Território Litoral Sul. Ele também foi defensor da agregação de valor ao cacau e do uso do fruto na alimentação local/territorial.

Fonte: Ascom/Secretaria da Educação

Comitê de Segurança Alimentar da AMIS debate assuntos pertinentes a sanidade dos alimentos

– 17/08/2017

O Comitê de Segurança Alimentar reuniu representantes do varejo na tarde de ontem, terça-feira(13), na sede da Associação Mineira de Supermercados (AMIS), em Belo Horizonte, para debater assuntos pertinentes à sanidade dos alimentos no comércio varejista.

O debate coordenado pela assessora jurídica da AMIS, Izabela Vasconcelos, dentre os temas discutidos o mais polêmico foi o comércio de alimentos nas ruas da Capital Mineira. Como assegurar as boas práticas de manipulação e a qualidade sanitária destes produtos até o consumidor final.

Outro tema bastante relevante para o segmento é a criação de um Manual de Segurança Alimentar que será feito pelos integrantes do comitê cujo objetivo é estruturar a qualidade nos procedimentos operacionais padrões nos pequenos e médios estabelecimentos.

Estiveram presentes os representantes das empresas: Carrefour, Vendinha, Supermercados BH, Verdemar, Super Luna, GPA, Super Nosso, Farid, Cencosud, Big Mais e SOS Quali.

O próximo encontro está agendado para o dia 10 de outubro, às 14h, na sede da AMIS.

O Comitê

O objetivo do comitê de Segurança Alimentar é desenvolver, pesquisar e divulgar aos associados da entidade informações relevantes para o aprimoramento e maior compreensão da segurança alimentar nas empresas, proporcionando um ambiente de troca de informação que ajude ao associado a gerar resultados positivos em seus negócios evitando assim prejuízos com autuações.

São Paulo recebe o 6º Encontro de Cerveja Artesanal

17 de agosto de 2017

O mercado brasileiro de cerveja é o terceiro maior do mundo, ficando atrás apenas da China e EUA. Em 2016 foram registradas 148 novas cervejarias segundo o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – chegando a um total de 522 cervejarias no Brasil em dezembro de 2016, com um crescimento de 39,6%.

Como prova desse crescimento, o Encontro Cerveja Artesanal São Paulo surgiu em 2014 sob o comando do casal Lisa Torrano e Marcelo Games, tendo sua demanda sido manifestada pelos membros de um grupo criado por eles no Facebook (também com o nome Cerveja Artesanal São Paulo). Inicialmente o grupo foi criado para aproximar o público consumidor das cervejarias artesanais e posteriormente começou a ser usado como fonte de pesquisa e teste para um modelo de evento cervejeiro profissional, que busca se aproximar de eventos como o “Great American Beer Festival”, um evento Americano que hoje conta com mais de 700 cervejarias expositoras.

Falando em redes sociais cervejeiras, o aplicativo Untappd que é muito utilizado pelos “beer geeks”, também contribui de forma significativa para o desenvolvimento do mercado cervejeiro artesanal no Brasil, sendo fonte de referência para bares especializados e calendário de eventos cervejeiros.

Na primeira edição estiveram presentes 250 pessoas, agora, em sua 6ª edição, uma open degustação de cervejas brasileiras com grande foco nas paulistas e novas cervejarias, tem um público estimado de 4.000 pessoas: curiosos em geral, cervejeiros caseiros, donos de bares, donos de cervejarias e outros profissionais do setor como sommeliers, importadores, que também têm a oportunidade de participar de rodadas de negócios antes da abertura do evento.

Hoje, o 6º Encontro Cerveja Artesanal São Paulo comporta um dos maiores pavilhões da América Latina, o Expo Center Norte, é o maior e único evento open bar do país de cervejas artesanais onde 100% das cervejarias são nacionais.

Nele, a presença de destaques de cervejarias já consagradas como Blondine, Cevada Pura, Doktor Brau, Perro Libre e novas cervejarias que estão conquistando o mercado como Everbrew, Synergy, Drakkar e CBB. Estão previstos um total de 60 cervejarias expositoras e mais de 160 rótulos diferentes, que o público poderá degustar livremente no período do evento, abrindo caminhos para a experimentação de rótulos desconhecidos.

No mesmo espaço, o 1º Salão do Cervejeiro Caseiro acontece para expositores de insumos da produção cervejeira, equipamentos, cursos e muito mais itens interessantes para quem já faz ou tem curiosidade de fazer sua própria cerveja. O público poderá comprar estes produtos/serviços no próprio pavilhão.

Profissionais de destaque do setor apresentam uma diversidade de palestras gratuitas com temas como produção de cerveja, profissões cervejeiras, novas tecnologias e produtos utilizados na cerveja e degustação.

Para ver de perto como é realizada uma brasagem, o evento une três pontos do mercado cervejeiro: a importadora de insumos cervejeiros Realli, a associação de cervejeiros caseiros Acerva Paulista e a fábrica de equipamentos para produção cervejeira BrewBeer. Na ocasião, será produzida uma cerveja do estilo NE Ipa durante o período do evento, para demonstrar como utilizar os ingredientes, o equipamento e passando informações sobre os insumos utilizados.

A área de gastronomia do evento fica por conta de Food Trucks com comida mexicana, burgers, comida holandesa e boliviana.

O show do cantor Rodrigo José marca o encerramento para completar a brasilidade do evento, levando seu estilo único com uma sonoridade que o próprio classifica como “inusitada, popular e extremamente vigorosa”. O artista faz um misto de Odair José, Elvis Presley, Evaldo Braga e James Brown, com uma roupagem nova e arranjos fantásticos de sons antigos da jovem guarda e do brega. O momento sincroniza a turnê de lançamento de seu álbum de estreia “Volume 1”.

Ingressos

2º Lote – Open Degustação – Caneca de Vidro – Atrações R$175,00 – Venda iniciada
3º Lote – Open Degustação – Caneca de Vidro – Atrações R$215,00 – Venda inicia assim que esgotarem os convites de 2º Lote.

Serviços

Datas do evento: 02/09/2017 – 15:00
Onde: Expor Center Norte – Pavilhão Amarelo – São Paulo, SP

Compra de ingressos: sympla.com.br/6-encontro-cerveja-artesanal-sao-paulo.

Texto por Agência com edição de Caroline de Oliveira

Sede por conhecimento: Unicamp oferece curso de produção de cerveja artesanal

Faculdade de Engenharia de Alimentos é um dos locais em Campinas (SP) que oferece formação para que amantes da bebida possam realizar suas criações.

Por Paula Ribeiro, G1 Campinas e região

17/08/2017 06h55

A sede dos bebedores de cervejas por conhecimento tem movimentado o mercado dos cursos de formação ou especialização na área. Na Univesidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) já está na 10ª turma em seu curso de extensão de produção de cerveja artesanal.

Em 24 horas divididas em três sábados, os alunos aprendem informações básicas e logo começam a produzir suas cervejas. Ao todo são produzidos 60 litros, sendo 20 litros de cada estilo.

“Produzimos uma APA (American Pale Ale) na qual o lúpulo tem o destaque; uma Weiss (), na qual o destaque é a levedura e uma Stout (cerveja escura feita com malte torrado), onde os maltes mostram sua função”, explica Flávio Luis Schmidt, professor doutor e diretor associado da FEA.

Schmidt ministra o curso aberto ao público e explica que o diferencial é que os alunos têm a oportunidade de comprar suas criações com produtos comerciais do mesmo estilo. No programa da extensão, há testes cegos e horas dedicadas a uma introdução ao mercado da cerveja e legislação.

De acordo com o professor, o público que procura a extensão em produção de cervejas artesanais da Unicamp é sempre bem diversificado. "As mulheres, mesmo que em menor número, sempre estão presentes." O curso ocorre uma vez por semestre.

Técnica pura

Para quem já é cervejeiro e quer corrigir algumas caraterísticas de sua bebida ou se aprofundar no tema, cursos ministrados por lojas especializadas em insumos são uma opção. Em Campinas, ocorrem workshops específicos de manipulação, conservação e propagação de leveduras; curso de envase, de análise sensorial e até mesmo do aplicativo mais usado por mestres cervejeiros.

“Onde os cervejeiros mais erram é na fermentação. Então temos esse curso, muito procurado, das leveduras. Demos esse curso inclusive em grandes cervejarias porque a levedura é bem cara e nós ensinamos os caras a propagar sua levedura, economizando esse investimento”, afirma David Figueira, sócio-fundador da Lamas Brew Shop.

Em média, os cursos oferecidos em Campinas custam entre R$ 300 e R$ 400. Já o kit para a produção de cerveja com panelas e acessórios sai por R$ 1.700, em média, sem o insumos.

Novidade à vista

Indaiatuba recebe no próximo mês um braço do Instituto da Cerveja Brasil (ICB), instituição dedicada ao ensino sobre a bebida. A cidade será berço de uma "cervejaria escola", cujo objetivo é orientar, prestar consultoria e ensinar todas as técnicas e macetes para a produção de uma boa cerveja artesanal.

“Os alunos e ex-alunos vão poder produzir a cerveja deles com uma orientação técnica. Questões como temperatura, acidez e fermentação, por exemplo, possuem detalhes e características específicas. Todo o processo de fabricação será realizado com supervisão e quem quiser ainda terá consultoria para a marca e o rótulo”, disse Luis Fernando Amaro, um dos sócios do ICB.

Polar lança latas colecionáveis com ‘memes baguais’

agosto 17, 2017

Para celebrar a Semana Farroupilha a cerveja Polar lança em setembro uma coleção de latas customizadas com os “memes baguais”, uma releitura dos famosos memes que circulam na internet, mas na sua melhor versão, a gaúcha, que remetem ao churrasco, ao mate, ao bairrismo e ao orgulho e amor pelo Rio Grande do Sul. No total, serão oito tipos de latas de 473ml que chegarão aos pontos de venda a partir de setembro para todo o estado.

“A Polar é a marca de cerveja do gaúcho e que exalta o orgulho gaúcho. Queremos, por meio das latas, que o consumidor também compartilhe esse orgulho pelo Rio Grande em uma data tão importante para o estado”, afirma o gerente de Marketing Regional Sul, João Lucas Lima. “Lançamos as latas de Polar com situações cotidianas e tradicionais do gaúcho, usando para isso uma linguagem bastante conhecida: a dos memes”, completa.

As imagens das oito latas são do ilustrador Yuji Schimitd, nascido em Porto Alegre. O desenvolvimento foi da agência Paim Comunicação, responsável pela marca desde 2011.

Betânia: R$ 100 mi para dobrar fábrica e lançar produtos

Recurso foi captado a partir da venda de 20% da empresa cearense para um fundo de investimento dos EUA

Ampliação da unidade fabril vai aumentar a produção e ainda possibilitar à empresa diversificar o mix de produtos feitos no Ceará

A venda de 20% da CBL Alimentos, dona da Betânia, ao fundo de investimento estadunidense Arlon Latin America possibilitará a duplicação da fábrica da empresa em Morada Nova. O objetivo é ampliar a produção de iogurtes e lançar novos produtos, em um plano de negócios avaliado em R$ 100 milhões, pelos próximos cinco anos.

A venda já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa da Economia (Cade). Com o aporte recebido, de valor não revelado por questões contratuais, a empresa planeja aplicar cerca de R$ 100 milhões na reestruturação física e do mix de produtos. Dentre as ações, já está em andamento a ampliação da fábrica de iogurtes da empresa em Morada Nova. De acordo com o diretor-geral do grupo, Bruno Girão, a meta é duplicar a produção do laticínio.

"Ele (o fundo de investimentos) comprou um plano de negócios e agora estamos em fase de execução. Esse plano tem aumento da malha de distribuição, ou seja, expansão geográfica. Tem também o lançamento de alguns produtos inovadores. Tem investimentos em fábricas. A de Morada Nova está sendo duplicada, para a produção de iogurte. Mas a velocidade com que esses investimentos serão feitos será de acordo com que a economia brasileira saia desse marasmo. No curto prazo, temos mantido nosso plano de investimento, principalmente na planta de Morada Nova, que é a duplicação da linha de iogurte", explicou Girão.

O executivo ressaltou ainda que o fundo de investimentos deve permanecer "entre cinco ou sete anos" como sócio da empresa cearense.

Capital estrangeiro

O mercado local segue os passos da globalização e se prepara para abertura cada vez maior ao capital internacional, para impulsionar o desenvolvimento. Por este motivo, Bruno Girão foi um dos convidados pela Associação dos Jovens Empresários (AJE) e Federação das Associações dos Jovens Empresários do Ceará (Fajece) para um almoço empresarial com associados. Além dele, também participou o sócio-diretor do Sistema Ari de Sá (SAS), Ari Neto.

O SAS, há aproximadamente três anos, também teve negociados 20% para um fundo estrangeiro. Os valores da negociação também não foram revelados, segundo Neto, por cláusula de contrato. Com o aporte, o SAS passou a investir em startups com soluções tecnológicas para os projetos didáticos. Hoje, a empresa, nascida no segmento da educação, já prospecta avançar para se tornar uma empresa de tecnologia.

"A gente vem procurando se transformar de uma empresa de conteúdo e educação para uma empresa de tecnologia. Como se faz isso? Contratando muitas pessoas do meio de tecnologia. Já fizemos três investimentos em startups, e é impressionante o talento, capacidade ágil de desenvolver novos produtos. É um negócio que areja muito o ambiente corporativo, trás ideias novas, realmente muda nossa maneira de pensar. E, obviamente, ao final do dia, tudo isso está impactando na aprendizagem do nosso aluno", enfatizou.

Longevidade

Na opinião de Ari Neto, é crucial para as empresas locais se desenvolverem e que os profissionais à frente delas busquem conhecimento e abram a mente para as possibilidades que o exterior oferece. "É fundamental (fomentar o investimento estrangeiro), não só pelo recurso propriamente dito, que promove geração de emprego, novos investimentos em infraestrutura, como do ponto de vista de conhecimento que esses fundos estrangeiros trazem. Eles têm experiência de negócios em vários os países do mundo. Eles aportam para a gente know-how, tecnologia, formas mais eficientes de fazer as coisas, e você acaba criando, no Estado, um ecossistema mais favorável à inovação", destacou.

O coordenador-geral da AJE, Fernando Laureano, comemorou o interesse dos jovens empresários cearenses em expandir o horizonte dos negócios para os investimentos do exterior.

"A empresa que quer se perpetuar, dar longevidade aos seus negócios, terá, em algum momento, de ter algum aporte ou familiar ou estrangeiro. O Brasil é o país da oportunidade, continental, onde cada estado tem sua riqueza natural, então sempre vai ser visto com bons olhos pelo mercado estrangeiro. Precisamos estar de portas abertas e acolher esse pessoal que vai gerar desenvolvimento à nossa região", enfatizou.

Vinho brasileiro é destaque em eventos no centro do país

10º Vinum Brasilis, em Brasília, e 5º Rio Wine and Food Festival, no Rio de Janeiro, apresentarão o cenário atual da produção nacional e propiciam a aproximação com consumidores e especialistas

Sexto maior produtor de vinhos do Hemisfério Sul e líder de mercado em território nacional, com 65% do total comercializado, o Brasil chama a atenção de consumidores e especialistas espalhados por cinco continentes com rótulos descomplicados, jovens e autênticos. Em agosto, dois eventos nas região Sudeste e Centro-Oeste devem atrair milhares de fãs da bebida de Baco, colocando os produtos verde-amarelos sob os holofotes.

Amanhã (16) e quinta-feira (17), ocorre a 10ª edição da Vinum Brasilis, no Instituto de Educação Superior de Brasília (L2 Sul, 613/614), em Brasília (DF). O evento exclusivo aos vinhos brasileiros propiciará a aproximação de consumidores com os produtores de 27 vinícolas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Vale do São Francisco (entre Pernambuco e Bahia). As vinícolas gaúchas contam com subsídio do Sebrae/RS. Haverá degustação e venda direta. Os ingressos custam R$ 100 e devem ser comprados no site do evento www.vinumbrasilis.com.br.

Também neste mês, o gerente de Promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Diego Bertolini, parcipará da 5ª edição do Rio Wine and Food Festival (RWFF), apresentando um panorama da produção nacional. A iniciativa ocorre entre os dia 19 e 27, em diferentes pontos do Rio de Janeiro (RJ).

Na terça-feira (22), durante o Seminário Vinho & Mercado, o executivo do Ibravin debate, juntamente com outros profissionais, o cenário atual, abordando entre os temas os desafios, as oportunidades e o crescimento do mercado brasileiro. O encontro aberto ao público ocorre das 8h às 18h, no Centro Cultural FGV (Praia de Botafogo, 186). A apresentação de Bertolini será das 9h50min às 10h20min. As inscrições gratuitas devem ser feitas pelo site do RWFF, no www.riowineandfoodfestival.com.br.

No sábado seguinte (26), o Wine Bus, que integra as atividades do evento, terá um dia dedicado ao Brasil. O ônibus turístico de dois andares que harmoniza vinhos com um city tour pelas paisagens da Cidade Maravilhosa terá degustações conduzidas por Diego Bertolini, que dará explicações e detalhes dos produtos servidos a bordo, enquanto um guia turístico mostrará as belezas do Rio de Janeiro. Taças customizadas alusivas aos vinhos do Brasil serão distribuídas aos presentes. O embarque será as 19h, no Largo General Osório (mesmo lugar do desembarque, às 20h40min). O valor do passeio panorâmico é de R$ 80 e estará à venda no site do RWFF.

Para o gerente de Promoção do Ibravin eventos como o Rio Wine and Food Festival e Vinum Brasilis fortalecem a imagem e democratização dos produtos brasileiros, evidenciando a tipicidade dos rótulos. Para ele, organizadores de iniciativas promocionais deste tipo tendem a crescer. “Cada vez mais, promotores de eventos estão destacando a diversidade e a cultura da vitivinicultura brasileira e, principalmente, dando espaço para as pequenas empresas. Hoje, 90% das vinícolas nacionais são micro ou pequenas. Ações como essas são agregadoras e dão visibilidade para excelentes produtos”, conclui Bertolini.

Além das participações do gerente de Promoção do Ibravin, o vinho brasileiro marca presença em outras atrações do Rio Wine and Food Festival. Na pré-abertura do evento, no sábado (19), das 11h às 17h30min, o mercado municipal Cadeg (Rua Capitão Felix, 110 – Benfica) receberá estandes nacionais, com exposição de rótulos, que estarão à venda para os consumidores.

O ápice da semana é a Feira Show de Vinhos, na quinta-feira (24), das 16h às 21h, no Clube Naval Piraquê (Avenida Borges de Medeiros, 2.364 – Lagoa). Com o apoio do Ibravin e do Sebrae, a feira terá uma ala exclusiva do Brasil, com a participação de 19 vinícolas do Sul e do Nordeste do país. Dentro da programação haverá, ainda, a masterclass “Desafio Brasil x Resto do Mundo”, das 17h às 18h, onde será feita a degustação às cegas de espumantes brasileiros, que serão provados junto à exemplares emblemáticos de outros países. A entrada da Feira Show de Vinhos é de R$ 90 e da masterclass é de R$ 80 e devem ser adquiridas no site RWFF.

Os vinhos brasileiros também estarão presentes no Wine Out, um outlet de vinhos, enriquecido com aulas e provas dirigidas ao público em geral, que nesta edição será realizada no dia 25, no Morro da Urca (acesso pelo Bondinho do Pão de Açúcar, na Av. Pasteur, 520), das 11h às 19h. É neste cenário, também na sexta-feira, que será a degustação "Brasil de Guarda", das 17h15min às 18h45min, com rótulos a partir da década 1980. A iniciativa se propõe a afirmar a capacidade de envelhecimento dos vinhos nacionais, comprovando a evolução qualitativa dos produtos. Alguns vinhos, ainda, participam do concurso de design de rótulos e garrafas, que serão revelados no último dia do evento. Para participar das atividades, é necessário a aquisição dos ingressos, nos valores de R$ 70 cada (Wine Out e degustação Brasil de Guarda), que incluem a subida do bondinho.

Fechando a semana, na sexta-feira, no sábado e no domingo, 25 a 27 de agosto, ocorre o Vinho no Mercado, onde o Mercado dos Produtores Uptown (Av. Ayrton Senna, 5.500), na Barra, será palco de um festival de vinhos em taça, feira de queijos artesanais, food trucks, pockets palestras de gastronomia e música ao vivo. Mais uma vez, alguns produtores do Brasil participam de ações de degustação e promocionais. A entrada é franca.

Fonte: Assessoria de Imprensa