Polo Cervejeiro nasce para organizar setor e ampliar cultura da cerveja artesanal na região de Campinas

Estima-se que haja 15 microcervejarias na RMC, e união dos produtores visa fortalecer mercado em expansão.

Por Paula Ribeiro, G1 Campinas e região

01/08/2017 10h00

Ter um canal único de comunicação com o poder público, a iniciativa privada e a imprensa. Este é o principal objetivo do Polo Cervejeiro da Região Metropolitana de Campinas (RMC), formado por 10 microcervejarias e cujo lançamento está previsto para o mês de agosto.

“O mundo das microcervejarias começou a se organizar de cima para baixo. Já temos alguns dados nacionais e estaduais, mas ainda não locais. Por isso, estamos criando o polo, para poder nos organizar. Atualmente o que vemos são iniciativas isoladas em um setor pequeno. A ideia é unificar as informações e o diálogo, além de ajudar quem está sozinho ou pretendendo começar”, explica Samuel Mendonça, presidente do Polo.

Estima-se que na RMC haja 15 cervejarias com plantas, ou seja, com um local fixo para a produção de cerveja. Mas há muitas marcas conhecidas como “ciganas”, que existem, são registradas, pagam impostos, mas produzem sua cerveja na capacidade ociosa das cervejarias maiores.

Há ainda as que não possuem nomenclatura de tão inovadoras: as que compram seus insumos, possuem equipamentos, arrendam cervejarias e produzem e vendem a própria cerveja. Entre essas, as ciganas e as com plantas ainda não se sabe o número exato na RMC.

Para Ladir Almada Neto, sócio-proprietário de uma microcervejaria de Campinas, uma das grandes vantagens do polo é ter um selo que mostra a região onde a cerveja é produzida. “Como a ideia da cerveja artesanal é se manter na sua área, talvez o consumidor se interesse em prezar a sua região na hora de escolher o produto entre outros da prateleira”, afirma.

No Brasil já são 450 as microcervejarias, ou seja, as que produzem cerveja artesanal. Elas representam entre 0,7% e 0,9% do mercado. Os outros 99% estão nas mãos das cervejas industrializadas. Para se ter ideia, nos Estados Unidos, onde a cerveja artesanal já possui uma cultura consolidada, a fatia das micro é de 15%.

No Estado de São Paulo são 64 microcervejarias com ou sem plantas. “Nossa ideia como polo não é ser contra as grandes, mas sim apoiar as pequenas”, ressalta Samuel.

Carga tributária

Uma luta já vencida pela Associação Brasileira das Microcervejarias (Abracerva) é a questão da carga tributária onde as micro poderão, a partir de 2018, declarar seu imposto de renda pelo Simples Nacional, o que deve diminuir para até 40% a carga tributária que hoje chega a 60%. Poderão usar o Simples Nacional, as microcervejarias que faturarem até R$ 4,8 milhões anuais (antes era R$ 3,6 milhões).

A medida deve aquecer ainda mais o mercado, que teve um "boom" nos últimos cinco anos e cresceu 40% em 2016 com a criação de 50 novas plantas de microcervejarias, de acordo com a Abracerva.

Para o consumidor que se animou acreditando que esse benefício possa baratear o preço final do produto, uma má notícia: é bem difícil que isso aconteça. “A cadeia pode absorver esse lucro no meio do caminho ou a própria cervejaria pode optar por não repassar e reinvestir nela mesma. O que faz o preço baixar é o livre comércio e a concorrência”, aponta Samuel.

As 10 microcervejarias envolvidas na criação do Polo Cervejeiro da RMC:

Landel
Nuremberg
Toca da Mangava
CampinasTabuas
DaoravidaCrazy
RockerKalango (Americana)
Berggren (Nova Odessa)
Mafiosa (Valinhos)

15 toneladas de capeletti por mês

A procura pelo produto típico italiano cresceu 80% em relação a 2016

São 26 pessoas envolvidas no fechamento dos capelettis, usados na elaboração da sopa nas casas DiPaolo e vendidos congelados sob a marca DiPaolo Alimentos

Silvana Toazza
silvana.toazza@pioneiro.com

Por mês, a Família Bellé, de Bento Gonçalves, produz 15 toneladas de capeletti (ou agnolini), vendidas sob a marca DiPaolo Alimentos, tanto nos 11 restaurantes da rede quando em 54 estabelecimentos comerciais do Estado (como supermercados) e em alguns municípios de Santa Catarina e Paraná.

São 26 pessoas envolvidas no fechamento dos capelettis, também usados na elaboração da sopa nas casas DiPaolo. A procura pelo produto típico italiano cresceu 80% em relação a 2016. A parceria entre a família Geremia, dona da rede de restaurantes, e a Bellé avança os 20 anos na produção de massas, molhos e caldos para as galeterias.

Mas há menos de dois anos essa dobradinha transformou-se em novo filão de mercado, com alimentos vendidos congelados para os frequentadores saborearem em casa sob a marca Di Paolo Alimentos.

Corantes à base de frutas

Victor Correia*

Publicação: 02/08/2017 04:00

Tão importante quanto o sabor de um alimento é a sua aparência. Característica fundamental de um produto, a cor pode determinar se ele será ou não consumido. Daí o uso em larga escala de corantes. Porém, pigmentos artificiais — muito usados atualmente — podem trazer grandes riscos, como o desenvolvimento de alergias e cânceres. A tendência mundial é restringir o uso desses produtos, substituindo-os por corantes naturais, como os desenvolvidos, agora, pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, no Rio de Janeiro. Os pesquisadores criaram corantes em pó ricos em antocianinas, um pigmento solúvel em água presente em frutas como morangos, amoras e uvas.

A equipe criou as substâncias ao desidratar e moer jabuticabas, jambos e jamelões. Nesse primeiro processo, as cascas dos frutos passam por um processo de secagem simples, que pode ser usado mesmo para a produção em pequena escala. O resultado final é rico em antocianinas. “São pigmentos hidrossolúveis com atividade antioxidante”, explica Renata Borguini, pesquisadora da Embrapa e colíder do estudo. Segundo ela, os pigmentos estão mais presentes em frutas roxas, muito escuras, como a amora.

O corante produzido a partir da jabuticaba foi considerado o mais estável e com cor mais atraente para o uso em alimentos, além de a fruta ser facilmente encontrada no Brasil. Para testar a aprovação do corante natural, foram realizados testes nos quais o pigmento foi aplicado em iogurtes e em maioneses de azeitona preta. Entre 71% e 82% dos consumidores que provaram os iogurtes aprovaram a cor do produto. Já a cor da maionese teve aprovação de 91%, mesmo após o alimento ser conservado em refrigeração por 30 dias.

A aposta da Embrapa é de que o corante natural se firme como uma alternativa viável aos artificiais. “Em alguns países, alguns corantes, como o vermelho, são proibidos”, afirma Borguini, referindo-se à eritrosina, suspeita de causar a formação de tumores de tireoide em ratos. “Lá fora, é muito mais comum o uso de corantes naturais. Mas no Brasil estamos começando, alguns iogurtes usam o vermelho cochonilha, extraído de um inseto. Eu acho que essa é uma tendência”, complementa a pesquisadora.

Borguini ressalta que a quantidade do corante usada nos alimentos é muito pequena para que seja sentido algum benefício direto das antocianinas. “Mas ele pode ser benéfico só por não usar o corante artificial”, enfatiza. Uma pequena quantidade do corante é necessária para dar cor ao alimento e pode até reduzir a necessidade de outros ingredientes. No caso da maionese usada no experimento, o uso do pigmento diminui em 30% a quantidade de azeitonas pretas utilizadas para obter a mesma cor.

* Estagiário sob a supervisão de Carmen Souza

ITABUNA: NESTLÉ desativa linha de produção e demite 28 operários

Com informações do Pimenta

Da Redação , Salvador | 01/08/2017 às 12:02

A unidade da Nestlé em Itabuna desativou uma das três linhas de produção do achocolatado Nescau e demitiu 28 trabalhadores, no início da noite de ontem (31). A linha de alta performance produzia, por hora, 24 mil litros de Nescau líquido em caixinha. A empresa alegou ter sido afetada pela queda no consumo em todo o país.

A notícia levou preocupação a vários setores da economia. Já em 2014, a multinacional de alimentos encerrou a produção de leite em pó Ninho em Itabuna, que produzia média de 60 mil litros de leite em pó, diariamente. A unidade foi transferindo para Minas Gerais. A multinacional demitiu 180 funcionários nos últimos quatro anos em Itabuna, conforme o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (SindAlimentação).

O diretor regional da entidade, Eduardo Sodré, cobra maior envolvimento dos governos estadual e municipal para evitar que a unidade itabunense “feche de vez”. Desde 2014, a partir das pressões do sindicato e dos funcionários, foram realizadas audiências públicas e reuniões no Governo da Bahia. “Sem a mobilização dos governos, Itabuna perderá de vez a unidade da Nestlé”, afirmou Sodré em entrevista ao PIMENTA.

Com o desmanche da linha de produção itabunense, diz Sodré, fica difícil não pensar no pior. O dirigente sindical lembra ter buscado apoio governamental e político para tentar frear as demissões na unidade, mas critica prefeitura e governo do estado pela falta de empenho. E alerta: “Se não houver interesse público em todas as esferas, a fábrica não levará muito tempo para o desfecho final”, lamenta.

As demissões ocorrem mesmo com a unidade contando com vários incentivos governamentais. Um dos incentivos é o desconto de 75% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

De acordo com Sodré, a unidade da multinacional contava com 343 trabalhadores, quantidade que caiu para menos de 170 com as demissões registradas ao final de ontem.

OUTRO LADO

A Nestlé Brasil confirmou ao PIMENTA a desativação da linha de produção do achocolatado, “para adequar o volume de produção à atual demanda do mercado”. A desativação, reforça, é por tempo indeterminado. Porém, negou que haja intenção de encerrar as atividades em Itabuna.

Ainda segundo a empresa, “a decisão foi tomada em função da consistente retração da categoria de Achocolatados Líquidos que, nos últimos 3 anos, apresenta retração acima de 15%, de acordo com dados apurados pela Nielsen no Brasil. A diminuição das vendas desse tipo de produto tem sido ainda mais relevante no Norte e Nordeste, impactando diretamente a unidade de Itabuna, responsável pelo abastecimento dessas duas regiões”.

A Nestlé disse que cumprirá com todas a suas obrigações com os colaboradores e familaires e “oferecerá suporte e pacotes com benefícios adicionais” aos demitidos.

Refresco da Bioleve une propriedades estimulantes do Açaí e do Guaraná

Bebida é produzida com água mineral, na fábrica da empresa em Lindóia, interior de São Paulo.

Autor: DINO

Data de Publicação: 01/08/2017

A Bioleve se consolidou como uma das maiores engarrafadoras de água mineral do Brasil e tem crescido em outros segmentos graças à diversificação de seus produtos.

Em seu portfólio, a Bioleve conta com refrigerantes, isotônicos, energéticos, chás, água de coco, bebidas de frutas, água com colágeno e refrescos.

Uma das novidades em refrescos é o Açaí e Guaraná, que compõe a linha ao lado dos sabores Abacaxi e Hortelã, Acerola e Laranja e Guaraná.

O refresco de Açaí e Guaraná une as propriedades estimulantes desses dois frutos.

É produzido utilizando polpa natural do açaí, que é rica em antioxidantes essenciais ? as antocianinas, que são ricas em flavonóides que previnem o envelhecimento precoce, as doenças do coração e alguns tipos de câncer.

O refresco ainda combina ao Açaí os benefícios do Guaraná, proporcionando vigor físico e mental. É rico em vitamina C, que potencializa os efeitos antioxidantes do açaí, colaborando com a imunidade e a saúde da pele.

O novo refresco traz uma característica comum a todos os produtos da Bioleve. ?A exemplo do que ocorre com todas as nossas bebidas, o Açaí e Guaraná contém água mineral em sua composição?, explica Frederico dos Santos, diretor da empresa.
O refresco está disponível em copos de 290 ml e agora na embalagem de 390 ml.

Sobre a Bioleve

Fundada em 1994, a Bioleve é uma das cinco maiores empresas de água mineral do país. Conta com a mais moderna tecnologia de produção e envasamento, equiparada às melhores fábricas brasileiras e mundiais desse segmento.
A empresa possui, desde 2004, a Certificação de Qualidade da Certificadora norte-americana NSF (National Sanitation Foundation). Isso atesta que a bioleve obedece às exigências do FDA – Food and Drug Administration – e da OMS – Organização Mundial da Saúde.
www.bioleve.com.br

Website: http://www.bioleve.com.br

Empresários aumentam faturamento com venda de cerveja artesanal da África do Sul

Por Flávia Denone – Brasil Econômico | 01/08/2017 11:38Fundado no ano passado, a Sunset Brew é licenciadora e produtora exclusiva da Darling Brew. Em breve, mais uma marca passa a fazer parte da indústria

A paixão pela cerveja artesanal aliada a um setor com potencial de crescimento fez surgir à marca Sunset Brew. Fundada em 2016 por três sócios e um cervejeiro com experiência em criar rótulos diferenciados, a Sunset dribla a crise ao apostar nas vendas de cerveja estrangeira, por meio de licenciamento, de forma exclusiva aqui no Brasil.

Em entrevista ao Brasil Econômico, o sócio fundador Eduardo Petry, afirmou que a marca escolhida para agregar o portfólio da marca brasileira foi a cerveja artesanal Darling Brew, com o rótulo Modern Saison. Oriunda da África do Sul, ela já está sendo produzida em solo nacional e não precisou de alterações para o gosto do brasileiro.

“O brasileiro que consumir a Darling Brew aqui e o que consumir a produzida na África do Sul não verá diferença”, explicou ele. Essa é a primeira parceria da Sunset Brew e segundo o empresário, no primeiro semestre do ano que vem, uma nova marca passará a fazer parte dos seus rótulos. “Estamos analisando outras marcas e a estimativa é que isso se concretize no primeiro semestre do ano que vem”.

Ao lado dos sócios – Giovana Petry e Sheldon Cole e do especialista na produção das bebidas James Jimenez, a Sunset atua em um segmento tímido, representando apenas 0,7% do setor cervejeiro no País, segundo do Instituto da Cerveja. Isso não intimida o empresário que afirmou em entrevista que o crescimento deste nicho no mercado é um caminho sem volta. “Acompanhamos o mercado europeu de cervejas especiais e ele continua em crescimento. Aqui no Brasil ele também tem muito potencial de crescimento”, explicou.

Para estruturar sua a operação, Petry e seus sócios investiram R$ 5 milhões para implantar a fábrica, que fica localizada em Tijucas, Santa Catarina. “Minha sócia mora em Londres há anos e lá conheci como o mercado funciona. Replicamos o modelo aqui, com pequenas adaptações, e em janeiro começamos a comercializar os nossos rótulos”.

Lançamentos

Sunset tem atualmente cinco estilos de cerveja que são permanentes em sua produção: American India Pale Ale, American Pale Ale, American Lager, Light Lager, Russian Imperial Stout, Imperial IPA e a internacionalmente e nacionalmente premiada Modern Saison. Em breve, será lançado um novo rótulo, que segundo Petry foi sucesso quando comercializada em barril. "É uma cerveja de cacau e coco, que está nos levando a um novo patamar".

Para atender essa demanda e começar a comercializar esse novo rótulo – Russian Imperial Stout – em sua loja anexa à fábrica e em supermercados de Santa Catarina, a Sunset finaliza a embalagem que vai abrigar o conteúdo. “Estamos nos últimos ajustes para o lançamento da cerveja de cacau e coco em garrafa”, enfatizou ele.
Crescimento

Por ser um produto sensível a mudanças climáticas e a longos percursos, a expansão da marca de cerveja artesanal se concentra no Sul e Sudeste. “Alguns rótulos são enviados para o Norte e o Nordeste, mas estrategicamente essa expansão será no Sul e no Sudeste”, disse Petry.

Conceito de cerveja artesanal ainda divide opiniões no Brasil; entenda

Não há legislação para definir ou regulamentar produção no País; mestres cervejeiros alegam que critérios como matéria-prima, área de distribuição e tempo de preparo devem ser levados em conta.

Por Paula Ribeiro, G1 Campinas e região

01/08/2017 10h30

Segundo o dicionário, artesanal é aquilo que é feito à mão; sem recursos ou técnicas elaboradas ou industriais. Quando se fala de cerveja, uma definição aceita por boa parte dos produtores artesanais é aquela dada pelo sommelier de Campinas (SP) Maurício Beltramelli em seu site: “aquela cerveja bem cuidada, com produção restrita (não necessariamente pequena), que leva a produtos com resultados finais muito interessantes e diversificados."

O que define cerveja artesanal no Brasil, no entanto, ainda é um conceito muito primário. Por aqui, ainda não há legislação para definir ou regulamentar a produção da bebida.

No documento da Associação Brasileira das Microcervejarias (Abracerva), microcervejaria brasileira é a empresa com sede no Brasil, de capital predominantemente nacional (mais que 50%), detentora de registro de estabelecimento produtor junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, que produza as próprias marcas, ou marcas de terceiros sob encomenda, podendo ou não comercializar no próprio local e que produz até 100.000 (cem mil) hectolitros de cerveja anuais (um milhão de litros), ou seja, só é levado em conta o volume e a participação societária.

Para alguns mestres cervejeiros, esse conceito deixa muito a desejar. Em outros países, a matéria-prima, os ingredientes, a área de distribuição e o tempo de maturação são alguns dos critérios levados em conta, além de outros mais subjetivos.

Para Alfeu Júlio, mestre cervejeiro e engenheiro de alimentos, outros fatores deveriam ser levados em consideração como, por exemplo, o tempo de maturação, já que muitos produtores utilizam um acelerador do processo. Ele também é contra a filtragem e a pasteurização da cerveja dita artesanal.

“Acho que a cerveja deixa de ser artesanal se é filtrada, pasteurizada ou se aditivos são utilizados em sua fórmula. Alguns produtores utilizam estabilizador de espuma, acelerador de fermentação, etc., o que para mim sai do conceito de artesanal. Mas isso ainda é bem utópico”, lamenta.

Em países conhecidos pela tradição da cultura cervejeira como Alemanha e Bélgica, muda-se de cidade e se muda também a marca da cerveja porque os produtores prezam por atender a demanda local.

“Acho que a cerveja artesanal deveria ser vendida no máximo a 100 km de sua produção. Também acredito que o que deveria contar é se os produtores estão levando em conta o que cada estilo de cerveja exige para ser preparado. Por exemplo, não deveria existir uma cerveja lager preparada em menos de 40 dias, que é o tempo que ela demora para ficar pronta. Mas tem gente que faz em 25…”, compara Júlio.

Para Ladir Almada Neto, sócio-proprietário de uma microcervejaria de Campinas, o conceito de volume também não é o correto porque uma cervejaria pode crescer e manter seu conceito de produto artesanal, como muitas americanas, que não deixaram de priorizar a matéria-prima e a receita original. “O que não pode acontecer é mudar o conceito de cerveja para reduzir o custo”, define. “O conceito de cerveja artesanal é muito subjetivo”.

Itambé lança produtos para o foodservice

1 de agosto de 2017

A Itambé, uma das maiores empresas nacionais do setor lácteo, lançou na Fipan 2017 cinco novos produtos: os Compostos Lácteos Panificação, Culinário, Fortificado e Sorveteria, além do Doce de Leite Bag.

Os produtos lançados pela Itambé na Fipan são versáteis, possuem diversas aplicações e podem render ao mercado de food service bons resultados nos negócios por conta de suas características. Os Compostos Lácteos, por exemplo, têm aplicação em sorvetes e picolés; doces e pão de queijo; pães, bolos, biscoitos, cremes, massas de pizza e salgados; tortas, vitaminas, sobremesas e molhos à base de leite e chocolate e nutrição esportiva.

O Composto Lácteo Culinário traz benefícios como reduzir o custo da receita sem perder a qualidade do produto; proporcionar sabor lácteo; padronizar as receitas; otimizar o estoque e menor oscilação de preço/ custo. O Composto Lácteo Panificação, o Fortificado e o Sorveteria, substituem 100% do leite; auxiliam na coloração e crocância do produto após a preparação, além de terem também as atribuições do Culinário. Já o Doce de Leite Bag é ideal para bolos, sobremesas, recheios, coberturas e tem aplicação na cozinha industrial, na panificação, na confeitaria e sorveteria.

Fonte: Portal revista Distribuição

Com acesso facilitado, nova Farmácia Central começa a atender dia 14

By
Rodolfo Moreira –

2 de agosto de 2017

A nova Farmácia Central começa a funcionar no próximo dia 14 de agosto, na avenida São José, 630, região centro, onde funcionava o antigo laboratório central da Prefeitura de São José dos Campos. A unidade vai entregar medicamentos de alto custo para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), fornecidos pelas três esferas de governo – municipal, estadual e federal.

Gerenciada pela Secretaria de Saúde, a nova Farmácia Central também será responsável pela distribuição de medicamentos de alto custo do Famme (Fundo de Assistência Médico e Medicamentosa), dos servidores municipais, e os psicotrópicos fornecidos aos pacientes atendidos pela rede SUS.

No local, a Prefeitura realizou uma ampla reforma, como adequação de sanitários, salas, recepção e outras dependências. O novo espaço terá mais guichês de atendimento, sala de espera para melhor receber os usuários e também um melhor sistema de logística para recebimento e entrega dos medicamentos.

Atualmente, os medicamentos de alto custo são distribuídos no prédio da Unidade de Especialidades de Saúde (UES), que fica na avenida Madre Tereza, 449, também na região centro. Os governos Estadual e Federal têm uma relação de 130 medicamentos disponíveis e atendem 6.500 pacientes. Pelo município são fornecidos, em média, 330 medicamentos por meio de processos judicializados, e atendidas 297 pessoas.

Mais espaço e mais conforto

Com unidade, os medicamentos ficarão centralizados em um único local, de fácil acesso, próximo ao terminal rodoviário central, com mais espaço e conforto para atender a população.

Os medicamentos básicos e de alto custo não judicializados, fornecidos pela Prefeitura, continuarão a ser distribuídos nas Unidades Básicas de Saúde do município. Já os medicamentos básicos sob responsabilidade do Famme também passarão a ser distribuídos pelas UBSs.

José Ricardo denuncia fechamento das Farmácias Populares no Amazonas

01/08/2017 15:32h

Texto: Assessoria do Deputado

O deputado José Ricardo Wendling (PT) denunciou nesta terça-feira (1), no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que as unidades das Farmácias Populares, programa criado pelo Governo Lula em 2004 para atender a população mais pobre, estão fechando as portas em vários estados do País, incluindo o Amazonas. Para ele, essa situação é consequência do golpe dado contra a sociedade brasileira.

“O fechamento das Farmácias Populares é mais um retrocesso desse governo ilegítimo e golpista do Temer, juntamente com a aprovação das leis da terceirização e das reformas trabalhistas e de outros programas sociais importantes que estão enfraquecidos. Os oito deputados federais do Amazonas (Hissa Abraão, Conceição Sampaio, Marcos Rota, Silas Câmara, Pauderney Avelino, Arthur Bisneto e Alfredo Nascimento) e os dois senadores (Eduardo Braga e Omar Aziz) também são responsáveis por esses retrocessos no País, porque ajudaram a colocar o Temer no poder”, declarou o parlamentar. “Todos esses irão ficar para a história como golpistas”.

O Ministério da Saúde anunciou fechar até este mês de agosto todas as 393 unidades da Farmácia Popular no Brasil, programa que disponibiliza 110 medicamentos, alguns gratuitos e outros subsidiados e com descontos que chegavam a 95% para a população. “Ontem, encontrei uma unidade da Farmácia na Cidade Nova com o seguinte dizer: ‘a partir das 13h de hoje (31/7), essa unidade irá fechar em definitivo’. Uma triste realidade e revoltante”, enfatizou o deputado.

José Ricardo destacou que se está às vésperas do Congresso Nacional votar se aceita ou não as denúncias contra o presidente Temer, acusado de corrupção, com aliados sendo pegos com malas de dinheiro para comprar o silêncio de outras pessoas. “E pesquisas já apontam que 81% da população brasileira não querem a continuidade desse golpista, o querem fora da presidência. Porque ele assumiu esse governo, após ter dado um golpe de estado, dizendo que iria dar um jeito no Brasil. Que jeito foi esse? O da corrupção e o dos retrocessos que só está fazendo o povo sofrer?”, frisou.

Ele lembrou ainda dos paneleiros e os que vestiram verde e amarelo e que foram às ruas pedir a saída da Dilma porque queriam um novo País. “Onde estão? Silenciaram? Estão do lado da corrupção ou não?”, argumentou ele, ressaltando que o desemprego e o desânimo vêm tomando conta das famílias brasileiras e algo precisa ser feito para tirar “essa quadrilha do poder central do País”.

Gabinete do Deputado José Ricardo (PT)

Cristiane Silveira — (92) 8816-1862 / 8209-7306

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Jane Coelho — (92) 98821-2885

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