Novo atacadão de Chapecó tem 10 mil opções de produtos

Terceira operação da rede no Estado de Santa Catarina, unidade tem capacidade para atender 100 mil clientes a cada mês, gerando mais de 500 empregos diretos e indiretos
21/09/2017 13:35:00

Inauguração ocorreu na manhã desta quinta-feira, com a presença do prefeito Luciano Buligon e do vice Élio Cella (foto- Prefeitura de Chapecó

Dando continuidade ao seu plano de expansão, o Atacadão, maior atacadista brasileiro em número de lojas e com abrangência nacional, inaugura nesta quinta-feira (21), sua primeira unidade na cidade de Chapecó (SC).

Com a abertura, a rede atinge a marca de 142 unidades de autosserviço no Brasil, distribuídas por todos os estados, sendo duas unidades de autosserviço no Estado de Santa Catarina, além de um atacado de entrega.

Oeste Inovador

“Com esta inauguração ampliamos a nossa oferta de serviços no Estado de Santa Catarina, onde estamos presentes desde 2010 como uma solução eficiente para os clientes de Chapecó e entorno”, destaca Roberto Müssnich, diretor-presidente do Atacadão.

“Oferecemos sortimento, eficiência e, principalmente, preços competitivos, reforçando nosso compromisso de ser o melhor parceiro do comerciante e do consumidor chapecoense”, completa Müssnich.

O Atacadão Chapecó possui 6,3 mil metros quadrados de área de vendas, 26 check-outs e estacionamento com 300 vagas para carros, sendo 102 cobertas, além de 40 posições para motos e 40 para bicicletas.

Preparada para atender donos de bares, pizzarias, mercadinhos e consumidores finais, a loja oferece mais de 10 mil opções de produtos, que podem ser adquiridos em embalagens fechadas e fracionadas, de acordo com a necessidade do cliente.

Nas áreas de mercearia, bebidas, cuidados pessoais, artigos de limpeza, frios e laticínios, a rede coloca à disposição dos clientes uma ampla variedade de marcas, incluindo líderes de mercado, produtos regionais e alternativas de baixo custo.

No setor de hortifruti, os clientes encontram também uma seleção de alimentos frescos e de qualidade. Nos corredores da unidade, há ainda produtos para casa, carro, animais de estimação e itens para festa. Na cafeteria, onde são servidos salgados, doces e bebidas, é possível fazer lanches rápidos durante as compras. 

Onde fica o novo atacadão de Chapecó

Endereço: Av. Senador Atílio Francisco Xavier Fontana, 501, Engenheiro Braun – Santa Catarina (SC)
Horário de funcionamento: de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h; domingos das 8h às18h, feriados consultar a loja. 

Sobre o Atacadão

Maior atacadista brasileiro em número de lojas, o Atacadão está presente em todos os estados brasileiros. Atualmente, são 142 unidades de autosserviço, 22 centrais de atacado e uma unidade da bandeira Supeco, que garantem o abastecimento de comerciantes e consumidores finais.

O Atacadão é uma empresa do Grupo Carrefour que atua também com os formatos Carrefour Hiper, Carrefour Bairro, Carrefour Express e Carrefour.com. Para comodidade dos clientes, oferece ainda serviços como postos de combustíveis, drogarias e serviços financeiros.

A companhia chegou ao país há 41 anos e conta com mais de 570 pontos de vendas e 80 mil colaboradores. Com faturamento de R$ 49,1 bilhões no Brasil em 2016, o Grupo Carrefour é o maior distribuidor de alimentos do país e a segunda maior operação dentre todos os mercados nos quais opera. www.atacadao.com.br.

Carrefour anuncia troca de comando da operação no Brasil

Executivo será substituído por diretor que trabalha no grupo há 33 anos

por Ronaldo D'Ercole
22/09/2017 10:37 / Atualizado 22/09/2017 12:35

SÃO PAULO – O Carrefour Brasil anunciou nesta sexta-feira a saída do executivo Charles Desmartis do comando de suas operações no país. Desmartis será sucedido por Noël Prioux, indicado para o cargo, segundo a empresa, para "liderar o próximo estágio de desenvolvimento da empresa".

Desmartis, que assumiu o comando da operação brasileira da rede francesa desde novembro de 2013, deixa o grupo Carrefour "em comum acordo" no próximo dia 2 de outubro.

"Após conduzir a retomada do Carrefour Brasil e completar a Oferta Pública Inicial (IPO) da companhia na Bolsa de Valores B3, em 20 de julho, Charles Desmartis entrega o comando da empresa a Noël Prioux, um dos executivos mais seniores do grupo Carrefour, com ampla experiência no desenvolvimento de operações internacionais e implantação do modelo multiformato", afirma o comunicado do grupo.

Prioux, que está há 33 anos no grupo e ocupava o cargo de diretor executivo na França, comandará as equipes de gestão do grupo no Brasil nas atividades de varejo (bandeira Carrefour), do Atacadão, e de serviços financeiros.

Anteriormente, Prioux foi diretor executivo das atividades do grupo na Espanha, bem como na Turquia, no Sul da Ásia e na Colômbia. Ele administrará diretamente a operação no Brasil e também coordenará as atividades do grupo Carrefour na Argentina, como diretor executivo para a América Latina.

"Gostaríamos de agradecer a Charles Desmartis pela contribuição para o Carrefour no Brasil, onde ele buscou o desenvolvimento do Grupo Carrefour Brasil e conduziu de forma bem-sucedida o IPO da companhia”, afirmou Pierre-Jean Sivignon, presidente do Conselho de Administração do Grupo Carrefour Brasil, em comunicado divulgado nesta sexta-feira. "Ele tem um sucessor muito forte em Noël Prioux, que tem vasto conhecimento sobre operações de varejo em vários países e ampla experiência em gestão. Estamos confiantes de que Prioux continuará desenvolvendo a empresa".

Em nota, o empresário Abilio Diniz, que é um dos principais acionistas do grupo francês no Brasil, comentou a saída de Demartis e sua sucessão por Prioux."Nós da Península (empresa gestora dos recursos da família Diniz) entendemos que a troca no comando no Carrefour Brasil é positiva. Reconhecemos os resultados alcançados por Charles Desmartis à frente da operação brasileira e sua participação no bem-sucedido IPO da empresa. Noël Prioux chega ao Carrefour Brasil em um momento de muitos desafios e oportunidades e vai encontrar um time vitorioso à frente de suas mais diversas frentes de negócio, seja no varejo, no atacado ou no banco. Ele é um dos melhores quadros do Carrefour e já trabalha há 33 anos na empresa. Prioux comandou importantes operações da companhia, como França e Espanha- uma das melhores do grupo. Seus conhecimentos serão importantes para o desenvolvimento do Carrefour Brasil".

Accera adquire TradeForce e impulsiona atuação em big data para varejo

Autor: Accera, Rodolfo Morsoletto
Fonte: Você Informa • 22 de setembro de 2017 às 17:55

Juntas, companhias passam a atender uma carteira de aproximadamente 200 clientes com atuação em mais de 20 países

A Accera, empresa de big data e tecnologia com foco em inteligência de mercado, anuncia a aquisição da Tradeforce, empresa de tecnologia mobile que oferece a solução de trade marketing mais completa para execução e auditoria dos pontos de venda.

Juntas, as companhias passam a atender uma carteira de aproximadamente 200 clientes com atuação em mais de 20 países. Os principais varejos do país já adotam a plataforma da Accera e grande parte das maiores empresas de produtos de consumo de diversos setores da economia já usam as soluções, como Unilever, Cargill, Nestlé, Bombril, BRF, Bauducco, Pirelli, EMS, L’Oréal, Bayer, Red Bull, entre outros.

A plataforma da Accera cobre 80% do faturamento do varejo Brasileiro e está presente em 1,5 milhão de PDV’s de forma direta e indireta, coletando informações diárias de vendas, estoques e ruptura. Com a plataforma da Accera, os clientes têm a inteligência necessária para tomar as decisões de forma ágil, desde o planejamento das vendas até a execução, evitando a perda de vendas e gerindo cada vez melhor sua cadeia de distribuição.

O varejo brasileiro movimenta mais de R$ 500 bilhões e os indicadores da Accera apontam um índice médio de 18% de indisponibilidade de produtos nas gôndolas – o que representa um grande problema para todos os elos da cadeia (indústrias e varejos) e, sobretudo, para o consumidor.
Desafios de mercado

É justamente oferecendo soluções para esses desafios que a Accera atua no mercado e, a partir desta operação, a Accera será capaz de formar uma empresa de tecnologia única, oferecendo uma solução completa para a colaboração da indústria com os canais de distribuição (Varejos, Atacados e Distribuidores), agregando a geração de insights acionáveis que irão direcionar uma execução perfeita nos pontos de venda.

“Buscamos sempre aumentar a relevância de nossa atuação no mercado, agregando inteligência às informações coletadas nos pontos de vendas e direcionando a execução perfeita”, diz Cristhiano Faé, CEO da Accera. “Com os 25 mil usuários de seu sistema, a TradeForce possui capilaridade e uma plataforma tecnológica que nos apoiará neste processo de forma muito dinâmica para apresentar aos nossos clientes as melhores respostas para subsidiar suas estratégias empresariais”, completa.

A Accera está em um forte processo de expansão e este movimento reforça a estratégia da companhia de se tornar um líder com forte relevância global, oferecendo sempre o que há de mais inovador em tecnologia e inteligência de mercado.

A Accera segue sendo liderada pelo seus sócios fundadores e principais executivos: Cristhiano Faé, CEO, Eduardo Kazmierczak, COO. Rodrigo Leão, fundador da TradeForce, junta-se ao time da Accera. A Innova Capital, que investiu na Accera e na TradeForce desde 2014, segue como acionista relevante da Accera.

A Innova Capital é um fundo de investimentos com foco em empresas inovadoras. Atualmente, 85% do seu capital sob gestão está alocado em empresas de tecnologia (big data, aplicativos móveis, IoT (internet das coisas) e software as a service (SaaS)). Além de Accera e TradeForce, a Innova também é investidora da Movile (dona do iFood, PlayKids, Leiturinha, Sympla, Maplink, Rapiddo, entre outros), Sigga (empresa detentora de um software mobile para gestão de ativos fixos de grandes industrias), ClearSale (empresa líder em software para anti-fraude) e Snapchat.

Movimat vai oferecer capacitação técnica gratuita para profissionais do setor de logística

e-Commerce / Com o objetivo de oferecer conteúdo educacional de qualidade, a MOVIMAT – Salão Internacional da Logística Integrada, que será realizada entre os dias 16 e 19 de outubro, no São Paulo Expo, promovendo mais de 30 horas de conteúdo diferenciado para a qualificação dos profissionais que visitarão o evento.

Um dos espaços é a "Ilha do Conhecimento", que oferecerá palestras gratuitas que abordarão temas técnicos focados em conteúdos sobre logística, tendências e inovação do setor como "Retomada no Mercado de Empilhadeiras", "Logística de Carga Fracionada", "Solução e Gestão de Pedido e Entrega", "A Tecnologia das Cargas a favor da Intralogística", entre outros. Localizado no mesmo ambiente do evento, as atividades serão ministradas nos dias 16 e 19 de outubro por empresas parceiras e expositoras da MOVIMAT, das 14h às 19h.

"A Ilha do Conhecimento proporciona uma conjunção de objetivos entre provedores de soluções e tomadores de decisão. O espaço é dedicado para troca de experiências e networking por meio de palestras curtas, com temas atuais e relevantes ao universo logístico", comenta o diretor da MOVIMAT, Gustavo Binardi.

Digitalize-me
Com a proposta de estimular o empreendedorismo digital, trazer novas empresas para o comércio eletrônico e redes sociais, a MOVIMAT sediará o Digitalize-me nos dias 17 e 18 de outubro. Organizado em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o Digitalize-me abordará temas como "Estratégias com pagamentos online", "O futuro da logística online", "Ecommerce B2B", "Estratégias em e-commerce", "Mudanças do ICMS no e-commerce", "Como escolher uma plataforma de e-commerce", "Perfil do profissional digital do futuro", "Estratégias em redes sociais", entre outros.

O Digitalize-me é um projeto itinerante idealizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico que promove debates e palestras em todo o país. O evento une iniciativas comerciais e acadêmicas com o objetivo de estimular a cultura do empreendedorismo digital, atrair novas empresas para o comércio eletrônico e redes sociais, levar conhecimento sobre o mundo digital para empresas, desenvolver habilidades de comunicação digital, manter as empresas competitivas por meio de estratégias digitais e criar a cultura de uso das novas ferramentas 2.0.

Confira a programação completa em:
www.expomovimat.com.br/Eventos-Simultaneos/Ilha-do-Conhecimento/
www.expomovimat.com.br/Eventos-Simultaneos/Digitalize-me/

Sobre a MOVIMAT
A MOVIMAT– Salão Internacional da Logística Integrada é realizada com o apoio de parceiros que representam setores industriais automotivos, farmacêuticos, cosméticos, alimentos, bebidas, aeroespaciais, entre outros como agronegócio, educação, e-commerce, armazenagem, implementos, transporte, tecnologia da informação e comércio eletrônico, como visitantes do evento. Integra o calendário mundial de eventos de transporte e logística da Reed Exhibitions Alcantara Machado, empresa que no Brasil é responsável pela organização da FENATRAN –Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas, Salão Internacional do Automóvel, Salão Duas Rodas, AUTOMEC, MECÂNICA, entre outros.

Globalmente, a companhia conta com um amplo portfólio de eventos na área de transporte e logística pelo mundo, como em Paris, na França, com os eventos SitlEurope, Supply Chain Event, Eco Transport&Logistic, Intralogistics Paris e SitlLogisticsSolution. Na Índia, realiza os eventos IndiaWarehousing Show e IndiaTransport&Logistica Show, em Nova Délhi e IndiaCold Chain Show, em Bombaim.

A Reed Exhibitions é responsável ainda pelo Supply Chain & Transportation USA, em Atlanta (EUA) e Material Handling, em Bangok (Tailândia).

MOVIMAT – 32º Salão Internacional da Logística Integrada
Data: 16 a 19 de outubro 2017
Horário: das 13h às 20h
Local: São Paulo Expo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 | Água Funda – São Paulo (SP)
www.expomovimat.com.br

FENATRAN – 21ª Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas
Data: 16 a 20 de outubro 2017
Horário: das 13h às 21h
Local: São Paulo Expo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo (SP)
www.fenatran.com.br

Website: http://www.expomovimat.com.br

SP: Sebrae participa da quinta edição da Semana Nacional da Carne Suína

A carne suína, que responde por aproximadamente 10% do faturamento geral do varejo alimentício do país, ganha vitrine nos supermercados de todo país.

São Paulo/SP

Com o objetivo de aumentar e disseminar o consumo da carne suína, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (Abcs), com o apoio do Sebrae e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), lança na terça-feira (26), em São Paulo, a quinta edição da Semana Nacional da Carne Suína (Sncs).

Em 2017, além da parceria com o Grupo Pão de Açúcar (com os supermercados das bandeiras Extra e Pão de Açúcar), o evento vai contar com a participação de três outros grandes grupos do varejo brasileiro: Comper, Oba e St. Marche. O que significa que as ações da Semana Nacional, incluindo as promoções ao consumidor final, estarão presentes em 589 lojas, distribuídas em 18 estados brasileiros, durante o período de 26 de setembro a 12 de outubro.

Para chegar a um maior número de consumidores brasileiros, a Sncs ganha as gôndolas de lojas com perfis distintos e com um público diversificado, compreendendo as classes de A a C, e garantindo a inserção da proteína animal em segmentações como hortifrúti, supermercados de luxo e grandes redes de varejo, com resultados expressivos junto a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), responsável pelos levantamentos estatísticos do varejo brasileiro.

O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo e, segundo dados do Mapa, a tendência é que até 2019 haja um incremento de 4,9% na produção. Atualmente, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná são os três maiores produtores nacionais. No entanto, com o aquecimento do mercado, a tendência é que haja um crescimento na produção das outras regiões.

O Sebrae e a Abcs são parceiros desde 2010, quando as duas instituições começaram as atividades para aprimorar a produção, indústria e comercialização da carne suína, visando o aumento de consumo interno do produto. Para Augusto Togni, do Sebrae, as ações da Semana Nacional têm conseguido não apenas incrementar o consumo médio do brasileiro como vêm esclarecendo a opinião pública sobre as qualidades e vantagens da proteína de origem suína, com reflexos diretos na produção. "Em 2016, tivemos um aumento de 26% nas vendas, quando comparado ao mesmo período em 2015. No final daquele ano, mesmo com todas as adversidades da economia, o setor alcançou a marca de 3,7 milhões de toneladas produzidas e a exportação chegou a 720 mil toneladas", comenta. Para 2017, a expectativa da Abcs é de um crescimento de 2% na produção nacional e elevação de até 5% nas exportações.

O presidente da Abcs, Marcelo Lopes, credita a expansão da Semana Nacional da Carne Suína como um resultado claro da efetividade do trabalho estratégico que a Associação desenvolve no Brasil. Ele define a realização da campanha como uma das maiores entregas da instituição à suinocultura brasileira. "Conseguimos realizar uma ação de grande impacto na economia do varejo encabeçando esta iniciativa de custo próprio vindo dos colaboradores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura e do Sebrae. A Sncs é vantajosa para todos os elos da nossa cadeia e amplia as oportunidades para produtores, indústria e varejo", explica.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

L’OR de olho na liderança do segmento de cafés premium no varejo

Empresas / 22 Setembro 2017

A Jacobs Douwe Egberts (JDE) traz para o Brasil o “Padrão Ouro em Café” por meio do lançamento de sua marca global para o segmento premium: L’OR. O novo portfolio apresenta a primeira Cápsula de Alumínio compatível com máquinas de café Nespresso disponível em supermercados. Além disso, o L’OR traz uma seleção dos melhores grãos de café também nas categorias Torrado e Moído, Grãos e Solúvel. Com este investimento, a JDE passa a liderar o movimento de premiunização do café no varejo brasileiro.

A nova linha de cafés premium L’OR chega ao Brasil em três blends de Torrado e Moído (embalagens de 250 gramas), seis variantes de Cápsulas em Alumínio (embalagens de dez unidades cada, sendo uma delas disponível também em embalagem de 20 unidades), dois sabores de Café Solúvel (embalagens de 140 gramas e sachês de 50 gramas) e Grãos Torrados para Espresso (embalagens de 500 gramas).

Todos os produtos da linha L’OR serão distribuídos nas principais redes de supermercados do país. Com esta estratégia, os consumidores brasileiros terão acesso a um portfólio completo de cafés de alto padrão, com a qualidade e garantia da maior empresa 100% dedicada ao mercado de cafés no mundo.

Mercado

Cerca de 95% dos lares brasileiros consomem café com frequência, sendo que 4 em cada 5 pessoas tomam a bebida todos os dias. Estes números colocam o Brasil como o segundo maior mercado de café do mundo. Mas, ainda assim, os brasileiros gastam menos do que poderiam com o café no varejo.

Comparado a outros países, o Brasil ocupa a 17ª posição no gasto anual com café por domicílio do mundo. Esta posição se justifica porque a grande maioria da bebida consumida no país é da categoria Torrado e Moído tradicional, que tem o menor valor agregado por xícara.

Mas outros segmentos de maior valor começam a se destacar, como é o caso das cápsulas. Atualmente, estima-se que este segmento representa 1,2% do volume total de cafés consumidos no Brasil, entretanto, se comparado a venda em valor, cápsulas representa hoje 14% do montante.

O Brasil é um mercado estratégico para a JDE e integra o movimento global da companhia. Atualmente, o mercado de consumo é o que mais cresce em todo o mundo. Falando especificamente do setor de café, o segmento premium está crescendo rapidamente no país. Em 2016, o crescimento foi de 31,3% na categoria de torrado e moído, enquanto os cafés do tipo solúvel tiveram 0,23% de crescimento.

A JDE já é líder no mercado de cápsulas compatíveis para extração em máquinas de café Nespresso, com 74,9% de participação de mercado. De acordo com as expectativas da Abic, o segmento de monodose tende a triplicar nos próximos 4 anos. A estimativa para 2019 é de que as vendas de cápsulas movimentem algo em torno de R$ 2,96 bilhões segundo a Associação.

Unisuam lança MBA em Produção e Gestão de Microcervejaria

Jornal do Brasil

Desde 2013, o mercado de cervejas artesanais no país está em franca expansão, com o surgimento de diversas marcas e o crescente interesse do público pelos novos rótulos nas prateleiras. Atualmente, o segmento artesanal representa 0,7% do setor cervejeiro no país, segundo dados do Instituto da Cerveja. A expectativa é que esse percentual aumente para 9% até 2022.

Com o objetivo de formar profissionais bem preparados para o setor, a Unisuam está lançando o MBA em Produção e Gestão de Microcervejaria. O curso prepara o aluno de forma ampla, permitindo que adquira conhecimentos de sommelieria, produção e gestão direcionada para o mercado cervejeiro.
O curso MBA em Produção e Gestão de Microcervejaria prepara o aluno de forma ampla, permitindo que adquira conhecimentos de sommelieria, produção e gestão direcionada para o mercado cervejeiro

No programa, além das aulas teóricas, estão previstas degustações e visitas técnicas de produção e qualidade. Ao longo do MBA, o aluno vai participar de todo o processo produtivo de uma cerveja própria e, ao completar o programa, sairá do curso com um produto totalmente desenhado para, se quiser, colocar sua produção no mercado, com plano de negócio, marca, rótulo, etc.

“O MBA vai proporcionar conhecimento técnico e gerencial ao profissional que tenha interessa em criar e gerir um negócio voltado para a produção de cervejas artesanais. O mercado está aquecido e ainda há muito potencial para seu desenvolvimento, principalmente no Rio de Janeiro. Porém, não há mais espaço para amadores e, quem quiser empreender no setor, deve estar bem preparado”, conta Fabiano Velho, que divide a coordenação do curso com o professor Valmir Farias. O corpo docente é formado por profissionais atuantes no setor, com nomes como Sérgio Fraga (Cervejaria Fraga), Léo Gil (Three Monkeys), Robalo (Pilot Beer), Afonso Dolabella (Rock Bird Craft Brewery), Rodrigo Souza (Cerveja Donna), entre outros.

No programa, que terá duração de 18 meses, estão disciplinas como Gestão de Preços; Canais de Distribuição; Cultura, Estilo e Escolas Cervejeiras, Gestão Financeira aplicada a Cervejaria; Compras; Tributação e Legislação; Qualidade; Produção Cervejeira (Boas Práticas/Análise Sensorial); Trade Marketing; entre outras.

O público central do curso é todo aquele que se interessa pelo setor, incluindo os cervejeiros que já produzem de forma amadora e querem transformar o hobby em uma atividade profissional, donos de cervejarias, sommeliers, donos de distribuidoras e interessados em investir no ramo. O único pré-requisito é ter formação superior em qualquer área.

Com previsão de início em 30 de setembro, o MBA terá aulas quinzenais, aos sábados, das 8h às 17h, na Unidade Bonsucesso.

Mais informações: (21) 3882-9797 e www.unisuam.edu.br

NYT: como a indústria alimentícia viciou o Brasil em junk food

Conforme perdem espaço nos países ricos, empresas promovem uma expansão agressiva nas nações em desenvolvimento, contribuindo para aumentar a obesidade e problemas de saúde

22/09/2017 – 16h20 – Atualizada às 17h06 – POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

Uma reportagem produzida pelo jornal americano The New York Times analisou a "invasão" nos países em desenvolvimento de comidas consideradas pouco saudáveis — industrializadas ou processadas —, chamadas de "junk food". A matéria aborda o caso do Brasil, mostrando como muitas das grandes empresas fabricantes deste tipo de produto estão expandindo seus negócios de forma agressiva, conseguindo ganhar mercado e vender mais, ao mesmo tempo em que perdem espaço nas nações ricas. A atuação desses conglomerados tem duas consequências diretas. A primeira é a geração de milhares de empregos, o que no caso brasileiro se deve ao sistema de venda porta a porta. A segunda consequência refere-se à saúde. A reportagem mostra como a obesidade e doenças como diabetes vêm se espalhando no país, por causa do aumento do consumo dos alimentos processados. É como se um novo tipo de desnutrição estivesse surgindo.

Antes de contar o caso especificamente brasileiro, o NYT destaca a "mudança radical" na forma como os alimentos são produzidos e consumidos em vários países do mundo. O jornal americano analisou registros de grandes empresas, relatórios dos governos, estudos epidemiológicos, bem como entrevistou nutricionistas e especialistas em saúde. A mudança nos hábitos alimentares é uma questão, sobretudo, de saúde pública — já que essas mudanças influenciam a incidência de doenças, como diabetes, problemas cardíacos e o aumento exponencial dos níveis de obesidade em regiões que, há dez anos, lutavam para combater a fome. Um dado alarmante para o qual o jornal chama atenção é que o número de obesos no mundo já superou o de pessoas com sobrepeso.

Pesquisa recente publicada no New England Journal of Medicine mostra que há mais de 700 milhões de obesos no mundo — deste total, 108 milhões são crianças. O estudo mostra que a obesidade dobrou em 73 países desde 1980, contribuindo para 4 milhões de mortes prematuras As taxas de obesidade nos Estados Unidos, no Pacífico Sul e no Golfo Pérsico estão entre as mais altas do mundo — mais de um a cada quatro americanos está obeso. Mas a obesidade, definida como um índice de massa corpórea acima de 30, cresceu mais rapidamente nos últimos 30 anos nos países da América Latina, África e Ásia.

Isso não quer dizer, contudo, que a desnutrição tenha acabado. De forma geral, ela só mudou de forma. E este é o ponto que a reportagem busca evidenciar. "A disponibilidade crescente de alimentos altamente calóricos e pobres em nutrientes está gerando um novo tipo de desnutrição, caracterizada por um número cada vez maior de pessoas com sobrepeso que, ao mesmo tempo, tem uma nutrição precária", analisa a reportagem.

Para completar o cenário, grandes empresas vem promovendo uma ampla mudança de estratégia na indústria alimentícia, entregando junk food e bebidas com elevado nível de açúcar nos "rincões mais isolados da América Latina, África e Ásia". "Enquanto suas vendas caem nos países mais ricos, multinacionais como Nestlé, PepsiCo e General Mills, aumentam sua presença de forma acintosa nos países em desenvolvimento, comercializando seus produtos de forma tão ostensiva que chegam a modificar os hábitos alimentares tradicionais do Brasil, Gana e Índia", diz a matéria.

Para muitos nutricionistas ouvidos pelo jornal, o aumento da obesidade está intrinsecamente ligado às vendas de alimentos industrializados, que cresceram 25% no mundo todo de 2011 a 2016, em comparação com 10% nos Estados Unidos, segundo dados da Euromonitor. Uma mudança ainda mais drástica ocorreu em relação aos refrigerantes: as vendas na América Latina dobraram desde 2000, ultrapassando o consumo na América do Norte em 2013, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O aumento também aparece no mercado de fast-food, que cresceu 30% no mundo entre 2011 e 2016.

Segundo o NYT, os executivos da Nestlé afirmam que seus produtos ajudaram a “diminuir a fome e a fornecer nutrientes essenciais”, e que ela vem buscando diminuir a quantidade de sal, gordura e açúcar de milhares de itens, para torná-los mais saudáveis. Nos últimos anos, 9 mil produtos foram modificados. O chefe de pesquisa e desenvolvimento da Nestlé, Sean Westcott, admitiu, porém, que a “obesidade foi um efeito colateral inesperado surgido depois que alimentos processados de baixo custo se tornaram mais acessíveis”.

Westcott também afirmou que parte deste problema se deve ao fato de que as pessoas têm uma tendência natural de comer demais quando podem comprar mais alimentos. Os mercados em desenvolvimento hoje são responsáveis por 42% das vendas da empresa. “Por um lado, a Nestlé é líder mundial em água e fórmulas para lactentes e em vários produtos lácteos”, disse Barry Popkin, professor de nutrição da Universidade da Carolina do Norte. “Por outro lado, eles estão indo para os rincões do Brasil vender balas.”

Brasil
A reportagem alerta que muitas políticas de governo ajudaram a erradicar a fome no país. O desafio de nutrição, porém, parece ter se invertido: a taxa de obesidade do país quase dobrou, para 20%, e as pessoas com sobrepeso triplicaram, para 58%, na última década. A cada ano, 300 mil pessoas são diagnosticadas com diabetes tipo 2, uma doença relacionada à obesidade. Em entrevista ao NYT, Carlos A. Monteiro, professor de nutrição e saúde pública na Universidade de São Paulo, afirmou que o país vive uma guerra que separa de um lado os agricultores locais, com comidas naturais, e do outro, os produtores de alimentos ultraprocessados, feitos para serem consumidos em excesso, que são viciantes.

A reportagem fala em “habilidade política da indústria” deste setor que, em 2010, uniu-se em uma coalização de empresas de bebidas e alimentos e “destruiu uma série de medidas que buscavam limitar anúncios de junk food destinados a crianças”. Cita também que o presidente Michel Temer, “político favorável aos interesses empresariais” e seus aliados, impedem no Congresso Nacional o encaminhamento de várias regulações ou leis que visam a estimular uma alimentação mais saudável.

Os defensores dessa indústria afirmam que os alimentos processados são importantíssimos para alimentar uma população cada vez mais urbana que vê sua renda crescer — e busca justamente esse tipo de alimento. “Se eu pedisse para 100 famílias brasileiras que pararem de consumir alimentos processados, teria de me perguntar: o que elas comerão? Quem as alimentará? Quanto isso vai custar?”, questionou Mike Gibney, consultor da Nestlé.

A questão é que esse modelo gera profundas mudanças nas economias locais, defende a reportagem. “À medida que as multinacionais avançam nos países em desenvolvimento, elas alteram a agricultura local, estimulando agricultores a trocar as culturas de subsistência por commodities mais rentáveis, como cana-de-açúcar, milho e soja, que são justamente a base de muitos produtos alimentícios industrializados”, analisa. A instituição desse novo ecossistema econômico atrai lojas de família até grandes varejistas, pequenos distribuidores e pequenos vendedores.

Outra questão importante e inegável aqui é que esse ecossistema acaba gerando novas oportunidades de emprego para muitas pessoas — e no Brasil, reflete-se no sistema de venda “porta a porta”. A matéria cita o caso de alguns dos vendedores que integram o sistema, como Celene da Silva, de 29 anos. Ela é uma das milhares de vendedoras porta a porta que a Nestlé mantém no Brasil a fim de marcar presença em milhões de lares do país. Celena entrega pudim (Chandelle), chocolates (Kit-Kat) e outros alimentos embalados para seus clientes em um distrito de Fortaleza (CE).

Seus clientes, em grande parte, mostravam-se visivelmente acima do peso — mesmo as crianças pequenas. Celene relembra um ex-cliente, um homem obeso. “Ele comeu um pedaço de bolo e morreu enquanto dormia.” Mesmo ela, que pesa cerca de 100 kg, recentemente descobriu que sofre de hipertensão. Uma condição que, reconhece, deve estar ligada ao hábito de comer com frequência frango frito e tomar Coca-Cola — inclusive, no café da manhã.

Na região que Celena trabalha, muitas pessoas não têm acesso a supermercados. Ela defende que os produtos que vende são bons e mostra as informações nutricionais dos rótulos que indicam que o produto é rico em vitaminas e minerais. Com os cerca de R$ 570 por mês que ganha com a venda dos produtos Nestlé, conseguiu comprar uma geladeira nova, uma televisão e um fogão a gás para a casa de três quartos da família, que fica à beira de um manguezal. Em meio à crise, o programa de vendas porta a porta da empresa, que foi criado há uma década e atende 700 mil consumidores de baixa renda por mês, cresce 10% por ano, segundo a Nestlé. A queda da renda beneficia o modelo de vendas diretas e, em regiões como a de Celena, o Bolsa Família também ajuda a impulsionar as vendas das revendedoras.

Segundo a Nestlé, esse programa ajuda a criar “microempresários, que conseguem montar seu próprio negócio”. O catálogo de alimentos dessas revendedoras também inclui produtos mais saudáveis, como o Nesfit, um cereal integral; e iogurtes com baixo teor de gordura, como o Molico, que contém uma quantidade relativamente pequena de açúcar. Mas o que vende mesmo, segundo Celena, são os itens mais açucarados, como Kit-Kat e Chandelle.

A reportagem cita outros casos de pessoas e crianças sofrendo de de diabetes, hipertensão no distrito de Fortaleza. Naquelas ruas, porém, ninguém fala mal da Nestlé, vista como uma empresa de qualidade e geradora de oportunidades. “É difícil superestimar o poder econômico e o acesso político dos conglomerados de alimentos e bebidas, responsáveis por 10% da produção econômica do país e por empregar 1,6 milhão de pessoas”, afirma o NYT. Em paralelo, porém, a reportagem cita a influência desse conglomerado que doou quase R$ 500 milhões ao Congresso em 2014.

Dentro de casa, problemas sociais também afetam diretamente a alimentação das famílias e propiciam um mercado para os produtos dessas grandes empresas. Pais ocupados oferecem “aos filhos pequenos macarrão instantâneo e nuggets de frango congelados, refeições em geral acompanhadas de refrigerantes. Arroz, feijão, salada e carne grelhada, a base da dieta brasileira tradicional, estão sendo colocados de lado, segundo estudos”, diz a reportagem. O problema, segundo o NYT, é agravado pela violência evidente nas ruas, que mantém as crianças presas em casa.

Aproximadamente 9% das crianças brasileiras estavam obesas em 2015, um aumento de mais de 270% desde 1980, de acordo com um estudo recente do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington. Isso coloca o país bem próximo dos Estados Unidos, onde 12,7% das crianças tinham obesidade em 2015.

Kitano traz opção 100% natural ao Caldo em Cubo

O Caldo Natural de Legumes Kitano é feito apenas com ingredientes naturais e não tem adição de sal

Com o objetivo de oferecer aos consumidores um portfólio de temperos que alie o melhor sabor do campo à praticidade necessária à culinária do dia-a-dia, Kitano apresenta ao mercado seu novo Caldo Natural de Legumes.

O lançamento é o primeiro no mercado a oferecer uma alternativa 100% natural ao caldo em cubo, levando maior pureza de sabor e saudabilidade aos consumidores. O mix de temperos conta com zero adição de sal e leva como ingredientes cenoura, cebola, alho, tomilho, salsa, aipo, pimenta do reino preta e óleo vegetal de girassol, formando o a combinação original do caldo de legumes, o Mirepoix – base de vegetais típica da culinária francesa utilizada para fundos culinários.

O Caldo Natural de Legumes Kitano pode ser usado para preparar risotos, sopas, ensopados e carnes.

“Reunimos toda a tradição e expertise que Kitano acumula há mais de 60 anos para atender às expectativas atuais do consumidor de temperos que vem buscando cada vez mais os sabores puros e naturais para temperar os seus alimentos. Esse lançamento faz parte de um amplo movimento da marca que busca ressaltar e impulsionar o uso de ervas, pimentas e temperos naturais secos que são a origem e o coração de Kitano.”, afirma Manuel Garabato, Diretor de Marketing LATAM da General Mills.

Desde o início de 2017 a Kitano vem movimentando o setor de temperos e condimentos naturais com novos produtos e reformulações que buscam agregar sabor puro, saudabilidade e originalidade aos pratos de seus consumidores. Apresentada em março, a linha Kitano Viva Bem é formada por saquinhos de temperos com 80% menos sódio e frascos com mix de temperos sem adição de sal ou glutamato monossódico. O sódio também foi diminuído em 50% nos tradicionais Sopões sabor Carne e Frango da marca, que chegaram ao mercado em Junho.

Sobre a General Mills
Criada em 1866, nos Estados Unidos, a General Mills é uma das maiores empresas de alimentos no mundo presente em mais de 100 países com marcas como Fiber One, Yoplait e Old El Paso. No Brasil desde 1996, a empresa possui portfólio formado por produtos Yoki, Kitano, Häagen-Dazs, Mais Vita e Betty Crocker.

Informações à imprensa:
Máquina Cohn&Wolfe| General Mills Brasil
Bruna Sales – bruna.sales@maquinacohnwolfe.com – (11) 3147-7423
Wanessa Miranda – wanessa.miranda@maquinacohnwolfe.com – (11) 3147-7383
Mariana Barbosa – mariana.barbosa@maquinacohnwolfe.com – (11) 3147-7261

Opa Sucos tenta fusão com grupo da Del Valle, que nega negociação

Anunciada há um ano, compra de fábrica em Americana por empresa de suco de Santa Bárbara continua no papel

Na manhã do dia 21 de setembro de 2016, causou espanto e euforia o anúncio de um homem em um dos auditórios da Prefeitura de Americana. Trajando uma vestimenta religiosa e acompanhado de uma espécie de conselheiro espiritual, o comerciante Cristiano Alexandre da Silva dizia negociar a compra da planta da Del Valle, fabricante de sucos que meses antes havia encerrado a produção em Americana e demitido cerca de 300 pessoas.

Cristiano é o criador da Opa Sucos, produtora de Santa Bárbara d’Oeste que começou com um projeto caseiro. Quando anunciou a compra, a Opa Sucos possuía um capital social de R$ 20 mil. Bem pouco diante dos R$ 40 milhões estimados para aquisição da planta da Del Valle.

A expectativa de Cristiano era de que a negociação fosse finalizada ainda no ano passado, mas, um ano depois, o negócio se mostra difícil de sair do papel ou depender da vontade do comerciante.

Na quarta-feira, Cristiano disse ao LIBERAL que a Opa Sucos negociava com a Leão a “fusão” da marca com o grupo da Coca-Cola. Com isso, afirmou, seria possível reativar a produção de sucos da Opa na planta da Del Valle, no bairro Nova Americana, e fazer contratações.

Questionada pelo LIBERAL na quinta-feira, a Leão negou, em nota, que mantenha qualquer negociação com a Opa Sucos. E revelou que trabalha na transferência do setor administrativo de seu centro de distribuição em Americana para as instalações da fábrica fechada.

MISTÉRIO. A forma como a pequena empresa de sucos concretizaria uma compra como a anunciada nunca ficou muito clara. Em entrevista ao LIBERAL no ano passado, Cristiano, questionado sobre de onde tiraria os milhões para bancar a aquisição da fábrica, foi enigmático. “As melhores coisas estão no final”, afirmou.

O comerciante tratava o crescimento da Opa Sucos de uma maneira mística. Atribuía a Deus a “direção” para negociar a compra da Del Valle. Mas na mesa de negociação, parece não ter surtido efeito ainda.

Nesta semana, questionado sobre se não considerava precipitado o anúncio feito no ano passado, Cristiano negou. “Foi uma estratégia que eu utilizei para agilizar o processo do grupo. Como é o grupo Coca-Cola, é muita burocracia”, afirmou. E continuou fazendo promessas. “Garanto que até o próximo mês vocês terão uma notícia boa”, declarou, sempre alegando sigilo para não entrar em detalhes com a reportagem.

VAGAS. O anúncio da Opa veio acompanhado da notícia de que centenas de vagas de emprego seriam abertas. A expectativa de emprego mobilizou até uma força-tarefa do PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), da prefeitura. Depois, os currículos foram recolhidos pela empresa Expert Consultoria em RH, em Americana.

Segundo a assessora comercial da Expert, Aline Silva, houve um processo seletivo que escolheu profissionais para cerca de 20 vagas, que dariam o start na nova operação da Opa. Mas, com o tempo e a indefinição, a própria consultoria decidiu cancelar a seleção e encaminhar os candidatos para outras vagas. “As pessoas se antecipam demais. Não tinha sido nada afirmado ainda, nada finalizado”, disse Cristiano, nesta quarta-feira.

ELEIÇÕES. Cristiano atribuiu o uso da estrutura da Prefeitura de Americana para o anúncio a um pedido do prefeito Omar Najar (PMDB), que, na época, era candidato à reeleição e não participou da coletiva com jornalistas, já que a legislação eleitoral o impedia.

“Na verdade, essa coletiva quem pediu foi o próprio prefeito. Isso foi de uma grande estratégia tanto pra mim quanto pra ele também”, declarou Cristiano. Omar nega e diz que a iniciativa foi do empresário.

“Assim como faria com qualquer empresa que tenha interesse em se instalar no município, a prefeitura recebeu, mediou e colocou o aparelho público à disposição do empresário”, afirmou a gestão Omar por meio de nota.