Henkel promove webinars sobre embalagens de alimentos

18/09/2017 – Segunda-Feira

Multinacional alemã faz discussão ao vivo em português sobre Declarações de Contato com o Alimento

A Henkel, líder global em soluções adesivas de alta performance, realizará no dia 21 de setembro, às 11 horas, o webinar “Declarações de Contato com o Alimento – Como ler e aplicar”. Ministrado por Sabrina Nonato, responsável por Assuntos Regulatórios e Segurança para a área de Adesivos Industriais da Henkel, o seminário faz parte de uma série de debates que a multinacional alemã tem realizado sobre Segurança Alimentar para Embalagens. O evento é gratuito e tem duração de uma hora.

Neste webinar interativo, Sabrina tratará das declarações de contato com alimentos para adesivos como uma ferramenta de comunicação para avaliação de risco. O evento é também uma oportunidade para profissionais da indústria de embalagens sanarem suas dúvidas e terem acesso à área premium da plataforma digital, que fornecerá materiais sobre Food Safety Packing e ao calendário de novas discussões programadas para o ano ministradas em inglês, português e espanhol.

Os interessados em participar podem se inscrever pelo site http://www.packaging.henkel-adhesives.com/en/food-safe-packaging/food-safety-training-center/webinars.html

Agenda:
Webinar “Declarações de Contato com Alimentos – como ler e aplicar”
Data: 21 de setembro em português
Horário: 11h – horário de Brasília

Fonte: CDN Comunicação

Projeto de orgânicos do Mapa estimula pesquisa

Agrolink – 18/09/2017 – 18:17

A viabilidade da produção orgânica foi defendida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no VI Congresso Latino-americano de Agroecologia, que se encerrou sexta-feira (15), em Brasília. “Trabalhamos no ministério com projeto que forma núcleos de educação em universidades e em institutos federais, tendo a agroecologia como alternativa, e a produção orgânica de alimentos como sistema possível de ser aplicado e difundido”, disse a coordenadora de Agroecologia e Produção Orgânica no Ministério da Agricultura, Virginia Mendes Cipriano Lira. “O projeto significa quebra de paradigma, uma mudança em relação ao sistema convencional apresentado nos cursos”, e inclui, segundo ela, além do ensino, pesquisa e extensão.

O interesse dos produtores por orgânicos é uma demonstração da viabilidade do projeto do Mapa. O número de associações e de cooperativas cadastradas no ministério, nesse segmento, cresceu 198%, desde 2013, passando de 6.700 unidades para 19.970, atualmente.

O cadastramento de entidade organizada junto ao Mapa possibilita a venda direta dos produtos.

Boa parte de 1.500 trabalhos científicos que foram inscritos no congresso, de acordo com Virgínia Lira, são frutos dos núcleos de agroecologia. “Houve uma interferência positiva sobre os estudantes, no sentido de se tratar o assunto no ambiente de formação. E o mesmo acontece em instituições de pesquisa, como a Embrapa, e em outras instituições estaduais, que cada vez mais desenvolvem pesquisa em agroecologia e em produção orgânica com sistemas alternativos”, comentou. No caso dos núcleos de educação, explicou a coordenadora, “eles facilitam interagir com comunidades vizinhas e compartilhar conhecimento produzido na instituição”.

No Congresso, em que foi lembrada a Semana do Cerrado, prevaleceu o tema “Agroecologia na Transformação dos Sistemas Agroalimentares na América Latina: As memórias, os saberes e os caminhos para o bem viver”. O evento reuniu pesquisadores, representantes de povos indígenas, estudantes, artesãos e agricultores em palestras, mostras de trabalhos, apresentações culturais e rodas de diálogo.

A produção, o acesso do alimento orgânico ao maior número de pessoas, o crescimento das compras governamentais desses produtos para a merenda escolar, hospitais e universidades, dominaram as discussões durante três dias.

O chocolate rosa de Barry Callebaut, um segredo bem-guardado

Chamado 'Rubis', em referência a uma variedade de cacau de mesmo nome, este novo chocolate deve se enquadrar em uma quarta categoria, ao lado do chocolate preto, ao leite e branco – Barry CALLEBAUT/AFP

AFP
18.09.17 – 11h32

Poucas pessoas conhecem seu segredo de fabricação, guardado a sete chaves: obtido sem adição de aromas ou corantes, o novo chocolate rosa de Barry Callebaut surfa na onda das novas tendências.

Um dos especialistas em chocolate de Barry Callebaut, líder mundial no processamento do cacau, trabalhava em seu laboratório em Louveers (no Eure), “quando uma de suas experiências sofreu uma reviravolta inesperada”, relata Bas Smit, um dos diretores de marketing, durante uma entrevista à AFP, preservando cuidadosamente o mistério.

A descoberta deu início a 13 anos de pesquisas entre os ateliês do grupo na França e na Bélgica, a fim de compreender como explorar as propriedades do grão Ruby e, depois, configurar um processo de fabricação.

Chamado “Rubis”, em referência a uma variedade de cacau de mesmo nome, este novo chocolate deve se enquadrar em uma quarta categoria, ao lado do chocolate preto, ao leite e branco, espera o grupo de Zurique.

Apesar desse chocolate ter sido lançado com grande pompa em Xangai, Barry Callebaut é muito discreto quanto a seu processo de fabricação.

A empresa escolheu voluntariamente patentear apenas uma etapa do processo, em vez de sua totalidade, para que não caia nas mãos de seus concorrentes assim que a patente expirar.

“Quando você patenteia um processo inteiro, você está protegido apenas por um número limitado de anos”, explica Smit.

“Mas este processo é tão complexo que acreditamos que nossos concorrentes não serão capazes de descobri-lo”, afirma.

Este processo é mantido em um cofre com a lista completa das poucas pessoas que o conhecem completamente.

– ‘Mais próximo da amêndoa’ –

Barry Callebaut tem grandes ambições para este novo chocolate que ele espera ser utilizado de forma ampla na confeitaria.

“Nós sempre falamos de chocolate preto, ao leite, branco. Por isso, é bom poder falar sobre algo novo”, entusiasma-se Sylvie Douce, fundadora do Salão do Chocolate, que se disse “seduzida” depois de ter provado a novidade.

“É um chocolate muito natural, muito frutado”, descreve, considerando que “pode realmente corresponder à evolução do gosto”.

“O que agrada hoje é a naturalidade, chocolates com o mínimo de aditivos, ou de adjuvantes possíveis, com um sabor mais próximo da amêndoa”, explica.

Para testar o apetite do consumidor, pesquisas de mercado foram realizadas no Japão, onde os amantes do chocolate estão abertos a novos sabores, na China, onde o chocolate ainda é um produto novo, mas com grande potencial, no Reino Unido, onde os consumidores gostam muito da inovação, e nos Estados Unidos, o maior mercado de chocolate do mundo, mas onde o consumo está em declínio.

Na América do Norte, os volumes comprados diminuíram 0,4% entre 2012 e 2016, para 1,49 milhão de toneladas, embora tenham subido em 2017, de acordo com os dados da Euromonitor.

“À medida que o consumo se estagna na Europa Ocidental e na América do Norte, os fabricantes se apoiam cada vez mais em novas variedades para manter o interesse dos consumidores”, diz o analista Raphael Moreau, da Euromonitor, apontando que os consumidores agora preferem os chocolates “de ponta”.

“Este produto pode potencialmente criar um novo nicho”, acredita, sugerindo que sua cor o torna um produto ideal para, por exemplo, o Dia dos Namorados.

Mas ainda é muito cedo para avaliar o lugar que irá encontrar no mercado até que os fabricantes tenham-no adotado, ele matizou.

Barry Callebaut, que fornece chocolate a gigantes da indústria agroalimentar e aos grandes nomes da confeitaria, mas que não vende diretamente aos consumidores, já entrou em contato com várias marcas.

“Mas leva entre 6 e 18 meses antes de um produto chegar ao mercado”, lembra Bas Smit.

Os amantes do chocolate terão de ter paciência antes de sua primeira mordida.

Lote do leite condensado Fazendeira é interditado pela Anvisa

Teste comprova que produto registrava presença de estafilococos fora do limite permitido

por O Globo
18/09/2017 11:00

RIO — O lote de número 0681M1, com validade até 17 de janeiro de 2018, do leite condensado da marca Fazendeira foi interditado em todo território nacional pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida foi adotada depois que um laudo do Laboratório Central Noel Nutels, do Rio de Janeiro, reprovou o produto depois que o lote do leite condensado teve resultado insatisfatório no teste de contagem de Estafilococos Coagulase Positiva.

Segundo a Anvisa, o teste é utilizado para medir a presença de estafilococos em alimentos. Estafilococo é um tipo de bactéria relativamente comum, mas que pode provocar dor de barriga e vômitos. Por isso, o controle da presença deste tipo de bactéria em alimentos tem um limite rígido. A medida é preventiva e vale por noventa dias até que seja feita a contraprova.

O leite condensado interditado é fabicado pela empresa Baduy e Cia Ltda, de Ituiutaba (MG), que publicou em sua página na internet uma nota pública, na qual se manifestou sobre os resultados das análises do produto e a interdição de um dos lotes pela Anvisa.

Na nota, a empresa esclarece que, preocupados com a qualidade e a segurança dos produtos que oferecem, exercem um severo controle em todas as etapas do processo de fabricação dos produtos, desde a seleção dos ingredientes até a fase final de embalagem e distribuição.

“A qualidade e a uniformidade dos nossos produtos seguem rigorosamente os requisitos regulamentares pelo MAPA/DIPOA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento /Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal)”, diz a empresa, informando ainda que não há registros no SAC ou em qualquer outro órgão com reclamações do produto Leite Condensado Fazendeira com data de fabricação do dia 17/01/2017 Lote 0681 M1.

Para garantir e certificar a qualidade do produto, a Baduy e Cia Ltda solicitou imediatamente a realização de laudo técnico Certificado pelo Laboratório IBERPHARM No. 140213-74 para pesquisa de microrganismos patogênicos, incluindo Contagem de Estafilococos Coagulase Positiva, no mesmo lote de produtos questionado. A empresa ressalta que o laudo realizado pelo instituto não apresentou nenhuma irregularidade, como mostra o certificado.

“Neste sentido, aproveitamos a oportunidade para reiterar nosso compromisso de qualidade e confiabilidade dos nossos produtos com o consumidor, e informamos que o consumo do produto não oferece riscos para a saúde. A Baduy e Cia. é uma empresa que está há 80 anos no mercado de produtos laticínios e se preocupa com a qualidade e com o controle microbiológico efetivo de todos os produtos. Acreditamos se tratar de um equívoco que será esclarecido”, completa a nota.

A empresa informa que está adotando todas as medidas necessárias para o rápido esclarecimento e, desde já, se coloca à disposição através do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), cujo contato se encontra na embalagem de nossos produtos, para quaisquer outros esclarecimentos.

O que o consumidor deve fazer

De acordo com a Anvisa, o recomendável é que este produto não seja consumido para evitar prejuízos à saúde, especialmente em pessoas mais vulneráveis como crianças, idosos ou pessoas que já estão doentes.

A Anvisa e as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios são responsáveis pela fiscalização deste tipo de produto do ponto de vista da saúde. Caso o consumidor acredite que foi lesado e deseja ser ressarcido, ele poderá procurar um órgão de defesa do consumidor como o Procon de sua cidade.

Lata de biscoitos dinamarqueses inspira cuia marajoara de doces

Publicado em 17/09/2017 por Folha de S. Paulo Online

Para disputar um bom espaço de exibição nas prateleiras, a empresa Frutos da Amazônia, que faz doces com ingredientes amazônicos, investiu em embalagens de apelo regional, que podem ser usadas até como decoração.

A empresária Iolane Tavares buscou inspiração na cultura do seu Pará natal. Achou, em comunidades ribeirinhas, fornecedores de cuias com desenhos marajoaras, que viraram embalagens fechadas.
"Queria algo como a lata de biscoitos dinamarqueses. Encontrei um equivalente."

A Frutos da Amazônia investiu R$ 15 mil no desenvolvimento da embalagem. O objeto ajuda a chamar atenção para os doces nas gôndolas, diz Tavares, o que, afirma ela, fideliza e atrai mais clientes.

VERSÃO ECONÔMICA

Oferecer pacotes de diferentes tamanhos -e preços- também é uma tática para expandir a base de clientes e manter os antigos mesmo durante a crise econômica.

A publicitária Adriana Lotaif, 35, sócia da Pipó, que fabrica pipocas gourmet de sabores como caramelo e flor de sal e trufa branca, adotou os "pouches", ou saquinhos flexíveis, de 100 gramas, como uma terceira opção de embalagem para o produto, entre R$ 8,50 e R$ 10,50.

Há também a lata grande, de um quilo (de R$ 28 a R$ 36), e a minilata, de 50 gramas (de R$ 13,50 a R$ 18).

"Com o sachê, conseguimos novos pontos de venda, em locais com produtos menos premium. É uma estratégia anticrise, já que permite o acesso ao produto, mas por um valor menor", diz Lotaif.

É preciso ficar de olho nessas demandas e observar, por exemplo, se a concorrência já está mudando o tamanho ou a aparência do pacote, diz Beatriz Micheletto, consultora do Sebrae.

Ela diz, ainda, que a cada dois ou três anos, a empresa deve reavaliar todo o conceito da embalagem, "para que o consumidor não se canse do produto."

A consultora do Sebrae sugere, para quem não não tem muita verba, entrar em contato com empresas juniores na área de design, "que podem ajudar a criar um material bonito e funcional".

Também pode ser útil observar as tendências entre os líderes de mercado e até do exterior, que podem dar pistas sobre o que deve ganhar a preferência do público.

"Porém, quem está de olho no que está sendo feito nos EUA e na Europa, por exemplo, deve levar em conta as diferenças culturais do Brasil e, o que é sucesso lá nem sempre tem o mesmo destaque aqui", diz o coordenador do curso de design da Belas Artes, Fernando Laterza.

*

NO PONTO DE VENDA

56%
dos consumidores descobrem novos produtos durante as visitas ao supermercado

20%
das vendas vêm de campanhas e promoções direto no local onde o produto será comercializado

1,41%
foi o crescimento na produção de embalagens para os setores de limpeza e beleza, o maior entre as áreas avaliadas, em 2016

0,63%
foi a alta no volume de fabricação dos pacotes para a indústria de alimentos no ano passado

Fontes: ABRE (Associação Brasileira de Embalagem) e Nielsen, consultoria de pesquisa de mercado

Instituto Ovos Brasil apresenta novidades para Semana do Ovo 2017

No ano em que completa 10 anos em prol da avicultura de postura brasileira e da divulgação dos benefícios dos ovos, IOB define ações e planeja celebrar a data de forma histórica

A Semana do Ovo, maior evento de mobilização nacional do alimento, figura entre as mais importantes datas do ano no calendário da avicultura nacional. Trabalhando mais uma vez para celebrar este período ao lado de toda a cadeia produtiva, o Instituto Ovos Brasil definiu ações e muitas novidades para que a edição 2017 seja grandiosa.

Ricardo Santin, presidente do Conselho Diretivo do Instituto Ovos Brasil, aponta que ao longo dos anos foram alcançados expressivos resultados na divulgação da data e do ovo como um alimento de alto valor nutricional, repleto de benefícios à saúde. "O trabalho realizado por toda a equipe neste ano tão especial, em que o IOB chega a seu décimo ano de história, tem sido intenso. Isso nos levou a planejar uma Semana do Ovo marcante, com ações novas", afirma.

Curso para nutricionistas e manipuladores de alimentos

Seguindo o sucesso obtido no curso "Boas Práticas para a Manipulação de Alimentos" e com a ação pioneira "Concurso Culinário Instituto Ovos Brasil", a entidade já confirmou a realização de mais um curso especial, que acontecerá no dia 5 de outubro na sede da ABPA e do IOB em São Paulo (SP). A intenção é a de reunir nutricionistas, cozinheiras, chefs e outras pessoas que trabalham com alimentação coletiva em uma rodada de apresentações e benchmarking.

O objetivo do IOB é o de orientar a todos os interessados para que levem ao cotidiano de suas atividades melhores condições e práticas de trabalho, garantindo a segurança alimentar. Serão apresentadas formas de se evitar as contaminações cruzadas, como devem ser feitas a limpeza e a organização de estabelecimentos e ambientes que lidam com alimentos, como também a apresentação de muitos estudos e pesquisas recentes sobre descobertas e propriedades dos nutrientes do ovo para a saúde humana. A iniciativa é gratuita e os participantes receberão certificados.

Novas campanhas de marketing

Outra das novidades que o Instituto traz para reforçar suas ações para novos públicos e levar mais informações de qualidade à população é a renovação de todo o material de marketing utilizado em feiras, restaurantes e eventos. Com novos folhetos, sobre vários assuntos que visam a promover o ovo, livretos de receitas, e papéis bandeja, o propósito do IOB é a reforçar a parceria com entidades estaduais de apoio à avicultura, tornando a Semana do Ovo um evento nacional.

Uma ação especial do IOB – comemorando o aniversário de 10 anos – é o lançamento de uma série inédita de vídeos. A nova campanha aposta no compartilhamento pelas mídias sociais e reforça os benefícios do alimento a crianças, idosos e atletas. A iniciativa visa divulgar para novos públicos os benefícios e as propriedades nutricionais dos ovos. O primeiro vídeo da campanha já está disponível na home do site www.ovosbrasil.com.br e já tem sido fortemente divulgado nas redes sociais e WhatsApp.

Ações em supermercados e feiras

O Grupo Pão de Açúcar, uma das principais redes varejistas do Brasil, é mais um dos parceiros confirmados do IOB nas ações em prol da Semana do Ovo 2017. Para a entidade, esta é uma oportunidade de manter o contato direto com os consumidores, por meio da distribuição de materiais de divulgação dos benefícios dos ovos e degustação de omeletes em algumas lojas, promovendo o sabor e o valor gastronômico do produto.

“Mais uma vez reforçamos a parceria com o Grupo Pão de Açúcar, que tem sido um importante apoiador das ações do Instituto Ovos Brasil na Semana do Ovo. A ideia é a de estar presente na comunicação com os consumidores e as lojas da rede, que são mundialmente conhecidas pela excelência no atendimento e pela qualidade dos seus produtos, é um espaço ideal para esta ação”, afirma Santin.

A campanha também contará com anúncios sobre a Semana do Ovo na rádio interna de todas as unidades das lojas do Grupo e destaques para o evento nos encartes de promoções dos mercados. Os compradores do Grupo Pão de Açúcar entrarão em contato com as empresas fornecedoras, que também estão sendo estimuladas a participar das divulgações.

Durante o mês de outubro, a equipe do Instituto também realizará este mesmo tipo de ação em restaurantes e feiras, além de enaltecer e divulgar nacionalmente ações regionais que serão realizadas em todo o país pelas entidades estaduais de avicultura do Brasil. Por meio do link www.ovosbrasil.com.br/site/semana-do-ovo, o Instituto receberá fotos e informações sobre tudo o que está acontecendo em prol da Semana do Ovo no Brasil.

Ascom

Alho brasileiro sofre com concorrência desleal, mas tem melhor qualidade

Produto nacional sofre com a concorrência dos importados da China, mas tem sabor mais picante, aroma forte, textura macia e apresenta rendimento muito superior

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 18/09/2017 09:51

O alho é um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros. É, também, um dos produtos mais democráticos da agricultura nacional, sendo cultivado em quase todos os estados. As plantações nacionais ocupam 12 mil hectares, o que equivale a 12 mil campos de futebol. A produção deve chegar a 140 mil toneladas este ano, segundo estimativa da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa).

O setor, que contribui para a subsistência de quatro mil famílias da agricultura familiar e cerca de mil produtores, sendo responsável por 150 mil empregos diretos no país, trava uma batalha com o alho chinês, que entra no Brasil com valor bem abaixo do praticado no país. “Aí, só estocando o nosso alho agora para que ele possa ser vendido lá para o fim do ano, por um preço melhor”, desabafa Luciano Martarello, um dos maiores produtores de alho do Distrito Federal.

O alho nacional, no entanto, tem mais qualidade do que o chinês. O produto brasileiro tem sabor mais picante, aroma forte, textura macia e apresenta rendimento superior. É aquele com a casca de cor roxa, um diferencial que já pode ser visto a olho nu quando confrontado com o produto chinês, de casca branca. O alho produzido no Brasil é vendido acondicionado em sacos plásticos, enquanto o “made in China” é esparramado pelas bancas de supermercados ou feiras, a um preço muito inferior. Os produtores brasileiros brincam que é o alho-isopor — opaco e sem cheiro. “Não é puxando a sardinha para o nosso lado, mas o alho nacional fica dourado e crocante. É totalmente diferente”, compara Luciano Martarello.

O produtor já chegou a plantar até 100 hectares de alho na fazenda que leva o sobrenome da família, localizada em área rural de Planaltina. Este ano, no entanto, optou em cultivar 30 hectares de terra, garantindo, assim, a colheita de 360 toneladas do alho roxo, produto nobre, de maior qualidade. O produto tem mercado certo — além de abastecer o DF, é vendido em estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Cálculos feitos na ponta do lápis pelo agricultor, no entanto, indicam que não é o momento de comercialização do produto. Contabilizado o custo de produção em torno de R$ 80 mil por hectare, a caixa com 10 quilos sairia do produtor entre R$ 10 e R$ 15, em média.

“Enfrentamos uma concorrência desleal com o alho chinês, que acaba entrando no Brasil a preços mínimos. O governo deveria estimular o consumo do alho nacional, que tem melhor qualidade. Assim poderíamos empregar mais gente por aqui e ajudar a aumentar a renda das pessoas”, desabafa Martarello. O drama do produtor do DF reflete o que acontece em escala nacional. O preço do alho brasileiro caiu mais de 50%. Em pleno auge da safra brasileira, o alho chinês está chegando ao Brasil a R$ 70 a caixa de 10 quilos, valor abaixo do custo de produção nacional, estimado em R$ 75.

Recorde

O Brasil importa 55% do alho consumido no país. As importações bateram recorde no mês de agosto, com a entrada de dois milhões de caixas de alho, vindas, principalmente, da China, da Espanha e da Argentina. Mas é o país asiático, com uma série de práticas que contrariam normas do comércio mundial, que está dando dor de cabeça aos produtores brasileiros. A China pratica o dumping, ou seja, vende o produto abaixo do custo internacional. “Essa prática é nociva e predatória. Para corrigir essa concorrência desleal, o governo aplicou a tarifa antidumping, que hoje está com o valor de US$ 7,80, a caixa de 10 quilos. Todo alho importado da China tem de pagar essa tarifa”, explica Rafael Corsino, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa).

Além da taxa, a China paga a Lista de Exceção à Tarifa Externa Comum (Letec), atualmente calculada em 35% do preço FOB, sigla de free on board, que designa um tipo de frete em que o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria a partir do momento em que ela é colocada a bordo do navio. Esta tarifa também vale para os demais países que importam alho para o Brasil, exceto para o bloco do Mercosul.

Mesmo assim, as importações da China continuam a crescer. Mas nem todo alho que entra no país paga as taxas devidas. “Ocorre muito subfaturamento, fraudes, e, recentemente, alguns importadores que trazem alho chinês estavam alegando que a taxa antidumping não valia para certos tipos de classificação de alho”, disse Corsino.

O crime de descaminho também entrou na “rota do alho”, de acordo com Rafael Corsino. Ele explica que a Receita Federal tem identificado a prática desse tipo de crime de ordem tributária, com fraude na importação do alho chinês. “Esse alho entra no Brasil direcionado como se fosse para o Uruguai, Chile ou outro país do Mercosul, não paga o dumping e sai do Brasil como se fosse um produto local, o que também prejudica os produtores nacionais”, analisa Corsino.

Um dos métodos utilizados por importadores para facilitar a entrada do alho chinês no Brasil é questionar, judicialmente, o direito de inspetores alfandegários cobrarem a tarifa antidumping. Como os juízes estavam concedendo liminares autorizando o não pagamento da tarifa, a Anapa entrou com um pedido de avaliação de escopo da medida antidumping e a Câmara de Comércio Exterior (Camex) reconheceu que a taxa vale para todo e qualquer alho importado da China.

Medidas protetivas

Sem mecanismos de defesa comercial, a situação dos produtores nacionais de alho fica muito difícil, explica o presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), Rafael Corsino. Ele argumenta que, hoje, o custo de produção de alho no Brasil gira em torno de R$ 75, a caixa de 10 quilos. “Sem tarifa antidumping e com a TEC (Tarifa Externa Comum) de 10%, o alho chinês chega ao Brasil custando pouco mais de R$ 50,00. Com esse custo, fica inviável produzir alho no Brasil”, explicou Corsino.

Quando as medidas protetivas são burladas, ou mesmo descumpridas, ocorre um desequilíbrio no mercado nacional, com os produtores brasileiros tendo que adequar o preço do produto de modo a não sofrerem maiores perdas na venda da safra.

Jurisprudência sobre o tema normatiza a questão. “Não há violação aos princípios da livre iniciativa e da livre concorrência”, manifesta a autoridade judiciária. “O artigo 237 da Constituição da República autoriza o Ministro da Fazenda a fiscalizar e a realizar controle relativo ao comércio exterior. Objetiva-se proteger a economia nacional, diante do ingresso de produto importado ofertado a preço artificialmente depreciado”, informa o texto.

Antidumping

No próximo ano, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) deverá fazer uma revisão da tarifa antidumping para a importação do alho chinês. A Anapa deverá formalizar o seu interesse na renovação da tarifa, mas, para isso, tem que provar que o produto chinês continua causando danos ao mercado doméstico.

O alho importado da China paga a tarifa antidumping desde 1996. Até 2009, o recolhimento da tarifa ficava em torno de 20%, o que obrigou a Anapa a formalizar a solicitação para a aplicação correta da tarifa. A partir daí, a arrecadação chegou até 100%, mas com a judicialização da questão e a concessão de liminares para importadores, houve diminuição da arrecadação, levando a entidade a pedir a revisão de escopo da medida antidumping.

A cada cinco anos, o governo analisa a necessidade de manter a cobrança da tarifa. “O dano continua a existir, sendo vital para a produção nacional de alho a renovação por mais cinco anos”, enfatiza o presidente da Anapa.

Bauducco inaugura loja virtual

O e-commerce nasce sazonal para atender os clientes em duas datas: Natal e Páscoa

Fernando Murad
18 de setembro de 2017 – 8h30

A Bauducco coloca no ar nesta segunda-feira, 18, sua loja virtual. O e-commerce nasce sazonal para atender os clientes em duas datas: Natal e Páscoa. No site serão comercializados diversos panetones e chocotones, cestas de Natal, Pandoro, biscoito amanteigado com a lata em formato de coração, pão de mel e cookies.

Além deles, haverá dois produtos exclusivos que só estarão à venda no site: o Kit Chandon (Panettone e Chandon) e o Panettone 80 g (Panettone frutas e Chocottone). A loja virtual estará em operação até 15 de dezembro e retornará ao ar em 2018 no período anterior à Páscoa. A Bauducco fez o primeiro teste com loja online no Natal do ano passado.

Nestlé mistura cereal Nescau com granola em produto inédito

Lançamento da marca também traz granola com cereal Cheerios

Por Guilherme Dearo

18 set 2017, 12h22

São Paulo – Alguns preferem comer cereal no café da manhã. Outros, gostam mais da saudável granola. Pois a Nestlé resolveu misturar esses dois mundos.

Com exclusividade para EXAME.com, a Nestlé anunciou a nova Granola Crocante. O alimento mistura granola com cereais integrais.

Uma versão traz a granola misturada com cereal Nescau. Outra versão traz a granola com o Cheerios mel, recém chegado no mercado brasileiro.

São os primeiros produtos do tipo. A versão Nescau, segundo a Nestlé, também esbanja o título de primeira granola voltada para o público infantil.

O preço sugerido será de R$ 8,99. O lançamento estará disponível em todo o Brasil.

As embalagens reforçam a palavra “granola” e a aveia para o consumidor, mas também trazem, para fácil reconhecimento, a identidade visual dos dois cereais.

Mexicana Femsa venderá parcela de 5% na Heineken

Negócio está avaliado em 2,5 bilhões de euros

18/09/2017 – 16h50 – Atualizada às 17h07 – POR REUTERS

A Femsa disse nesta segunda-feira (18/09) que planeja vender aproximadamente 5% da cervejaria holandesa da Heineken, um negócio avaliado em 2,5 bilhões de euros.

A engarrafadora e varejista mexicana disse que a oferta tem como alvo investidores institucionais fora México.

A Femsa detém 12,53% da Heineken, ou cerca de 72 milhões de ações, de acordo com dados da Thomson Reuters. Isto significa que a Femsa está vendendo 40% de sua parcela.

A empresa mexicana manterá os assentos no conselho da Heineken. A Femsa não deu mais detalhes sobre a oferta.

Em julho, a Heineken disse à Coca-Cola Femsa, engarrafadora da Femsa, que não manteria o contrato de distribuição da cerveja no Brasil. Na ocasião, os executivos da Femsa disseram que as negociações sobre a dissolução do contrato não afetariam o relacionamento estratégico das empresas.

As ações da Femsa subiam 3,2% às 16h29 (horário de Brasília, enquanto as da Heineken caíram 0,06%).

(Por Gabriel Stargardter)