Mudanças Necessárias

Profarma Investe em Atualização de Lojas

15/09/2017

A Profarma, que adquiriu as redes Rosário (DF) e Tamoio (RJ), em setembro de 2016 e novembro de 2015, respectivamente, e controla, também, as redes Drogasmil e Farmalife (ambas do Rio de Janeiro), trabalha agora para atualizar as lojas das empresas "recém-adquiridas". "O momento é de concluir e amadurecer todas essas aquisições que fizemos nesses últimos dois anos.", comenta Ivan Engel, Diretor Comercial da D1000 Varejo Farma, divisão de varejo da Profarma e controladora das redes, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News. A Rede Rosário é líder no Centro-Oeste com 150 lojas, enquanto a Rede Tamoio, do Rio de Janeiro conta atualmente com 62 lojas.

Segundo Ivan Engel, o foco inicial é atualizar a identidade visual da rede Tamoio, além de destacar produtos para cabelo, principalmente, em lojas situadas em áreas de baixo poder aquisitivo, característica da marca. "A nossa loja de maior faturamento é no lugar mais pobre que a gente atua, é uma característica da Tamoio, além disso, a rede é muito forte em produtos de higiene e beleza, sobretudo, para cabelos cacheados.", revela o executivo.

Atualização da Rede Carioca Tamoio
Em agosto, a D1000 Varejo Farma apresentou a nova identidade visual da Rede Tamoio. De acordo com Ivan, haverá mais três lojas sendo reinauguradas nos próximos 30 ou 45 dias. "A Tamoio vai passar por essa transformação ao longo de 2018, mas não apenas de identidade visual como também de aumento no espaço para oferecer o sortimento ideal de não medicamentos.", revela. Com o intuito de tornar as lojas cada vez maiores, a divisão de varejo da Profarma também está investindo fortemente em oferecer um mix de não medicamentos bastante amplo incluindo produtos de beleza, dermocosmeticos, higiene pessoal e produtos de conveniência. "Hoje, por exemplo, a Tamoio gera cerca de 50% do seu faturamento total em não medicamentos.", disse o diretor.

Processo de Transformação da Rede Rosário
Com mais de 40 anos, a Rede Rosário foi adquirida pela Profarma em um período de dificuldades financeiras e, devido a isto, acabou fechando lojas consideradas não rentáveis para investir em uma reformulação. "Estamos passando por um processo de reformas e atualização da identidade visual com mudanças no layout das lojas. Em agosto inauguramos a primeira loja com o novo layout e essa mudança tem o objetivo de mostrar para o consumidor e para o fornecedor que tipo de posicionamento teremos com a rede daqui pra frente.", informou o diretor. Todas as unidades da Rede Rosário passarão por esse processo nos próximos anos e a estimativa é que até o primeiro semestre do ano que vem, aproximadamente, 40 lojas estejam com o novo layout. "É um layout mais moderno, um projeto de espaço mais coerente com as necessidades do shopper e uma identidade visual mais atualizada para os dias de hoje.", explicou Ivan Engel.

Necessidade de Cortar Custos
Com a aquisição de 100% da Rede Rosário, a Profarma dobrou sua plataforma de varejo chegando a 279 lojas distribuídas pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Entretanto, devido a situação em que se encontrava a Rede, foi necessário um processo para otimizar despesas. "Nós tínhamos um Centro de distribuição exclusivo para a Rede Rosário no Distrito Federal. Esse CD está aos poucos perdendo espaço e a mercadoria está migrando para o Centro de distribuição da Profarma com o objetivo de reduzir custos.", informou Ivan. Atualmente, a Profarma possui 12 Centros de Distribuição. O CD fixado no Rio de Janeiro abastece a região carioca e o CD de Goiás é utilizado para abastecer Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Tocantis, informou o diretor.


Pacientes com diabetes relatam falta de medicamentos e insumos em Sorocaba

Na falta dos produtos, muitas pessoas registraram boletim de ocorrência e acabam descumprindo recomendações médicas. Departamento Regional de Saúde informou que pacientes estão em atendimento.

Por G1 Sorocaba e Jundiaí

15/09/2017 17h16

Prefeitura de Sorocaba deve anunciar repasse de verba à Santa Casa

Pacientes com diabetes de Sorocaba (SP) registraram vários boletins de ocorrência e conseguiram liminares judiciais obrigando o estado a fornecer para eles medicamentos e insumos. Mas, mesmo assim, o problema continua sendo registrado.

Na Associação de Diabetes de Sorocaba os pacientes fizeram um grupo no WhatsApp para trocar remédios e insumos. Já são muitos meses de falta e, por isso, quase não se tem mais para trocar.

O dentista Hernani Godinho nasceu com diabetes. A filha de 4 anos também tem a doença. Se fosse comprar todos os remédios necessários, ele gastaria em média R$ 10 mil por mês.

O filho do biólogo Paulo Ricardo Silva, de 12 anos, também é diabético. A família conseguiu uma liminar em julho de 2015, obrigando que o estado fornecesse todos os medicamentos e insumos em falta. Alguns vieram, outros não.

Em maio deste ano, o juiz deu uma sentença determinando novamente o fornecimento dos materiais com pena de R$ 800 por dia de descumprimento. Mas, mesmo assim a ordem não foi respeitada.

Os pacientes estão se medicando por meio de doações. Alguns até conseguem comprar os remédios e insumos que faltam, mas nem sempre eles tem dinheiro para manter o tratamento.

A insulina e os insumos são essenciais para vida dos diabéticos. Na falta deles, muitos pacientes se desesperam e acabam descumprindo recomendações médicas. Como foi o caso da filha da autônoma Adriana Moreira, de 14 anos, que é diabética. Ela chegou a usar sete dias o mesmo cateter e a recomendação é de usar, no máximo, por três dias.

O Departamento Regional de Saúde (DRS) de Sorocaba disse que os pacientes da reportagem estão em atendimento. No caso da Ingrid e do Enrico, eles fizeram uma retirada de alguns insumos e medicamentos essa semana. Já o Hernani Godinho, pai da Isabella, recebeu material em agosto.

Nos casos de decisão judicial, o DRS informa que imediatamente inicia o processo de compra e precisa seguir a lei geral de licitações para a compra de qualquer produto respeitando prazos estipulados por lei.

A nota ainda diz que alguns fatores imprevistos podem atrapalhar o andamento. Como a falta de receita médica no processo, documentação incompleta, atraso de fornecedores, nenhuma empresa aparecer em pregão ou quando nos pregões as empresas cobram preços acima da média de mercado.

Em abril deste ano, o TEM Notícias mostrou o mesmo problema. Na época, a Associação de Diabetes de Sorocaba já tinha movido mais de 300 ações contra o estado desde 2011. E novos processos são abertos todos os dias. Mas o descumprimento das decisões da justiça continua.

"O descumprimento tem várias penalidades, entre elas a averiguação de crime de desobediência de ordem judicial e também improbidade administrativa. Elas podem acarretar na prisão dos responsáveis, que seria o secretário de saúde e o diretor do Departamento Regional de Saúde", explica o advogado Robson D'Angelo.

G1 Sorocaba e Jundiaí.


Ministério da Saúde busca ampliar oferta do Farmácia Popular

Análise aponta que os valores de venda para a pasta está 30% acima do praticado pelo mercado. Cerca de R$ 750 milhões poderiam ser economizados e reaplicados no SUS

O Ministério da Saúde iniciou uma rodada de negociações com a indústria farmacêutica e o setor de drogarias para ampliar o acesso aos medicamentos do Farmácia Popular. A pasta observou que, em média, os valores pagos pela pasta pelos produtos de asma, hipertensão e diabetes estão 30% acima dos praticados pelo mercado. A estimativa é que, quando adequados, seriam economizados R$ 750 milhões. Assim, o custo do programa passaria de R$ 2,6 bilhões para R$ 1,85 bilhão atendendo o mesmo número de brasileiros. Os recursos obtidos podem ser utilizados para ampliar o acesso a medicamentos e a serviços da rede pública. Não há qualquer restrição de oferta para os pacientes que utilizam o programa.

Os valores praticados atualmente na venda de produtos do Farmácia Popular para o Ministério da Saúde obedecem as regras da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), a qual regula o mercado, e estabelece critérios para a definição e o ajuste de preços de medicamentos. A entidade estabelece um valor teto para a venda, mas os laboratórios e drogarias podem praticar preços menores para o consumidor. Em uma pesquisa feita pela pasta, foi observado que os descontos estavam sendo realizados para os clientes individuais, porém, não, para o Ministério da Saúde.  Além de comprar em maior escala, o programa Farmácia Popular atrai consumidores para dentro dos estabelecimentos comerciais. Esse cenário está sendo levado para a mesa de negociações.

Outra análise é sobre a insulina. O Ministério da Saúde apresentou ao setor os valores de compra do produto. De forma centralizada, o valor de aquisição pela pasta, incluindo o custo da insulina NPH, a transferência de tecnologia, os impostos e a logística, sai por R$ 10.  No Farmácia Popular, o desembolso do Ministério da Saúde é de R$ 27,50, um recurso suficiente para mais que dobrar a oferta de insulinas. O objetivo é sensibilizar os parceiros para diminuir essa diferença de custo. 

A oferta dos medicamentos está mantida no programa. O objetivo da negociação é dar maior eficiência a utilização dos recursos públicos e garantir que não haja ônus para o SUS, além de buscar ampliar a oferta de produto e serviços da rede de saúde. A decisão será tomada conjuntamente com o setor para a garantia da continuidade do Farmácia Popular em todo o país.

Por Agência Saúde 
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Governo de SP deixa usuários do ‘Dose Certa’ na mão

Farmácias têm falta de antibióticos, ansiolíticos e até vitamina

Por: Fernando Granato

O aposentado Antonio Carvalho, de 54 anos, tem de tomar continuadamente um remédio para reduzir a ansiedade chamado Diazepam. A receita para o medicamento, prescrita por um médico do SUS (Sistema Único de Saúde), tem validade para apenas 30 dias. O problema é que o ansiolítico está em falta na rede de distribuição gratuita do governo de São Paulo, a Farmácia Dose Certa.

"Já procurei por toda a parte e não tem", queixou-se Carvalho, na última terça-feira, na unidade Farmácia Dose Certa da Estação Saúde do Metrô, na Zona Sul da capital. "Vou precisar pagar quando deveria receber gratuitamente e certamente o dinheiro vai me fazer falta."

O drama vivido por Carvalho não é sua exclusividade. O DIÁRIO visitou na semana passada três unidades do Farmácia Dose Certa (Saúde, Clínicas e Barra Funda) e constatou a falta de antibióticos, antidepressivos, anticonvulsivos, remédio para esquizofrenia, analgésicos e vitaminas.

Na unidade Farmácia Dose Certa da Estação Barra Funda do Metrô, Zona Oeste, de uma lista com 54 itens, cinco estavam em falta. Já nas Clínicas, eram quatro. E, na base instalada na Saúde, 10 medicamentos não estavam disponíveis.

Segundo Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos (Sindicato dos Químicos de Guarulhos), a falta de medicamentos se deve a um "desaquecimento estratégico" do governo de São Paulo com relação à Furp (Fundação para o Remédio Popular), a estatal que produz os remédios.

"A principal fábrica da Furp, que fica em Guarulhos (região metropolitana), já trabalhou em três turnos ininterruptos e agora só opera em um", afirmou. "Essa redução nos turnos gerou uma ociosidade entre a mão de obra e a empresa teve que fazer um PDV (Plano de Demissão Voluntária) que atingiu cerca de 400 funcionários."

O "desaquecimento" a que se referiu o sindicalista estava previsto também no Orçamento do governo para este ano, que apresentou uma queda de 72% (em relação a 2016) no número de unidades produzidas pela Furp.

RESPOSTA DA SAÚDE

Sob demanda

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo disse que a Furp é uma fábrica de medicamentos que produz mediante demanda.

"Além do governo do estado, tem clientes por todo o país, como secretarias municipais de Saúde, santas casas e hospitais filantrópicos", disse."Em 2017, até o final do ano, a expectativa é produzir 1 bilhão de unidades farmacoterápicas, produção equivalente à do ano passado." Essa informação, no entanto, contradiz o orçamento do estado, que previa 2 bilhões para o ano passado e 556 milhões para este.

A pasta disse ainda que o Programa Dose Certa não sofreu qualquer alteração e fornece 61 medicamentos inclusos no elenco (na verdade são 54). "Os 583 municípios aderentes ao programa recebem medicamentos produzidos pela Furp e adquiridos pela secretaria, beneficiando 15 milhões de pessoas", explicou. "As demais cidades são contempladas com recursos financeiros, com contrapartida do estado e da União."

Sobre a falta de alguns itens nas farmácias visitadas pelo DIÁRIO, a secretaria disse que a indisponibilidade "temporária" do Diazepam e da Benzilpenicilina decorre de problemas no fornecimento de matéria-prima, que consequentemente impacta na produção. "Já o Tiamina é adquirido pela secretaria e seu último pregão foi 'fracassado', o que inviabilizou a aquisição", afirmou. "Para os demais medicamentos citados podem ter ocorrido faltas pontuais, rotineiramente supridas pelo abastecimento mensal ou por transferência de outras farmácias Dose Certa."

Distribuição gratuita é pilar da saúde pública

Rodolpho Telarolli Jr., professor_

Sou professor de saúde pública da Unesp e sei que a distribuição de medicamentos essenciais é um pilar importante da política de saúde pública. São Paulo foi pioneiro nisso. Mas não necessariamente esses medicamentos precisam ser produzidos pelo estado. São produtos básicos que podem sair mais baratos se produzidos em grande escala por laboratórios particulares. Agora, o que não pode é faltar na rede pública de distribuição. Alguns não custam mais do que R$ 10, mas essa quantia pode representar dois dias de alimentação para uma família pobre.

Governo fecha unidades do programa

O governo de São Paulo vem diminuindo as unidades do programa Farmácia Dose Certa, de distribuição de remédios essenciais gratuitamente.

No primeiro semestre do ano passado, foram fechadas as unidades da Estação Ana Rosa do Metrô (Zona Sul) e a que ficava próxima ao Hospital Geral Santa Marcelina, no Itaim Paulista (Zona Leste).

O programa, que entrou em funcionamento em 2004, já teve 14 postos. Hoje são nove. Segundo Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos (Sindicato dos Químicos de Guarulhos), o fechamento das unidades é parte da política de desaquecimento estratégico da Furp, a estatal que fabrica os medicamentos.

PPP entregou fábrica da Furp para líder do setor

Em 2009, o então governador de São Paulo, José Serra (PSDB), inaugurou com estardalhaço aquela que chamou de a primeira indústria pública de medicamentos genéricos do Brasil.

A fábrica foi instalada na cidade de Américo Brasiliense, na região de Araraquara, no interior paulista. Vinha ao encontro da Lei dos Genéricos, idealizada pelo próprio tucano quando ele era ministro da Saúde, em 1999.

Na inauguração, Serra disse que, quando estivesse em plena operação, em 2010, a nova fábrica da Furp iria produzir 21,6 milhões de ampolas e 1,2 bilhão de comprimidos. Para isso, o governo investiu R$ 190 milhões.

"A fábrica terá a tecnologia mais avançada no mundo em fabricação de genéricos, com equipamentos importados da Alemanha", disse Serra, na inauguração. "A Furp vai ajudar São Paulo e o Brasil na distribuição de remédios."

Em 2013, o substituto de Serra no Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin, do mesmo partido, resolveu fazer uma PPP (Parceria Público Privada) e entregar a operação da fábrica de Américo Brasiliense para uma empresa particular, a EMS.

A contratação da PPP ocorreu na modalidade concessão administrativa, pelo prazo de 15 anos, com investimentos privados da ordem de R$ 130 milhões nos cinco primeiros anos. A justificativa foi a de que, com o novo parceiro, a fábrica seria mais competitiva, atingindo sua plena operação e com registro de novos medicamentos.

Com a mudança, ao invés de produzir os remédios, o governo de São Paulo passou a comprar medicamentos fabricados em suas próprias instalações. A EMS se comprometeu a entregar 96 tipos de medicamentos até 2020.

A Furp foi fundada pelo governo de São Paulo em 1974 e teve sua primeira fábrica inaugurada em 1984, em Guarulhos, na região metropolitana.


Justiça do Ceará autoriza cultivo de maconha a paciente tetraplégico para uso medicinal

Desde 2005, quando ficou tetraplégico, ele passou por diversos tratamentos e cirurgias que não tiveram sucesso em diminuir suas dores.

Por G CE

15/09/2017 21h39

A Justiça do Ceará autorizou um paciente tetraplégico de Fortaleza a cultivar maconha na própria casa, exclusivamente para fins medicinais. A decisão foi proferida nesta quinta-feira (14), pela titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas e Habeas Corpus (Vepah) de Fortaleza, juíza Maria das Graças Almeida de Quental.

A magistrada concedeu um habeas corpus preventivo ao paciente, o que significa que ele poderá plantar em casa e utilizar a substância até a regulamentação final pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sem que as autoridades tenham poder de proceder a prisão em flagrante dele. O Ministério Público do Ceará (MP/CE) já havia opinado de forma favorável à concessão do pedido do paciente.

A decisão também determinou ao paciente que adote medidas protetivas ao caráter terapêutico individual, para que se impeça o acesso de outras pessoas ao vegetal e seus extratos, além de garantir que o uso seja restrito ao primeiro paciente, o que exclui o uso recreativo da planta.

Terapia

O paciente que entrou com o pedido para plantio de maconha sofreu um acidente que culminou na fratura da coluna cervical na altura da C4-C5. Desde 23 de janeiro de 2005 ele apresenta quadro de tetraplegia, o que comprometeu permanentemente o sistema motor.

Para tentar controlar a situação, ele se submeteu a diversos tratamentos fisioterápicos e cirúrgicos, inclusive com o uso de células-tronco. Contudo, as terapias não surtiram efeito e ele continuou sofrendo de dores constantes e espamos severos. Ele ainda utilizou medicamentos que deixaram de surtir o efeito desejado com o tempo.

De acordo com o processo, o uso da substância proveniente da maconha deverá acabar com as dores e os espamos musculares do paciente, aliviando os sintomas. Além disso, ele deve restabelecer o apetite normal e estabilizará o humor, o que possibilitará o retorno dele ao trabalho e aos estudos.

Para tomar a decisão favorável ao cultivo da maconha para uso medicinal, a juíza levou em consideração o receio dos pacientes de sofrerem coação ou ameaça de coação às suas liberdades individuais por conta do ato de plantar o vegetal. "O remédio constitucional tem, portanto, o escopo de garantir a consecução do direito fundamental à saúde, à vida digna e à liberdade", afirmou.

Além disso, tambem relembrou os dispositivos constitucionais que dispõem sobre os direitos "à saúde, à liberdade e à vida, não apenas física, mas, igualmente, de forma digna, estão previstos na Constituição Federal/88 como direitos fundamentais, expressos no caput dos seus arts. 5º e 6º".


Trabalhadores da saúde pedem suspensão da venda de remédios para emagrecer

17 de setembro de 2017, 12h07

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) questiona no Supremo Tribunal Federal, por meio de ação direta de inconstitucionalidade, a Lei 13.454/2017, que autoriza a produção, a comercialização e o consumo dos remédios para emagrecer (anorexígenos) sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol. O relator é o ministro Celso de Mello.

A CNTS argumenta haver amplo conhecimento sobre a ineficácia desses medicamentos e seus efeitos colaterais prejudiciais aos pacientes. Para a entidade, a lei desrespeita direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição Federal, como o direito à saúde (artigos 6º e 196), à segurança e à vida (caput do artigo 5º) e a princípios como o da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, inciso III).

Segundo a confederação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) propôs, em 2011, a retirada do mercado da sibutramina e das outras substâncias, anorexígenos anfetamínicos, devido a seus graves efeitos adversos, como dependência física e psíquica, ansiedade, taquicardia, hipertensão arterial.

No entanto, “sem prévia motivação e justificação administrativa plausível, ou interesse público relevante”, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no exercício do cargo de presidente da República, sancionou a Lei 13.454/2017, “autorizando o uso de substâncias cujos efeitos colaterais e toxidade sobre o organismo humano são desconhecidos e colocam em risco a saúde da população”.

Ao pedir a concessão de liminar para suspender a eficácia da lei, a CNTS sustenta que, diante do crescimento da obesidade no país (a prevalência da doença passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016, segundo o Ministério da Saúde), há grande perigo de que um grande contingente de brasileiros recorra a esses medicamentos.

No mérito, o pedido é de declaração definitiva da inconstitucionalidade do artigo 1º da lei e, por consequência, da sua totalidade, tendo em vista que o artigo 2º trata somente da cláusula de vigência. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

ADI 5.779

Revista Consultor Jurídico, 17 de setembro de 2017, 12h07

Novartis e Medicines for Malaria Venture iniciam testes clínicos na África para o KAF156

Um novo composto contra a malária, doença resistente a diversos fármacos. Composto tem potencial para ser decisivo na eliminação da doença, acabando rapidamente com a infecção, incluindo cepas resistentes e bloqueando a transmissão do parasita. O KAF156 é o primeiro composto de imidazolopiperazinas, uma nova classe de antimaláricos, para entrar em estudos de combinação de fase Iib. O estudo clínico começou no início de agosto em adultos com malária e está planejado para expandir para adolescentes e crianças em, no total, nove países da África e Ásia.

A Novartis e a Medicines for Malaria Venture (MMV) iniciaram recentemente os testes clínicos em pacientes para o KAF156, um composto antimalárico da próxima geração com potencial para tratar cepas do parasita da malária que são resistentes a fármacos. O estudo testará a eficácia do KAF156 em combinação com uma formulação nova e melhorada da já existente lumefantrina antimalárica. O primeiro centro de avaliação está operando em Mali e será seguido, nos próximos meses, por dezesseis centros adicionais em um total de nove países na África e na Ásia.

"Este novo marco ressalta o compromisso de longa data da nossa empresa na luta contra a malária", disse Vas Narasimhan, diretor global de desenvolvimento de medicamentos e diretor médico da Novartis. "Com quase metade da população mundial em risco, a malária continua sendo o maior desafio para a saúde pública. O desenvolvimento de novos medicamentos antimaláricos é fundamental para a eliminação da malária e a ciência inovadora continua sendo a nossa melhor arma contra a doença".

O KAF156 pertence a uma nova classe de compostos antimaláricos chamados imidazolopiperazinas. Ele tem potencial para acabar com a infecção da malária, incluindo cepas resistentes, bem como para bloquear a transmissão do parasita da malária. Como demonstrado em um teste de prova de conceito de fase IIa, o composto é de ação rápida e potente em vários estágios do ciclo de vida do parasita, eliminando rapidamente os parasitas de P. falciparum e P. vivax.

Os antimaláricos da próxima geração são fundamentais para enfrentar o aumento da resistência parasitária às terapias atuais. O aparecimento de resistência à artemisinina e a muitos medicamentos parceiros foi relatado na Ásia¹ e a redução da sensibilidade à artemisinina também foi relatada esporadicamente na África².

O estudo de fase IIb avaliará várias combinações de dosagem e horários de dosagem de KAF156 e lumefantrina, incluindo a viabilidade de uma terapia de dose única em adultos, adolescentes e crianças. À medida que as crianças são as mais vulneráveis à malária, o objetivo é incluí-las no teste clínico o mais rápido possível, após a revisão de segurança dos dados gerados em adultos, potencializando assim o desenvolvimento de uma formulação pediátrica.

"Para prosperar sobre os avanços feitos contra a malária desde a virada do século, precisamos de novos medicamentos que sejam eficazes em todos os tipos de padrões de resistência e geografias e que sejam fáceis de administrar, especialmente para crianças", disse o Dr. David Reddy, CEO da MMV. "Com os testes de fase IIb do KAF156 em andamento, a parceria entre a MMV e a Novartis está se aproximando da perspectiva emocionante de um medicamento tão novo que seria uma ferramenta poderosa para combater a doença".

É importante testar novos candidatos a medicamentos nas circunstâncias em que eles serão usados. Conduzido em centros de última geração em toda a África e Ásia, o teste KAF156 é particularmente complexo, já que que várias combinações de dosagem e horários de dosagem estão sendo testados em paralelo em três faixas etárias diferentes.

"A malária é uma grande preocupação de saúde pública no Mali, especialmente para crianças. Assim, a necessidade de novos antimaláricos é urgente", disse o Dr. Bakary Fofana, pesquisador envolvido nos testes clínicos no Malaria Research and Training Center, em Bougoula-Hameau (Mali). "Porque é um novo composto com potencial para tratar a malária, incluindo cepas resistentes aos antimaláricos atualmente utilizados. Estamos particularmente motivados para executar os testes para KAF156 com pacientes em nosso site no Mali".

O KAF156 é o resultado de um programa de pesquisa conjunta entre Wellcome Trust, MMV e Singapore Economic Development Board, com apoio do Novartis Institute for Tropical Diseases, o Genomics Institute of the Novartis Research Foundation e o Instituto Suíço de Saúde Pública e Tropical.

A Novartis desenvolve o KAF156 com apoio científico e financeiro da MMV (em colaboração com a Fundação Bill & Melinda Gates).

A parceria entre a MMV e a Novartis é baseada em uma colaboração bem-sucedida de longa data para o desenvolvimento de medicamentos antimaláricos, o que levou ao lançamento da primeira terapia de combinação de artemisinina de alta qualidade para crianças, em 2009. Desde 2001, a Novartis entregou mais de 300 milhões de tratamentos pediátricos sem fins lucrativos para países com endemia de malária.

A Iniciativa Novartis Malária (Novartis Malaria Initiative) conduz a pesquisa, o desenvolvimento e o acesso a novos tratamentos para eliminar a malária. É um dos maiores programas de acesso à medicina da indústria farmacêutica. Desde 2001, a iniciativa entregou mais de 800 milhões de tratamentos sem fins lucrativos, principalmente para o setor público de países endêmicos de malária.

A Iniciativa Novartis Malária está integrada ao Novartis Social Business, uma unidade que inclui o Novartis Access, o SMS for Life e o Novartis Healthy Family programs.|www.malaria.novartis.com

Medicines for Malaria Venture (MMV) — A MMV é uma parceria em desenvolvimento de produtos líder no campo da pesquisa e desenvolvimento de medicamentos antimaláricos. Sua missão é reduzir o fardo da malária em países endêmicos, descobrindo, desenvolvendo e fornecendo novos medicamentos antimaláricos, efetivos e acessíveis.

Desde a sua fundação em 1999, a MMV e os parceiros construíram o maior portfólio de P&D contra a malária e projetos de acesso já reunidos, já tendo trazido à população sete novos medicamentos que já estão salvando vidas. O sucesso da MMV é baseado em sua extensa rede de parcerias de mais de 400 parceiros farmacêuticos, acadêmicos e de países endêmicos em mais de 55 nações.

A visão da MMV é um mundo em que medicamentos inovadores curarão e protegerão as populações vulneráveis e mal atendidas em risco de malária para finalmente ajudar a erradicar essa terrível doença.

Perfil — A Novartis fornece soluções inovadoras de saúde que atendem às necessidades em evolução de pacientes e da sociedade. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis oferece um portfólio diversificado para melhor atender essas necessidades: medicamentos inovadores, medicamentos mais econômicos, que são os genéricos e biossimilares, e produtos para a saúde dos olhos. A Novartis tem posições de liderança globalmente em cada uma dessas áreas. Em 2016, o Grupo alcançou vendas líquidas de USD 48,5 bilhões, enquanto os investimentos em P&D totalizaram aproximadamente USD 9,0 bilhões. As empresas do Grupo Novartis empregam cerca de 119 mil colaboradores em tempo integral. Os produtos Novartis são vendidos em cerca de 155 países ao redor do mundo. | www.novartis.com.


Complexo Imunogênico para o Desenvolvimento de Vacinas Orais

21 de setembro de 2017

Agência FAPESP – O Instituto de Física da USP (IFUSP) realizará o colóquio “Complexo Imunogênico para o desenvolvimento de vacinas orais” no dia 21 de setembro de 2017, às 16 horas, no auditório Abrahão de Moraes do IFUSP (rua do Matão, 1.371, Cidade Universitária, São Paulo).

O colóquio tratará sobre estudos biológicos que aplicam nova técnica para vacinas orais. Esses estudos comprovaram que o uso do SBA-15 – um tipo de mesoporo sílica, que por sua vez é uma forma de sílica em material poroso nanométrico – favorece as condições da vacina para os sentidos humanos.

A palestra, que será ministrada pela professora Márcia Fantini (IFUSP), é gratuita e não precisa de inscrição.

Mais informações: http://portal.if.usp.br/pesquisa/pt-br/coloquios/proximos.


Londrina terá agência de fomento à indústria

Primeiro foco do convênio com ABDI será o incentivo a empresas fabricantes de equipamentos hospitalares, de biotecnologia e de fármacos

Gustavo Carneiro

Uma das candidatas a receber a proposta de "hospital inteligente" é a Maternidade Municipal Lucilla Ballalai

A Prefeitura de Londrina e a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) firmaram acordo no último dia 29 de agosto para a instalação de uma unidade do órgão federal na cidade, voltado para TIC (tecnologia da informação e comunicação) e para saúde, com construção de um complexo com atuação em hospitais e em laboratórios inteligentes. Chamada de Renapi (Rede Nacional de Produtividade e Inovação), a proposta será lançada oficialmente no dia 19 de outubro e, em um segundo momento, contemplará o fortalecimento da ideia de cidade inteligente e os setores fabris do agronegócio, químico e metalmecânico.

Londrina é uma das cinco cidades, uma em cada região do País, a receber um escritório piloto do Renapi. Os outros serão instalados em Cacoal (RO), Recife (PE), Sorriso (MT) e em um município no interior paulista, não definido. A escolha ocorreu pela cidade ter um ecossistema organizado em TIC, boa governança na APL (Arranjo Produtivo Local) de TI e relação próxima entre entidades como Senai, Sebrae e sindicatos patronais. Contribuíram ainda a existência de metas claras de desenvolvimento nos próximos anos, por meio do Fórum Desenvolve Londrina, e de ser um polo educacional, para formar mão de obra especializada.

A atuação da Renapi se somará à instalação do primeiro laboratório de prototipagem em três dimensões do Sul do País, também em parceria da ABDI com a Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina). A fábrica, chamada de FabLab, deve ser instalada no Parque Tecnológico Francisco Sciarra, na zona leste, e será aberta à população, escolas, universidades e empresas para a criação e produção de protótipos e equipamentos para testes nas áreas de saúde, agronegócio e TI. Um exemplo é que startups da região poderão avaliar produtos e serviços antes do lançamento ao mercado. Este acordo havia sido anunciado no início de junho.

O prefeito Marcelo Belinati afirma que a unidade da ABDI se soma à instalação do CTI (Centro de Tecnologia da Informação) Renato Archer. "É um conjunto de potencialidades em Londrina que se torna um grande atrativo para a instalação de indústrias na região", diz.

O coordenador da Renapi na ABDI, Roberto Sampaio Pedreira, afirma que o primeiro foco é fomentar indústrias de equipamentos hospitalares, de biotecnologia e de fármacos. Ele diz que serão visitadas algumas unidades de saúde na cidade no dia 26 de setembro, para a definição de uma para receber a proposta de um "hospital inteligente". "Queremos levar um modelo de redução de custos, de tempo gasto e com melhoria no atendimento, principalmente ao direcionar soluções de startups a hospitais", conta.

Uma das candidatas é a Maternidade Municipal Lucilla Ballalai. "Hoje a paciente chega, a recepcionista preenche um cadastro para ela e tudo é impresso a partir daí. A perspectiva de agilizar já começa ao se deixar tudo eletrônico", diz Pedreira. O prefeito acredita que o trabalho pode impactar em toda a rede de saúde municipal. "Um desejo nosso é que esse modelo possa ser usado em outras unidades ao longo do tempo."

Pedreira completa que outro intuito da ABDI é incentivar o empreendedorismo na região e, por isso, deve ampliar o foco de atuação do escritório em uma segunda etapa. "Será um estímulo para que os talentos locais permaneçam na cidade e desenvolvam soluções tecnológicas", diz.

FabLab reforçará ideia de cidade inteligente
O laboratório de prototipagem em três dimensões, chamado de FabLab, deve contribuir para fortalecer o conceito de cidade inteligente, com melhoria também em serviços públicos. O coordenador da Renapi (Rede Nacional de Produtividade e Inovação) na ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), Roberto Sampaio Pedreira, afirma que a proposta inicialmente é voltada para a saúde, mas nada impede soluções para iluminação ou trânsito, por exemplo. "É dar todo o ferramental para a criação de soluções e os investimentos serão todos da ABDI", diz.

Ele explica que empresas com setores de pesquisa e desenvolvimento têm custos altíssimos para fazer testes de produtos em laboratório próprio. Por isso, o FabLab deve contribuir também para que empreendimentos que não criavam soluções próprias passem a contratar pesquisadores. "Nossa proposta é contribuir para projetos que já existam na região primeiro", conta.

O laboratório, porém, depende de algumas reformas em um prédio que já existe no Parque Tecnológico Francisco Sciarra. (F.G.)

Fábio Galiotto
Reportagem Local


 Takeda apresenta ao mercado medicamento inovador para doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) 

15 de setembro de 2017 Ray Santos

Dexilant® (dexlansoprazol) chega aos pacientes de DRGE com objetivo de promover acesso a opções terapêuticas de primeira linha à população 

São Paulo, 12 de setembro de 2017 – A Takeda, uma das 10 maiores farmacêuticas do país, lança no Brasil o Dexilant® (dexlansoprazol)1, medicamento inovador para o tratamento do refluxo gastroesofágico (DRGE). Dexilant® (dexlansoprazol)1 possui um mecanismo único de dupla liberação do medicamento que proporciona um controle maior da acidez do estômago e, consequentemente, a cicatrização de lesões e o alívio dos sintomas. Além disso, este mecanismo diferenciado de liberação permite que o medicamento seja tomado em qualquer hora do dia, bem como associado ou não a alimentos2.

Em linha com a diretriz corporativa de colocar o paciente no centro de suas decisões, com este lançamento, a Takeda reforça o seu compromisso em proporcionar acesso a medicamentos inovadores para os pacientes por meio de um preço mais baixo em relação aos demais medicamentos de referência. Dexilant® (dexlansoprazol)1 pertence à classe de tratamentos indicados para a DRGE e cujos sintomas mais comuns são azia e regurgitação.

“A Takeda ocupa posição de liderança na gastroenterologia e está sempre em busca de tratamentos que façam a diferença na vida dos pacientes, de acordo com a estratégia da companhia de priorizar as necessidades não atendidas dos pacientes, construir confiança, reputação e, por último, expandir o seu negócio. Além de reforçar nosso compromisso para melhorar a saúde global, Dexilant® (dexlansoprazol)1  foi desenvolvido para ampliar o acesso dos pacientes ao tratamento da DRGE”, destaca Rodrigo Rodriguez, diretor da unidade de negócios Prescrição da Takeda.

Sobre a doença

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), é uma condição que se desenvolve quando o conteúdo do estômago reflui para o esôfago provocando sintomas desagradáveis e/ou complicações.3 É uma doença de alta prevalência mundial, atingindo cerca de 20% da população4.

No Brasil, um estudo populacional, abrangendo 22 cidades de diferentes regiões, observou que a prevalência de DRGE corresponde a uma taxa de 12% a 20% da população urbana5. “O número de pessoas que convivem com a DRGE pode variar entre 20 a 36 milhões só no Brasil, representando uma parcela muito significativa da população. Contar com uma ampla gama de opções terapêuticas para atender as diferentes necessidades dos pacientes é um fator muito relevante que contribui para a saúde e qualidade de vida dos pacientes”, reforça o Dr. Décio Chinzon, doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e médico-assistente da disciplina de Gastroenterologia Clínica do Hospital das Clínicas da FMUSP.

Os sintomas mais típicos da DRGE são azia e queimação, podendo em alguns casos mostrar-se de forma atípica como, por exemplo: tosse, pigarro, dor torácica e outros. O diagnóstico é, inicialmente, baseado na história e exame físico do paciente, sendo a endoscopia, o método de escolha como investigação complementar.4

Sobre a Takeda

Sediada em Osaka, Japão, a Takeda é uma companhia farmacêutica global que investe em pesquisa e inovação para comercializar mais de 700 produtos em 70 países, sendo especialmente forte na Ásia, América do Norte, Europa e Mercados Emergentes, incluindo América Latina, Rússia-CIS e China. Fundada há mais de 230 anos, é hoje uma das 20 maiores farmacêuticas do mundo e a número 1 no Japão, graças ao esforço contínuo de seus 31.000 colaboradores em lutar pela melhoria da saúde e um futuro mais brilhante das pessoas em todo o mundo, por meio da liderança na inovação de medicamentos. Com a integração da Millennium Pharmaceuticals e da Nycomed, a Takeda vem se transformando, aumentando sua expertise terapêutica e alcance geográfico.

A Takeda possui forte presença na gastroenterologia. A partir da década de 1990, a Takeda foi pioneira em avanços gastroenterológicos com inibidores da bomba de prótons. Desde então, as capacidades globais da Takeda expandiram-se para o mercado de cuidados especializados em gastroenterologia e produto biológico com foco na retocolite ulcerativa e na doença de Crohn. A experiência da Takeda também permanece focada em agentes terapêuticos que trabalhem para reduzir a produção de ácido no estômago e opções para o tratamento de constipação crônica idiopática, síndrome do intestino irritável com constipação e constipação induzida por opióides. A Takeda conduz seus esforços em pesquisa e desenvolvimento interno e por meio de parceiros para permanecer na vanguarda da inovação. Seus esforços em P&D estão focados ente uma das áreas a especialidade de gastroenterologia e continua empenhada em oferecer opções terapêuticas inovadoras para pacientes com doenças gastrointestinais e hepáticas.

A Takeda está entre as 10 principais farmacêuticas do Brasil e tem duas fábricas instaladas em território nacional – Jaguariúna (SP) e São Jerônimo (RS) –, contando com quase 2.000 colaboradores Na área de prescrição médica, as principais especialidades atendidas no Brasil são: gastroenterologia, cardiometabólica e imunologia, além da oncologia, lançada em 2015.

Para mais informações sobre a Takeda, consulte o site: http://www.takedabrasil.com

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Referências
Bula Dexilant® Takeda Pharma Ltda [Internet]. [Acesso em junho de 2017] Disponível em [http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=24667082016&pIdAnexo=4003065] Behm BW, et al. Dexlansoprazole MR for the management of gastroesophageal reflux disease. Expert Rev Gastroenterol Hepatol. 2011;5(4):439-45. Vakil N, et al; Global Consensus Group. The Montreal definition and classification of gastroesophageal reflux disease: a global evidence-based consensus. Am J Gastroenterol. 2006;101(8):1900-20Vakil N et al. Am J Gastroenterol 2006;101:1900-20 Abrahão JL. Doença do refluxo gastroesofágico. JBM. 2014;102(6):31-6. Moraes-Filho JP, et al. Prevalence of heartburn and gastroesophageal reflux disease in the urban Brazilian population. Arq Gastroenterol. 2005;42(2):122-7. 
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