Operações logísticas de importação de medicamentos crescem 37% na Allog

Farmacêutica / As operações logísticas de importação de medicamentos da Allog International Transport cresceram 37% em toneladas embarcadas de janeiro a agosto de 2017 em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), o valor FOB (Freee on Board) do quilo na importação de medicamentos para medicina humana e veterinária teve alta de 13,7% nos seis primeiros meses do ano.

As cargas de produtos fármacos transportados pela Allog, em sua maioria, têm origem em Hong Kong e Xangai (China); Milão e Genova (Itália); Frankfurt (Alemanha) e Tóquio (Japão). Atualmente a importação de produtos farmacêuticos está sujeita às Boas Práticas de Transporte de Medicamentos, de modo a não afetar sua integridade, mantendo inalteradas suas características.

Para atender as exigências dos órgãos reguladores, a Allog trabalha com parceiros que atendem todos os requisitos de controle de temperatura. "A importação de medicamentos não pode exceder a temperatura ambiente (15ºC / 30ºC)", explica Priscilla Morroni Fortes, analista de Operações Aérea da Allog. "Fora o controle de temperatura, o tempo de espera é o segundo item mais importante na importação de medicamentos", enfatiza. Os laboratórios não trabalham com estoque de matéria-prima e, se algum produto atrasar, impactará diretamente na produção e disponibilidade dos medicamentos ao mercado.

Atualmente, as importações de medicamentos feitas pela Allog são da Europa, principalmente Itália e Suíça, e também de países como Índia e China. Para garantir a qualidade do transporte de medicamentos, os clientes podem utilizar o recurso data logger – único meio de controlar as informações de temperatura da origem até o destino final. "Com as medições contínuas, é possível saber se houve oscilações bruscas de temperatura, se excedeu a margem permitida, o dia e o horário que ocorreu a alteração", explica Priscilla. A partir dessas informações é possível tomar as devidas providências para erradicar qualquer erro que envolva o controle de temperatura durante o transporte da carga.

Website: http://www.allog.com.br

Justiça determina que Susam forneça medicamento à base de maconha a paciente

14/09/2017 às 17:05

acritica.com Manaus (AM)
O medicamento será destinado a uma paciente manauara portadora de epilepsia e síndrome epilética generalizada

As Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Amazonas rejeitaram recurso interposto pelo Governo do Estado do Amazonas e confirmaram decisão liminar que, em maio deste ano, havia determinado à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) o fornecimento, de maneira contínua, do medicamento Canabidiol Cibdex Hemp CBD complex – elaborado com uma das substâncias encontradas na maconha -, a uma paciente portadora de epilepsia e síndrome epilética generalizada.

A ação teve como relator o desembargador Yedo Simões de Oliveira, cujo voto pelo não acolhimento do Agravo Regimental interposto pelo Estado foi acompanhado pela unanimidade dos desembargadores que participaram da sessão. O acórdão foi publicado no fim do mês passado no Diário da Justiça Eletrônico (DJe).

Entre os argumentos apresentados pelo Estado do Amazonas para justificar o não fornecimento do Canabidiol e pedir a cassação da liminar anteriormente concedida pela Justiça estadual em favor da paciente, está o de que o produto não integra o elenco de medicamentos do SUS, não constando da Ata de Registro de Preços para Aquisição, devendo ser importado.

Ressaltou, ainda, a Procuradoria Geral do Estado, que paciente em questão não chegou a se cadastrar no Programa Estadual de Medicamentos Excepcionais (Proeme) e não fez uso de outros medicamentos disponibilizados neste programa para o diagnóstico de epilepsia.

Em seu voto, o relator da matéria nas Câmaras Reunidas do TJAM, desembargador Yedo Simões, frisou que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem "pacífica jurisprudência da possibilidade de o poder judicante adentrar no controle de políticas públicas, sem que isso configure afronta ao princípio da separação dos poderes".

Conforme o voto, a paciente comprovou, por laudo médico, que seu problema de saúde mostrou-se resistente às medicações disponíveis no mercado nacional. "Outrossim, a ausência do Canabidiol da lista de medicamentos fornecidos pelo SUS não implica na impossibilidade de seu fornecimento, sendo vasta a lista de precedentes nesse sentido", frisou o relator.

Esta é a primeira decisão das Câmaras Reunidas em relação a esse tipo de medicamento e o seu fornecimento pelo SUS.

Ao ingressar na Justiça em maio deste ano para garantir que a Susam fornecesse o Canabidiol à paciente, a defesa destacou que "embora o medicamento seja derivado da Cannabis sativa, o Canabidiol é apenas um dos 80 canabinóides presentes na folha (da maconha), sendo eficiente no tratamento de crises epilépticas".

Nas contrarrazões apresentadas quando do julgamento do Agravo interposto pelo Estado, a defesa reiterou que paciente segue com crises diárias constantes, já tendo feito uso de todas as terapias presentes no Brasil, sem sucesso, o que a impede de exercer suas atividades básicas diárias.

Anvisa

Há dois anos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou da lista de substâncias proibidas o canabidiol, composto à base de maconha indicado para o tratamento de várias doenças, entre elas casos graves de epilepsia resistentes aos tratamentos convencionais.

Um balanço publicado em maio deste ano pela Agência Estado mostrou que, nesse período de dois anos, 2.232 brasileiros conseguiram autorização para importar o produto, ao mesmo tempo que vem crescendo o número de pacientes que vêm recorrendo à Justiça para fazer o SUS arcar com os custos da substância usada no tratamento de epilepsia e doenças degenerativas. Conforme o balanço da Agência Estado, o número de pessoas que entraram com ação contra o Ministério da Saúde solicitando o fornecimento do composto pelo SUS quase triplicou, saindo de 17 pedidos em 2015 para 46, em 2016.

No início deste ano, a Anvisa aprovou o registro do primeiro remédio à base de Cannabis sativa no Brasil, o Mevatyl, que passou a ser comercializado com tarja preta em sua rotulagem e dispensação ficando sujeita a prescrição médica por meio de notificação de receita, ou seja, com controle especial. O referido medicamento, no entanto, não é indicado para epilepsia, sendo prescrito para tratamento relacionado à esclerose múltipla, conforme a Anvisa. Em novembro de 2016, a agência reguladora já havia estabelecido as regras que abriram caminho para o registro, produção e venda de medicamentos compostos por maconha no País, resultado de um movimento da sociedade civil, iniciado em 2015.

Medicamentos estão em falta na rede pública de saúde no Estado

ALINE ALMEIDA
Da Reportagem

Pelo menos 10 medicamentos estão em falta na rede pública de saúde de Cuiabá. Os remédios em falta foram relatados em inquéritos civis do Ministério Público de Mato Grosso. Somente neste mês são quatro investigações de falta de medicamentos das mais variadas indicações.

Entre os medicamentos elencados por pacientes estão Prolopa 200 indicado para tratamento de Parkinson. Também não estão disponíveis Fluoxetina, Risperidona, Geoden, Prometazina, Depakene, entre outros.

Numa das investigações o paciente reclama que é acometido com Esquizofrenia, e faz uso de alguns fármacos, sendo estes indispensáveis ao seu tratamento. Relata ainda, que está tendo frequentes surtos decorrentes da falta desses medicamentos fornecimentos pelo município de Cuiabá e pelo estado de Mato Grosso.

“A investigação tem como fundamento, reclamação registrada no sítio eletrônico do Ministério Público, onde o reclamante que é acometido com doença crônica declara que faz uso dos medicamentos Clonazepam 200mg e Depake 500mg, e que já está sem esses remédios há certo tempo, não obtendo os mesmos por não conseguir os mesmos nas unidades de saúde de Cuiabá, tendo como consequências surtos constantes decorrentes da interrupção de seu tratamento, situação esta que tem repercussões em toda a coletividade de usuários do Sistema Único de Saúde que necessitam desses mesmos serviços de assistência farmacêutica”, confirma trecho de documento.

Outro paciente que também faz uso de remédios controlados confirmou que está tendo surtos constantes devido a interrupção do tratamento.

Segundo o Ministério Público as irregularidades constatadas apresentadas podem configurar, eventualmente, lesão ao direito constitucional à saúde, bem como o dever que possuem a administração direta e indireta de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. “Ensejando portanto, a apuração dos fatos e a propositura de medidas eventualmente necessárias à solução de qualquer problema constatado”, confirma trecho de uns dos documentos.

Pacientes voltam a procurar o MP-AP para denunciar falta de medicamentos contra o câncer

Ainda sem julgamento de mérito, no dia 8 de agosto desse ano, o juiz Ernesto Colares, da 3ª Vara Cível, acolheu – em parte – o pedido liminar do MP-AP e determinou o bloqueio de R$ 314.493,70 das contas do governo do estado do Amapá – GEA.

14/9/2017 | 21:14

Paulo Silva
Da Redação

Pacientes com câncer voltaram a denunciar na Promotoria de Defesa da Saúde a falta de medicamentos na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia – UNACON do Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL). A situação vem sendo denunciada pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) desde 2010, quando ingressou com ação para obrigar o estado a garantir o correto tratamento quimioterápico aos usuários do Sistema Único de Saúde no Amapá.

Ainda sem julgamento de mérito, no dia 8 de agosto desse ano, o juiz Ernesto Colares, da 3ª Vara Cível, acolheu – em parte – o pedido liminar do MP-AP e determinou o bloqueio de R$ 314.493,70 das contas do governo do estado do Amapá – GEA. O valor, conforme planilha juntada pela Promotoria da Saúde seria o suficiente para atender apenas um mês. A aquisição dos remédios, no entanto, ocorreu apenas no dia 28 de agosto. E, passados apenas 10 dias, os pacientes da UNACON voltaram a denunciar a falta dos remédios oncológicos.

“Os pacientes da UNACON continuam sofrendo com a falta de medicação na rede pública, por conta do desabastecimento dos medicamentos utilizados para combater o câncer, fato que ocorre reiteradamente, prejudicando a continuidade regular do tratamento dos mesmos”, relatou a promotora de Justiça Fábia Nilci, titular da 2ª Promotoria de Defesa da Saúde.

A promotora relembra que já ocorreram várias audiências judicias e concessões de prazos para que o estado do Amapá resolva esse antigo problema, sem que tenha sido adotada qualquer providência efetiva e definitiva para regularizar a situação, somente, medidas paliativas de compras esporádicas de medicamentos para atender os usuários do SUS afetados pelo câncer.

O MP-AP reafirma que a ação de execução vem se prolongando desde março de 2010, sem qualquer efeito prático e objetivo sobre o acordo firmado e homologado pela Justiça, prejudicando os pacientes de câncer ou outras doenças graves que não podem sofrer, em nenhuma hipótese, interrupção nos seus tratamentos.

“É importante frisar que a falta de medicamentos, em muitos casos, resulta em complicações no estado de saúde dos pacientes, acometidos de câncer principalmente, que evoluem para o óbito deixando inúmeras famílias desesperadas, filhos órfãos e cônjuges viúvos, que poderia ser evitado, se não ocorresse a falta desses medicamentos”, reforçou Fábia Nilci.

Para o MP-AP, o problema da saúde no estado não está na falta de recursos financeiros, mas na ausência de políticas públicas, que contemplem e valorizem a saúde, dando a prioridade necessária ao setor com os investimentos corretos, especialmente para a compra de medicamentos.

Em razão dos problemas relatados, o MP reiterou o pedido de bloqueio judicial no montante de R$ 3.780.000.00, suficiente para a compra dos medicamentos, pelo período de um ano, tendo como base o valor mensal de R$ 315 mil.

Nova análise de Repatha (evolocumabe) mostra que é possível baixar drasticamente os níveis de colesterol LDL com segurança e eficácia

Ciência & Saúde / A Amgen, biofarmacêutica focada no desenvolvimento de medicamentos para doenças de difícil tratamento, anunciou durante o congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC), que aconteceu em Barcelona, na Espanha, uma nova análise do estudo de desfechos cardiovasculares de Repatha® (evolocumabe) com pacientes que fazem uso do medicamento. Os resultados mostraram uma relação estatisticamente significativa entre níveis baixos de LDL-C, colesterol ruim, a menores índices de eventos cardiovasculares em pacientes com doença aterosclerótica comprovada. Segundo o estudo, não houve evidências de um platô dos efeitos e nenhuma preocupação em relação à segurança.

"Com esta análise conseguimos demonstrar a segurança e a eficácia de atingir índices de LDL-C bem abaixo dos níveis recomendados atualmente", disse o Dr. Robert P. Giugliano, do Brigham and Women"s Hospital e Harvard Medical School, ambos em Boston (EUA), e principal autor da análise. "Os achados desta primeira análise de uma grande coorte de pacientes que atingiram níveis muito baixos de LDL-C, endossa o uso de terapias redutoras do colesterol de forma intensiva, como o uso combinado de Repatha® e estatinas, em pacientes de alto risco, para reduzir de forma segura o índice de outro evento cardiovascular".

Aproximadamente 26 mil pacientes do estudo Repatha® de desfecho cardiovascular foram acompanhados por uma mediana de 2,2 anos e foram estratificados pós randomização em cinco grupos pré-especificados usando como base o LDL-C, alcançado na semana quatro, a partir da linha de base: sacbrasil@amgen.com

Website: http://www.amgen.com.br

Na próxima quinta (21), o lançamento do manual sobre Integridade de Dados

O manual 'Integridade de Dados: Guia Sindusfarma para a Indústria Farmacêutica' será lançado oficialmente na próxima quinta-feira (21), a partir das 14h, no auditório da entidade.

A obra oferece um panorama consolidado e ilustrado das estratégias de controle baseadas em riscos que constam dos atuais requerimentos para integridade de dados e confiabilidade. O manual baseia-se nos guias internacionais e nos requisitos de Boas Práticas (BPF), desde o desenvolvimento do produto até a distribução.

Elaborado pelo gerente de Boas Práticas e Inovação, Jair Calixto, e pela assistente Marineis Jacob, o livro foi apresentado em pré-lançamento no Simpósio Internacional Novas Fronteiras Farmacêuticas, que aconteceu em Brasília, em junho, numa realização de Sindusfarma, FIP e Anvisa.

O manual está disponível para download gratuito no site do Sindusfarma.

Laboratório doa medicamentos de alto custo para Conjunto Hospitalar de Sorocaba

Ciência & Saúde / Só no biênio 2016-2017 a estimativa é que cerca de 600 mil novos casos de câncer ocorram no Brasil, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva). O levantamento indica ainda que o perfil epidemiológico observado assemelha-se ao da América Latina e do Caribe, onde os cânceres de próstata (61 mil) em homens e mama (58 mil) em mulheres serão os mais frequentes.

Sem contar os casos de câncer de pele não melanoma, os tipos mais frequentes em homens serão próstata (28,6%), pulmão (8,1%), intestino (7,8%), estômago (6,0%) e cavidade oral (5,2%). Nas mulheres, os cânceres de mama (28,1%), intestino (8,6%), colo do útero (7,9%), pulmão (5,3%) e estômago (3,7%) figurarão entre os principais.

Tais ocorrências impactam sobremaneira o setor público de saúde. Atenta a essas necessidades, a Accord Farma, empresa especializada em produtos genéricos da área de cuidados especializados com alta tecnologia, como oncologia e imunossupressão, doou no último dia 1º de setembro de 2017 medicamentos de alto custo para o tratamento de câncer ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba, com a finalidade de atender pacientes de diversas cidades do estado.

A doação de mais de 750 unidades de medicamentos visou atender uma necessidade do Conjunto Hospitalar de Sorocaba em dar continuidade ao atendimento de pacientes em terapias críticas, como o câncer, evitando a interrupção de qualquer tratamento por falta de medicamentos.

Os medicamentos atendem a pacientes com câncer de ovário, mama, pulmão, testículos, bexiga, cabeça e pescoço, além de leucemias, entre outros

Para Abhishek Banerjee, diretor regional da Accord Farma para a América Latina, a iniciativa leva mais qualidade de vida aos pacientes. "Nossa prioridade é apoiar essas pessoas com os recursos terapêuticos de que dispomos. Como uma empresa multinacional, nosso papel também é atuar em parceria com instituições públicas, a fim de possibilitar o acesso da população aos fármacos mais avançados", diz o executivo.

Sobre a Accord Farma
A Accord Farma é subsidiária da Intas, uma das dez maiores empresas farmacêuticas indianas, com presença em mais de 11 mercados latino-americanos. Sediada em São Paulo, a Accord opera em segmentos de atendimento primário e secundário com um amplo portfólio de aprovações de mais de 6.000 produtos em 220 moléculas, além de outras 43 moléculas sob registro e 121 em desenvolvimento. Sua infraestrutura inclui um laboratório de liberação aprovado pela ISO 9001: 2008 e também pela Anvisa, situado em São Paulo.
Estabelecida no Brasil há 13 anos, a Accord fornece mais de 6,5 milhões de embalagens de medicamentos por ano aos principais hospitais e Departamentos de Saúde do País. A carteira da companhia é focada em produtos complexos com maiores exigências tecnológicas e clínicas, como em Oncologia e Imunossupressão, oferecendo alternativas acessíveis para pacientes e economia significativa para as seguradoras públicas e privadas.
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Mais informações: Veropress Comunicação – Assessoria de imprensa da Accord Farma
Thais Abrahão – Thais@veropress.com.br e Rosana Monteiro – Rosana1@veropress.com.br – (11) 9 9900-8402 / (11) 3061-2263

Website: http://accordfarma.com.br/

Uso da lenalidomida está em consulta pública

Entre os dias 20 e 29 de setembro, cidadãos, entidades sociais e representantes do setor de medicamentos podem contribuir com o regulamento de uso da substância no país.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 14/09/2017 00:20
Última Modificação: 14/09/2017 00:26

Cidadãos, entidades sociais e representantes do setor regulado poderão contribuir com a construção da norma que regulamentará o uso da lenalidomida no Brasil. A Anvisa publicou nesta quarta-feira (13/9) a Consulta Pública 393/2017 que propõe regras para o controle e monitoramento do medicamento. O prazo para envio de comentários e sugestões ao texto será de 10 dias, de 20 a 29 de setembro.

Porque discutir o controle da lenalidomida?

A lenalidomida é um substância nova para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo refratário ou que reapareceu (MMRR) que receberam ao menos um esquema prévio de tratamento.

Apesar disso, o medicamento traz um risco sério que é a possibilidade de provocar malformações congênitas graves. Ou seja, o uso desta substância pode levar ao nascimento de bebês malformados e também à morte dos recém-nascidos. Esses efeitos são chamados de teratogênicos.

O produto é similar à talidomida, um conhecido teratógeno usado no tratamento de pessoas com hanseníase, mas que também pode provocar malformações congênitas graves com risco à vida. Por causa desses riscos, o futuro regulamento da substância deverá estipular requisitos essenciais relacionados à distribuição, especialmente quanto a situações de gravidez.

Como participar da consulta pública

Para participar, acesse a Consulta Pública n° 393/2017. Nesta página você encontra a proposta do regulamento, os prazos e formulário de contribuição, que estará aberto somente a partir do dia 20 de setembro por um período de 10 dias.

Propostas

A discussão sobre o tema na Anvisa teve início após uma empresa apresentar interesse em registrar um medicamento a base da substância. O pedido foi avaliado pela Agência segundo critérios de qualidade, eficácia e segurança. Entretanto, antes da distribuição do produto, a Anvisa precisa estabelecer requisitos claros e específicos de controle e monitoramento.

A Agência fez uma reunião com representantes da Associação Brasileira de Portadores da Síndrome da Talidomida para dar conhecimento sobre a elaboração de proposta de minuta para definição dos controles da lenalidomida. Também foi realizada reunião no Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo, unidade de vigilância sanitária responsável pelo Estado onde está situada a empresa que será detentora do registro, para discussão de fluxo e ações futuras de fiscalização.

A substância no mundo

A lenalidomida é comercializada em todo o mundo sob o nome comercial Revlimid® . Desde 2013, além dos Estados Unidos e dos 27 países que compõem a União Europeia, a lenalidomida recebeu autorização para comercialização para uma ou mais das indicações listadas em outros 46 países.

A lenalidomida é comercializada internacionalmente de acordo com os programas de distribuição especial nacional e regional ou de minimização de risco (RMinPs). A principal parte do controle é o Programa de Prevenção de Gravidez (PPG), cujo objetivo primário é prevenir a exposição fetal durante a gestação.

A formulação é indicada para o tratamento de pacientes com anemia dependente de transfusões recorrentes decorrente de síndrome mielodisplásica (SMD) de risco baixo ou intermediário-1, associada à anormalidade citogenética de deleção 5q, com ou sem anormalidades citogenéticas adicionais.

Acesse o voto do relator do processo sobre lenalidomida, diretor Fernando Mendes.

Com estudo promissor, agência regulatória americana dá prioridade de análise para novo tratamento de câncer de pulmão

Pacientes que sofrem com o câncer de pulmão de não pequenas células podem ser beneficiados com nova droga de primeira linha

O FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora americana e referência mundial na aprovação de medicamentos, deu prioridade para a análise do Alecensa® (alectinib), da Roche, para o tratamento inicial (primeira linha) do câncer de pulmão de não pequenas células avançado com quinase de linfoma anaplásico (ALK). O estudo de fase III – ALEX – demonstrou que o uso da droga reduz, em mais de metade, o risco de progressão da doença, em comparação com o tratamento padrão atual. Ainda, demonstrou-se redução em mais de 80% no risco de desenvolvimento de metástase cerebral.
De acordo com o diretor médico da Roche Farma Brasil, LênioAlvarenga, a droga faz parte dos avanços da farmacêutica em desenvolver novas abordagens, medicamentos e testes que possam ajudar as pessoas com a doença, considerada ainda muito desafiadora. “Nosso objetivo é fornecer uma opção de tratamento eficaz para cada pessoa diagnosticada com câncer de pulmão. Atualmente, temos quatro medicamentos aprovados pelo FDA para tratar certos tipos de câncer de pulmão e mais de dez diferentes combinações estão sendo desenvolvidos.”

A preocupação da classe médica em relação ao câncer de pulmão é que, apesar do grande avaço em novos medicamentos e campanhas de redução do risco – como as campanhas contra o tabagismo e campanhas de conscientização para os sintomas iniciais da doença, a taxa de mortalidade ainda é muito alta. No Brasil, é o câncer que mais leva os pacientes a óbito. Todos os anos morrem mais pessoas deste tipo de tumor do que de câncer colorretal, mama e próstata combinados.
Um dos pontos de atenção dos especialistas é a facilidade que estes tumores evoluem em metástases distantes, mesmo sem apresentar sintomas iniciais importantes.
A previsão é que a agência regulatória americana aprove o medicamento até o fim deste ano e os dados também serão enviados para a análise da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Sobre a Roche
A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem a vida das pessoas. Combinando as forças das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, a Roche se tornou líder em medicina personalizada – estratégia que visa encontrar o tratamento certo para cada paciente, da melhor forma possível.
É considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. É também líder mundial em diagnóstico in vitro e tecidual do câncer, além de ocupar posição de destaque no gerenciamento do diabetes. Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso dos pacientes às inovações médicas trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Vinte e oito medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer. Pelo oitavo ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como a empresa mais sustentável do grupo Indústria Farmacêutica, Biotecnologia e Ciências da Vida pelos Índices Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI).

Com sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2016, empregou mais de 94.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 9,9 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 50,6 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical, no Japão. Para mais informações, visite www.roche.com.br.

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Sandoz oferece acesso ao conteúdo de congressos para endocrinologistas de todo o mundo pelo ENDOtoday

14 de setembro de 2017 Ray Santos
Sandoz contribui para a extensão de serviço on-line bem estabelecido com especialistas de renome internacional em endocrinologia / endopediatria Especialistas de todo o mundo podem ver, via plataforma on-line, as últimas novidadas em vários campos da endocrinologia apresentadas em congressos Os materiais refletirão as especificidades de diferentes países, levando em consideração os cuidados com a saúde e as práticas clínicas locais
São Paulo, 14 de setembro de 2017– A Sandoz, divisão da Novartis, líder mundial e pioneira em medicamentos biossimilares, dará suporte à plataforma ENDOtoday* na obtenção de informações do 10º Encontro Internacional de Endocrinologia Pediátrica (IMPE) ** para profissionais de saúde de todo o mundo. A partir de 16 de setembro o projeto dará aos endocrinologistas / endopediatras que não puderem assistir fisicamente ao congresso a oportunidade de acessar as informações das pesquisas mais recentes. O conteúdo será disponibilizado no site do ENDOtoday, plataforma de serviço on-line científico (www.endo-today.org).

“O acesso às novas pesquisas e informações ajuda os profissionais de saúde a manterem-se atualizados com as melhores práticas de cuidado ao paciente. Trabalhando com o ENDOtoday, iremos dar suporte a endopediatras de renome internacional para acessar palestras selecionadas do congresso IMPE e  saber sobre as últimas novidades em endocrinologia/ endopediatria “, diz Diego Santoro, diretor de Especialidades da Sandoz Brasil. “No congresso, os especialistas apresentarão resultados de pesquisas e dados, refletindo as variações nos sistemas de saúde e nas práticas clínicas de diferentes países. Tais informações serão disponibilizadas em vídeos compactos, resumindo o conteúdo para os profissionais que não puderem participar  presencialmente no evento”.

Os especialistas no IMPE virão de vários países, como Brasil, Chile, Alemanha, Turquia, Reino Unido e EUA. Seus vídeos incluirão apresentações em PDF sincronizadas, que estarão disponíveis para download e para acesso on-line do dia do congresso até o final de 2017. As apresentações terão análises de vários campos da endocrinologia/ endopediatria e fornecerão conhecimento prático para o cotidiano.

Os seguintes tópicos serão parte do ENDOtoday no programa do IMPE 2017:
Distúrbios do desenvolvimento sexual e adrenal DSD e puberdade Genética de Distúrbios do Crescimento Genética de Distúrbios pubertais e esqueléticos Distúrbios do Crescimento e Fatores de Crescimento Tireóide Diabetes tipo 2 e metabolismo de carboidratos
Sobre a Sandoz

A Sandoz é líder global em medicamentos genéricos e biossimilares. Como divisão do Grupo Novartis, nosso propósito é descobrir novas maneiras de melhorar e prolongar a vida das pessoas. Contribuímos com a sociedade, apoiando crescentes necessidades de cuidados de saúde, por meio de abordagens inovadoras para ajudar as pessoas em todo o mundo a terem acesso a medicamentos de alta qualidade. Nosso portfólio possui aproximadamente 1.000 moléculas, abrangendo todas as principais áreas terapêuticas. Em 2016, as vendas da companhia representaram US$ 10,1 bilhões. No ano passado, nossos produtos atingiram mais de 500 milhões de pacientes e aspiramos atingir um bilhão. A Sandoz está sediada em Holzkirchen, na região de Munique, na Alemanha.

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