Mel vai fazer parte da merenda de 7 escolas em Alto Araguaia (MT)

Alunos devem assistir palestras sobre a importância do valor nutritivo do alimento na semana de implantação do mel na merenda. Prefeitura já adquiriu 30 kg de mel.

Por G1 MT

13/09/2017 14h42

O mel produzido pelos apicultores de Alto Araguaia, a 426 km de Cuiabá, vai ser inserido na merenda de sete escolas da rede municipal, a partir de segunda- feira (18), segundo a Secretaria Municipal de Educação de Alto Araguaia. A primeira semana servirá de teste para verificar a adaptação dos alunos.

De acordo com a secretária de Educação, Kátia Almeida, durante a primeira semana de implantação do mel nas merendas, serão realizadas palestras para orientar os alunos sobre o benefício do alimento. “Vamos fazer algumas palestras e conversar com os alunos para que se adaptem”, afirmou.

Foram adquiridos pela prefeitura do município 30 kg de mel que vão ser disponibilizados para as sete escolas da rede municipal. Um dos objetivos é melhorar a nutrição dos alunos, além de valorizar a produção em grande escala do mel produzido no município.

“Aqui tem uma grande produção de mel, então decidimos colocá-lo nas merendas escolares”, disse.

O mel poderá ser oferecido com pão, frutas e leite. A implantação do mel como alimento nas escolas é um meio de valorização da produção dos apicultores.

Segundo o presidente da Associação dos Apicultores do Vale do Araguaia (AAVA), Raimundo Nonato Ribeiro, fazer com que o mel seja parte da alimentação dos alunos nas escolas, mostra a importância do produto para uma boa nutrição.

“O mel ainda é visto como um remédio apenas e inseri-lo na merenda é um meio de mostrar que é um alimento nutritivo também”, contou.

Jordans desembarca no Brasil com granola premium

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Está sendo lançada no mercado brasileiro a linha de granola Jordans, a mais consumida do Reino Unido. Com proposta premium, a marca que pertence ao grupo Associated British Foods (ABF) chegará ao país em cinco sabores: red fruits (maçã, framboesa e morango), berry fruits (mirtilo, cassis, cranberry), tropical (papaya, abacaxi, coco e banana), nuts (amêndoa, avelã e castanha do Pará) e fruits & nuts (frutas secas, avelã e noz pecã). O preço sugerido da embalagem de 400g será de R$ 17,50. Nos primeiros meses de operação os produtos serão comercializados nas redes Carrefour em todo o país, nas lojas Pão de Açúcar no estado de São Paulo e pelo Zaffari no Rio Grande do Sul.

Utilizando unicamente produtos naturais – a base das granolas Jordans são aveia e mel – a marca traz como diferencial as castanhas e frutas da melhor procedência, sendo as últimas liofilizadas, o que mantém seus nutrientes, a cor e o sabor sem o uso de conservantes. Os produtos Jordans apresentaram 15% a mais de frutas em relação às demais marcas encontradas na categoria.

A linha de granolas Jordans chega para trazer um upgrade na categoria e apostar na mudança de hábitos de consumo, tornando o café da manhã brasileiro mais saudável e nutritivo além de incentivar o consumo de granola em diferentes momentos do dia.

A história começa com.…rock n´ roll. No final da década de 1960, dois irmãos ingleses, Bill e David, integrantes da 4º geração da família Jordan, partem para a América em uma turnê de uma banda de rock e blues. Na ensolarada Califórnia, Bill conhece as maravilhas de um preparo a base de aveia: a granola. De volta à terra natal, os dois estabelecem a Jordans em 1972 em um histórico moinho da família Mill na cidade de Biggleswade, onde fica até hoje a sede da Jordans na Inglaterra.

Comprometida com a origem dos ingredientes de sua granola, a marca se associou a 42 agricultores parceiros que se comprometeram a dedicar 10% de suas terras para o desenvolvimento da fauna e flora, preservando a qualidade do solo.

Marca líder de granolas no Reino Unido, está em processo de expansão internacional já presente em cinco países e no Brasil desde 2017, a Jordans pertence ao grupo ABF – Associated British Foods, que opera nacionalmente as marcas Fleischmann, Blue Dragon, Twinnings e Ovomaltine. Jordans é referência de alimentos saudáveis e naturais.

Deflação deve afetar o faturamento do setor de alimentos

Com recuo nos preços de produtos básicos, a Abras mantém projeção de crescimento em 1,5% no País
Ana Amélia Hamdan
A queda nos preços de alimentos leva a Abras a rever projeção para 2017/Alisson J. Silva

Uma revisão para o alto do crescimento do setor supermercadista para este ano – de 1,5% para 1,8% – ficou comprometida pela deflação acentuada de alguns alimentos. A informação é do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto, que abriu ontem a 51ª Convenção Abras, em Atibaia (SP). De acordo com levantamento apresentado no encontro, o valor do chamado PF caseiro, que é o prato feito com arroz, feijão, carne e batata, preparado em casa com produtos comprados em supermercados, teve a maior queda no acumulado de 12 meses desde 2001, com redução de 7%. Assim, mesmo que ocorra aumento nas vendas, pode ser que não seja registrado crescimento no faturamento.

De acordo com o presidente da Abras, fatores macroeconômicos como queda nos juros, inflação sob controle e melhorias nos índices do emprego chegaram a fazer com que a área econômica da associação ampliasse a projeção de aumento do faturamento do setor em 2017 para 1,8%. Mas, com cautela, devido à queda acentuada nos preços, o índice de incremento deste ano em relação a 2016 foi mantido em 1,5%, sendo que pode nem chegar a este percentual.

O dado que indica queda acentuada nos preços consta do levantamento Gfk-Abrasmercado realizado pela empresa de pesquisa de comportamento de consumo Gfk em parceria com a Abras. O levantamento apontou queda, nos últimos meses, de 21,5% no feijão, de 16,2% no arroz, de 22,7% na batata e também em quase todos os tipos de carne. Só este ano, o PF ficou, em média, 18% mais barato.

Diretor executivo da Gfk, Marco Aurélio Lima ressalta que os supermercados vivenciam o efeito gangorra: em 2016 houve uma alta muito intensa dos preços e agora há queda acentuada. A projeção é de que, até o final do ano, os preços da cesta básica fiquem estáveis. Mas, segundo Lima, alguns produtos que estão com valores muito baixos, como óleo de soja e leite, podem ter uma elevação a partir de agora.

O faturamento do setor chegou a R$ 338,7 bilhões no País em 2016. Este ano, no acumulado até julho, as vendas apresentaram crescimento de 0,73%, na comparação com o mesmo período do ano anterior (acumulado de janeiro a julho de 2016).
Em Minas, o setor deve fechar o ano com aumento de 1,7% no faturamento, chegando a R$ 34,59 bilhões, segundo projeção da Associação Mineira de Supermercados (Amis).

Perspectivas – A mesma pesquisa aponta perspectivas positivas dos empresários do autosserviço. Quando perguntados sobre as expectativas para os próximos seis meses, considerando as condições econômica e de negócios no País e no mundo, o Índice de Confiança do Supermercadista registrou 64 pontos em agosto, indicando otimismo. Em julho, o indicador era de 46 pontos, mostrando pessimismo. A perspectiva é de que o otimismo continue aumentando, impulsionando investimentos no varejo.

Os fatores apontados para tal resultado também são os da conjuntura econômica. Mas Sanzovo ressalta que a elevação do faturamento dos supermercados está atrelada à retomada sustentável nos níveis de emprego, o que aumenta a renda das famílias e, consequentemente, impulsiona o consumo.

Ainda de acordo com o estudo, os consumidores estão mudando de comportamento e ficando cada vez mais exigentes. Uma das preocupações de quem vai às compras é em relação ao impacto ambiental.

Mestre Cervejeiro lança cerveja Amarillo Weisse para celebrar a Oktoberfest

13 de Setembro de 2017

Para celebrar a Oktoberfest, a rede de lojas Mestre-Cervejeiro.com, lançará  no dia 30 de setembro o a sua quinta cerveja própria, chamada de Mestre-Cervejeiro.com Amarillo Weisse. A novidade será uma Cerveja de Trigo feita base nas receitas tradicionais alemãs e temperada com o lúpulo americano Amarillo, o que entregará sabores cítricos a cerveja – unindo assim a tradição da escola cervejeira alemã, com a inovação da escola americana. 

A Amarillo Weisse terá 5,6% de teor alcoólico e estará disponível em garrafas de 500 ml. Além dos aromas típicos de uma Cerveja de Trigo, que remetem a frutados como banana e de especiarias como cravo, a cerveja conta com os sabores cítricos do lúpulo Amarillo. Na boca, ela é equilibrada e com baixo-médio corpo. Visualmente, ela é amarelada com uma espuma bem formada. A novidade é ideal para ser consumida entre 4°C a 6°C, em copo Weizen. Será vendida tanto em garrafa como em chope. Também serão lançados produtos do rótulo, como camiseta, boné e copo.

Além dessa novidade, o Mestre-Cervejeiro.com trará, ainda, em sua campanha de Oktoberfest, entre os dias 30 de setembro de 22 de outubro, condições especiais em diversos rótulos de outras cervejarias parceiras da rede, como a Bierbaum, a Imigração e a Roleta Russa.

Nestlé adquire empresa de alimentos vegetarianos

Em nota, multinacional informa que negócio reforça liderança em refeições e lanches

Por Redação Globo Rural

A Nestlé anunciou, nesta quarta-feira (13/9) a compra da Sweet Earth, empresa especializada em alimentos vegetarianos com sede na Califórnia, Estados Unidos. A aquisição garante à multinacional a entrada em um mercado que “atualmente crescimento de dois dígitos com a expectativa de se tornar um mercado de US $ 5 bilhões até 2020”.

Em nota, a Nestlé destaca que o portfólio da Sweet Earth reforça a posição da companhia em segmentos de lanches e refeições. Os produtos são vendidos em mais de 10 mil pontos de venda, como lojas de produtos naturais e redes de varejo.

"Nos Estados Unidos estamos passando por uma mudança de hábitos alimentares do consumidor para as proteínas vegetais. Em torno de 50% dos consumidores buscam incluir em suas dietas alimentares mais produtos vegetais e 40% estão abertos a reduzir o consumo tradicional de carne", afirma Paul Grimwood, presidente da Nestlé USA, no comunicado.

Coca-Cola sabor café é lançada no Japão

Essa é possivelmente uma das notícias mais importantes que já escrevi. O Japão (sempre o Japão, obrigado Japão!) teve a maravilhosa ideia de juntar os dois melhores elixires que os deuses nos presentearam na terra: Coca-Cola e Café.

No Japão, a Coca acaba de lançar uma nova edição e, além dela conter cafeína, tem 50% menos calorias! De acordo com o Shin-Shounin (via Kotaku), a Coca-Cola Coffee Plus (é quase um nome de iPhone) é uma Coca sabor café que será vendida exclusivamente no tamanho de 190ml e contém 34mg de cafeína (e 42 calorias).

Para efeitos de comparação, uma xícara de café contém (se você não fizer um cháfé aguado) aproximadamente 80mg de cafeína. Veja as fotos da lata do produto:

A resenha do produto no Shin-Shouhin diz que a bebida tem aroma incomum, não tem cheiro de café, nem de Coca, é uma fusão mágica. No quesito sabor inicialmente parece uma bebida de cola normal, mas em alguns instantes o retrogosto chega e com ele o café, uma sensação única e harmônica.

Não há previsão para a chegada no ocidente.

Via Jovem Nerd

Brahma distribuirá cerveja de graça nesta quinta-feira (14/9)

Ação, chamada de “Dia de Responsa”, dá direito a uma latinha de Brahma 0,0% álcool por pessoa

Laura Quariguazy

13/09/2017 18:39, atualizado em 13/09/2017 21:25

Nesta quinta (14/9), a Ambev vai distribuir latas de Brahma 0,0% em vários pontos de Brasília. A ação faz parte do “Dia de Responsa”, mobilização da cervejaria em prol do consumo inteligente de bebidas.

Cinco bares participam da promoção: Pôr do Sol (408 Norte), Vale da Lua (409 Norte), Buteko 101 (Sudoeste), Choparia Sudoeste e Fausto & Manoel (Sudoeste).

Para ter acesso ao brinde, é necessário acessar o aplicativo “Pedida de Hoje”, disponível para Android e iOS, e fazer a solicitação do voucher. A promoção estará identificada no app como “Dia de Responsa – Ganhe 01 Brahma 0,0% por um consumo consciente e inteligente”.

Como identificar o que é moda ou tendência no mercado de alimentação

Nos últimos anos, os consumidores foram bombardeados com uma onda de novidades gastronômicas – muitas já passaram e outras vieram para ficar
Por Mariana Missiaggia 13 de Setembro de 2017 às 13:00

| Repórter mserrain@dcomercio.com.br

O bolinho virou cupcake. O brigadeiro agora é gourmet. O pão torrado ascendeu para crouton.

Nos últimos anos, pratos populares passaram por uma verdadeira reciclagem para atrair os consumidores ao concorrido mercado de alimentação.

Tapioca, açaí, pudim, churros, orgânicos, coxinha, bolos da vovó estão entre as comidas da moda.

Tudo isso é monitorado de perto por Simone Galante, fundadora da Galunion, consultoria especializada em foodservice. De acordo com Simone, a multiplicação de pequenos negócios com apelo gourmet se explica pelo baixo investimento que a maioria  demanda.

Mas muitos fracassam antes mesmo de começarem a dar retorno. "A moda causa isso: empreendedores replicando a mesma ideia, nos mesmos espaços, para o mesmo público".

MODA X TENDÊNCIA

Simone diz que uma tendência chega aos poucos, como reflexo da mudança de um hábito do consumidor e, por isso, tem mais chance de se permanecer.

Já a moda surge repentinamente até atingir um pico de superoferta causando uma sensação de fastio nos consumidores.

Maria Brigadeiro – Há dez anos, a jornalista Juliana Motter transformou o brigadeiro em um negócio da moda. Ela foi uma das primeiras a apostar no doce ao abrir uma loja monotemática como sua principal fonte de renda.

Em poucos meses, a concorrência estourou. Cada marca com sua receita particular, para dar uma nova versão ao velho brigadeiro, com ingredientes importados e outros inusitados, como manjericão e queijo.

Juliana optou por aliar o clássico ao que havia de mais sofisticado em chocolates -ou, cacau, como ela prefere dizer.  Com o tempo a produção artesanal cresceu e a concorrência também.

Para oferecer um sabor exclusivo, Juliana deixou de lado o chocolate francês Valrhona como ingrediente principal. Começou a cultivar sua própria amêndoa do cacau, em uma fazenda na Bahia e montou uma fábrica de chocolate artesanal nos fundos do ateliê para abastecer exclusivamente a brigaderia.

Para Simone, a evolução da Maria Brigadeiro é um exemplo de tendência de mercado bem consolidada. O brigadeiro está entre os doces preferidos do brasileiro e a empresária conseguiu transformá-lo em algo autoral e de referência, que se sobrepôs à moda.  

REPOSICIONAMENTO

Paletas – A moda passou, o frio chegou e muitos negócios micaram. Boa parte de quem investiu na abertura de uma paleteria, em 2014, não foi bem-sucedido.

A Los Paleteros, primeira franquia do segmento, sobreviveu ao tempo, mas precisou se reformular. Das cem lojas abertas no auge do negócio, 47 permanecem abertas.

Uma das inovações foi investir em miniquiosques, que exigem investimento menor e são mais versáteis. A marca também passou a vender paletas no varejo (em supermercados, bancas de jornais e restaurantes) e possui cerca de 500 freezers espalhados pelo país.

Outra estratégia foi a criação da Sormetier, um novo modelo de sorveteria multimarcas, que tem como proposta vender a melhor paleta, o melhor gelato, o melhor sorvete de massa, o melhor picolé, o melhor sorvete saudável e por aí vai.

De acordo com Gean Chu, sócio-fundador da Los Paleteros, a estratégia faz parte do reposicionamento da marca, que investiu R$ 3 milhões na nova linha.

“O mercado (de paletas) saturou e sentimos isso fortemente em 2015. Por isso, deixamos de ser uma empresa monoproduto para explorar outros nichos”.

Os preços também foram reduzidos e agora variam de R$ 6,50 a R$ 9,90. Nas lojas tradicionais, que trabalham apenas com paletas, também ocorrem promoções diárias a R$ 5 – antes, os sorvetes eram vendidos por R$ 12 em média.

NOVAS TENDÊNCIAS

Assim como ocorre com algumas receitas, os ingredientes também passam pelo fenômeno moda x tendência de tempos em tempos. Batata doce, tapioca, frutas vermelhas, ovo e outros itens já tiveram seu momento de glória. Simone aponta o abacate como o queridinho do momento.

Visto inicialmente como uma fruta utilizada em preparos doces, o abacate está invadindo uma série de receitas, e até mesmo redes de fast food, como o McDonald´s.  

O que vem por aí:

O pokê é a principal aposta da consultora para a próxima temporada. A comida típica do Havaí já está fazendo o maior sucesso em Nova York e tem tudo para virar brilhar no próximo verão brasileiro.

Alguns endereços da cidade de São Paulo já oferecem o prato que mistura arroz e cubos de peixe cru com frutas e legumes. Será que vai ser moda ou é uma tendência?

Ministério vai propor aumento de imposto para refrigerante e suco com açúcar

Estadão Conteúdo
13.09.17 – 19h47

O Ministério da Saúde vai apresentar no governo uma proposta para aumentar a taxação de bebidas açucaradas, como sucos e refrigerantes. A equipe técnica da pasta já realizou um primeiro levantamento sobre a carga tributária do setor e agora se dedica a ouvir grupos envolvidos, como setor de alimentos e associações que lutam por melhoria dos hábitos alimentares de brasileiros, para finalizar a proposta de mudança. Como parte dessa agenda, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, deve se encontrar com representantes de pequenos fabricantes.

O aumento de preços de bebidas açucaradas é apontado pela Organização Mundial da Saúde como uma importante estratégia para se reduzir e prevenir a obesidade. Em outubro, a OMS sugeriu aos países que elevassem em 20% o preço do produto.

Embora o Brasil seja signatário de planos que recomendam a elevação dos tributos de bebidas açucaradas, associações afirmam que as iniciativas registradas até agora são tímidas. As discussões ganham corpo nos últimos dois meses. Barros afirmou ser favorável à medida. “Vamos levar o tema para uma reunião com integrantes da equipe econômica e Casa Civil”, disse.

Vários modelos de mudanças estão em discussão. Entre os pontos que serão avaliados estão o conjunto de operações que grandes empresas colocam em prática entre a compra de matéria-prima na Zona Franca de Manaus e o produto acabado. Na avaliação de pequenas empresas, o formato hoje existente possibilita que grandes empresas obtenham uma redução expressiva de tributos. “Eventualmente poderia haver uma equação”, disse o ministro.

Estudos preliminares mostram que o IPI de refrigerantes caiu desde 2012. “Estamos na contramão do que é indicado por organismos internacionais”, costuma dizer a diretora executiva da ACT Promoção da Saúde, Paula Johns.

Na Receita Federal, a justificativa é a de que a lógica da tributação foi alterada e que o sistema agora está mais justo. Barros pediu para que sua equipe faça uma avaliação detalhada sobre os valores. “Temos o compromisso de reduzir a obesidade em 30% até 2019. Estamos avaliando as propostas para isso e, entre elas está a do aumento de imposto. Mas isso não é uma decisão de um ministério, é uma decisão de governo”, disse o ministro.

Hoje, uma entre cada três crianças menores de 2 anos consome refrigerante até cinco vezes por semana. Entre a população adulta, a prevalência da obesidade praticamente quadruplicou entre 1975 e 2015.

A recomendação de aumentar impostos e preços de bebidas açucaradas já é seguida por alguns países. Na Hungria, por exemplo, uma taxa foi estabelecida a partir de 2011. A redução de consumo registrada depois da medida foi de 19%. África do Sul e Irlanda aprovaram taxas, que entram em vigor em 2017 e 2018.

Já Para a Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas, entidade que reúne os maiores fabricantes de refrigerantes, sucos, refrescos e achocolatados, a medida não reduziria a obesidade. E o exemplo dado é o do México – onde uma taxa causou redução inicial. De 2015 para cá, porém, as vendas dos produtos voltaram a crescer.

Estudo mostra: brasileiras são as que menos usam pílula corretamente

58% delas não se lembram do medicamento pelo menos uma vez ao mês — a média mundial é de 39%. 40% delas não acham isso tão importante

Bruna Sabarense

13/09/2017 5:26, atualizado em 13/09/2017 18:23

Desde a sua criação, em 1960, a pílula anticoncepcional foi uma aliada do empoderamento das mulheres. O uso do contraceptivo está diretamente relacionado a liberação sexual e feminista. No entanto, nos últimos anos, o público feminino começou a questionar o uso dos hormônios e – consequentemente os efeitos colaterais – resolveu buscar algo mais natural para evitar a gravidez.

Mesmo assim, segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS) é a forma de contracepção mais utilizada no Brasil. O preocupante é: as jovens brasileiras lideram o ranking global das que mais se esquecem de tomar a pílula. 58% delas não se lembram do medicamento pelo menos uma vez ao mês — a média mundial é de 39%.

Os números são resultados de um estudo da Bayer feito em nove países. No Brasil, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foram entrevistadas 4.500 mulheres, entre 21 e 29 anos.

Outro ponto preocupante é o ritual de tomar o medicamento na mesma hora, todos os dias. 40% das jovens ouvidas pela pesquisa não consideram necessário utilizar o medicamento com tanto rigor.

De acordo com o estudo, as esquecidinhas que não costumam tomar os comprimidos no mesmo horário estão mais propensas de esquecer completamente de ingeri-los. Em geral, os médicos alertam: se você escolher essa opção como anticoncepcional, é preciso manter a disciplina. Seguindo todas as recomendações, o índice de falha é de 0,3%, mas com alguns deslizes ele aumenta para 9%.

Acha que não pode piorar? Prepare-se. As brasileiras estão entre as que menos associam a pílula ao preservativo (6%) — perdendo apenas para as irlandesas (5%). Enquanto isso, 29% das americanas que usam anticoncepcional oral também usam camisinha.

O dado é preocupante, pois metade das gestações no país não é planejada e, de acordo com o Ministério da Saúde, a maior concentração de casos de HIV em ambos os sexos está na faixa etária de 25 a 39 anos.