Autoteste para detecção de HIV já pode ser comprado em farmácia

Conjuntura / 13 Setembro 2017

A Drogarias Pacheco e a Drogaria São Paulo – marcas que formam o Grupo DPSP – passam a comercializar o primeiro autoteste para HIV do Brasil. O teste Action foi desenvolvido pela empresa OrangeLife e identifica em apenas 20 minutos, com precisão de 99,9%, a presença dos anticorpos associados ao vírus no organismo. Produto pode ser adquirido nas lojas físicas ou delivery das marcas

O kit do Action conta com um dispositivo de teste, líquido reagente, lanceta específica para furar dedos, sachê de álcool e tubo para coleta de sangue. O produto é uma solução para quem busca privacidade ao suspeitar de infecção e favorece para o diagnóstico precoce.

Abertura de lojas e vendas de medicamentos alavancam crescimento do setor de farmácia

Conjuntura / 13 Setembro 2017

As grandes redes de farmácias e drogarias mantiveram os índices de crescimento na primeira metade do ano. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as 27 redes associadas movimentaram R$ 21,72 bilhões entre janeiro e junho deste ano, um acréscimo de 8,76% sobre o mesmo período de 2016. Os dados foram compilados pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP).

O presidente executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, atribui o aumento à constante abertura de lojas das redes afiliadas no país, além do investimento em centros de logística e distribuição para melhorar o mix de produtos nas gôndolas. “O poder de barganha das drogarias também permite comercializar produtos com preços mais competitivos”, acrescenta. O número de lojas cresceu 15,02%, passando de 6.158 para 7.083 unidades, no período de um ano.

No primeiro semestre, os remédios foram os principais responsáveis pelo resultado. O comércio de medicamentos totalizou R$ 14,84 bilhões, um aumento de 10,69% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. Já a venda dos não medicamentos (itens de higiene, cosméticos, perfumaria e conveniência) contabilizou R$ 6,87 bilhões – um acréscimo de 5,31%. Barreto adianta que, nos últimos cinco anos, esse percentual seguia em ritmo de alta acima de dois dígitos. “Em momentos de desconfiança econômica, os consumidores priorizam itens de primeira necessidade”, avalia.

O segmento de genéricos movimentou R$ 2,61 bilhões, com alta de 8,86% sobre o mesmo período de 2016. Ao todo, foram vendidas mais de 158 milhões de unidades de genéricos. “Com o poder de compra reduzido, a população substitui os remédios de referência pelos de menor valor”, avalia Sergio Mena Barreto.

Belarmino Lins condena projeto que permite a farmacêutico prescrever receitas médicas

13/09/2017 15:38h

Texto: Assessoria do Deputado

Vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), o deputado estadual Belarmino Lins (PROS) afirma que não deve prosperar a tramitação do projeto de lei nº 155/2017, de autoria do deputado Francisco Souza (Podemos) que dá ao profissional farmacêutico autoridade para prescrever receitas médicas. O projeto começou a tramitar nesta quarta-feira (13) nas comissões técnicas da ALEAM.

“Ora, entendemos ser claro que a prescrição de receitas médicas é uma questão privativa do médico e de mais ninguém, é uma questão de muita responsabilidade, que exige bom senso e profundo conhecimento da Medicina, porque implica respeito à vida humana”, destaca o deputado, que já leu e analisou o projeto de Souza.

Por considerar polêmico o projeto, Belão resolveu manifestar publicamente sua opinião, sustentando ser perigoso transferir para outro profissional a prerrogativa de prescrever receitas. “Essa é uma prerrogativa única do médico, não há como fugir dessa máxima, pelo que decidimos nos manifestar totalmente contrários a esse projeto que não deve avançar na ALEAM”, enfatizou Belão, cujo gabinete já encaminhou cópias do projeto ao Sindicato dos Médicos, Conselho Regional de Medicina e outros órgãos ligados à saúde no Amazonas, para manifestação.

O projeto diz que “o ato da prescrição farmacêutica poderá ocorrer em diferentes estabelecimentos farmacêuticos (públicos e privados), consultórios, serviços e níveis de atenção à saúde, desde que respeitado o princípio da confidencialidade e a privacidade do paciente no atendimento”.

Pelo projeto, “o farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais – alopáticos ou dinamizados – plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico”.

Gabinete do Deputado Belarmino Lins (PROS)

Juscelino Taketomi — (92) 99223-6343 / 98181-1554

Grupo Polar fornecerá embalagens térmicas e materiais congelantes para a RaiaDrogasil

Objetivo é garantir a qualidade, a segurança e a eficácia de medicamentos perecíveis

O Grupo Polar, fabricante de elementos refrigerantes para o transporte de cargas que requerem temperatura controlada, estabeleceu um acordo com a RaiaDrogasil que prevê o fornecimento das embalagens térmicas e dos materiais congelantes utilizados pela rede farmacêutica na logística de medicamentos.

O objetivo é garantir a qualidade, a segurança e a eficácia de medicamentos perecíveis com a manutenção da temperatura entre 2ºC e 8ºC durante todo o processo logístico, desde o fechamento das embalagens até a entrega em todas as filiais da rede. O acordo entre as empresas prevê ainda o desenvolvimento e a qualificação térmica de novos modelos de embalagens térmicas.

“O Grupo Polar é uma das maiores e mais conceituadas companhias do setor logístico farmacêutico. Assim que começamos a pensar em novas soluções para a cadeia fria da RaiaDrogasil, a primeira empresa que surgiu em nossas discussões foi a Polar Técnica. Conhecemos a qualidade dos serviços e dos produtos da empresa e, por isso, foi uma decisão natural”, afirma o farmacêutico responsável pelo centro de distribuição da RaiaDrogasil no município de São Paulo, Leandro Francischetti. A Polar Técnica é a unidade do grupo que atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções inteligentes para a cadeia do frio.

“O projeto e o desenvolvimento das embalagens foi pensado levando em consideração as necessidades específicas do transporte de medicamentos termolábeis realizado pela RaiaDrogasil”, explica Carlos Lima, representante Comercial do Grupo Polar. O executivo usa como exemplo a resistência mecânica das embalagens, que leva em conta os impactos nas operações dentro dos CDs e também na atividade de logística reversa. “Tivemos que pensar em modelos que pouco afetassem ou que melhorassem a rotina operacional já existente, dentre outros fatores”, completa.

Segundo Francischetti, a cadeia do frio representa um grande desafio para as companhias e entidades inseridas no mercado farmacêutico, por isso a RaiaDrogasil investe continuamente no setor. “Do ponto de vista da garantia da qualidade de nossos serviços e produtos, prevenção de perdas e satisfação de nossos clientes, a percepção econômica é imediata”, finaliza.

Droga Raia se posiciona sobre atendimento no programa do MS

A assessoria da rede de farmácias Droga Raia enviou esclareccimento sobre a informação obtida pelo canal de whatsApp da Revista Conexão Paraná (RCP) disponibilizado pelo número 9. 9115.2018 para os leitores e internautas, que teve como principal registro neste final de semana a indignação de consumidores em relação a pelo menos duas redes de farmácias que talvez por falta de comunicação, não tornaram pública que nem todas as filiais da rede estão autorizadas no Programa Farmácia Popular. (AQUI).
No início da noite desta quarta-feira (13), a assessoria enviou este esclarecimento:

POSICIONAMENTO AO PORTAL RCP

A Droga Raia possui 51 lojas participantes no Farmácia Popular em todo o Estado do Paraná. Em Maringá, temos nove unidades, sendo que seis estão credenciadas para atender clientes que busquem medicamentos pelo programa. Elas estão localizadas na Avenida Brasil, nº 4532 – Zona 1; Avenida Papa João XXIII, nº 573 – Zona 2; Avenida Brasil, nº 1071 e Avenida Brasil, nº 3636 – ambas na Zona 3; Praça do Expedicionário, nº 42 – Zona 4; e Avenida Paraná, nº 1482 – Zona 7.

Vale ressaltar que estamos aguardando o Ministério da Saúde abrir o credenciamento para incluir as lojas que ainda não têm o convênio com o programa. Para obter mais informações sobre a Droga Raia e as unidades credenciadas no Farmácia Popular, os clientes podem entrar em contato conosco pelo telefone 3003-7242, de segunda à sábado, das 8 às 21 h, ou pelo e-mail rac@drogaraia.com.br e site www.drogaraia.com.br.

Farmacêuticos prestam serviços gratuitos à população em Santos

Quarta, 13 Setembro 2017 15:19 Escrito por Monica Neri
Aferição de pressão arterial, teste de glicemia capilar (diabetes) e orientação sobre uso racional de medicamentos estarão à disposição da população neste sábado, 16

No dia 16 de setembro, sábado, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo irá promover uma nova rodada da ação "Farmacêutico na Praça", evento em que farmacêuticos voluntários prestam serviços gratuitos à população como aferição de pressão arterial, teste de glicemia capilar (diabetes) e orientação sobre o uso correto de medicamentos. A ação acontece em mais de 25 cidades. Em Santos, a campanha ocorrerá no Sesc das 10h às 15h.

O Farmacêutico na Praça tem o objetivo de destacar à população que é um direito, garantido por lei, ser atendido por um farmacêutico em qualquer farmácia do país. Além disso, a campanha procura despertar na sociedade a importância do farmacêutico na melhoria das condições de saúde da comunidade onde atua, orientando sobre o uso correto de medicamentos e auxiliando na prevenção, acompanhamento e controle de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial.

SERVIÇO:

Farmacêutico na Praça – Santos

Local: Sesc Santos – R. Conselheiro Ribas, 136 – Aparecida

Horário: 10h às 15h

Sobre o CRF-SP

Entidade responsável pela fiscalização e habilitação legal do farmacêutico para o exercício de suas atividades no Estado, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo tem como missão ser referência na orientação, fiscalização e desenvolvimento do farmacêutico para o ético exercício da profissão e garantir atendimento confiável e de qualidade à sociedade.

CNTS entra com ADIn contra liberação de inibidores

Confederação aponta inconstitucionalidade da lei 13.454/17 por retirar da Anvisa a competência legal para a regulação dessas substâncias.

Publicado: 13/09/2017 17:30
Última Modificação: 13/09/2017 17:36

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) protocolou, junto ao Supremo Tribunal Federal – STF, Ação Direta de Inconstitucionalidade referente à Lei 13.454/17, que autoriza a produção, comercialização e o consumo, sob prescrição médica, de inibidores de apetite (anorexígenos) à base de sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol.

No documento, a CNTS afirma que a Lei representa sério risco à saúde da população brasileira, uma vez que diversas agências reguladoras internacionais comprovaram a ineficácia das substâncias, atestando o aumento de 16% no risco de problemas cardiovasculares. A inconstitucionalidade se deve, também, por retirar da Anvisa a competência legal para a regulação do registro sanitário dessas substâncias.

A própria jurisprudência do STF reconhece e impede a ingerência normativa do Poder Legislativo em matérias exclusivas do Executivo, conforme decisão do ministro relator, Celso Mello, no Recurso Extraordinário 427.574: “Não cabe ao Poder Legislativo, sob pena de grave desrespeito ao postulado da separação dos poderes, desconstruir, por lei, atos de caráter administrativos que tenham sido editados pelo Executivo, no estrito desempenho de suas privativas atribuições institucionais”.

Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde revela que o índice de brasileiros acima do peso segue em crescimento. Mais da metade da população – 52,5% – está nesta categoria e, destes, 17,9% são obesos, fatia que se manteve estável nos últimos anos. O crescimento da obesidade também pode ter colaborado para o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão. O diagnóstico médico de diabetes passou de 5,5%, em 2006, para 8,9%, em 2016. O de hipertensão, no mesmo período, saiu de 22,5% para 25,7%. Em ambos os casos, o diagnóstico é mais prevalente em mulheres.

Segundo o documento, a preocupação da CNTS é que este grande contingente de brasileiros com doenças crônicas recorra aos medicamentos autorizados pela Lei 13.454/17, em detrimento de atividades físicas, dieta alimentar adequada e cuidados com a saúde, acreditando nas promessas de resultado que cientificamente não só foram desmentidas, mas podem colocar em risco a saúde da população, em especial, diabéticos e hipertensos.

Confira a íntegra da Ação Direta de Inconstitucionalidade clicando aqui.

Com informações da CNTS.

Desenvolver novos medicamentos não é tão caro como dizem farmacêuticas

Um estudo com base em dados públicos analisa o custo de criar novos tratamentos oncológicos

Nuño Domínguez

13 SET 2017 – 18:23BRT
A aprovação da primeira terapia genética conta o câncer nos EUA reavivou o debate sobre o alto preço que alcançam alguns medicamentos. O tratamento, desenvolvido pela Novartis, demonstrou uma alta eficácia contra um tipo de leucemia pouco comum que afeta crianças e jovens de menos de 25 anos. O preço do fármaco, que consiste em uma só dose, é de 475.000 dólares (1,5 milhão de reais)

A indústria justifica o alto preço de alguns fármacos pelo investimento milionário que precisa fazer até levá-los ao mercado. O problema é que nenhuma farmacêutica revela quanto custa desenvolver os remédios. O processo de pesquisa e desenvolvimento de um novo fármaco leva mais de uma década e custa o equivalente a 8,2 bilhões de reais, segundo um centro de estudos especializado neste campo da Universidade Tufts (EUA). Um estudo dessa instituição financiado pela indústria farmacêutica se baseou em dados de 10 empresas e 106 fármacos cedidos voluntariamente pela indústria sem identificar de que empresas nem de que remédios se tratava. O cálculo foi atualizado em várias ocasiões e é a referência para as principais entidades patronais do setor, incluindo a espanhola Farmaindústria.

Agora, dois pesquisadores dos EUA realizaram uma nova estimativa do que custa para colocar no mercado um novo fármaco oncológico. Seus resultados indicam que o tempo necessário é de sete anos e o gasto médio, de 648 milhões de dólares (2,03 bilhões de reais), cerca de quatro vezes menos que o apontado no trabalho anterior.

O novo estudo se baseia em dados públicos sobre 10 empresas farmacêuticas que colocaram um fármaco oncológico no mercado dos EUA cada uma delas entre 2006 e 2016. Os pesquisadores, Vinay Prasad, da Universidade de Ciência e Saúde do Oregón, e Sham Mailankody, do Centro de Câncer Sloan Kettering, de Nova York, analisaram os relatórios financeiros das empresas para estimar quanto gastaram em pesquisa e desenvolvimento até colocar seu fármaco no mercado. O trabalho, publicado no Jama Internal Medicine, afirma que o custo de desenvolver um composto oscilou entre os 159 milhões de dólares (500 milhões de reais) e o 1,95 bilhão de dólares (6,12 bilhões de reais). Nove das 10 drogas analisadas produziram mais benefícios que gastos e quatro delas geraram 10 vezes mais dinheiro do que se gastou em seu desenvolvimento, segundo o trabalho. Uma das drogas analisadas, a eculizumab, custava 409.000 dólares (1,29 bilhão de reais) e chegou a ser considerada “o medicamento más caro do mundo”.

Esta é uma das primeiras “estimativas transparentes sobre o gasto em pesquisa e desenvolvimento em medicamentos oncológicos, e que tem implicações no atual debate sobre o preço dos fármacos”, dizem os autores do estudo. Sua principal limitação – reconhecem – é que as 10 moléculas analisadas representam somente 15% de todos os fármacos contra o câncer aprovados pela agência de medicamentos FDA, dos EUA, no período analisado, e seus dados tampouco são diretamente extrapoláveis para remédios para outras enfermidades. Há outra limitação que este trabalho compartilha com todos os anteriores: “não há transparência sobre o investimento em pesquisa e desenvolvimento das empresas” e, sem ela, não se pode calcular o custo exato de desenvolver novos remédios, afirmam.

A estimativa anterior da Universidade de Tufts era uma “caixa preta de dados secretos, de modo que ninguém podia analisá-los para saber em que estavam baseados”, explica em um email Jerry Avorn, professor de Medicina da Universidade Harvard. “A nova estimativa supera esse problema porque todos os dados são transparentes e nesse sentido é mais realista”, diz o médico. “É um passo na direção adequada para explicar se é justo que os novos fármacos contra o câncer alcancem preços tão incrivelmente altos que muitos pacientes não podem pagar”, acrescenta. A situação é especialmente grave nos EUA, já que ali os preços dos fármacos são fixados pelas empresas e não são negociados com os governos, como acontece na Europa, observa.

Joseph Dimasi, um dos autores do estudo da Tufts financiado pela indústria, desabona o novo trabalho em razão do tipo de empresa analisada. Todas são firmas pequenas, diz, e o estudo não inclui companhias que não tiveram sucesso com nenhum de seus fármacos candidatos, por isso apresenta uma taxa de êxito mais elevada do que a real. Cinco das empresas estudadas foram compradas por companhias maiores durante o período do estudo.

Esta é uma das primeiras “estimativas transparentes sobre o gasto em P+D em medicamentos oncológicos, e tem implicações no atual debate sobre o preço dos fármacos”

Para Jaume Puig-Junoy, especialista em economia e saúde da universidade Pompeu Fabra, o trabalho serve para mostrar “primeiro, que o custo da pesquisa e desenvolvimento em oncologia é muito variável; e, segundo, que ainda sendo essas cifras menores que outras anteriores continuam sendo muito elevadas e continuamos sabemos muito pouco dos efeitos da redução na produtividade da farmacêutica sobre este custo e do custo da ineficiência na gestão da pesquisa e desenvolimento”.

“É uma estimativa bem calculada”, opina o oncologista Josep Tabernero. O preço dos novos medicamentos oncológicos foi um dos principais temas de debate durante o congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica, realizada em Madri nesta terça-feira. Tabernero, novo presidente da entidade, considera que “as margens de lucro que as farmacêuticas obtêm não são sustentáveis em nenhum lugar do mundo e é necessário abrir um debate sobre qual é o preço justo dos medicamentos”, explica. O oncologista do Hospital Vall d’Hebron, de Barcelona, cita o caso da Kite Pharma, uma farmacêutica que desenvolveu uma nova terapia genética e que acaba de ser comprada pela Gilead por 10 bilhões de euros (3,74 bilhões de reais). O fármaco pode chegar a custar mais de 700.000 dólares (2,2 bilhões de reais), diz Tabernero.

O oncologista aponta outro problema que aumenta o preço final dos fármacos. “Os estudos clínicos às vezes não são bem definidos e os benefícios para a saúde do paciente são bastante escassos. Isto tem de ser pago, e a indústria nunca perde, sempre recupera tanto o que investiu bem como o que investiu mal”.

“O custo real do desenvolvimento de fármacos é um mundo tão pouco transparente que qualquer novo estudo é bem-vindo”, opina Eduardo Sánchez, economista da Universidade Pública de Navarra e presidente da Associação de Economia da Saúde. O trabalho termina com “uma carta aos Reis Magos ao pedir que se tornem públicos os dados das empresas para que se possa calcular o que realmente custa desenvolver seus fármacos, algo que deveria ser feito por lei, mas é muito difícil”, acrescenta.

Merck amplia a capacidade de produção da Celonic com biorreatores descartáveis Mobius®

DARMSTADT, Alemanha, 13 de setembro de 2017 /PRNewswire/ —

Merck, Celonic AG | 13/09/2017 09:00

DARMSTADT, Alemanha, 13 de setembro de 2017 /PRNewswire/ —
Os tamanhos variam em uma escala de fabricação de 50 litros a 2.000 litros O design líder no setor oferece flexibilidade, escalabilidade e facilidade de uso

A Merck, empresa líder de ciência e tecnologia, anunciou hoje que a Celonic AG, empresa suíça de fabricação e desenvolvimento por contrato (CDMO), está aprimorando sua fábrica com cinco biorreatores descartáveis Mobius® da Merck.

A Celonic, que produz biossimilares e oferece uma plataforma de desenvolvimento de linhas celulares, incluirá biorreatores de 50, 200 e 2.000 litros em suas instalações de desenvolvimento e fabricação em Basel, Suíça. Isso ampliará a capacidade de produção da Celonic, melhorando sua flexibilidade e escalabilidade.

"Nossa grande carteira de tecnologias descartáveis permite que apoiemos clientes de CDMO como a Celonic na adoção de novas tecnologias e ampliação de sua capacidade", afirmou Andrew Bulpin, líder da unidade de negócios de soluções de processos da Merck, Life Science. "Nossos novos biorreatores descartáveis Mobius® ajudarão a Celonic a simplificar seus processos e ampliar sua capacidade para melhor atender os clientes."

"Para nossos clientes de biotecnologia, cada passo para a autorização de mercado estimula a valorização de seus ativos, e é aí que a variedade de serviços da Celonic foi essencial para gerar um enorme valor para nossos parceiros", afirmou Konstantin Matentzoglu, CEO da Celonic. "Os biorreatores descartáveis Mobius® da Merck oferecem um sistema flexível e escalável que atende a nossas necessidades e às necessidades de nossos clientes. Com a inclusão de um biorreator de 2.000 litros, damos mais um passo rumo ao nosso objetivo de atender os clientes com necessidades de fabricação comercial."

A popularidade dos equipamentos e sistemas descartáveis aumentou no setor biofarmacêutico, pois eles oferecem muitas vantagens sobre os sistemas convencionais de aço inoxidável, como maior taxa de sucesso de lotes, menor risco de contaminação cruzada, diminuição das necessidades de água e águas residuais, duração mais curta do projeto e redução dos custos do projeto.

Ao mesmo tempo, os fabricantes biofarmacêuticos estão migrando para soluções completas – de desenvolvimento e ampliação dos processos até a fabricação de materiais pré-clínicos, clínicos e comerciais –, ao mesmo tempo em que buscam reduzir custos e aumentar a qualidade e a eficiência.

A carteira da Merck de biorreatores descartáveis Mobius® de 3 a 2.000 litros oferece grande flexibilidade e continuidade para a ampliação, reduzindo a necessidade de operadores de reciclagem. Essas são algumas das várias razões pelas quais CDMOs, como a Celonic, adotaram as tecnologias da Merck.

A Merck é uma das principais fornecedoras de soluções, materiais e serviços de desenvolvimento de processos e fabricação de fase clínica necessários para a produção de medicamentos biofarmacêuticos. A empresa está comprometida em fornecer tecnologia de biorreatores de nível superior aos fabricantes, que, em grande parte, já colaboram com a empresa nessa área na América do Norte, Europa e Ásia.

Sobre a Celonic
A Celonic AG é uma organização de fabricação e desenvolvimento por contrato (CDMO) privada com sede em Basel, Suíça. A Celonic oferece serviços completos de fabricação e desenvolvimento de boas práticas de fabricação (BPF) para novas entidades biológicas (NEB) e biossimilares do mundo todo. Com empatia, eficiência e excelência, a Celonic sempre está à frente das expectativas em todos os aspectos de negócios para ajudar seus clientes a alcançarem seus objetivos de maneira mais eficiente e confiável. Os serviços da Celonic incluem o desenvolvimento de linhas celulares, processos de produção, bem como a fabricação com e sem BPF de substâncias para medicamentos biofarmacêuticos. Além disso, a Celonic licencia sua tecnologia própria de linha celular CHOvolution para clientes, desenvolvedores de medicamentos e prestadores de serviços. Para obter mais informações, acesse www.celonic.com.

Todos os comunicados de imprensa da Merck são distribuídos por e-mail logo que são disponibilizados no site da Merck. Acesse www.merckgroup.com/subscribe para se registrar on-line, alterar sua seleção ou interromper este serviço.

Sobre a Merck
A Merck é uma empresa líder de ciência e tecnologia na área de cuidados com a saúde, ciências da vida e materiais de alto desempenho. Cerca de 50.000 funcionários trabalham para desenvolver tecnologias que melhoram e aprimoram a vida – de tratamentos biofarmacêuticos para tratar o câncer ou a esclerose múltipla, sistemas de ponta para a pesquisa e produção científica, até cristais líquidos para smartphones e TVs LCD. Em 2016, a Merck gerou vendas de € 15 bilhões em 66 países.

Fundada em 1668, a Merck é a empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo. A família fundadora continua sendo detentora da maioria do capital do grupo empresarial de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e marca "Merck". As únicas exceções são os Estados Unidos e Canadá, onde a empresa opera com os nomes de EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials.

FONTE Merck

Publicado guia para tratamento estatístico de validação analítica

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 13/09/2017 15:11
Última Modificação: 13/09/2017 16:20

Já está disponível, no Portal da Anvisa, o Guia n° 10, versão 1 para Tratamento Estatístico da Validação Analítica. O documento expressa o entendimento da Anvisa em relação à Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 166/2017, que trata da validação de métodos analíticos. A norma revoga a RE n° 899/2003, além do inciso XXXI do artigo 1º, do parágrafo único do artigo 11 e o anexo I da RDC 31/2010.

O Guia n° 10/2017 apresenta as etapas a serem seguidas na avaliação estatística na linearidade e do efeito matriz. Abordagens alternativas às apresentadas no documento são possíveis, ou seja, a inobservância não caracteriza infração sanitária nem constitui motivo para indeferimento. No entanto, as alternativas devem atender aos requisitos exigidos pela legislação.

Com a publicação, o Guia n° 10, versão 1 já está valendo. Porém, nos próximos 180 dias, será possível oferecer sugestões e críticas ao texto. As contribuições serão recebidas até o dia 12 de março de 2018 por meio de formulário FormSUS.