Bahia tem 5 mil pontos de distribuição de remédios gratuitos; são 842 tipos

Medicamentos mais buscados combatem asma, diabetes e hipertensão

Com o marido diabético e hipertenso, a aposentada Neuza Santos, 60 anos, todo mês vai a uma unidade credenciada do programa Aqui Tem Farmácia Popular pegar, gratuitamente, os remédios que ele precisa para controlar as doenças. Se tivesse que pagar por eles, teria que desembolsar entre R$ 50 e R$ 100. Já dona Mariluce Meira, 53, vai sempre buscar o Atenolol e insulinas. “Quando não encontro o medicamento, costumo gastar mais de R$ 100 em uma farmácia normal”, disse. Na Bahia, existem 5.153 locais onde a população tem acesso a 842 tipos de remédios gratuitamente. Mas nem todo mundo sabe disso.

Os medicamentos são distribuído nas 3.875 unidades básicas de saúde (UBS), além das credenciadas no programa – são 1.278 unidades no estado. Em Salvador, podem ser encontrados nas farmácias básicas dos 126 postos de saúde da prefeitura e nos 192 unidades credenciadas do Aqui Tem Farmácia Popular. Na Bahia, atualmente, só há uma unidade própria do Farmácia Popular, que funciona no bairro do Bonfim. Em farmácias credenciadas, medicamentos são vendidos até 90% mais baratos.

Segundo informações do Ministério da Saúde, só este ano, mais de um milhão de atendimentos foram realizados na Bahia através do programa Aqui Tem Farmácia Popular. Ainda segundo o órgão, os remédios mais buscados são os de combate a asma, diabetes e hipertensão. A retirada pode ser feita mediante a apresentação de documento de identificação com foto, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e receita médica emitida nos últimos 180 dias – as receitas de anticoncepcionais têm validade de um ano.

Variados
Os medicamentos são variados. Para asma, há o Brometo de Ipratrópio, Dipropriato de Beclometsona e Sulfato de Sabultamol. Contra diabetes, Cloridrato de Metformina, Gribenclamida, Insulina Humana. E, para combater a hipertensão, tem o Atenolol 25mg, Captopril 25mg, Cloridrato de Propanol 40mg, Hidroclorotiazida 25mg, Losartana Potássica 50 mg e Maleato de Enalapril 10mg.

A dona de casa Célia Lopes, 51, consegue imaginar o quanto seria difícil, todos os meses, comprar os medicamentos que a ajudam a controlar a pressão arterial. As duas caixas de hidroclorotiazida, de 25 mg, custam cerca de R$ 18 reais. Já uma caixa de Losartana sai por R$ 2,95.

Governo do AP ignorou isenções e pagou R$ 51 mil a mais em remédios, diz CGU

Medicamentos para doenças graves poderiam ser adquiridos com desconto de 17% de ICMS. Controladoria descarta hipótese de desvio de recursos, mas fala em "falta de gerenciamento".

Por John Pacheco, G1 AP, Macapá

02/09/2017 08h22

Após divulgar relatório apontando que o Amapá teve prejuízo de R$ 40 mil em um ano com a má conservação e perda de remédios de alto custo, a Controladoria-Geral da União (CGU) apresentou novos dados de desperdício do dinheiro público no setor estadual de compras de medicamentos. No ano de 2014, a perda foi de R$ 51.957,21.

Os valores, de acordo com relatório da controladoria, são de lotes de remédios comprados em 2013 sem a isenção obrigatória de 17% do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além de outros adquiridos com preços acima dos determinados por lei para aquisição pelo Poder Público.

As compras foram feitas pela Secreraria de Estado da Saúde (Sesa). A CGU esclareceu que não houve desvio de dinheiro público e que as compras não foram feitas com a intenção de se apropriar de possível valor extra. O órgão fala em "falta de gerenciamento e controle".

"Remédios estão sendo comprados acima do Preço Médio de Venda ao Governo [PMVG] e existe uma tabela, que o preço não pode ser acima disso. E você tem perda de medicamentos por falta de controle, você percebe que o dinheiro está sendo mal utilizado, a verdade é essa. Não estamos falando de desvio, de roubo", explicou Romel Oscar Tebas, superintendente da CGU no Amapá.

Um dos maiores desperdícios está na aquisição do medicamento Leuprorrelina, que é um dos mais caros e é usado no tratamento de câncer de próstata.

O governo comprou em 2013 um lote com 50 ampolas do remédio no valor de R$ 1.122,65, sendo que o preço máximo a ser vendido para o Poder Público é de R$ 931,17.

Ou seja, foi pago R$ 190,98 a mais por cada ampola, num prejuízo de quase R$ 10 mil aos cofres públicos, que dariam para comprar 10 ampolas a mais do remédio.

Todos os itens comprados com valores acima do recomendado são de alto custo, ou seja, itens que têm grande impacto financeiro aos cofres públicos e só são distribuídos aos estados sob supervisão da União, destinados a pacientes de câncer, esquizofrenia, entre outros.

"Com esses R$ 51 mil que deveriam ser isentos com essa medicação, poderia se comprar mais medicamentos, mas está se fazendo o inverso, estão se perdendo medicamentos por falta de controle e ainda pagando ICMS naquilo que é prevista a isenção", completou o superintendente.

O G1 procurou a Sesa, que informou que o relatório feito refere-se a ações da gestão anterior, mas completou em nota que a atual administração está "utilizando programas modernos de controle e armazenamento de medicamentos".

Além disso, a secretaria informou que implantou um sistema de regulação de estoque e distribuição na Coordenadoria de Assistência Farmaêutica (CAF), na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) e no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA).

Também procurado, o ex-governador Camilo Capiberibe, que atuou de 2011 a 2014, indicou a secretária de saúde da época, Olinda Consuelo, para falar sobre o assunto. Mas ela não respondeu às solicitações de entrevista até a publicação desta reportagem.

Rejeitada inclusão de vacinas contra hepatites A e B no programa oficial

Billy Boss/Câmara dos Deputados

Pereira Júnior: proposta só pode ser apresentada pelo Poder Executivo

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) rejeitou, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 2350/07, do deputado Felipe Bornier (Pros-RJ), que obriga o Ministério da Saúde a oferecer gratuitamente vacinas contra hepatites A e B à população.

O projeto será arquivado, caso não haja recurso contrário ao arquivamento.

Pela proposta, o ministério também deverá promover campanha educativas sobre a hepatite C e ainda disponibilizar medicamentos para essa doença na rede pública de saúde.

O parecer do relator na CCJ, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA), foi contrário à proposta e ao substitutivo ao projeto aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família.

Segundo o deputado, as propostas padecem de vício de iniciativa, pois conferem atribuições a ente da administração pública – no caso, o Ministério da Saúde –, sendo que a competência para apresentar projeto nesse sentido é exclusiva do presidente da República.

Pereira Júnior ressalta que “a competência para elaboração do Programa Nacional de Imunizações, que define as vacinações, inclusive as de caráter obrigatório, cabe ao Ministério da Saúde, nos termos da Lei 6.259/75, que trata do programa”.

Íntegra da proposta:
PL-2350/2007
Reportagem – Lara Haje
Edição – Sandra Crespo

Projeto de lei sugere instalação de caixas receptoras de medicamentos vencidos em farmácias

01/09/2017 – 09:51 Por: Cmpalmas

Para possibilitar a destinação adequada a medicamentos vencidos, está em tramitação na Câmara de Palmas projeto de lei que dispõe sobre a obrigatoriedade de farmácias e drogarias disporem de receptores para a coleta desses medicamentos e insumos farmacêuticos.

Os medicamentos possuem substâncias que podem ser tóxicas após a sua decomposição. Quando descartados em locais inadequados, como lixo ou sistema de esgoto, os medicamentos contaminam a água e o solo, podendo afetar peixes e outros organismos vivos, além de pessoas que bebem dessa água e consomem ou se alimentam desses animais.

Autora do projeto, a vereadora Vanda Monteiro (PSL) destaca a importância da destinação correta desses produtos. “Pensando na saúde pública e no meio ambiente, apresentei o projeto de lei, pois, tendo locais adequados para o descarte de medicamentos, insumos farmacêuticos e produtos correlatos, certamente estaremos preservando a saúde das pessoas”, ressaltou.

O gerente de uma drogaria na Capital, Manoel Alves Lima ressaltou que o projeto é viável. “Apesar de gerar um custo para a farmácia, já que pagamos pelo descarte do material utilizado ou vencido que temos, há a contrapartida social, já que vamos atender os nossos clientes e ainda, com a vinda das pessoas até a farmácia para o descarte, há a possibilidade de novas compras de medicamentos e outros produtos”, destacou.

Para a moradora da quadra 706 Sul, Angela Maria Bellini Resstel a medida é positiva. “As pilhas e baterias já tem local apropriado para descarte e os medicamentos também precisam ser descartados de forma correta. Eu costumo levar os medicamentos vencidos e os que ainda podem ser utilizados para o ponto de coleta no hospital”, informou.

Farmácia Solidária 

Outra iniciativa que já foi aprovada na Casa de Leis é a solicitação para a implantação do Programa Farmácia Solidária, que possibilitaria à população doar medicamentos com prazo de validade em dia e em embalagens originais, para utilização por outras pessoas, por meio apresentação de receita.

Estudo avalia adequação da assistência farmacêutica no Brasil

Eduardo Gomes (Fiocruz Amazonas)

A assistência farmacêutica faz parte das ações e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e busca garantir o acesso da população a medicamentos de forma qualificada. Um estudo realizado por Orácio Carvalho Ribeiro Júnior, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (PPGVIDA), do Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazonas), avaliou a adequação da assistência farmacêutica em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Brasil, com foco nos aspectos da infraestrutura dos ambientes de farmácia e na disponibilidade de medicamentos componentes da farmácia básica.

Metodologia

“Foi realizado um estudo transversal, do tipo avaliação normativa com os dados da avaliação externa do segundo ciclo da Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), coletados em 2014. Para a análise, foram selecionadas 17.902 (74,4%) das 24.055 UBS que participaram do segundo ciclo do PMAQ-AB, 3.758 (67,5%) dos 5.570 municípios do Brasil, distribuídos nos 26 Estados e o Distrito Federal. O critério de inclusão para a composição da amostra estudada foi a unidade possuir dispensação de medicamentos descentralizada”, explicou o mestrando.

Como critério de adequabilidade para a infraestrutura, foram estabelecidos os critérios presentes nas diretrizes para estruturação das farmácias no SUS. Já para a disponibilidade de medicamentos, utilizou-se o padrão estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza uma disponibilidade maior ou igual a 80% como ideal para atender as necessidades de saúde da população.

Para analisar a adequação, foram consideradas características demográficas e indicadores de saúde dos municípios do país, como: região geopolítica, porte populacional, índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e Cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF); e, posteriormente, foram realizadas associações dessas variáveis com a adequação da assistência farmacêutica das unidades básicas.

Resultados

Os resultados mostram que tanto na infraestrutura, quanto na disponibilidade de medicamentos, com exceção de alguns itens e algumas classes de medicamentos, os percentuais de UBS brasileiras adequadas foram baixos. Segundo o estudo, no Brasil, apenas 0,28% das UBS foram classificadas como adequadas na avaliação global.

Quanto a infraestrutura dos serviços de farmácia e disponibilidade de medicamentos, os percentuais de adequação no país foram de 1,8% e 5,0% respectivamente. Na análise por regiões geopolíticas, foram observadas grandes desigualdades quanto aos perfis de adequação, com os melhores desempenhos para as regiões sul e sudeste do Brasil.

A pesquisa encontrou os melhores desempenhos nas unidades situadas em municípios de alto porte populacional, exceto a infraestrutura que foi melhor em municípios de pequeno porte, e alto IDHM, e baixa cobertura de estratégia de saúde da família.

“Foram evidenciadas importantes disparidades entre as regiões geopolíticas quanto à disponibilidade da infraestrutura e de medicamentos, mostrando iniquidades quanto à distribuição das ações e serviços relacionados a assistência farmacêutica, com penalização das regiões mais pobres do país, contrariando o princípio da equidade estabelecido na lei orgânica da saúde, sendo necessário repensar a gestão da assistência, de forma a garantir o acesso qualificado ao medicamento com capilaridade para todas as UBS brasileiras, a partir da execução correta dos mecanismos previstos para a implementação da assistência farmacêutica no SUS”, enfatizou Orácio Carvalho.

Outro aspecto importante do estudo foram os altos percentuais de adequação da assistência farmacêutica em municípios com baixa cobertura da Estratégia Saúde da Família, revelando que a presença dessa estratégia nos municípios não se traduz necessariamente em melhor assistência para a população. Isso contrariaria uma das finalidades essenciais, que é melhorar a oferta dos serviços de saúde para as regiões mais vulneráveis do país, incluindo o acesso ao medicamento.

Segundo Orácio, a assistência farmacêutica no Brasil apresenta fragilidades em seu desempenho. “Percebe-se que a assistência farmacêutica na atenção básica da saúde no Brasil é permeada por importantes fragilidades em pontos estratégicos de sua execução, principalmente em municípios pequenos e situados em regiões pobres do país, inferindo a necessidade de qualificação da gestão da assistência farmacêutica com o intuito de capilarizar com qualidade a disponibilidade de medicamentos nos serviços de atenção básica, garantindo dessa forma, o acesso da população aos medicamentos básicos, reduzindo iniquidades sociais”.

Orácio relata que a proximidade com pesquisas avaliativas na área de saúde surgiu desde a universidade. “Desde a graduação, sempre tive interesse por estudos que avaliassem a eficiência das ações e serviços de saúde na atenção básica. Ainda durante os anos de formação superior, tive a oportunidade de realizar dois ensaios descritivos que avaliaram a qualidade de ações programáticas no contexto da atenção básica. Na especialização, tive a oportunidade de desenvolver um estudo sobre avaliação de conhecimentos de profissionais de saúde sobre reanimação neonatal. Nesse sentido, é perceptível a minha aproximação para com estudos de natureza avaliativa no contexto da saúde”.

Sobre o PPGVIDA

O PPGVIDA é um programa de mestrado da Fiocruz Amazonas, que tem por objetivo capacitar profissionais para desenvolver modelos analíticos capazes de subsidiar pesquisas em saúde, apoiar o planejamento, execução e gerenciamento de serviços e ações de controle e o monitoramento de doenças e agravos de interesse coletivo e do Sistema Único de Saúde na Amazônia; planejar, propor e utilizar métodos e técnicas para executar investigações na área de saúde, mediante o uso integrado de conceitos e recursos teórico-metodológicos advindos da saúde coletiva, biologia parasitária, epidemiologia, ciências sociais e humanas aplicadas à saúde, comunicação e informação em saúde e de outras áreas de interesse acadêmico, na construção de desenhos complexos de pesquisa sobre a realidade amazônica.

Avaliação da assistência farmacêutica na atenção básica da saúde no brasil com base no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) é o título da dissertação defendida por Orácio no programa, sob a orientação da professora doutora, Ana Cyra dos Santos Lucas e coorientação da professora doutora, Rosana Cristina Pereira Parente. As defesas ocorridas no âmbito dos programas da Fiocruz Amazonas são abertas ao público. Outras defesas do PPGVIDA devem ocorrer ao longo deste segundo semestre.

Na AFN

A transformação da EMS

Carlos Sambrana

Aos poucos, o laboratório brasileiro EMS vai ganhando espaço em outras áreas da indústria farmacêutica. Prova disso é que a empresa, pioneira e líder no mercado de genéricos no País, cujo faturamento líquido alcançou R$ 2,92 bilhões em 2016, passou a dar mais destaque para o segmento de prescrição médica. Segundo Marcus Sanchez, vice-presidente Institucional da EMS, a companhia contratou um exército de funcionários para se aproximar dos médicos. Em 2016, 150 pessoas foram recrutadas deixando o setor com 1,5 mil funcionários. Em 2017, seguirá no mesmo ritmo. “É um negócio muito importante para nós”, diz Sanchez.

Os números não mentem: no ano passado, os segmentos de genéricos e o de prescrição tiveram o mesmo resultado no faturamento, representando, cada um, 35% no balanço da empresa. Para 2017, a expectativa é a de que o faturamento da EMS seja 20% maior, quando comparado com 2016. Grande parte desse aumento, diz Sanchez, virá da área de prescrição, que se consagrará como o modelo de negócio mais importante em termos de faturamento. “Neste ano, a área de prescrição médica vai superar a de genéricos”, diz o executivo. O esforço do laboratório para que isso ocorra rapidamente também pode ser observado pelos investimentos em novos medicamentos. Anualmente, 6% do faturamento são destinados ao desenvolvimento de produtos.

Neosaldina® lança edição especial limitada

1 de setembro de 2017 Ray Santos

Ação reforça sua posição de especialista em dor de cabeça e reitera compromisso em entender cada tipo de dor

São Paulo, 31 de agosto de 2017 – A marca Neosaldina® , da Takeda Farmacêutica, desenvolveu uma edição de embalagem especial com seis drágeas. Com distribuição nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o produto chega aos pontos de venda no mês de agosto. A edição é limitada e ficará disponível no mercado por três meses.

A iniciativa sinaliza o comprometimento da marca em investir em ciência e inovação para identificar os diferentes tipos de dor de cabeça do brasileiro para, assim, avaliar os possíveis gatilhos que prejudicam a qualidade de vida do consumidor.

De acordo com Bruna Fausto, Diretora de Marketing de OTC da Takeda Farmacêutica, a nova opção faz parte da estratégia da marca, que é se aproximar cada vez mais do consumidor e se comprometer a levar informações de prevenção, buscando em primeiro lugar a qualidade de vida da população. “A Neosaldina® investe constantemente em tecnologia e inovação para oferecer soluções que orientem e ajudem os consumidores a levar uma vida mais saudável e entender as causas da dor para que, assim, possam prevenir sintomas e evitar impactos em suas rotinas”, afirma a Bruna.

Recentemente, a Neosaldina® também desenvolveu o NeosApp, aplicativo pioneiro focado em ajudar quem sofre com a dor de cabeça. O app está disponível gratuitamente para os sistemas Android e iOS nas lojas Google Play e Apple Store, respectivamente. O NeosApp é uma ferramenta inteligente que mapeia a rotina dos usuários, por meio da coleta de dados do aparelho mobile, tais como geolocalização, ruído e temperatura. O monitoramento e cruzamento das informações recomendam conteúdo em formatos de dicas e sugestões para as indisposições causadas pela dor de cabeça, colaborando assim, para sua prevenção.

Sobre Neosaldina® : Neosaldina® é um analgésico presente no Brasil desde 1972, indicado para o tratamento de diversos tipos de dor de cabeça. Fabricado pelo laboratório farmacêutico Takeda, possui seis apresentações: cartela com 1,4,6 e 10 drágeas; caixas com 20 e 30 drágeas; e gotas (15 ml)1. Classificado como medicamento isento de prescrição (MIP), Neosaldina® é líder de mercado em sua classe terapêutica e o segundo medicamento mais comercializado em todo o País2.

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. NEOSALDINA® É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.

NEOSALDINA® Drágeas dipirona, mucato de isometepteno, cafeína. NEOSALDINA® Solução oral – Gotas dipirona, cloridrato de isometepteno, cafeína. Indicações: como analgésico e antiespasmódico, indicado para o tratamento de diversos tipos de dor de cabeça ou cólicas1. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

Registro MS 1.0639.0231/Agosto 2017

Sobre a Takeda Farmacêutica

Sediada em Osaka, Japão, a Takeda é uma companhia farmacêutica global que investe em pesquisa e inovação para comercializar mais de 700 produtos em 70 países, sendo especialmente forte na Ásia, América do Norte, Europa e Mercados Emergentes, incluindo América Latina, Rússia-CIS e China. Fundada há mais de 230 anos, é hoje uma das 15 maiores farmacêuticas do mundo e a número 1 no Japão, graças ao esforço contínuo de seus 31.000 colaboradores em lutar pela melhoria da saúde e um futuro mais brilhante das pessoas em todo o mundo, por meio da liderança na inovação de medicamentos. Com a integração da Millennium Pharmaceuticals e da Nycomed, a Takeda vem se transformando, aumentando sua expertise terapêutica e alcance geográfico.

A Takeda está entre as 10 principais farmacêuticas do Brasil e tem duas fábricas instaladas em território nacional – Jaguariúna (SP) e São Jerônimo (RS) –, contando com quase 2.000 colaboradores. A área de MIPs (medicamentos isentos de prescrição) possui medicamentos que são líderes no mercado e representam 48% do faturamento da companhia, que tem no portfólio produtos conhecidos como Neosaldina® (analgésico), o remédio para dor de cabeça mais vendido do Brasil2; Eparema/Xantinon® (digestivos), que juntos demandam mais de 90 milhões de reais3; Nebacetin® (antibactericida), a marca preferida pelos brasileiros para ferimentos4, e MultiGrip® (antigripal), o medicamento mais vendido do Brasil para o tratamento dos sintomas da gripe5. Na área de prescrição médica, as principais especialidades atendidas pela Takeda são: gastroenterologia, cardiometabólica e imunologia, além da oncologia, lançada em 2015.

A afiliada no Brasil adquiriu em julho de 2012 o laboratório nacional Multilab – com portfólio focado em MIPs, genéricos e genéricos de marca – com o objetivo de diversificar a carteira de produtos da companhia e aproximar-se ainda mais da nova classe média.

1 Neosaldina® . [Bula]. São Paulo: Takeda Pharma LTDA. Registro MS 1.0639.0231

2 IMS Health do Brasil Classe N02b – MAT Mai/16

3 IMS Health do Brasil – MAT Mai/16

4 IMS Health do Brasil Classes D06A0; D08A0 e D04A0 – MAT Mai/16

5 IMS Health do Brasil Classe R05A0- MAT Mai/16

Para mais informações sobre a Takeda, consulte o site: http://www.takedabrasil.com

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STJ nega fim de patente de medicamento

– O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão que revogou uma extinção de patente pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O colegiado entendeu que o titular da patente não foi previamente notificado da extinção como deveria ocorrer.

O caso envolveu a patente de uma composição farmacêutica inalatória, utilizada no tratamento de câncer no cérebro, desenvolvida por um pesquisador da Universidade Federal Fluminense. O depósito do pedido de patente foi feito em dezembro de 2001, e a patente foi concedida em abril de 2014.

Oito meses depois da concessão, o INPI extinguiu a proteção definitivamente, em razão de não terem sido pagas algumas anualidades.

O ministro relator, Paulo de Tarso Sanseverino, disse que não se pode afastar o caráter obrigatório da notificação. /Agências

Jucá estende os tentáculos para a Anvisa

por Lauro Jardim
01/09/2017 17:00

Roberto Campos Marinho, cuja indicação para uma diretoria na Anvisa saiu no Diário Oficial na semana passada, é apadrinhado por Romero Jucá.

Seu nome, contudo, ainda não foi encaminhado para o Senado para a obrigatória sabatina.

Marinho, apesar disso, já se movimenta: já esteve com o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa.

UFBA pesquisa fármacos contra doenças tropicais negligenciadas

Esse grupo desenvolve seus trabalhos no Laboratório de Cristalização de Macromoléculas (LaCriMa) e no Laboratório de Bioinformática e Modelagem Molecular (LaBiMM)

Companhia Comunicação , Salvador | 01/09/2017 às 18:09

Um grupo de pesquisa da Faculdade de Farmácia da UFBA envolveu-se em uma árdua tarefa: o desenvolvimento de novos fármacos para doenças tropicais negligenciadas, como leishmaniose, doença de chagas e esquistossomose. Frequentes em países subdesenvolvidos na região dos trópicos, essas doenças não tem motivado investimentos por parte da indústria farmacêutica em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos.

“Parte dos fármacos disponíveis foram desenvolvidos nas décadas de 1940 e 1950. Entre eles, alguns foram produzidos durante a Segunda Guerra Mundial pelos nazistas, para evitar que seus soldados fossem contaminados. De lá para cá, muito pouco foi feito e a maioria das pesquisas pré-clínicas relacionadas a essa temática é desenvolvida nas universidades”, explica o coordenador do grupo de Avaliação e Planejamento de Moléculas Bioativas e professor da Faculdade de Fármacia, Marcelo Santos Castilho.

Esse grupo desenvolve seus trabalhos no Laboratório de Cristalização de Macromoléculas (LaCriMa) e no Laboratório de Bioinformática e Modelagem Molecular (LaBiMM), e neles a principal linha de pesquisa está voltada às fases iniciais de planejamento de fármacos contra doenças tropicais negligenciadas, ou seja, à identificação de moléculas bioativas que podem ser úteis, no futuro, para o desenvolvimento de novos medicamentos.

A estratégia utilizada pelo grupo é simples: procura identificar as enzimas responsáveis pelos processos bioquímicos essenciais ao parasita e bloqueá-las com produtos de origem sintética ou natural. É necessário escolher uma molécula que atue no parasita, mas não no hospedeiro e, para isso, os pesquisadores exploram diferenças evolutivas entre esses organismos. Atualmente, o grupo trabalha principalmente com inibidores da enzima pteridina reductase 1 (PTR1), que é importante para a síntese de DNA em Leishmania.

A rotina laboratorial envolve o uso de ferramentas e métodos da biologia molecular para produzir as enzimas do parasita em uma célula de bactéria, por meio de métodos de DNA recombinante. “Após a bactéria mutante produzir a enzima de interesse, é clivar a célula da bactéria para liberar a enzima que será purificada”, diz Marcelo Castilho. Com a enzima pura, os pesquisadores realizam a triagem de potenciais compostos bioativos. “O emprego de testes in vitro nessa etapa é estratégico, pois ele permite testar centenas de compostos com um custo muito baixo e com uma grande velocidade. Dessa forma, pode-se selecionar compostos promissores para testes subsequentes em modelos mais complexos”.