Vigilância Sanitária fiscaliza 100% das farmácias de manipulação

Já das 41 farmácias de manipulação habilitadas em Cuiabá, 16 (39%) apresentaram irregularidades até o momento

Da Redação

Equipe

31/08/2017 16h47 | Atualizada em 30/11/-0001 00h00

Visando promover e proteger a saúde da população cuiabana, a Vigilância Sanitária (Visa) alcançou a marca de fiscalização em 100% das farmácias de manipulação da Capital. A meta é resultado do trabalho de uma equipe de 32 profissionais, que intervém nos problemas sanitários relativos ao meio ambiente, produção, circulação de bens e prestação de serviços de interesse da saúde, atuando, por vezes, em conjunto com as forças policiais e outros órgãos de controle.

Exemplo disso foi o fechamento, na última semana, de uma fábrica clandestina de produtos terapêuticos e medicinais, que funcionava nos fundos de uma clínica veterinária, no bairro CPA II. A ação fiscalizatória foi promovida pela Visa, com o apoio da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), dos Conselhos Regionais de Farmácia (CRF), e de Medicina Veterinária (CRMV) e Ministério da Agricultura (MAPA).

Ao todo, 166 tipos de produtos de várias classes foram apreendidos pelos fiscais, como analgésicos, corticóides, vitaminas, antibióticos, xampus, sabonetes e psicotrópicos que desrespeitam a Portaria 344/98 da Anvisa, sendo considerados, portanto, entorpecentes.

“A denúncia foi feita ao Conselho Regional de Farmácia, que entrou em contato com a Vigilância. Chegando lá nos deparamos com outros problemas; a ausência de profissional habilitado, medicamentos vencidos e a falta de registro do MAPA para os medicamentos de uso exclusivamente veterinário. Além disso, houve tentativa de obstrução das investigações e coação à equipe. Por isso chamamos a Polícia Civil”, explicou Gicelle Gomes, fiscal de Vigilância Sanitária.

O Alvará Sanitário do estabelecimento autorizava a venda de animais vivos, de artigos e alimentos para bichos de estimação, alojamento, higienização e embelezamento. Além disso, diferentemente do previsto, ali funcionava uma fábrica de medicamentos de maneira clandestina, ao invés de farmácia de manipulação. “Apreendemos diversos produtos estocados, produzidos em larga escala. Ao contrário de uma farmácia de manipulação, onde se produz sob encomenda mediante prescrição médica”, pontuou Fernão Leme Franco, fiscal de Vigilância Sanitária.

Já das 41 farmácias de manipulação habilitadas em Cuiabá, 16 (39%) apresentaram irregularidades até o momento. Entre os problemas mais comuns encontrados pela Vigilância está à ausência de controle de qualidade interno, que é a análise do medicamento antes de ser entregue ao cliente. Cinco estabelecimentos cometeram esta infração, enquanto 10 não realizavam controle de qualidade externo, por meio de análises de produtos feitas por laboratórios credenciados pela Anvisa.

Outro problema bastante recorrente é a ausência de controle de pureza da água utilizada na fabricação dos medicamentos. Oito farmácias foram autuadas neste quesito. Algumas delas foram reprovadas nos três. Também são observados pela fiscalização a paramentação dos manipuladores (uso de jaleco, luvas, máscara, toca e propé), assepsia, ambiente de manipulação, temperatura, pressão e condições de armazenamento.

As vistorias são realizadas uma vez por ano e, em casos de irregularidades, os fiscais retornam até que os problemas sejam definitivamente sanados. O primeiro passo quando identificada anormalidades, o estabelecimento é advertido formalmente. Caso o problema não seja resolvido, a Vigilância instaura um processo administrativo. A multa varia de R$ 249,00 até R$ 249 mil, sendo que nos casos mais graves o estabelecimento pode ser interditado.

FONTE: Assessoria

Farmácia Solidária aproveitará remédios da Farmácia Popular

Farmácia Solidária e nova sede da Central de Ambulâncias foram inauguradas ontem. Ambas estão localizadas no bairro Mercês, próximo ao cemitério São João Batista, novo endereço estratégico, anexo ao Hospital Regional, que será inaugurado na próxima segunda-feira (4).

Segundo o secretário de Saúde, Iraci Neto, para a formação da Farmácia Solidária estão sendo aproveitados a cesta básica de medicamentos que o município já recebe com recursos da extinta Farmácia Popular e os demais medicamentos que compõem a rede assistencial farmacêutica. “Estamos incluindo dentro dessa estrutura a solidariedade, com a doação de remédios que estão em desuso, mas dentro da validade”, explica o secretário.

Somando as duas listas, serão ofertados 165 itens. O material recebido por meio de doações passará por triagem e posteriormente será disponibilizado à população. Para receber o medicamento gratuitamente será necessária a apresentação de receita médica, de documento e do cartão do SUS. Vale ressaltar que para retirar o medicamento o paciente tem de ser atendido pelo SUS, com um receituário da rede pública.

Por sua vez, o prefeito Paulo Piau (PMDB) disse que a Farmácia Solidária é um exemplo para atender melhor às pessoas e aproveitar medicamento que certamente seria desperdiçado.

Com relação à Central de Ambulâncias, o novo local é maior e mais confortável. De acordo com a responsável pela central, Monica Yamauchi, com o novo espaço será possível prestar atendimento melhor à população, uma vez que são pessoas com dificuldades de se locomover e, ainda, pacientes que receberam alta de hospitais ou realizam tratamento em outros estados.

Documento da SBP garante que a maior parte dos medicamentos usados pelas mães não deve interferir na amamentação

31/08/2017 às 13h22

O uso de medicamentos por mulheres que amamentam e usam medicamentos é muito comum. Na maioria das vezes as mulheres interrompem a amamentação quando estão tomando remédios porque são erroneamente orientadas pelos médicos ou influenciadas negativamente pelas bulas dos remédios. Para evitar que o desmame precoce nestes casos ocorra, o Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou durante o Agosto Dourado o documento “Uso de medicamentos e outras substâncias pelas mulheres durante a amamentação”.

O estudo lançado é mais um esforço da SBP em contribuir para ampliação da prática da amamentação no Brasil. A interrupção da amamentação devido ao uso materno de medicamento só deveria ocorrer quando o medicamento em questão fosse considerado, pela literatura científica, contraindicado para o uso durante a lactação.

No entanto, o pouco conhecimento sobre a segurança do uso de medicamentos durante a lactação, muitas vezes, tem levado à interrupção da amamentação, causando o desmame precoce, que afeta a saúde da criança. Segundo o documento científico, as informações presentes em bulas de medicamentos acerca da segurança para uso durante a lactação podem não ser confiáveis, uma vez que sua redação visa à proteção legal da indústria farmacêutica e não a divulgação do conhecimento científico.

DROGAS – O documento aborda ainda os riscos do uso de drogas durante a amamentação. De acordo com os especialistas da SBP, as mulheres devem ser fortemente desencorajadas a utilizarem drogas durante a gestação para evitar danos à saúde do bebê. Em relação ao álcool e etanol, substância depressora do sistema nervoso central, se sabe que a ingestão de 0,3 g/kg de álcool pode reduzir em até 23% a ingestão de leite pela criança.

Há ainda relatos de alteração do odor e do sabor do leite materno após o uso de bebidas alcoólicas, o que pode levar a criança a recusar o leite. Estudos mostram que o tabagismo entre as mães também tem sido associado à redução da produção láctea, ao menor tempo de aleitamento materno e ao risco de síndrome de morte súbita do lactente.

Ainda assim, o estudo da SBP recomenda que a mães tabagistas mantenham a amamentação, uma vez que filhos de mulheres tabagistas amamentados apresentam menor risco de doenças respiratórias que filhos de tabagistas não amamentados. Em suma, a amamentação associada ao tabagismo materno é menos prejudicial à criança que o uso de fórmulas infantis.

ESTÉTICA – O trabalho elaborado pelo DC de Aleitamento desmistifica a ideia de que as mulheres devem parar de tingir o cabelo durante a amamentação. Se o produto não tiver chumbo em sua composição, a pintura do cabelo é segura. A informação de que tinturas contendo amônia devem ser evitadas durante a lactação, não encontra respaldo científico. As escovas progressivas também podem ser realizadas desde que não tenham formol. É improvável também que o uso da toxina botulínica, conhecida popularmente como botox, cause efeitos adversos sobre o lactente. Já as tatuagens nas mamas não são recomendáveis durante a amamentação.

Além de uma série de orientaçõess, o documento traz uma tabela completa de classificação de riscos para uso de medicamentos durante a lactação de fármacos que atuam no Sistema Nervosos Central, analgésicos e anti-inflamatórios, anti-infecciosos, fármacos cardiovasculares, fármacos hematológicos, fármacos para o aparelho respiratório, fármacos para o trato digestório, hormônios e antagonistas e fármacos para a pela e mucosa.

Anvisa discute com farmácias desafios da regulação

Diretor-presidente da Anvisa falou sobre desafios atuais da regulação e sobre serviços de vacinas em farmácia. Future Trends discute caminhos para o setor.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 31/08/2017 15:58
Última Modificação: 31/08/2017 16:26

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, participou nesta quinta-feira (31/8) do evento Future Trends, promovido pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias.

Jarbas Barbosa participou do Fórum de Alta Gestão com o tema “Desafios atuais na Regulação Sanitária Brasileira”. O diretor-presidente também falou durante o painel “Serviços de Vacinas: uma nova fronteira na farmácia e o impacto na saúde brasileira”.

Este último tema deve trazer uma série de mudanças no cenário de serviços oferecidos atualmente pelas farmácias brasileiras. A Anvisa está discutindo as novas regras para os serviços de vacinação e isso inclui as farmácias, que terão regras definidas para poder oferecer esse serviço para a população.

Justiça determina fornecimento de medicamento no Hospital Infantil

A Defensoria Pública do Espírito Santo tem recebido em média duas famílias por dia em busca do remédio para tratamentos dos seus filhos

A Justiça Federal determinou que o medicamento Dactinomicina, utilizado no tratamento contra o câncer infantil e em falta no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, em Vitória, deve ser fornecido pela União Federal ou pelo Estado em até cinco dias, no máximo. A determinação é uma resposta à ação civil pública movida pelas Defensorias Públicas do Estado do Espírito Santo e da União.

A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (31). No documento, o juiz federal Rodrigo Reiff Botelho conclui também que “a interrupção do fornecimento do referido medicamento já é motivo para uma investigação dos fatos e aferimento das responsabilidades de gestores faltosos”.

O caso

A Defensoria Pública do Espírito Santo, em parceria com a Defensoria Pública da União, entrou, no dia 1º de agosto, com uma ação judicial solicitando a aquisição da "dactinomicina", um medicamento indispensável e insubstituível em quimioterapias. O remédio é usado para o tratamento contra o câncer infantil e está em falta há dois meses no Hospital Infantil de Vitória.

Segundo a ação civil, o remédio é usado no tratamento de crianças com nefroblastoma – um tumor maligno que atinge os rins. Ainda de acordo com o documento, a diretoria do Hospital Infantil já tinha informado sobre a falta do medicamento ao Ministério da Saúde, no entanto, o órgão informou que o remédio está em processo final de aquisição. Dessa forma, o Ministério da Saúde se comprometeu a enviar 30 frascos de dactinomicina, mas a quantidade é usada em menos de uma semana nos tratamentos.

“A Defensoria Pública do Espírito Santo tem recebido em média duas famílias por dia em busca do remédio para tratamentos dos seus filhos. Realizamos um pedido direto ao Governo do Estado, porém o medicamento é de alta especialidade e a informação nos repassada indica que a competência é do Governo Federal. Estamos confiantes na concessão da liminar pela Justiça Federal”, esclareceu na ocasião o defensor Público Paulo Antônio Coelho dos Santos.

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A médica oncologista pediátrica do Hospital Infantil, Joana de Figueiredo Bortolini, informou que para o tratamento de câncer é necessário o uso de vários remédios. “A dactinomicina é comumente utilizada em todos os protocolos no mundo inteiro, em tumores renais e osteomusculares. A falta dessa droga acarreta na diminuição da chance de cura e piora do prognóstico do paciente. Há uma resposta ineficaz do tratamento, menor do que esperada ou até nula”, explica.
O Hospital Infantil de Vitória já havia informado o Ministério da Saúde sobre a falta do remédio

A oncologista lembra ainda que a necessidade da dactinomicina está anunciada desde 2014. “O laboratório fabricante não tinha interesse em comercializar por não ser rentável pra ele, já que é uma medicação barata. O Ministério da Saúde pediu a prorrogação e continuaram a fabricar por mais um tempo, mas acabou”, ressalta.

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A médica explicou que o hospital mensura a quantidade de medicamento que cada paciente vai precisar no tratamento. “Dos 500 frascos solicitados no início do ano, chegaram apenas 200 fornecidos pelo Ministério da Saúde. Os novos pacientes usam a medicação anteriormente mensurada para o tratamento dos pacientes antigos, pois esperamos que cheguem mais drogas. Quando não chega, falta pra todos, inclusive para quem já estava em tratamento”, relata a oncologista.

LUTA CONTRA O CÂNCER

A dona de casa Cristiane Maria Loureiro, 28 anos, mãe do Rafael, 5, acompanha o tratamento do filho, no Hospital de Câncer Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória. “Vim do interior de Nova Venécia e estou na casa de parentes para tratar do câncer do meu filho, depois que descobrimos o tumor na pálpebra em fevereiro deste ano”.

Prefeitura ampliará fornecimento de medicamentos no município

ComSaúde aprovou a inclusão de novos remédios para artrite reumática, fibromialgia e dor crônica na

Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME)

O município deu um passo importante na estratégia de fornecimento de medicamentos junto ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). O Conselho Municipal de Saúde (ComSaúde) aprovou em reunião, na noite de terça-feira (29.08), o protocolo para inclusão de novos medicamentos para dor crônica, artrite reumática e fibromialgia na Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME). Atualmente, a listagem conta com 164 medicamentos disponíveis nos postos de saúde. A secretaria está mobilizada para agilizar o processo de inclusão dos novos medicamentos.

A inclusão vai oferecer novas opções de tratamento aos acometidos por essas doenças, além de evitar que a busca dos medicamentos seja judicializada. De acordo com dados apresentados pelo titular da 4ª Vara Cível, juiz Jorge Luiz Martins somente no ano passado a média mensal de processos chegou a 69 em busca medicamentos, além de vagas para UTI/CTI, Clínica Médica, cirurgias e exames. Neste ano a atual gestão reduziu para zero as ações para vagas na Clínica Médica e vem atuando para reduzir os índices nas demais áreas.

“Essa é uma conquista para a nossa população que terá acesso a novos medicamos e tratativas pelo SUS. A saúde não se resume somente a medicamentos, exames, internação para tratamento ou cirurgia, nós devemos trabalhar a promoção de saúde e do bem-estarnossa gestão vem atuando em sinergia com os poderes para que juntos possamos melhorar os nossos processos de trabalho e assim diminuir a judicialização e os custos referentes a ela”, afirma o Secretário de Saúde, Silmar Fortes.

Após a publicação da ata da reunião em Diário Oficial, os medicamentos serão inclusos na lista da REMUME, separados por especialidade médica ou doenças, a fim de otimizar o tratamento do paciente.

A coordenadora do Núcleo de Assistência Farmacêutica, Roseane Borsato Costa, afirma que essa reavaliação da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais deve ser constante e é importante para o usuário e para o município, já que trará ao médico uma relação de medicamentos disponíveis pelo SUS por áreas e dará ao paciente mais opções de tratamento de acordo com a fase que a doença está se apresentando.

“Selecionamos um elenco de medicamentos para tratar doenças que tem uma solicitação muito grande via mandado judicial ou processos administrativos, conseguindo esse novo protocolo, vamos buscar o financiamento através da farmácia básica. Essa aprovação do Conselho é fundamental para facilitar o acesso do paciente e a utilização racional dos medicamentos”, explica Roseane Borsato Costa.

Falhas na compra e distribuição de remédios

CGU detecta falhas na aquisição e distribuição de medicamentos em Mato Grosso

JOANICE DE DEUS
Da Reportagem

Falhas na programação das compras, morosidade na realização dos processos licitatórios, demora na entrega dos produtos e desconformidade no prazo de validade da data de entrega dos medicamentos são alguns apenas alguns dos problemas detectados por uma auditoria feita pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), que provocam o desabastecimento da Farmácia de Alto Custo, localizada no Centro de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac), no Centro de Cuiabá.

A unidade de assistência farmacêutica ligada ao Sistema Único de Saúde (SUS) é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Saúde (Ses/MT). O relatório tem como base o ano de 2014, mas foi divulgado esta semana. O relatório da CGU traz o resultado da fiscalização feita em 25 Secretarias Estaduais e engloba diferentes etapas do fluxo de operacionalização do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), política do Ministério da Saúde (MS) de apoio financeiro para aquisição e distribuição de medicamentos no SUS.

No geral, o levantamento revelou que o monitoramento e controle realizado pelo Ministério da Saúde (MS), junto às Secretarias Estaduais, é incipiente ou ausente. Segundo a CGU, os problemas encontrados contribuem para o desabastecimento de medicamentos e podem levar a descontinuidade no tratamento do beneficiário.

Exemplo disso, o levantamento mostrou, que no Estado, entre 162 amostras de autorizações de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade (APACs), o que corresponde a 155 pacientes, pelo menos 66 pessoas afirmaram que houve falta do medicamento por pelo menos um mês desde o seu cadastramento no programa. Entre eles, olanzapina 10mg por comprimido, pramipexol 1mg, vigabatrina 500mg e donepezila 10mg.

Também revela que nas licitações realizadas pela Ses há a exigência de que, na data da entrega, a data de validade dos produtos tenha, no mínimo, 18 meses ou 75% da vida útil, ou seja, a contratada deve entregar produtos que ainda tenham, no mínimo, 18 meses de validade ou que ainda tenham 75% de sua vida útil (período entre a fabricação e o fim da validade) ainda por vencer.

Porém, a exigência "não está sendo observada" pelo órgão estadual. O resultado aponta que 75% das entregas superam 15 dias, sendo que 60% deles se deram em razão de entregas atrasadas de 16 a 90 dias. "Esses prazos extrapolam, em muito, o aceitável para o suprimento dos medicamentos afetos ao componente especializado da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso", destaca a CGU.

Conforme o relatório, alguns medicamentos, como no caso do entacapona 200m comprimido esse prazo era de apenas cinco meses, no caso de selegilina/cloridrato 5mg não passava dos sete meses e do pancreatinia cápsulas, oito meses e período entre a data da entrega e o fim da validade do produto.

Apesar disso, não foi possível identificar se algum dos medicamentos com prazo de validade até agosto de 2014 venceu e teve que ser descartado. Contudo, a CGU destaca que considerando que os fornecedores atrasam suas entregas a situação detectada pode ocasionar desperdícios ainda maiores de recursos públicos pela necessidade de descartar produtos com prazo de validade expirado.

Para a CGU, as falhas fazem com que a aplicação dos recursos federais, que no caso do Estado é da ordem de R$ 4,8 milhões, não esteja adequada. "Com base nos exames realizados, conclui-se que a Superintendência de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso não está devidamente estruturada para o cumprimento das suas atribuições regimentais", informou.

Outro exemplo disso é a contratação por parte do órgão estadual mediante dispensas de licitação emergencial sem comprovação dos requisitos de urgência, resultando em prejuízo de R$ 55.697,70.

CERMAC – Como a Farmácia de Alto Custo está localizada no Centro de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac), fica no Centro da capital, as condições de atendimento e de infraestrutura do lugar também foi inspecionado. Nas visitas, constatou-se a inadequação das instalações do complexo para atendimento à população.

Por lá foram detectados diversos problemas, como fios de energia expostos ao lado de bebedouros disponíveis para pacientes e com risco de curto circuito, corredor adjacente aos banheiros servindo de depósitos de material e utensílios de limpeza, ausência de banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais, corredor insalubre, escadas de acesso sem condições de segurança, drenagem de chuva despejada sobre bancos, boca de lobo obstruídas, calçada deteriorada e inadequada para deficientes ou idosos.

Vale lembrar que as visitas foram feitas em 2014, mas de lá a situação continua praticamente a mesma. Segundo a CGU, em cada uma das falhas apontadas, a Ses/MT foi oficializada a se manifestar sobre a situação, o que não foi feito.

No documento, a CGU lembra que o Cermac foi criado com a missão de prestar serviços ambulatoriais de atenção especializada, conforme as diretrizes do SUS, sendo referência em assistência ambulatorial especializada e humanizada aos usuários do SUS Estadual. Entre os serviços disponibilizados no local estão o de dermatologia, ambulatório de DST/Aids e hepatites virais, de pneumologia, unidade de diagnóstico por imagem (UDI) e Centro de Imunobiológicos Especiais (Crie).

Edital visa reduzir fila de genéricos e similares

Empresas que possuem petições de registro de medicamentos genéricos e similares em análise na Agência podem manifestar interesse em manter ou desistir do processo. Edital está no DOU desta quinta-feira (31/8)

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 31/08/2017 19:44
Última Modificação: 31/08/2017 19:50

A Anvisa publicou um Edital de Chamamento para as empresas que possuem petições de registro de medicamentos genéricos e similares em análise na Agência, criando regras para que manifestem interesse no processo ou desistência, a chamada Manifestação de Desistência (Anexo I). O edital foi publicado nesta quinta-feira (31/8) no Diário Oficial da União (DOU).

As empresas abrangidas por este edital, o Edital 11/2017, são aquelas que estão na fila de registro e genéricos do Grupo 4. As petições da fila de análise de registro medicamentos genéricos e similares estão estruturadas em quatro grupos, considerando as formas farmacêuticas, os Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA), o volume de petições por empresa e a ordem cronológica

Grupo 1 (G1) – processos que entraram na Anvisa depois de 29.03.2017;

Grupo 2 (G2) – processos de 7 formas farmacêuticas agrupadas por semelhança e processos produtivos controlados;

Grupo 3 (G3) – processos de empresas com 1 ou 2 petições; e

Grupo 4 (G4) – demais processos de genéricos e similares.

Destaca-se que os grupos supracitados tiveram as seguintes alterações:

Para todos os grupos: acréscimo de novas petições que entraram na fila até julho de 2017, porém não constavam na base de dados extraída para a primeira lista publicada;

Grupos 3 e 4: 7 (sete) petições que estavam no Grupo 3 e agora passaram para o Grupo 4, devido a grafia dos nomes das empresas estarem diferentes. Por exemplo, a mesma empresa estava escrita sem hífen e com hífen, o que faz com que a fórmula definida busque o nome de maneira diferente. Entretanto, as alterações não influenciaram nas projeções apresentadas.

Grupo 4: exclusão de petições que já estavam em análise ou que tiveram análise concluída e por isso não deveriam constar na primeira lista publicada.

O que a Anvisa pretende é que as empresas apontem quais são petições de registros de genéricos e similares pelas quais não têm mais interesse. Dentro deste mesmo mecanismo, a Agência irá permitir o benefício de que outra petição, da mesma empresa, possa assumir a posição originalmente ocupada pelo pedido de registro do qual desistiu.

A decisão da Agência visa atender ao que preconiza a Lei n° 13.411/2016, publicada em dezembro do ano passado, que é voltada a conferir previsibilidade e celeridade na concessão de registro de medicamento e de alteração pós-registro.

O Edital de Chamamento 11/2017 da Anvisa pretende atender ao que está na Lei n° 13.411/2016 em seu Artigo 4º : “Os processos de registro e de alteração pós-registro que tenham sido protocolados antes da data de vigência desta Lei observarão cronograma a ser definido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, e a decisão final sobre eles será publicada no prazo máximo de um ano após a data de início da vigência desta Lei.”.

Para atender ao passivo de registros, conforme disposto no artigo 4° da Lei 13.411/2016, a Anvisa estabeleceu estratégia para avaliação dos processos de registro de medicamentos genéricos e similares protocolados e ainda não avaliados.

A avaliação de processos que as empresas não têm interesse consome valiosos recursos da Agência, em especial humanos, que poderiam ser direcionados para processos de real importância para a empresa.

Aché lança Zolfest D e traz ao Brasil tecnologia dispersível alemã para tratamento de distúrbios do sono

Fonte: Aché

O Aché, laboratório mais prescrito por médicos nos últimos 10 anos, lança Zolfest D (zolpidem) na concentração de 10 mg com caixas contendo 20 comprimidos dispersíveis. Licenciado do laboratório alemão Losan, o produto conta com uma tecnologia exclusiva, sendo o único zolpidem em comprimido dispersível do mercado brasileiro, o que permite uma absorção do ativo e início de ação mais rápidos.

Por ser dispersível, o hipnótico mais prescrito do mundo traz conforto e comodidade na administração. Indicado na posologia de uma vez ao dia, o produto é um indutor do sono da classe dos hipnóticos e é o tratamento de primeira escolha para insônia, já que, diferentemente dos benzodiazepínicos, gera menos efeitos cognitivos em longo prazo, não altera o desempenho psicomotor e apresenta pouco efeito na memória.

Segundo Andreia Cristina Frias, gerente de marketing da franquia Sistema Nervoso Central do Aché, "a chegada de Zolfest D ao Brasil é uma excelente opção para muitos pacientes, pois a insônia já é considerada um problema de saúde pública e cerca de 24 milhões de brasileiros sofrem de distúrbios do sono". No mundo, este número chega a 3,5 bilhões de pessoas, o que representa metade da população mundial.

O mercado de Zolfest D movimentou R$ 322 milhões em 2016 com crescimento expressivo de 37% em 2016. O produto já está disponível em pontos de venda de todo o Brasil com preço mais acessível do que as principais marcas do mercado e está também disponível no programa de relacionamento com o cliente Cuidados pela Vida com 30% de desconto aos pacientes cadastrados.

Esclarecimento

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Aché inova e lança linha de nutracêuticos Achevita

Fonte: Aché

Comprovando que existe ciência na vitalidade, o Aché Laboratórios lança a linha de suplementos e alimentos funcionais Achevita. Composta por vitaminas, minerais, ácidos graxos e bioativos concentrados, a linha traz ao mercado soluções inovadoras com fórmulas avançadas e formatos diferenciados para quem busca saúde, vitalidade e equilíbrio, sem abrir mão da praticidade.

Por acreditar que a saúde integral passa não só pela nutrição saudável como também pela prevenção de doenças, o Aché desenvolveu Achevita com o apoio de profissionais de saúde, pesquisadores e parceiros de negócios. A empresa considera o consumo de suplementos e alimentos funcionais como uma forma de estimular o autocuidado e hábitos saudáveis.

"Nossa vocação é levar saúde e bem-estar para as pessoas. Por isso, apresentamos Achevita, que foi desenvolvida com a experiência e a excelência farmacêutica do Aché Laboratórios", afirma o presidente do Aché, Paulo Nigro.

São 13 marcas inseridas em seis categorias, de acordo com a entrega de benefícios ao consumidor. São elas:Boa Forma (Svelim);Saúde da Mulher (Cisberry, Proepa Gesta e Vita E);Saúde Óssea e Articular (Inelatte e Cativa);Nutrição Diária (DoseD, Accuvit e Carnabol);Saúde do Coração (Collestra e Proepa Uni);Saúde Infantil (Dayvit Kids e Carnabol Kids).Destes produtos, os lançamentos são Svelim (extrato de café verde), Cisberry (extrato de cranberry) e Proepa Uni (ômega 3).

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