Humberto Costa acusa ministro da Saúde de tentar tirar fábrica da Hemobrás de Pernambuco

Da Redação e Da Rádio Senado | 27/09/2017, 17h46 – ATUALIZADO EM 27/09/2017, 17h47

O senador Humberto Costa (PT-PE) acusou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, de mentir à bancada pernambucana de deputados e senadores. Ele se referiu à instalação na cidade de Maringá (PR), de uma unidade de produção do medicamento Fator 8 Recombinante, usado no tratamento de hemofilia.

Segundo Humberto Costa, a construção da fábrica, em parceria com a iniciativa privada, foi divulgada no Diário Oficial do Paraná, e inviabilizará a produção na Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras), localizada no município de Goiana, em Pernambuco.

O senador afirmou que se reunirá com o presidente da República, Michel Temer para solicitar providências.

— Hoje à tarde, não sem antes tomar alguns comprimidos de Engov, vou participar de uma reunião com o Presidente da República para tratar desse tema. Só Pernambuco me faria encontrar com essa figura abominável. Mas lá irei e direi, com todas as letras, que o que o governo Temer está fazendo com Pernambuco é uma molecagem (…). É uma enorme desfaçatez — afirmou o senador, acusando o ministro da Saúde de tentar tirar de Pernambuco a fábrica da Hemobrás.

Humberto Costa também lamentou que diversos ministros tenham avalizado o anúncio anterior de Ricardo Barros, de que a fábrica paranaense não sairia do papel, permitindo a continuidade da produção de Pernambuco.

— Apesar de assustador, pela falta de vergonha na cara do ministro, não se pode deixar de dizer que esse novo ataque é coerente com o governo de onde parte. É falso como ele. É descarado como ele. É mentiroso como ele.

Agência Senado

Hirota apresenta nova marca alinhada ao conceito de solução em alimentação

Anunciantes 25 de setembro de 2017

A rede Hirota amplia seu foco na área de soluções em alimentação fresca e saudável e investe R$ 5 milhões na mudança do layout das lojas para apresentar sua nova marca: Hirota Food Supermercados. A nova proposta é fruto de um processo de benchmarking, realizado por uma equipe de executivos do Hirota, em diversos países da Europa, Estados Unidos e Japão.

“Nossa missão em oferecer soluções em alimentação está presente tanto nas lojas Hirota Food Express, quanto nos supermercados da rede. Por isso, a necessidade de reestruturar e aproximar as marcas, para que o consumidor perceba nosso propósito de novidade, praticidade e principalmente qualidade e sabor”, afirma Hélio Freddi, diretor de marketing da rede Hirota.

Criada pela agência Ideia Viva a nova marca da rede Hirota foi concebida dentro dos preceitos de leveza e modernidade, com a utilização de fonte mais atual, linhas retas e sem variação de cores.

Boa parte da criação original presente na identidade visual foi mantida como, por exemplo, o “H” dentro do círculo vermelho que representa o sol nascente, principal ícone da bandeira do Japão.

Pioneiro no País no serviço de comida por quilo em supermercados, o Hirota vem pesquisando tecnologias e concentrado esforços, há algum tempo, para aprimorar e oferecer soluções em alimentação com opções de comidas prontas por meio das linhas Hirota Food, Obentô e Yurban Food.

Wal-Mart testa nos EUA entrega de alimentos direto na geladeira dos clientes

O Wal-Mart Stores está testando um serviço para entrega de comida diretamente de suas lojas aos refrigeradores dos clientes nos Estados Unidos, ampliando a rivalidade com a gigante de comércio eletrônico Amazon.com.

A entrega de mantimentos e kits de comida está emergindo como a próxima fronteira da concorrência entre varejistas nos EUA.

A maior rede de varejo do mundo anunciou nesta sexta-feira que está trabalhando em parceria com a August Home, fornecedora de fechaduras inteligentes e acessórios para casa, para testar o serviço com certos clientes no Vale do Silício.

Como parte do teste, entregadores do Wal-Mart ganham acesso às casas dos clientes por meio de uma senha válida uma única vez. Uma vez dentro da residência dos clientes eles colocam os produtos dentro da geladeira e deixam outras encomendas na casa.

Os consumidores recebem notificações quando a entrega dos produtos está ocorrendo e podem assistir ao processo em tempo real por meio de câmeras de vigilância operadas por aplicativo da August Home.

Os negócios de mercearia da Amazon devem ser impulsionados pela aquisição no mês passado da rede de supermercados Whole Foods. Além disso, a varejista online também está se consolidando mais profundamente no negócio de restaurantes.

Nesta sexta-feira, a Amazon Restaurants se uniu à empresa de pedidos online Olo em uma parceria que ajudará os clientes da Olo a se conectarem com os serviços de entrega da Amazon.

A competição no negócio de kits de comida também está esquentando. O operador de supermercados Albertsons Cos disse que comprará o serviço de entrega de comida embalada, enquanto a rival Ralphs, da Kroger, começou a vender produtos da categoria em suas lojas nesta semana.

Fonte: Reuters

Super Amas acontece de 26 a 27 de setembro em Campo Grande

De 26 a 27 de setembro, acontece a 27ª edição da Super Amas – Congresso e Exposição Sul-Mato-Grossense de Produtos e Serviços para Supermercados, Mercearias e Conveniências, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande (MS).

Organizado pela Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados (AMAS), em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Alimentos de Campo Grande (SINDSUPER), o evento reúne empresários da cadeia de alimentos para apresentar tendências do varejo e conhecimento por meio de palestras e visitas técnicas.

De acordo com os organizadores, a Feira de Negócios estará 20% maior em relação ao ano passado e com uma área exclusiva para indústrias. Serão apresentados, durante o evento, cerca de 500 marcas de produtos, equipamentos e serviços para supermercados, com negociações exclusivas para os dois dias de feira.

"A Super Amas proporciona um momento único para tratar de boas práticas no varejo, visitar lojas, fornecedores e indústrias, enfim, uma ocasião de muito aprendizado. O varejo a cada dia está mais inovador e desafiador e precisamos dedicar um tempo ao conhecimento", declara o presidente da AMAS, Edmilson Verati.

A solenidade de abertura da Super Amas será realizada no dia 26/9, às 14h, e contará com a presença do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), João Sanzovo Neto.

Congresso
O Congresso da Super Amas 2017 traz a comentarista da Globo News e âncora do Programa Fatos e Versões, Cristiana Lobo, que irá proferir a Palestra Magna, logo após a solenidade de abertura, no dia 26/9. A jornalista vai colocar para reflexão dos empresários e executivos o tema Cenários e Perspectivas Política e Econômicas.

No segundo dia do evento (27/9), Eduardo Terra trará o tema Cenários, Tendências e Transformações do Varejo Brasileiro, e irá mostrar em sua palestra as novidades sobre gestão, tecnologia e o comportamento do consumidor. No último dia, o evento contará ainda com palestras do CEO da Solar Energy do Brasil, Hewerton Martins, e do superintendente do Banco do Brasil (MS), Gláucio Fernandes, que trarão importantes temas do setor e da economia do País.

Visitas técnicas

As visitas técnicas abrem a programação nos dois dias, sairão do Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, às 7h30. As visitas ocorrerão no Supermercado Comper (Spipe Calarge), Semalo (indústria/Jumbitos), Bread (indústria de alimentos) e Cervejaria Campo Grande (Bamboa).

Evento feminino
O evento feminino da Super Amas deste ano, que será realizado às 17h, do dia 27/9, traz como novidade duas palestras: Equilíbrio Hormonal x Longevidade e Envelhecimento, com o médico Emmanuel Neto, e a palestra Harmonização Facial, sob a ótica de um dentista, com o presidente do Instituto Amigos do Coração (IAC), Estevom Molica.

Redação Portal ABRAS

Sebrae participa da quinta edição da Semana Nacional da Carne Suína

A carne suína, que responde por aproximadamente 10% do faturamento geral do varejo alimentício do país, ganha vitrine nos supermercados de todo país

Com o objetivo de aumentar e disseminar o consumo da carne suína, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), com o apoio do Sebrae e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), lança no dia 26 de setembro, em São Paulo, a quinta edição da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS). Em 2017, além da parceria com o Grupo Pão de Açúcar (com os supermercados das bandeiras Extra e Pão de Açúcar), o evento vai contar com a participação de três outros grandes grupos do varejo brasileiro: Comper, Oba e St. Marche. O que significa que as ações da Semana Nacional, incluindo as promoções ao consumidor final, estarão presentes em 589 lojas, distribuídas em 18 estados brasileiros, durante o período de 26 de setembro a 12 de outubro.

Para chegar a um maior número de consumidores brasileiros, a SNCS ganha as gôndolas de lojas com perfis distintos e com um público diversificado, compreendendo as classes de A a C, e garantindo a inserção da proteína animal em segmentações como hortifrúti, supermercados de luxo e grandes redes de varejo, com resultados expressivos junto a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), responsável pelos levantamentos estatísticos do varejo brasileiro.

O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo e, segundo dados do Mapa, a tendência é que até 2019 haja um incremento de 4,9% na produção. Atualmente, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná são os três maiores produtores nacionais. No entanto, com o aquecimento do mercado, a tendência é que haja um crescimento na produção das outras regiões.

O Sebrae e a ABCS são parceiros desde 2010, quando as duas instituições começaram as atividades para aprimorar a produção, indústria e comercialização da carne suína, visando o aumento de consumo interno do produto. Para Augusto Togni, do Sebrae, as ações da Semana Nacional têm conseguido não apenas incrementar o consumo médio do brasileiro como vêm esclarecendo a opinião pública sobre as qualidades e vantagens da proteína de origem suína, com reflexos diretos na produção. “Em 2016, tivemos um aumento de 26% nas vendas, quando comparado ao mesmo período em 2015. No final daquele ano, mesmo com todas as adversidades da economia, o setor alcançou a marca de 3,7 milhões de toneladas produzidas e a exportação chegou a 720 mil toneladas”, comenta. Para 2017, a expectativa da ABCS é de um crescimento de 2% na produção nacional e elevação de até 5% nas exportações.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, credita a expansão da Semana Nacional da Carne Suína como um resultado claro da efetividade do trabalho estratégico que a Associação desenvolve no Brasil. Ele define a realização da campanha como uma das maiores entregas da instituição à suinocultura brasileira. “Conseguimos realizar uma ação de grande impacto na economia do varejo encabeçando esta iniciativa de custo próprio vindo dos colaboradores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura e do Sebrae. A SNCS é vantajosa para todos os elos da nossa cadeia e amplia as oportunidades para produtores, indústria e varejo”, explica.

Mercadinhos lutam para resistir ao cerco das grandes redes

No trecho entre a as avenidas Santo Amaro e Rubem Berta há cerca de oito lojas da rede espanhola Dia. Vanderlei Spinasceo (foto), dono do mercadinho Congonhas, diz que está difícil manter o negócio
Por Fátima Fernandes 25 de Setembro de 2017 às 08:00

| Editora ffernandes@dcomercio.com.br

“O que adianta dizer que a gente acha péssimo o avanço das redes estrangeiras de supermercados no bairro? Eles vão deixar de entrar aqui? Seria o mesmo que a Somália declarar guerra contra os Estados Unidos.”

O desabafo é de Paulo, 67 anos, dono da Adega La Pipa, localizada na Rua Canário, que há pouco mais de três décadas abastece as residências em Moema, zona Sul de São Paulo.

LA PIPA: ENTREGANDO O PONTO

Apesar da crise, a La Pipa, especializada no comércio de bebidas, produtos de limpeza e de mercearia, ia razoavelmente bem até o final do ano passado.

A chegada de uma loja do Dia, rede de origem espanhola, na Rua Tuim e de uma do Carrefour Express na Avenida Jacutinga, deu um tombo nas vendas da La Pipa, que chegou a ter dez empregados e agora tem somente um.

“A venda normal da loja era de cerca de R$ 5 mil por dia. Hoje, tem dia que vendo R$ 700, R$ 800. Dá até desgosto falar disso. Vou fechar a loja, estou passando o ponto”, afirma ele.

Veja no mapa abaixo as lojas da rede Dia em Moema

No supermercado Moema, na Avenida Moema, a situação é idêntica. Com quase 30 anos no bairro, o mercadinho concorre, em um raio que não chega a um quilômetro, com Dia, Carrefour Express, Mini Mercado Extra e Emporium São Paulo.

“As vendas caíram, e não adianta competir com preço, porque eles compram grandes volumes. Estamos focando no atendimento ao cliente, chamamos pelo nome, fazemos entregas em casa”, diz Eduardo Volpe, funcionário da loja.

O Moema tem 11 funcionários. “Aqui não existe intenção de passar o ponto, mas conforme a concorrência vai aumentando, as vendas sofrem”, afirma.

A disputa das redes supermercados por clientes em Moema “virou uma selva”, de acordo com Álvaro Furtado, presidente do Sincovaga, sindicato que reúne o pequeno comércio de alimentos e bebidas no Estado de São Paulo.

Durante muito tempo, como afirma, Moema era reduto da rede Pão de Açúcar, que pertence ao grupo francês Casino, por conta dos altos custos dos imóveis na região.

“Com a crise e a queda de preços dos alugueis, as redes Carrefour e Dia começaram a entrar no bairro com lojas menores. Os mercadinhos estão vivendo momentos difíceis.”

“Em regiões de grande concentração de consumo, como em Moema, sempre haverá redes de lojas atrás de pontos", diz Tadeu Masano, presidente da consultoria Geografia de Mercado e professor EASP/FGV. "A expansão de supermercados menores de grandes redes é um fenômeno em todo o país.”

Há seis anos, Wilson Ikeda, decidiu levar a bomboniére que tinha na Lapa, na zona Oeste de São Paulo, para Moema, na tentativa de escapar de grandes de redes.
IKEDA: VENDAS CAÍRAM 40%

Para seu desgosto, há aproximadamente dois anos, quase encostado com a sua loja, que fica na Avenida Maracatins, foi inaugurada uma loja do Dia.

“As vendas caíram cerca de 40%. Estamos tentando sobreviver”, diz Ikeda, dono da Iroiro Doce & Cia, que possui duas lojas no bairro. A outra fica na Rua Macuco.

“Vou fechar para fazer o quê? A família depende disso. Não pretendemos reformar, isso não adianta. Não é por causa de uma reforma que vamos atrair mais gente.”

Há pouco mais de dois meses, a loja do Dia ao lado da bomboniére de Ikeda é tocada por Robson da Cruz Santos, um ex-funcionário do Dia que virou um franqueado.

“A tendência é de os mercadinhos desaparecerem, mesmo porque a rede Dia bate muito forte em preço, especialmente na linha de produtos básicos”, diz ele.

AMEAÇA DE CANIBALIZAÇÃO

A disputa por cliente, na verdade, é grande até entre as lojas da própria rede.

A loja do Robson, na Avenida Maracatins, 1.232, fica bem próxima de outras duas lojas do Dia: uma na Alameda Nhambiquaras, a duas quadras, e outra na própria Avenida Maracatins, a cerca de 800 metros.

A proximidade das lojas, segundo afimra, pode ter algum impacto no faturamento de ambas, mas não tanto quanto pode parecer.

“Cheguei a trabalhar no Dia da Nhambiquaras. Essa loja, em 2011, faturava R$ 1,2 milhão por mês. Hoje, vende quase a mesma coisa. Aqui, as vendas atingem quase quase R$ 1 milhão.”

A rede Dia tem a política de ter loja cada vez mais próxima do cliente, diz ele, com foco em produto básico e bom preço. “Quem quer luxo vai no Minuto Pão de Açúcar, no Carrefour Express.”

Das 1.050 lojas do Dia espalhadas pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul, cerca de 60% são franquias, de acordo com Robson.

A ideia da empresa é crescer com franquias, diz o franqueado, porque dá mais lucro para a empresa.

Por esse modelo, os funcionários da loja são contratados pelo franqueado, que tem de prazo de quatro dias para pagar pelas mercadorias entregues pela empresa.
ROBSON: FRANQUEADO DA REDE DIA

Para o uso da marca Dia, o franqueado paga R$ 15 mil mensais, além de aluguel de equipamentos e sistema do caixa. Robson tem um salário fixo e ganhos sobre o resultado da loja (um percentual mensal e um anual).

“Para quem veio da base da loja é interessante ser franqueado, pois há chance de ganhar um pouco mais, de melhorar de vida. Agora, tem de trabalhar.”

Desde que assumiu a loja, Robson não teve um dia de folga, com expediente das 7h às 22h. “Cuido de toda a operação da loja, fluxo de caixa, atendimento, abastecimento, recebimento de mercadoria.”

Uma empresa argentina que é parceira da rede, afirma, administra pagamento de funcionários, vale transporte, benefícios, demissões, processos trabalhistas.

Há alguns anos, Vandereli Spinasceo, dono do Mini Center Congonhas, que está há 12 anos na Rua Iraí, foi procurado pela rede Dia para ser um franqueado. Ele não aceitou.

“Na época, o franqueado tinha de assumir até os furtos, contratar funcionário para olhar a loja. Tem gente que trabalhou com loja do Dia e caiu fora por causa disso.”

Nelson Barrizzelli, consultor de varejo, diz que as redes devem fazer uma análise da densidade populacional, rendimento médio, concorrência antes de escolher um ponto.

“Pode ser que uma loja muito perto de outra não dê retorno e acabe fechando. Com toda a experiência que tem, a rede Dia não deve estar cometendo um erro desses.”

As lojas do modelo de vizinhança de grandes redes, como os mercadinhos, diz ele, estão se multiplicando e nas mesmas regiões.

Em uma grande avenida de Paris cheguei a visitar lojas e vi que num trecho de 1.500 metros tinha três lojas do grupo Casino, com bandeiras e propostas diferentes.

“Os mercadinhos deveriam ter reagido há 20 anos, quando as grandes redes começaram a se expandir", diz.

Ele cita dois exemplos de estabelecimentos que reagiram à ofensiva: o supermercado Violeta e o Portal, que tornaram as lojas mais bonitas e focaram em vendas de hortifrúti. "Quem não se organizou, vai sofrer muito”, diz Barrizzelli.

Para o consultor Marcos Hirai, não um supermercado próximo do outro não necessariamente pode prejudicar ambos.

“Se uma loja está perto de um hospital, universidade, por exemplo, pode não ter problema, já que o fluxo de pessoas é grande. Moro no portal do Morumbi e perto de casa tem seis lojas do Minuto Pão de Açúcar. Uso todos eles em momentos diferentes", diz.

Para Masano, se há potencial de consumo para que lojas bem próximas mantenham um mínimo de venda, o negócio pode dar certo para ambas.

“Muitas vezes, uma avenida acaba funcionando como uma barreira entre uma loja que está de um lado e outra que está do outro lado,” diz Mansano.

LEIA MAIS: Por dentro do Bergamini: quem disse que gestão familiar é algo do passado?

A sugestão de Hirai para os mercadinhos que estão enfrentando essa concorrência é a seguinte: virar franquia de uma rede conhecida, mudar de lugar, caso esteja perto de uma grande rede, ou buscar um diferencial.

“Uma padaria mais diferenciada, uma rotisseria, pode ser algo que atrai o consumidor para dentro da loja que quer um produto menos padronizado, massificado. Uma área para vender flores pode agregar produtos e serviços que a concorrência não tem.” 

Vigilância Sanitária recolhe alimentos com irregularidades em supermercado

Fiscais encontraram carnes com data de validade vencida. Responsáveis pelo estabelecimento em Tatuí alegaram que datas são referentes a pesagem do produto.

Por G1 Itapetininga e Região

25/09/2017 17h31

Produtos com irregularidades são apreendidos em mercados de Tatuí e Itapetininga

A Vigilância Sanitária fiscalizou nesta segunda-feira (25) um supermercado de Tatuí (SP) após receber denúncias de que o local estaria vendendo produtos vencidos. Segundo os fiscais, no estabelecimento foram apreendidas carnes que estavam com a data de validade vencida.

Os responsáveis pelo supermercado afirmaram ao órgão que as datas colocadas nas etiquetas não se tratam da data de vencimento ou fabricação e, sim, da pesagem do produto realizada no estabelecimento.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária Daniela Mendes, quando os produtos são retirados da embalagem original é necessário colocar uma nova etiqueta com as informações originais e com a data de que o produto foi transferido.

“Os produtos apreendidos estavam nas embalagens originais, porém o supermercado colocou a data de pesagem sem identificar do que ela se tratava. Isso confunde o consumidor que pode pensar que esta data seja a de validade. Sempre que tiver alguma alteração na embalagem, o produto deve ser rotulado novamente, caso contrário, o produto está irregular e será apreendido”, explica.

De acordo com o coordenador do Procon Adilson Diniz Vaz, por confundir o consumidor, o mercado pode ser autuado. Os alimentos foram recolhidos.

“Se a embalagem estiver violada, se o produto não estiver com um aspecto bom, se não tiver com o certificado de Ministério de Agricultura, sem dados do produto, ou então tiver duas datas de validade, o cliente pode reclamar e o estabelecimento deverá resolver essa situação”, afirma Adilson.

Por telefone, o gerente do supermercado disse para a reportagem da TV TEM que comprovou para a Vigilância Sanitária, pelas notas e controle interno, que os produtos estavam dentro do prazo de validade. Ressaltou que partir desta segunda-feira (25) um novo controle de lotes pra produtos fracionados passou a ser feito.

G1 Itapetininga e Região

Expoagas 2018 : Agas anuncia data da feira do setor supermercadista na FIERGS em Porto Alegre

25/09/2017

Consolidada como um centro de qualificação, networking e negócios para varejo, distribuidores e indústria, a Convenção Gaúcha de Supermercados – Expoagas, já tem data definida para 2018. Com o tema “Acelerando os Bons Negócios”, a maior feira do setor supermercadista, promovida pela AGAS, ocorrerá de 21 a 23 de agosto, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre / RS. “Estamos saindo da edição de 2017 com 80% dos estandes para a Expoagas 2018 renovados. Este é o número que mais nos satisfaz, embora busquemos sempre oportunizar a novas empresas o grande palco de oportunidades e de negócios que é a feira”, adiantou o presidente da AGAS Antônio Cesa Longo.

EXPOAGAS 2017
A ExpoAgas 2017 terminou com números que refletem o momento do setor supermercadista: o índice de visitantes na feira de negócios cresceu 9%, chegando aos 48 mil acessos nos três dias. Com relação ao volume de transações entre expositores e visitantes, o total negociado nos três dias chegará aos R$ 482 milhões até o encerramento do evento, segundo estimativas do Instituto Segmento Pesquisas – que ouviu 104 expositores da Expoagas 2017 nos dois primeiros dias do encontro. O dado representa um crescimento de 2,7% nos negócios fechados na feira, na comparação com a edição passada do evento.

A feira de negócios congregou representantes de 6,9 mil empresas de diferentes segmentos da economia. Majoritariamente varejistas, os visitantes contemplaram setores como supermercados (60,7%), atacados (8,9%), padarias (5,5%), restaurantes (3,6%), lojas de conveniência (1,1%), açougues (0,9%), bares (0,6%), farmácias (0,4%) e hotéis (0,3%), entre outros. Para atrair outros segmentos do comércio, a Agas isentou os ingressos para varejistas de todos os segmentos nas inscrições prévias, encerradas na semana anterior ao evento.

O montante transacionado entre visitantes e expositores significa uma venda média de R$ 1,3 milhão por estande. “Em média, cada expositor investiu na feira cerca de 4% do que vendeu somente nos três dias. Além disso, muitos negócios são levantados na Expoagas e concretizados posteriormente”, lembra Longo, destacando que os gaúchos mais uma vez foram maioria entre os estandes – 72% do total de empresas expositoras. A Expoagas 2017 também oportunizou estandes menores, de 4m² e de 9m², com valores reduzidos, para que pequenas empresas participassem do evento.

CANAIS

Bemis tem três embalagens contempladas no 17º Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira

Entre as embalagens premiadas estão a do Tylenol mastigável para uso infantil, a do queijo Cruzília e a “tampa e fundo” do Pão Jasmine sem glúten, responsável por aumentar a data de validade do produto em cinco meses

A Bemis, uma das maiores fabricantes de embalagens do mundo, foi reconhecida por três de suas embalagens durante o 17º Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira, em evento realizado pela Associação, em São Paulo.

A embalagem “tampa e fundo” desenvolvida para o Pão Jasmine Sem Glúten recebeu ouro na categoria Embalagens para a redução de perdas e desperdício de alimentos, e prata na categoria Tecnologia em Embalagens de Alimentos e Bebidas. A embalagem é produzida com filme Ice, uma tecnologia desenvolvida para filmes alta barreira ao oxigênio, com foco no processo de termoformagem e maior transparência. Após o envase com atmosfera modificada – em que o oxigênio é retirado e é inserido o nitrogênio – o pão tem validade aumentada em cinco meses.

Já a embalagem laminada do Tylenol mastigável levou bronze na categoria Tecnologia em Embalagens de Alimentos e Bebidas. Desenvolvida com alta barreira e tecnologia que garante a proteção do produto, ela tem um sistema diferenciado de abertura que dificulta o acesso ao medicamento pelas crianças e, ao mesmo tempo, não impede a abertura por pessoas que possam ter limitações de movimentos.

A embalagem skin de queijos finos da Cruzília ganhou bronze na categoria Tecnologia em Embalagens de produtos em geral. A bandeja termoformada para queijos fracionados permite ótima visualização e valoriza a qualidade do produto, pois se molda perfeitamente às fatias. A troca de sacos encolhíveis por um sistema automatizado de embalar com filme skin e easy open permitiu ganho de produtividade e 50% de economia em mão de obra, além de melhorar a exposição no PDV e oferecer mais conveniência ao consumidor final.

“Esses prêmios são o reconhecimento pelo trabalho que temos feito ao longo dos anos em parceria com nossos clientes, investindo em tecnologias, pesquisas e desenvolvimento de produtos com soluções de embalagens práticas, funcionais e de alta qualidade”, afirma Luiz Henrique Duarte, diretor de Marketing e Novos Negócios da Bemis.

Sobre a Bemis
A Bemis é uma das maiores fabricantes de embalagens do mundo. Com sede em Neenah, Wisconsin (EUA), a companhia atende aos mercados de alimentos, bebidas, cosméticos, farmacêuticos, higiene pessoal, limpeza doméstica, médico-hospitalares e pet food com embalagens flexíveis, rígidas, cartonadas, tubos laminados e rótulos. A companhia conta com 17,5 mil funcionários em 59 unidades, localizadas em 12 países nas Américas do Norte e Latina, Europa e Ásia-Pacífico. Mais informações no site http://www.bemis.com.

Informações à imprensa:
Ketchum
Bruna Siqueira I Tel.: 11. 5090-8900 ramal 6542 I bruna.siqueira@ketchum.com.br
Luciana Aulicino I Tel.: 11. 5090-8900 ramal 8730 I luciana.aulicino@ketchum.com.br
Christiano Bianco I Tel.: 11. 5090-8902 I christiano.bianco@ketchum.com.br

Uma fábrica fantástica de chocolate no RS

Neugebauer, em Arroio do Meio, produz chocolates, balas, pirulitos, chicletes e o famoso doce de leite Mu-Mu

25/09/2017 – 08h00minAtualizada em 25/09/2017 – 10h10min

Marta Sfredo

Conhecer uma fantástica fábrica de chocolates é sonho de qualquer criança – e de muitos adultos. A coluna fez isso em Arroio do Meio, onde funciona a fábrica da Neugebauer, que concentra chocolates, balas, pirulitos, chicletes e o famoso doce de leite Mu-Mu. Não viu umpa-lumpas, pigmeus que ajudavam Willy Wonka, mas máquinas alemãs, italianas, holandesas e brasileiras quase tão charmosas quanto em um local absolutamente limpo. O plano da Neugebauer é crescer dois dígitos nos próximos anos.

Classe mundial

Quando a família Vontobel comprou a Neugebauer, em 2010, depois que a marca havia passado pelas mãos de Fenicia e Parmalat, quis começar tudo de novo. Buscou máquinas na Alemanha, na Itália, na Suíça – onde houvesse o melhor. Duplicou o espaço da fábrica da Wallerius em Arroio do Meio, outra aquisição, unificando a fabricação de chocolates, doces e doce de leite. Saiu de venda totalmente concentrada no Estado, com algo de exportação, para metade no mercado gaúcho e outra metade no país e no Exterior.

Portas abertas

Rodrigo Vontobel, diretor da empresa, relata que, quando estava estruturando o negócio, buscou benchmarking (referências) em outras fábricas, mas encontrou muitas portas fechadas, como se protegessem o segredo de Willy Wonka, personagem do livro de Roald Dahl que já rendeu dois filmes chamados A Fantástica Fábrica de Chocolate. Decidiu que faria diferente e, agora, prepara a sua para visitação.

Expansão próxima

Depois da dificuldade dos primeiros anos, a Neugebauer vem crescendo a dois dígitos por ano. Pretende seguir assim, avisa Vontobel. Com vendas de Gana, na África, aos Estados Unidos, e se espalhando pelo Brasil, prevê para 2019 uma expansão da produção.

– Já temos espaço preparado, só falta comprar as máquinas.

A Neugebauer tem se beneficiado da troca de marcas imposta pela crise, mas o empresário relata que não é o preço que tem ganho clientes, mas a qualidade.

Fundada em 1891 – ano que atualmente dá nome a uma linha de barras –, a Neugebauer foi a primeira fábrica de chocolates do Brasil. Foi aberta em Porto Alegre pelos imigrantes alemães Franz, Ernest e Max Neugebauer, mais Fritz Gerhardt.