Marcas apostam em pão funcional

Publicado em 25/09/2017 por Valor Online
Serna, da Bimbo, diz que novos produtos garantem crescimento de dois dígitos O mercado de pães industrializados encolhe em torno de 5% em volume neste ano e deve chegar a dezembro com vendas de 419 mil toneladas, de acordo com estimativa da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi). O recuo deve-se a dois fatores. Um deles é a retração do consumo decorrente da recessão. Outro é a mudança no comportamento do consumidor, mais interessado em produtos funcionais, de apelo saudável – contendo mais fibras, menos calorias, sem glúten, entre outras características. Em 2016, as vendas de pães industrializados somaram 440,7 mil toneladas, com queda de 4,9% em relação a 2015. Em receita, houve aumento de 4,5%, para R$ 5,4 bilhões. A Abimapi espera para este ano estabilidade nas vendas em valor. "Essa categoria crescia dois dígitos ao ano, mas com a recessão, muita gente reduziu o consumo de pão industrializado ou substituiu por outro alimento", afirmou Claudio Zanão, presidente da Abimapi. O executivo observou que parte dos consumidores trocou o pão de forma pelo pão francês vendido nas padarias. Segundo a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), o setor cresceu 3,08% em 2016, para R$ 87,2 bilhões. A entidade estima para 2017 um crescimento também na faixa de 3%. A Euromonitor International estima que o mercado total de panificação – incluindo produtos industrializados e feitos nas padarias – encolheu 0,4% em volume em 2016, para 5,12 milhões de toneladas. Para 2017, a consultoria prevê queda de 0,2%, para 5,11 milhões de toneladas. Zanão, da Abimapi, disse que os fabricantes têm buscado cortar custos para manter os preços congelados neste ano. Em 2016, o reajuste foi da ordem de 5%. Ao mesmo tempo, as companhias ampliaram a oferta de produtos e embalagens, para atrair consumidores. Os esforços têm se concentrado em pães com mais cereais, sem glúten, ou linhas artesanais. O Grupo Bimbo, dono no Brasil das marcas Pullman, PlusVita, Nutrella, Ana Maria, Rap 10, Crocantíssimo e Laura, reforçou a oferta de embalagens menores e linhas com mais variedade de cereais. "Buscamos oferecer fórmulas com ingredientes que trazem saúde e sabor ao consumidor, tais como sementes, grãos, frutas e castanhas", disse Bruna Tedesco, diretora nacional de marketing, pesquisa e desenvolvimento e inovação do grupo Bimbo no Brasil. "Os investimentos em novos produtos têm nos garantido um crescimento de dois dígitos por ano", afirmou Bernardo Serna, presidente da Bimbo no Brasil. Sem citar um número específico, ele disse que as vendas em 2017 crescem dois dígitos. A Bimbo fatura, R$ 1,5 bilhão por ano no país, em média. Serna acrescentou que o melhor desempenho no ano tem sido da linha de pães Artesano, um pão de forma com aparência de artesanal e com fatias mais grossas que o pão de forma tradicional. "Em seis meses de lançamento, o Artesano já é o pão de forma mais vendido no varejo", disse Serna. A Bimbo pretende lançar uma nova versão desse pão no fim do ano, com foco nas festas de fim de ano. De acordo com dados da Euromonitor International, o Grupo Bimbo lidera o mercado de pães industrializados, com 33,3% de participação na categoria de pães de forma, e participação de 62,3% em pães achatados (com o Rap10). Em pães de forma, a Wickbold (que também é dona da Seven Boys) detém 15,2% de participação. A Panco é a terceira colocada, com 14,1% do mercado. Os pães industrializados representam 18% do mercado total de pães no Brasil. Considerando o mercado total, a Bimbo ainda lidera, com 3,5% de participação; em seguida estão a Wickbold (1,6%) e a Panco (1,5%). Ainda de acordo com a consultoria, enquanto o mercado total de pães cresceu 8,7% em valor no ano passado, para R$ 65,2 bilhões, as categorias de pães mais saudáveis (integrais e com cereais) cresceu 16% no ano, e as linhas de pães sem glúten aumentaram 19%. A Euromonitor também destacou o avanço da demanda por linhas com grãos (como amaranto, quinoa e milho) e sementes (como chia e linhaça), normalmente adicionados ao pão para aumentar o teor de fibra ou proteína. A Wickbold, por exemplo, ampliou as linhas de pães com cereais e frutas e lançou neste ano uma linha de pães sem glúten. Procurada, a companhia não quis dar entrevista. A Panco também desenvolveu neste ano uma nova linha de pães e bolos integrais. A empresa também não respondeu ao pedido de entrevista. Em fevereiro deste ano, a Wickbold fechou uma fábrica da Seven Boys em Porto Alegre e transferiu a produção para São Paulo. A procura crescente dos consumidores por pães funcionais também atraiu a atenção da Latinex Internacional, de Curitiba. A empresa, dona da marca de alimentos funcionais Fit Food, lançou há três meses no país uma linha de pão integral com alta concentração de proteína. Cada fatia contém 11 gramas de proteínas (de trigo, ervilha e leite). Sérgio Pinto, diretor de marketing e inovação da Latinex, disse, sem citar números, que a linha tem tido boa aceitação no varejo e que a companhia trabalha agora para ampliar a distribuição do produto para varejos de pequeno e médio portes. Atualmente, a linha é distribuída em grandes redes de supermercados e lojas de produtos naturais.

ABIC lançará terça-feira o aplicativo De Olho No Café

ABIC / Tempo de Comunicação
25/09/2017

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) lançará oficialmente, na próxima terça-feira (26), o aplicativo De Olho no Café que permitirá ao consumidor verificar, em tempo real, pelo seu celular, as certificações conferidas pela entidade que cada marca possui, e ainda poderá avaliar os produtos e enviar comentários e opiniões sobre ele. Desenvolvido pelo Instituto Totum, agência responsável pelo gerenciamento dos programas da ABIC, o aplicativo é fornecido gratuitamente aos usuários de celular Smarthpone (tanto na versão Android quanto para Iphone), no Google Play e APP Store.

O lançamento acontecerá durante café da manhã que será promovido em São Paulo, no Maksoud Plaza, e que reunirá industriais, representantes do varejo supermercadista e imprensa. Também será feita a premiação das “Melhores da Qualidade ABIC 2017”, conferida às empresas e marcas que mais se destacaram durante o ano no Programa de Qualidade do Café – PQC, nas categorias Tradicional, Superior e Gourmet. Nesta edição, foram classificadas por nota de qualidade global as três melhores marcas de cada categoria.

Ao todo são sete empresas com nove produtos, a seguir relacionadas em ordem alfabética: 3 Corações Alimentos S/A – Marcas: Santa Clara Espresso em Grão, 3 Corações Orgânico Vácuo e Bangu; Brasil Espresso Comércio Atacadista Ltda.- Marca: Via Café Grão; Café Excelsior Ltda. – Marca: Excelsior Gourmet em Grão Valvulado; Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda. – Cooxupé – Marca: Terraza em Grão Pouch; DPS Gonçalves Ind. e Com. de Alimentos Ltda. – Marca Fraterno Grão Superior; JDE – Jacobs Douwe Egberts BR Comercialização de Cafés Ltda. – Marca: Pelé Torrado e Moído Tradicional Vácuo, e Torrefação Noivacolinenses Ltda. – Marca: Morro Grande Orgânico.

Com o lançamento do aplicativo e a premiação das Melhores da Qualidade 2017, a ABIC também abre as comemorações em torno do Dia Mundial do Café, celebrado em 1º de outubro. A data foi criada em 2015 pela OIC – Organização Internacional do Café com o objetivo de promover a cultura e a tradição histórica do grão em todos os países produtores e consumidores.

Por que a produção orgânica não resolve o desafio de alimentos mais saudáveis

É hora de olhar para onde pequenas mudanças podem fazer grandes diferenças: os milhões de hectares cultivados com as commodities agrícolas
Letícia Akemi/Gazeta do Povo

Grãos e leguminosas formam a base da alimentação humana

25/09/2017 | 17h21 | The Washington Post

O movimento pela produção saudável de alimentos enfrenta um sério problema: tem razão ao apontar o que está errado no sistema, mas se engana ao tentar propor uma solução.

Afinal, você deve estar se perguntando, o que é o tal movimento por produção de alimentos mais saudáveis?

Para o propósito desta discussão, vamos chamá-lo de uma coalizão de pessoas preocupadas com sustentabilidade e que clamam por uma produção mais focada no meio ambiente e na saúde humana.

Há muitos atores, muitas agendas, mas as questões-chave podem ser resumidas em alguns argumentos já conhecidos: para produzir e transformar soja em carne e em alimentos processados baratos, que nos engordam e nos deixam doentes, recorremos a um sistema de uso intensivo de agroquímicos que prejudica a biodiversidade, degrada o solo e polui a água.

Ainda que essas conclusões sejam discutíveis, é difícil negar o problema quando se olha para a Zona Morta do Golfo do México ou para o aumento inexorável dos índices de obesidade.

Como é possível resolver isso? Você já deve ter visto esses adesivos por aí: compre fresco, compre perto (buy fresh, buy local); apoie as pequenas propriedades, diversificadas e orgânicas, que abastecem feirinhas e restaurantes com vegetais frescos. É mesmo uma grande ideia. A agricultura local traz, de fato, uma série de benefícios, incluindo deliciosos morangos e um lembrete constante de que os alimentos precisam ser produzidos em algum lugar.

Mas não é possível abolir o sistema de uso intensivo de agroquímicos que prejudica a biodiversidade, degrada o solo, polui a água, etc. E não é por falta de confiança ou entusiasmo pelas pequenas propriedades. É simplesmente um reconhecimento de que existem razões econômicas, logísticas, topográficas e mesmo aritméticas para que essas pequenas propriedades sejam apenas fragmento de um sistema de produção de alimentos responsável.

Há pelo menos quatro razões.

Primeiro, essas propriedades não produzem a coisa certa. As colheitas, basicamente, são de frutas e verduras. Mesmo que todos fôssemos adeptos de uma dieta mais saudável, as frutas e verduras continuariam a ser apenas uma fração de nosso sistema agrícola. Os Estados Unidos possuem cerca de 400 milhões de acres de terras agrícolas, e apenas 4% produzem frutas e verduras (que o Departamento de Agricultura chama de “safras de especialidades”). Sei que parece repetitivo, mas se todos nos alimentássemos de frutas e verduras, teríamos de dobrar a área plantada. No entanto, não existe nenhum cenário realista em que a produção de frutas e verduras possa alcançar mais do que 10% das terras agrícolas. E não tem como 10% ser a solução.

Essas propriedades, por outro lado, não estão aptas para colher a coisa certa.

A razão pela qual produtores locais, pequenos e diversificados, plantam frutas e verduras (e às vezes criam gado) é que essas são atividades com maior margem de lucro.

Economia de escala

O tapete verde que cobre vastas faixas do meio-oeste americano não pode ser reproduzido com sucesso em pequenas propriedades, porque é preciso economia de escala para tornar essas plantações lucrativas. O formidável sobre culturas como aveia, lentilha, cevada e, sim, milho e soja, é que elas produzem grandes volumes por hectares de alimentos nutritivos e baratos. (Claro, quando você as transforma em comida processada, em etanol e ração animal, perdem-se algumas dessas vantagens). É difícil plantar grãos em pequena escala porque seria preciso cobrar muito caro para manter o negócio funcionando, e uma das principais virtudes dessas culturas é justamente sua viabilidade econômica.

Outro ponto: os solos estão no lugar errado.

Olhe para o mapa e veja onde estão as terras agricultáveis e onde estão as pessoas. Os pontos não se cruzam. No nordeste dos Estados Unidos, por exemplo (do Maine até Washington): ali estão 3% das terras e cerca de 20% da população. Em contraste, as planícies do norte (Dakota, Kansas e Nebraska) tem 24% da terra e apenas 2% da população. Não é que a terra esteja distribuída de forma desigual. Há um problema quando se tenta plantar alimentos perto das pessoas que serão alimentadas. Quanto maior a concentração da população, mais caras são as terras. Mesmo se houvesse enormes áreas para cultivar alimentos, elas provavelmente teriam preços proibitivos.

E tem a sazonalidade das safras.

Na maior parte do país, os alimentos produzidos localmente estão disponíveis por um breve período de tempo. Não se trata apenas de uma falha na visão romântica de uma agricultura supostamente feita em um mosaico de pequenas propriedades. Estamos falando de uma das principais razões para as safras serem cultivadas em grandes propriedades: os grãos e leguminosas são, e sempre foram, a base da alimentação humana. Eles podem ser estocados. Colha em setembro, coma em junho, ou talvez junho do ano que vem, ou, ainda, em junho do outro ano.

Milho por brócolis?

Ainda que o impacto maior nos seres humanos e no meio ambiente venha da parte industrializada da pirâmide alimentícia, a solução não é substituir o industrializado pelo não-industrializado, o milho pelo brócolis. A saída é focar nos grãos e leguminosas que têm escala: cultivá-los melhor e incorporá-los completamente à nossa dieta.

Atualmente, o selo orgânico tem se apresentado como única alternativa ao alimento industrializado. Em alguns pontos, a agricultura orgânica realmente tem vantagem ambiental sobre a agricultura convencional, mas a propaganda tem focado mais no discurso “natureba” do que na minimização do impacto ao meio ambiente.

Ainda que a produção orgânica favoreça a saúde do solo, com maior fixação de carbono, os sistemas convencionais alcançam colheitas mais expressivas e podem mais facilmente reduzir a necessidade de revolver este solo (através do plantio direto), o que favorece a retenção de água e evita a erosão dos nutrientes. E como a erosão é responsável tanto pela degradação da saúde do solo como pela poluição das águas, como no caso da zona morta do Golfo do México, esta é uma vantagem considerável.

Se a produção local e orgânica é apenas uma parte limitada da solução, como deveria então ser um sistema responsável de produção de alimentos?

A pergunta foi feita a Tim Griffin, director do Programa de Agricultura, Alimentos e Meio Ambiente da Escola de Ciências da Nutrição da Universidade de Tufts. Ele respondeu, por e-mail: “ter um sistema de produção de alimentos em múltiplas escalas é melhor do que ter apenas um tipo predominante (seja pequeno ou grande)”. O plantio de grãos não é inerentemente menos sustentável do que o cultivo de frutas e verduras, diz Griffin, mas seria interessante ver um sistema em que as propriedades pudessem tirar vantagem da economia de escala sem produzir uma paisagem homogênea.

Suzy Friedman, diretora do Fundo de Defesa do Meio Ambiente, também vê um papel relevante para “propriedades de todos os tamanhos e com diversos métodos de produção”. Um sistema de produção responsável deve incorporar métodos de conservação que fazem sentido dentro do modelo adotado. Suzy diz que o foco está em buscar inovação e ferramentas de precisão para adubação e controle de pragas, por exemplo, com medição confiável dos resultados entregues aos produtores. Algo possível pela cooperação na cadeia alimentar e por políticas que promovam, em vez de desencorajar, as práticas sustentáveis.

Em geral, os especialistas falam sobre um modelo de sustentabilidade que envolve todos os tamanhos de propriedade e tipos de alimentos, em que aquilo que é local e orgânico tem um papel importante, mas, necessariamente, pequeno.

Tomates vermelhos

Michael Rozyne cumpre este papel. Ele é o fundador da Red Tomato, um distribuidor de alimentos de Massachusets que conecta pequenos e médios produtores de frutas e verduras a cadeias de supermercados. Ele entende que o esforço por um sistema mais aperfeiçoado tem de estar nos produtores e suas práticas, não no rótulo. Rozyne está otimista de que os consumidores se movem nesta direção. “Eles percebem que o assunto é mais complexo do que imaginavam, que não precisam se agarrar apenas ao que lhes disseram ser seguro comer”.

Se você é um consumidor, é difícil olhar além dos rótulos, porque, em muitos casos, não há rótulo na verdade. Tudo é local e orgânico. Deveria ser prioridade do movimento pela alimentação saudável ir além desta pequena parte da solução.

Como? É hora de mudar o foco. A conversa sobre “alimento local e orgânico” já se espalhou o bastante. Continuar a bater nesta tecla apenas radicalizará a ideia de que esta é a única solução, e isso vai contra as chances de avançar mais. É preciso olhar para onde pequenas mudanças podem fazer grandes diferenças: os milhões de hectares cultivados com commodities agrícolas.

Muitos produtores veem o impacto ambiental como assunto prioritário e estão implementando práticas para melhorar a saúde do solo, reduzir a perda de nutrientes e reter água. Temos que começar a pensar como os consumidores podem usar seu poder de compra para apoiar esses agricultores. É um desafio e tanto, por que envolve também grandes companhias que são fornecedoras e compradoras destes produtores, algumas inclusive rotuladas como inimigas do meio ambiente e da saúde pública. Mas o primeiro passo tem de ser o reconhecimento – em alto e bom som – de que a produção local e orgânica não pode resolver o problema.

O movimento por alimentos mais saudáveis levou os consumidores a olhar para os problemas do sistema. Está na hora de focar na sua resolução.

Gaspar lança novo rótulo no Brewteco Leblon nesta terça (26)

Schwarzbier escura com coco queimado, a Tranquilona vem reeditada após ser sucesso no Mondial de La Biére em 2016

Por Redação VEJA RIO

Batizada com o intuito de quebrar a ideia de que cerveja escura deve ser consumida no inverno, a Tranquilona, leve e refrescante Schwarzbier com coco queimado, é lançada pelo Gaspar Family Brew no Brewteco Leblon. Sucesso no Mondial de La Biére em 2016, a reedição da cerveja com DNA familiar vem escura, com amargor e teor alcoólicos baixos – notas do malte torrado em primeiro plano – aroma de café, e final seco. A adição do coco queimado traz notas da fruta, lembrando cocada e prestígio. Estreante no mercado carioca de cervejas artesanais em outubro de 2015, a família Gaspar apresenta o novo rótulo nesta terça (26) a partir das 19h.

Brewteco Leblon – Rua Dias Ferreira, 420, Leblon

Grego Cookies é o novo sabor do picolé Jundiá

A Sorvetes Jundiá lançou mais um sabor de picolé da Família Grego: o Grego Cookies – com pedacinhos crocantes do biscoito tipo cookies.

“O sorvete é feito com a mesma base láctea usada no iogurte grego tradicional e também conta com textura e cremosidade similar ao iogurte”, assegura a empresa por meio de um comunicado.

A Família Grego ainda é composta pelos seguintes sabores: Grego (tradicional), Grego Frutas Amarelas e Grego Frutas Silvestres.

O Grego Cookies já está disponível na loja conceito da Sorvetes Jundiá e começará a chegar em outros pontos de venda do Brasil a partir de outubro. O preço da unidade é R$ 4,50.

Beto Richa sanciona liberação de bebidas alcoólicas em estádios

De acordo com o governo, a lei foi sancionada nesta segunda-feira (25), e passa a valer efetivamente a partir da publicação em Diário Oficial.

Por G1 PR, Curitiba

25/09/2017 12h31

O Governador do Paraná, Beto Richa, sancionou nesta segunda-feira (25) a lei que libera a venda e o consumo de cerveja e chope em estádios ou arenas esportivas do estado. De acordo com o governo, a liberação foi sancionada no início da tarde e passa a valer efetivamente a partir da publicação em Diário Oficial.

O projeto de lei que propõe a liberação foi aprovado em segunda discussão na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no dia 29 de agosto.

De acordo com um dos autores da proposta de liberação, o deputado estadual paranaense Luiz Claudio Romanelli, do PSB, a venda de bebidas alcoólicas em eventos esportivos estava proibida no Paraná desde 2008, por um acordo entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e os clubes esportivos.

A lei, sancionada pelo governador do Paraná nesta segunda-feira, prevê que a comercialização e o consumo de cerveja ou de chope nos estádios ou arenas desportivas sejam permitidos desde a abertura dos portões para acesso do público até o término do evento.

Ainda de acordo com a lei, as únicas bebidas alcoólicas que poderão ser vendidas e consumidas nos recintos esportivos serão a cerveja e o chope, sendo proibida a venda e o consumo de outras espécies de bebidas alcoólicas, destiladas ou fermentadas.

O texto prevê que a entrada de pessoas nos estádios portando qualquer tipo de bebida alcoólica fica proibida, assim como proíbe expressamente a venda de bebida alcoólica a menores de dezoito anos.

Sucos da WNutritional trazem personagens da Turma da Mônica com novo visual

A WNutritional, fabricante brasileira de bebidas funcionais e orgânicas, lança a linha de sucos funcionais Life Mix Bairro do Limoeiro. O produto é o primeiro licenciamento para a nova série de animação da Mauricio de Sousa Produções, que estreia em 2018, no Cartoon Network.

A nova linha de produtos não contém açúcar e conservantes. Os produtos são feitos com suco 100% de frutas e são adicionados de Ômega 3 (DHA), vitaminas C e D, cálcio, fibras e ácido fólico, por isso é um excelente aliado para quem procura opções práticas, saborosas e equilibradas.

Os sucos estão disponíveis nos sabores uva, maçã, laranja e morango com maçã em embalagens cartonadas assépticas de 200 mililitros e chegam ao varejo em outubro. Cada sabor de suco traz um personagem diferente da turma do Bairro do Limoeiro. A proposta da WNutritional é aliar diversão a um suco mais saudável e nutritivo, por isso venha se divertir com a Mônica, a Magali, o Cebolinha e o Cascão que estão com novo visual.

Governo veta o Projeto que obriga o selo fiscal na água mineral

Por Marcelo Villela, setembro 25th, 2017, 0:01 –

O governador Wellington Dias vetou totalmente o Projeto de lei que torna obrigatório o selo fiscal de controle, a ser afixado obrigatoriamente em vasilhames acondicionadores de água mineral natural e água adicionada de sais, para fins de controle do cumprimento das obrigações tributárias relacionadas com o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal. Trata-se das operações do ICMS (Imposto sobre Controle de Mercadorias e Serviços).

Nas razões do veto o governador cita que “o Projeto de lei objetiva instituir o selo fiscal obrigatório, para assim obrigar a sua afixação em vasilhames acima de 10 litros acondicionadores de água mineral das obrigações tributárias relacionadas ao ICMS. O Projeto atribui à Secretaria de Estado da Fazenda adquirir, regulamentar e distribuir o Selo Fiscal, aplicando à sua regulamentação, e fixa várias penalidades pelo descumprimento da obrigação que pretende instituir. Portanto, “o Projeto faculta ao Poder Público celebrar convênios em entes públicos e entidades privadas do setor da economia para efetivar o cumprimento da obrigação que pretende instituir.

A proposição determina ainda ao Poder Executivo que expeça decreto indicando as atividades que deverão ser exercidas por outros órgãos da Administração Pública estadual, a exemplo da Secretaria da Saúde, Secretaria dos Recursos Hídricos e Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente.

Finalmente, “a Constituição Estadual prevê o dever de veto nos seguintes termos; Artigo 78 § 1º O governador, se considerar o projeto, inconstitucional ou contrário ao interesse público, deverá vetá-lo total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis.

Fonte: Alepi 

Janaína indica medida que pode garantir recursos à Farmácia de Alto Custo

Publicado em 25/09/2017 às 18:10 | REDAÇÃO

A constante falta de medicamentos na Farmácia de Alto Custo e as vidas que dependem desse recurso do governo podem ganhar uma solução caso a Indicação 748/2017, de autoria da deputada Janaina Riva (PMDB), seja aprovada e acatada pelo Poder Executivo. A parlamentar apresentou a matéria à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, mostrando a necessidade e viabilidade de se destinar parte dos recursos da Casa de Leis que serão devolvidos ao Poder Executivo para compra desse tipo de medicamento.

“O governo sempre alega dificuldades de caixa. Para sanar o problema e dar uma vida mais digna a essas pessoas, justo se faz que parte dos recursos que a Assembleia deve devolver ao Poder Executivo seja destinado à Farmácia de Alto Custo”, justificou a parlamentar.

Conforme a deputada, existem medicamentos que são de responsabilidade da União, outros do Estado e, ainda aqueles que são dispensados pelos municípios. “No caso do governo federal, foi feito o repasse financeiro para o Estado que adquire o medicamento. Mesmo nestes casos, onde a União repassa os recursos para o Estado,  diversos medicamentos ficam em falta”, apontou ela.

Vale destacar que  a Farmácia de Alto Custo emite relatórios com antecedência para Secretaria de Estado de Saúde sobre a aquisição dos medicamentos de alto custo. “É inexplicável, caracterizando-se como falta de gestão ou planejamento, a não aquisição em tempo hábil”, lembrou Janaína.

“Esperamos com isso que o governo melhore a gestão no setor de medicamentos de alto custo, bem como no repasse do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), evitando assim a contínua falta de remédios vitais, garantindo o tratamento dos cidadãos que recorrem à Farmácia. Isso inclui, em caráter emergencial, àqueles que não têm condições de arcarem com suas despesas , se submetendo a um tratamento fora do seu município”, frisou ela.

Conselho Regional de Farmácia se posiciona contra o ensino à distância para cursos de graduação em saúde e delibera sobre conteúdo presencial obrigatório

By
Rodolfo Moreira –

25 de setembro de 2017

Entidade considera que este tipo de formação trará sérios riscos à saúde da população

O Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, CRF-SP, após discussão realizada em plenário, emitiu parecer no qual a entidade se posiciona fortemente contrária à medida do Ministério da Educação (MEC) que autorizou mais de 528 mil vagas de cursos de graduação na área da saúde em formato 100% EaD. Destas, 36.269 vagas são para cursos de Farmácia, distribuídas em oito instituições no Brasil.

A formação de profissionais de saúde, entre eles o farmacêutico, exclusivamente pela modalidade EAD, coloca em risco a saúde da população. A graduação na área farmacêutica requer contato com pacientes reais, aulas práticas de manipulação de substâncias e medicamentos, controle de qualidade, análises clínicas, análises de alimentos, cuidados farmacêuticos, entre outras importantes habilidades e competências que devem ser desenvolvidas de forma prática e não apenas teórica.

“Que condições têm um farmacêutico, um dentista, um enfermeiro ou outro profissional de saúde de lidar com vidas se estudou apenas teoricamente pela internet? Se não teve contato com pacientes, aulas práticas, experiências em laboratórios? Como um profissional que tem a responsabilidade de cuidar de vidas humanas pode se formar sem contato com pessoas?”, questiona o presidente do CRF-SP, Dr. Pedro Eduardo Menegasso.

Segundo o presidente do CRF-SP, a formação exclusiva por EaD é uma forma de iludir a sociedade, além de ser prejudicial ao próprio aluno, que gastará seu tempo e dinheiro para se graduar em algo que não o capacitará para exercer plenamente e de forma segura a profissão. “Esses profissionais poderão colocar vidas em risco. ”

A deliberação do CRF-SP determina, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Farmácia no Brasil, as disciplinas fundamentais que a entidade considera que devam ser ministradas de forma presencial, entre elas as ciências químicas e físico-químicas; bases moleculares e celulares; assistência farmacêutica, serviços farmacêuticos, farmacoepidemiologia, farmacoeconomia, farmacovigilância, hemovigilância e tecnovigilância, em todos os níveis de atenção à saúde; análises de água, de alimentos, de medicamentos.

A favor da tecnologia

O CRF-SP esclarece que não é contra as novas tecnologias, aliás, elas são essenciais para o aprimoramento profissional, no entanto é a favor da saúde, da vivência e do desenvolvimento que um curso 100% à distância não proporciona.

O desenvolvimento de habilidades que utilizam as Tecnologias de Informação e Comunicação está contemplado na Portaria nº 1.134/2016 que permite à IES utilizar vinte por cento da carga horária total do curso presencial na modalidade a distância.

Sobre o CRF-SP

Entidade responsável pela fiscalização e habilitação legal do farmacêutico para o exercício de suas atividades no Estado, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo tem como missão ser referência na orientação, fiscalização e desenvolvimento do farmacêutico para o ético exercício da profissão e garantir atendimento confiável e de qualidade à sociedade.