Varejo premia indústria e distribuição

Prêmio Destaque Ascoferj reúne mais de 350 pessoas na premiação do ano.

A 13ª edição do Prêmio Destaque Ascoferj, ocorrida na noite do dia 23 de novembro(quarta-feira), no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, premiou dez empresas: Aché, Emefarma Rio, Hypermarcas, L’Oréal, La Roche-Posay, Medley, Neo Química, Santa Cruz, Unilever e Zamboni. O SuperDestaque foi para a Emefarma Rio, que também venceu em mais duas categorias.

Mais de 350 pessoas prestigiaram o evento, que começou com um coquetel, durante o qual os convidados visitaram a exposição Retratos da Farmácia Brasileira, e terminou com um jantar. A exposição fotográfica e o vídeo-tema foram uma homenagem da Ascoferj, organizadora do evento, à farmácia brasileira.

Durante a cerimônia de premiação, a Ascoferj fez uma homenagem também ao vereador Eliseu Kessler pelo apoio às causas do setor. Além disso, premiou com um celular o associado João Vitor Marques, que participou das duas etapas de votação do Prêmio, e com um fim de semana na pousada Villa di Antonio (Tiradentes/MG) o empresário Danilo Teixeira, vencedor da promoção no Facebook. O post de Danilo foi o mais curtido da noite.

Destaques de 2017.: .Distribuidor de Medicamento Genérico: Emefarma Rio |. Distribuidor de Similar de Marca:Emefarma Rio | .Distribuidor de Medicamento de Referência:Santa Cruz |.Distribuidor de Produtos de Perfumaria: Zamboni |.Indústria de Transformação e Coloração Capilar: L’Oréal |.Indústria de Higiene Pessoal: Unilever |.Indústria de Dermocosmético: La Roche-Posay |.Laboratório de Similar de Marca:Neo Química |.Laboratório de MIP:Hypermarcas |.Laboratório de Marca de Referência:Aché |.Laboratório de Medicamento Genérico:Medley |SuperDestaque:Emefarma Rio.

Medicamentos básicos estão em falta

Publicação: 2017-11-30

A falta de recursos humanos não é o único déficit enfrentado pela saúde pública estadual. A rede hospitalar também carece de medicamentos e equipamentos, muitas vezes básicos. No dia 7 de novembro, a promotoria da saúde do Ministério Público realizou uma visita técnica à Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), para averiguar a situação de abastecimento da rede hospitalar da Sesap. No relatório, ao qual a equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE teve acesso, constava que “os estoques de medicamentos injetáveis estão insuficientes para atender a demanda e, em alguns casos, estão zerados”.

Além da falta de medicamentos injetáveis, o relatório constatou a insuficiência de farmacêuticos e bioquímicos nos hospitais regionais e problemas nos pedidos de compras de 2016. Outro serviço importante que foi interrompido, de acordo com o MP, foi o processo de vistas de monitoramento e controle das farmácias hospitalares que era realizado pela equipe da Unicat no início do ano, foi suspenso porque o carro que realizava o transporte encontra-se quebrado, sem previsão de conserto.

Apesar de nenhum pedido de compra regular de 2016 ter sido cancelado no ano passado, os fornecedores deixaram de entregar as mercadorias por falta de pagamento. A insegurança dos fornecedores é um problema que esta sendo enfrentado também pelos gestores hospitalares, como é o caso do Giselda Trigueiro.

No hospital, faltam medicamentos básicos como a noradrenalina, essencial para estabilizar a pressão de pacientes com infecções graves, grande parte do público atendido pelo hospital. Com o não envio do medicamento pela Unicat, a administração do Hospital abriu um processo de licitação para realizar a compra dos medicamentos. A desconfiança dos fornecedores, no entanto, tem atrasado o processo “É muito complicado porque nós temos conhecimento de várias licitações que simplesmente não estão tendo lances. Temos fornecedores de equipamentos para UTI que ficaram um ano sem receber o pagamento, então isso gera uma insegurança no fornecedor”, disse André Prudente, diretor do Hospital.

Questionado a respeito da possibilidade de negociação da dívida com os fornecedores, o secretário George Antunes afirmou que que renegociar os contratos existentes com cooperativas e fornecedores é inviável por ter sido tudo por meio de licitação. Uma das alternativas que está sendo buscada pela Sesap para reduzir as dívidas, de acordo com o secretário, é assumir alguns serviços que antes eram terceirizados, aliviando gastos em áreas como locação de veículos e tecnologia da informação.

Atualmente, dois processos de compra de medicamentos emergenciais tramitam na administração Estadual. À época da realização do relatório do Ministério Público, os processos estavam sendo analisados pelos setores de orçamento e finanças. De acordo com a diretora geral da Unicat, Marlene Ferreira, o processo já avançou alguns passos, e eles esperam receber os medicamentos comprados emergencialmente nos próximos dias, garantindo o abastecimento de medicamentos e produtos para a saúde por um período de seis meses.

SP cobra Ministério da Saúde sobre desabastecimento de medicamento contra esclerose múltipla

Fábio Mazzitelli

Sobre a falta de Betainterferona, usado por portadores de esclerose múltipla, nas farmácias de medicamentos de alto custo do governo estadual paulista, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo informou que o Ministério da Saúde enviou somente 7% do total previsto desses medicamentos para atender à população paulista nos últimos três meses de 2017, o que causou o desabastecimento desse remédio na rede pública.

Segundo as autoridades de saúde de São Paulo, o ministério aprovou o envio de 12,6 mil comprimidos ao Estado, mas só encaminhou efetivamente 840. "A pasta estadual tem cobrado rotineiramente a União e aguarda pelo menos uma perspectiva de regularização", diz trecho da nota divulgada pela secretaria paulista.

O Ministério da Saúde não se posicionou até o fechamento desta nota, às 19h46.

Leia abaixo a íntegra da nota da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo sobre a falta de Betainterferona.

A Coordenadoria de Assistência Farmacêutica informa que a compra e distribuição do medicamento Betainterferona 1A aos Estados cabe ao Ministério da Saúde. O órgão federal, no entanto, descumpriu o prazo previsto em portaria federal e entregou quantitativos parciais e insuficientes para SP.

Para atender os pacientes no quarto trimestre, a pasta estadual solicitou 16,9 mil comprimidos. O Ministério da Saúde aprovou apenas 12,6 mil (75% do total solicitado) e enviou somente 840 comprimidos, o que corresponde 7% do total aprovado e cerca de 5% do que seria realmente necessário para atender as solicitações.

A pasta estadual tem cobrado rotineiramente a União e aguarda pelo menos uma perspectiva de regularização.

Eurofarma lança Programa de Sustentabilidade na Cadeia de Valores

Companhia avaliará políticas e práticas de seus fornecedores.

São Paulo — A Eurofarma, primeira multinacional farmacêutica brasileira com capital 100% nacional, em parceria com o Instituto Ethos, lançou em outubro de 2017 o Programa de Sustentabilidade na Cadeia de Valores. Com isso, a companhia passa a avaliar novos aspectos da sustentabilidade na gestão, estratégia, políticas e procedimentos de seus fornecedores.

Os problemas éticos, sociais e ambientais são grandes desafios da atualidade, e as empresas têm um papel-chave nesta transição em busca de um modelo mais sustentável de desenvolvimento. “Temos uma organização sólida e ética que é referência no mercado. Sempre prezamos pela transparência e valorizamos a relação com nossos públicos. O Programa de Sustentabilidade na Cadeia de Valores Eurofarma, em parceria com Instituto Ethos, é mais um passo na direção do que acreditamos e praticamos, e tem a missão de nos ajudar a mapear fornecedores de insumos diretos quanto à avaliação das políticas, boas práticas e procedimentos. Estamos trabalhando para que nossa cadeia cresça conosco e, por isso, investimos em ferramentas que possam apoiá-los. Fortalecer nossa cadeia de suprimentos é fundamental para a sustentabilidade do nosso negócio e para atendermos as demandas da sociedade”, afirma Maria Del Pilar Muñoz, vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios da Eurofarma. “A iniciativa é inovadora no nosso setor e foi muito bem recebida pelos fornecedores. Neste primeiro momento estamos tratando o projeto como um piloto, focado em fornecedores de insumos no Brasil. Mas a expectativa é de ampliarmos ano a ano, incluindo mais fornecedores e replicando para outros países. A adesão e o interesse neste primeiro encontro que marcou o lançamento do Programa nos surpreendeu positivamente, e nos leva a crer que estamos na direção certa. Com a ferramenta, nossos fornecedores poderão ter um diagnóstico inicial que apontará gaps e oportunidades de melhoria”, finaliza Janaina Procopio, gerente de Responsabilidade Corporativa & Eventos da empresa e responsável pela iniciativa.

A avaliação dos fornecedores de insumos diretos será feita por meio da aplicação dos Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis, num modelo de auto avaliação. As informações virão das respostas ao questionário do Ethos e serão compartilhadas com fornecedores e Eurofarma, que poderá utilizar os dados na avaliação e na contratação dos fornecedores. “O projeto tem a premissa de garantir a conformidade com normas e regulações, gerenciar riscos sociais e ambientais, gerar eficiência, melhorar as relações comerciais, além de aumentar a cultura de responsabilidade junto à sua esfera de influência”, afirma Ana Lucia de Melo, gerente-executiva de Gestão para o Desenvolvimento Sustentável do Instituto Ethos.

O Grupo Eurofarma — Primeira multinacional farmacêutica de capital 100% brasileiro, a Eurofarma tem 45 anos de existência, 6.500 colaboradores e está presente com operações próprias em 20 países da América Latina.

Com 12 plantas fabris na região, a empresa conta com mais de 280 produtos em seu portfólio. Em 2016, produziu mais de 290 milhões de unidades e atingiu receita de R$ 3,3 bilhões, valor 15,7% superior ao na anterior. O grupo investe aproximadamente 5,5% de suas vendas líquidas em Pesquisa & Desenvolvimento e mantém em seu pipeline mais de 175 projetos.

Eurofarma Brasil — Considerada uma das melhores empresas para se trabalhar segundo o Great Place to Work, é também considerada a farmacêutica mais sustentável do país pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Com atuação nos principais segmentos farmacêuticos: Prescrição Médica, Genéricos, Hospitalar, Oncologia, Veterinária, Licitações e Serviços a Terceiros, a Eurofarma detém a maior força de propaganda médica do Brasil. Ao todo, são mais de 2 mil representantes que fazem cerca de 450 mil contatos médicos/mês. Está entre as quatro maiores farmacêuticas do país e é a segunda mais prescrita pelos médicos.| www.eurofarma.com.br

Medicamento reduz em mais da metade o risco de fratura por osteoporose, revela estudo inédito

Quarta, 29 Novembro 2017 14:23 Escrito por Vinicius Volpi
Trabalho publicado no The Lancet compara pela primeira vez a eficácia de Forteo® sobre risedronato na prevenção de fraturas vertebrais em osteoporose grave na pós-menopausa

Um estudo inédito feito no Brasil. e em mais 14 países da Europa, América do Norte e América do Sul. comparou a eficácia de duas terapias – Forteo (teriparatida) e risedronato , na redução de fraturas vertebrais, em 1.360 mulheres, acima dos 45 anos, com osteoporose grave na pós-menopausa. Os resultados do estudo Vero, que acaba de ser publicado no periódico científico inglês The Lancet, mostraram que após 24 meses de tratamento com Forteo as mulheres apresentaram redução de 56% na incidência de novas fraturas vertebrais quando comparado ao risedronato. De acordo com o estudo, os resultados positivos já foram vistos nos primeiros 12 meses de tratamento, com uma queda significativa de 48% na incidência de fraturas osteoporóticas.

Este é o primeiro estudo com comparador ativo em osteoporose a mostrar superioridade na redução de fraturas como desfecho primário. "Pela primeira vez, um estudo randomizado mostra evidências da superioridade de Forteo® , um agente formador de osso, sobre uma medicação antirreabsortiva", destaca Dr. Cristiano Zerbini, coautor brasileiro do estudo e Professor de Reumatologia da Universidade de São Paulo.

Além da redução de fraturas vertebrais, houve também uma diminuição de 54% na incidência de fraturas vertebrais novas e agravadas, e redução em 52% na incidência de fraturas clínicas (combinação das não vertebrais com as sintomáticas). “A Teriparatida recombinante demonstrou eficácia antifratura superior ao risedronato, tanto em pacientes que nunca haviam utilizado medicamentos quanto naqueles que já haviam utilizado bifosfonatos anteriormente”, explicou Dr. Luis Augusto Tavares Russo, outro coautor brasileiro do estudo e Professor auxiliar de Endocrinologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Sobre o estudo Vero

O Vero foi o primeiro estudo em osteoporose realizado para comprovar a redução de fraturas com um comparador ativo. Cerca de 1.360 mulheres foram incluídas para receber tanto teriparatida 20mcg/dia subcutâneo mais placebo oral semanal ou risedronato 35mg/semanal com injeção diária de placebo subcutâneo por 24 meses. Foram 14 países participantes em 3 continentes diferentes. Pelo menos 72,1% das pacientes incluídas já haviam sido tratadas com pelo menos uma medicação para osteoporose, mais comumente bifosfonatos.

Sobre Forteo®

Forteo é usado tanto para mulheres na pós-menopausa, como para homens com alto risco de fraturas, e na osteoporose induzida por glicocorticoides, tais como a prednisona, em uso contínuo (mais de 3 meses). Também é indicado para quem já teve uma fratura osteoporótica, com fatores de risco para tais fraturas, ou para quem não pode usar outros medicamentos para osteoporose.

Sobre a osteoporose

No Brasil, a osteoporose é considerada um assunto de saúde pública e afeta cerca de 10 milhões de pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde1. De acordo com a IOF (International Osteoporosis Foundation), organização mundial que se dedica à luta contra as doenças musculoesqueléticas, um terço das mulheres e um quinto dos homens com idade acima de 50 anos apresentarão fratura relacionada à osteoporose. Dados da entidade também revelam que a fratura de quadril, considerada a mais séria, causa a morte de cerca de um quinto dos pacientes, no primeiro ano após o incidente.

A fase inicial da doença, geralmente, é assintomática, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os sinais costumam aparecer em estágio mais avançado e os mais comuns são: dores nas costas, ombros caídos, abdômen saliente, entre outros. Portanto, a recomendação é de que haja uma avalição rápida com a realização de exames e adequação de mudanças de hábitos para melhorar a qualidade de vida, evitando as temidas fraturas.

Osteoporose e o estilo de vida

Os fatores genéticos e os hábitos de vida saudáveis, incluindo alimentação balanceada e exercícios, desempenham um papel importante para evitar a osteoporose.

Os ossos são tecidos vivos e começam a se desenvolver desde o nascimento atingindo seu pico por volta dos 20 anos. O desgaste ósseo é um processo natural que se intensifica por volta dos 40 anos e sofre um brusco aumento após a menopausa por causa da perda do estímulo do estrogênio neste ciclo da vida, associado à diminuição na ingestão de cálcio.

O desgaste ósseo não pode ser interrompido completamente, porém algumas medidas contribuem para retardar esse processo e prevenir fraturas. São elas:

• Ingestão adequada de cálcio na dieta;

• Tomar sol diariamente, pelo menos 15 minutos. O sol ativa a vitamina D, responsável pela fixação do cálcio nos ossos;

• Realizar atividade física

• Evitar fumar e excesso de bebida alcoólica

Sobre a Eli Lilly and Company

A Lilly é uma organização global líder na área da saúde que une cuidado e descoberta para melhorar a vida das pessoas ao redor do mundo. Foi fundada há mais de um século por um homem compromissado com a criação de medicamentos de alta qualidade que são essenciais e hoje permanece sendo guiada por essa missão em tudo o que faz. Ao redor do mundo, funcionários Lilly trabalham para inovar e entregar medicamentos que mudem a vida daqueles que precisam, melhorando o entendimento e o tratamento de doenças, e servindo a comunidades com voluntariado e filantropia. Para saber mais sobre a Lilly, acesse www.lilly.com.br.

Referência: 1. Ministério da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/saude-em-dia/mais-sobre-saude-em-dia

Bahiafarma passa a poder produzir todos os testes rápidos para ISTs do SUS

Escrito por: Secom – Ciência e Saúde -29 de Novembro de 2017

A Bahiafarma obteve o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a fabricação do teste rápido para diagnóstico de Hepatite B. O documento foi publicado no Diário Oficial da União e, com a autorização, o laboratório público baiano passa a poder produzir e distribuir nacionalmente todos os dispositivos de diagnóstico rápido utilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para detectar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) – os testes de HIV, Sífilis e Hepatite C da Bahiafarma já haviam recebido registros anteriormente.

Chamado Teste Rápido HBsAg Bahiafarma, o dispositivo para diagnóstico de Hepatite B é o primeiro do gênero desenvolvido por um laboratório público brasileiro. Trata-se de um ensaio imunocromatográfico para a detecção rápida e qualitativa de antígenos de superfície do vírus causador da doença (HbsAg). O teste, que fornece o resultado em até 20 minutos, utiliza pequena amostra sanguínea do paciente.

Para o diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias, o registro do teste rápido de Hepatite B conclui mais um ciclo de desenvolvimento de produtos do laboratório baiano. “Assim como ocorreu com os testes para diagnóstico de arboviroses que desenvolvemos ao longo dos últimos anos e hoje estão disponíveis para a população por meio do SUS, agora oferecemos uma solução completa para diagnóstico rápido de ISTs”, afirma o executivo. “A possibilidade de produção nacional desse tipo de insumo permite ao Ministério da Saúde ampliar ainda mais o alcance de suas políticas de identificação e controle das ISTs.”

Dias também ressalta a importância do trabalho continuado que foi desenvolvido na Bahiafarma em torno do eixo produtivo de dispositivos de diagnóstico. “Hoje, a Bahiafarma é uma das referências nacionais em desenvolvimento de testes de diagnóstico e o principal fornecedor do Ministério da Saúde para esse tipo de insumo”, lembra o gestor.

Portfólio

Com o registro da ANVISA para o teste rápido de diagnóstico de Hepatite B, a Bahiafarma passa a ser o primeiro laboratório público brasileiro a poder fabricar e distribuir todos os dispositivos de diagnóstico rápido de ISTs utilizados pelo SUS (HIV, Sífilis, Hepatite C e Hepatite B).

Além disso, a Bahiafarma já produz e disponibiliza ao Ministério da Saúde dispositivos para diagnóstico rápido de infecção por arboviroses, como Zika, Dengue e Febre Chikungunya, que estão sendo distribuídos para todo o País. O laboratório público baiando também já obteve registros para fabricação de outras soluções diagnósticas, como os testes rápidos para Febre Amarela e Leishmaniose.

Sistemas já estão funcionando normalmente

Empresas que utilizam os sistemas da Anvisa relataram alguns problemas com peticionamento, agendamento parlatório e geração de GRUs. Normalidade já foi reestabelecida.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 29/11/2017 17:10
Última Modificação: 29/11/2017 17:13

A Anvisa recebeu nos últimos dias informações sobre a dificuldade de algumas empresa em utilizar os sistemas da Anvisa. Os relatos foram encaminhados pelo Sindicato da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo (Sindusfarma).

As reclamações tratam principalmente dos sistemas de peticionamento de medicamentos, importação, histórico de modificação de produto (HMP), agendamento no Parlatório e geração da GRU para pagamento de taxas.

Os usuários dos sistemas da Agência também podem acompanhar a disponibilidade dos serviços e evitar dificuldades durante uma eventual indisponibilidade.

Confira: http://disponibilidade.anvisa.gov.br

Em alguns casos, as falhas podem ser provocadas também por problemas em sistemas de outras instituições que são integrados com a Anvisa, como Serpro e Banco do Brasil.

Entenda a situação e providências adotadas em relação aos sistemas da Anvisa.
Histórico de modificação de produtos e notificação simplificada de medicamentos

Foi identificada uma situação anormal que provocou a interrupção do fluxo de peticionamento. Este problema está sendo tratado pela equipa de TI e deve ser concluído nesta quarta-feira (29/11). A Anvisa também ampliou o número de máquinas dedicadas a este seviço para diminuir situações de indisponibilidade.

Agendamento de reunião no Parlatório

O sistema está funcionando normalmente. A última ocorrência foi no dia 29 de setembro quando um incidente provocou a idisponibilidade do sistema por 3 dias úteis. Desde então o sistema funciona normalmente. Nos últimos 30 dias foram feitas 573.121 requisições e apenas 0,08% apresentaram falhas. A disponibilidade no período foi de 100%

Peticionamento Eletrônico de Importações (PEI)

No último mês foi registrado apenas um incidente, no dia 8 de novembro. Neste caso não houve necessidade de ação dos usuários já que as emissões de GRU foram processadas no dia seguinte e encaminhadas normalmente para as caixas postais das empresas reguladas.

Em 30 dias, foram submetidos 36.659 processos e petições e apenas 24 casos foram reportados pelos usuários para correções pontuais.

Peticionamento Eletrônico

No último mês foram realizadas 3.771.936 requisições, sendo que apenas 4,25% tiveram algum tipo de falha. Mesmo nestes casos as falhas não são normalmente identificadas pelo usuários em razão do sistema de balanceamento da ferramenta. O sistema também teve 100% de disponibilidade nos últimos 30 dias.
UniGRU (geração de GRUs)

Nos últimos 30 dias foram feitas 238.865 requisições e apenas 1,02% apresentaram falhas. A disponibilidade também foi de 100%.

CPI da Fosfoetanolamina ouve pesquisadores da USP e do Instituto do Câncer

29/11/2017 21h20 Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Fosfoetanolamina, da Assembleia Legislativa de São Paulo, ouviu hoje (29) um farmacêutico e um professor que participaram das pesquisas sobre a chamada pilula do câncer. A CPI investiga se houve falhas no estudo que concluiu que a substância não tem efeitos sobre pacientes de câncer e proibiu sua distribuição.

Nas audiências, os deputados têm ouvido pessoas que participaram de todo o processo da pesquisa, desde a síntese, encapsulamento e transporte até a distribuição da substância aos pacientes de câncer em estudo. De acordo com o presidente da CPI, deputado Roberto Massafera (PSDB), todas “as pessoas necessárias serão convocadas” a comparecer à comissão.

Os depoentes de hoje foram o pesquisador Salvador Claro Neto, professor da Universidade de São Paulo (USP), que acompanhou a produção no laboratório responsável pela síntese da fosfoetanolamina; e Roberto Jun Arai, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).

Claro Neto disse aos deputados que sua função na pesquisa foi sintetizar a substância para que ela fosse entregue aos pacientes participantes do estudo, o que, segundo ele, ocorreu segundo os protocolos estabelecidos. “O que saiu de dentro da empresa PDT [laboratório PDT Pharma] foi a substância com a mesma qualidade que estava sendo feita dentro da universidade [USP, onde a pílula começou a ser distribuída antes dos testes com pacientes], disse. “Todo o produto feito passava por um laudo técnico e depois era enviado”, acrescentou.

Após a audiência, o professor da USP disse a jornalistas que estranhou o fato de apenas 70 pessoas terem sido objeto do estudo, já que a previsão, segundo ele, era testar o medicamento em 200 pacientes. Outro problema, segundo Claro Neto, foi a falta de realização de farmacocinética (estudo do destino dos fármacos no organismo após sua administração). “Acredito que se deveria fazer de novo a pesquisa. Houve muitas dúvidas”, ponderou.

Já Roberto Jun Arai, gerente do Núcleo de Pesquisa do Icesp, disse que sua atuação na pesquisa se restringiu ao apoio operacional, ou seja, fornecer infraestrutura ou apoio administrativo para que ela fosse realizada. Segundo Arai, o apoio operacional obedeceu às normas. Durante depoimento, quando foi questionado se o processo deveria ser refeito, Arai disse que, se há dúvidas sobre a pesquisa, essas questões precisam ser esclarecidas. “Se há margem de dúvidas, ela precisa ser sanada. Não existem dúvidas da minha parte”.

CPI quer nova pesquisa 

Segundo Massafera, o depoimento de Claro Neto comprovou que, “da fábrica, o produto saiu com qualidade”. “Agora, a partir do instante que foi encapsulado e foi dado aos pacientes, não houve o controle de qualidade, não se pegou a amostra do que foi distribuído. E isso já consideramos uma falha”, disse o presidente da CPI.

“Nosso objetivo principal é que ela [a pesquisa] seja feita de novo”, disse o deputado. “O Estado gastou dinheiro nessa pesquisa. Nossa função é fiscalizar onde o Estado aplicou o dinheiro. Se o dinheiro não foi bem aplicado, isso passa a ser problema do Ministério Público, da Justiça e de apurar responsabilidade. Nós vamos apurar se a pesquisa foi bem-feita. Se não foi, vamos querer que ela seja feita de novo”, disse Massafera.

Segundo ele, o tratamento atual para o câncer é muito caro e a liberação da fosfoetanolamina poderia baratear esses custos. “Se você fizer uma cirurgia você gasta X. Se você fizer quimioterapia, se o tratamento custa R$ 5 mil por mês, em dez meses são R$ 50 mil. Se fizer radioterapia, mais. Se fizer imunoterapia, pode-se gastar R$ 200 mil. Se eu tiver plano de saúde, ele cobre. Se você não tiver nada, o SUS [Sistema Único de Saúde] paga. Se você entrar na Justiça, juiz manda que você tenha o tratamento gratuito. A sociedade é onerada para isso. Se a fosfoetanolamina funcionar, é um tratamento barato. Estimamos que, em seis meses, fazendo o tratamento com três pílulas ao dia, vai se gastar R$ 1,2 mil [por pessoa]”, comparou.

O deputado reconheceu que a fosfoetanolamina pode não ser “a solução para tudo”,mas disse que a substância pode ser uma alternativa a mais no tratamento do câncer. “Tem pessoas que não reagem à fosfoetanolamina. Cada pessoa é um universo diferente. Mas o que queremos é que se tenha oportunidade de testar algo a mais”.

Histórico

Sintetizada há mais de 20 anos, a fosfoetanolamina foi estudada pelo professor aposentado Gilberto Orivaldo Chierice quando ele era ligado ao Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da USP, campus de São Carlos. Algumas pessoas passaram a usar as cápsulas contendo a substância, produzidas pelo professor, como medicamento contra o câncer.

A pílula gerou polêmica no país. Ela vinha sendo distribuída a pacientes oncológicos mesmo sem ter sido testada e comprovada por testes clínicos e sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A distribuição foi proibida e diversas pessoas começaram a entrar na Justiça pedindo acesso à substância. Testes clínicos em humanos então começaram a ser realizados em São Paulo para testar a eficácia da droga.

Os testes foram conduzidos pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, com acompanhamento de Chierice. Em março deste ano, o Icesp concluiu pela falta de comprovação da eficácia da substância no combate ao câncer. Segundo a pesquisa, de 73 pacientes com tumores sólidos avançados tratados com a pílula do câncer, apenas um obteve resposta parcial.

Em outubro, a CPI da Fosfoetanolamina foi instalada para apurar se houve falhas nos testes clínicos que impediram a liberação da substância.
Edição: Luana Lourenço

Aché e Ferring inauguram laboratório de pesquisa em Nanotecnologia

Guarulhos – O Aché e a Ferring inauguram o NILE – Nanotechnology Innovation Laboratory Enterprise, laboratório exclusivo de pesquisa e desenvolvimento de novas plataformas tecnológicas baseadas em Nanotecnologia para aplicação no desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e alimentos. Resultado da parceria firmada entre a farmacêutica brasileira Aché e a empresa global Ferring Pharmaceuticals, o NILE está alocado dentro no Innovatech Solutions, o ICT (Instituto de Ciências e Tecnologia) do Aché, em sua sede, em Guarulhos (SP).

Iniciativa pioneira no Brasil, o novo laboratório recebeu R$ 7 milhões em investimentos em equipamentos e infraestrutura e tem como objetivo o desenvolvimento de plataformas tecnológicas e transferência de tecnologia para aplicação em produtos. É a primeira iniciativa da Ferring em pesquisa no Hemisfério Sul e, apesar de a empresa possuir 10 centros de P&D em inovação ao redor mundo em países como Alemanha, EUA, Índia e China, o Brasil será o primeiro em nanotech.

A parceria ressalta o interesse e investimento das duas empresas na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias disruptivas, que colocam as necessidades do paciente no centro de partida das pesquisas. “Estamos muito satisfeitos em ver este projeto sair do papel, pois ele está fincado nos pilares inovação, foco no cliente e crescimento de nosso planejamento estratégico, com objetivos claros que irão, em poucos anos, melhorar efetivamente a vida de milhares de pessoas no Brasil e no mundo”, afirma Vânia Nogueira de Alcantara Machado, presidente do Aché Laboratórios Farmacêuticos.

Linhas de pesquisa

O NILE tem como foco a pesquisa em novas tecnologias farmacêuticas em diversas áreas, incluindo moléculas como hormônios, peptídeos, anti-inflamatórios, medicamentos para doenças cardiovasculares, inibidores de bombas de prótons (que diminuem a secreção de ácido gástrico e acidez estomacal) entre outras moléculas e áreas.

A parceria é destinada ao desenvolvimento de plataformas tecnológicas que buscam melhorar a disponibilidade dos medicamentos no organismo, transformando, por exemplo, princípios ativos que hoje são apresentados na forma de injetáveis em formulações que poderão ser administradas por via oral, de forma mais prática e indolor. “As pesquisas nesta área proporcionam a redução de efeitos adversos, o aumento da aderência do paciente ao tratamento e a comodidade na administração posológica”, esclarece Stephani Saverio, diretor do Núcleo de Inovação do Aché.

CAS aprova Alessandra Soares para diretoria da Anvisa

Sergio Vieira | 29/11/2017, 15h07 – ATUALIZADO EM 29/11/2017, 16h51

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (29) a indicação da farmacêutica Alessandra Bastos Soares para a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Também foi aprovado um pedido de urgência na análise da mensagem indicando o nome (MSF 68/2017) no Plenário do Senado.

O fato de Alessandra Soares não ter ainda qualquer experiência de gestão na área pública foi questionado pelos senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Eduardo Amorim (PSDB-SE).

Na resposta, a farmacêutica confirmou que a indicação dela tem o intuito de "ventilar o olhar da Agência, uma leitura mais ágil nos procedimentos, principalmente daqueles que requerem mais celeridade neste momento". Mas a profissional deixou claro que este viés não significa sob nenhuma hipótese comprometer "a segurança e eficácia dos medicamentos e produtos".

— Isto é indiscutível, com isso a gente não brinca. A segurança não será jamais relegada a segundo plano. Se a gente não cuida antes do que entrega aos pacientes, vamos ter que cuidar depois, e o ônus é incomensurável — afirmou Alessandra.

A indicada fez questão de ressaltar aos senadores que uma parte de seus 20 anos atuando na área se deu dentro de hospitais públicos e privados, trabalhando para planos de saúde e empresas que comercializam medicamentos e produtos. Experiências que segundo ela lhe permitiram um background direto voltado para a saúde e o bem-estar das pessoas. Alessandra Soares questão de mencionar também que "todos os brasileiros usam os serviços da Anvisa diariamente, desde a hora que acordam, pois os produtos que você usa para escovar os dentes foram inspecionados por ela".

Fosfoetanolamina

Alguns senadores questionaram Alessandra Soares sobre que tipo de atuação a Anvisa pode ter na análise da fosfoetanolamina, a pílula que supostamente teria o poder de curar o câncer. A profissional deixou claro que a Anvisa só pode avaliar a eficácia de algum produto se for solicitada pelos interessados, o que até o momento não ocorreu.

— Eu pessoalmente adoraria que ela cumprisse o que promete. Mas é preciso antes que quem controla a produção solicite à Agência a pesquisa e a obtenção do registro. Como a Anvisa vai avaliar algo que até o momento não foi exposto por quem eventualmente queira a liberação? — finalizou Soares.

Agência Senado