Sibutramina e remédios para emagrecer: entenda

A sibutramina está disponível no mercado brasileiro para tratamento da obesidade. Conheça a situação do produto e de outros medicamentos emagrecedores.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 22/06/2017 18:14
Última Modificação: 22/06/2017 18:21

Os anorexígenos são utilizados como coadjuvantes no tratamento de quadros de obesidade e, como qualquer medicamento, seu uso, com a indicação de reduzir o apetite, deve ser orientado por um médico. No caso dos inibidores de apetite, isso é ainda mais importante já que interferem em sistemas importantes do corpo humano.

Qual é a situação da sibutramina e de outros medicamento emagrecedores no Brasil e no mundo? Nos parágrafos abaixo esclarecemos quais são as regras para a venda desse tipo de medicamento, quais são os produtos autorizados, e os riscos relacionados a seu uso.

A obesidade é uma doença provocada por vários fatores como hábitos de vida, genética, condições econômicas, contexto cultural, entre outros. Por isso, a orientação dos profissionais é ainda mais importante para que o uso de medicamentos não se torne apenas um paliativo e gere o efeito “sanfona”, que é quando o paciente engorda e emagrece muito ao longo da vida.

Em 2011, a Anvisa retirou do mercado três substâncias inibidoras de apetite do tipo anfetamínicos – mazindol, femproporex e anfepramona – para combater a obesidade. Os laboratórios que tinham registro desses produtos no Brasil não apresentaram estudos de eficácia e segurança dentro dos padrões exigidos pela Anvisa e cobrados em outros países do mundo. Além disso, uma revisão da literatura científica apontou que os riscos relacionados ao uso de inibidores de apetite do tipo anfetamínicos eram maiores que o seu benefício.

Na mesma época a sibutramina também foi reavaliada, mas, neste caso, ficou demostrado que o seu benefício era maior que o seu risco, desde que utilizada adequadamente e para determinados perfis de pacientes. Então, o controle sobre a sibutramina foi reforçado com a criação de uma receita especial para prescrição e comercialização do produto.

Não foi a primeira vez em que medicamentos foram retirados do mercado por causa de uma revisão de segurança. Esta, na verdade, é uma situação que faz parte da rotina das agências reguladoras no mundo todo.

Anorexígenos retirados do mercado e sua situação no mundo

Os três medicamentos abaixo tiveram seus registros cancelados por falta de apresentação de estudos de eficácia e segurança atualizados. Ou seja, nenhum fabricante conseguiu comprovar os benefícios de seu uso.

É importante esclarecer que não estão proibidos. Qualquer empresa da indústria farmacêutica pode pedir o registro das substâncias no Brasil, já que não estão protegidas por patentes. Basta apenas cumprir as regras vigentes no país.
Anfepramona

Começou a ser utilizada em 1997. Vendida nos EUA. Não é aprovada na Europa.
Femproporex

Não é aprovado nos EUA e foi proibido na Europa em 1999.
Mazindol

Não é aprovado nos EUA e não está disponível na Europa.

Medicamentos aprovados no Brasil para tratar a obesidade (por nome da substância)
Sibutramina

É o medicamento emagrecedor com registro válido mais antigo no Brasil. Foi registrado em março de 1998. 13 fabricantes têm registro e autorização para produzí-lo. Há 22 sibutraminas disponíveis no mercado brasileiro.
Orlistat

Chegou ao Brasil no final dos anos 90. Hoje é produzido por 10 laboratórios com pelo menos 22 registros diferentes do produto em comercialização.
Cloridrato de lorcasserina

Registrado em 2016, está no mercado com o nome comercial de Belviq, registrado pelo laboratório Eisai.
Liraglutida

Registrada no início de 2016, é uma formulação injetável e está no mercado com o nome comercial de Saxenda, registrado pelo laboratório Novo Nordisk.

EXCLUSIVO-Mega Pharma contrata Jefferies para emissão de dívidas e possível IPO, dizem fontes

Por Tatiana Bautzer

SÃO PAULO – Os donos Mega Pharma contrataram a Jefferies para explorar alternativas para o quarto maior grupo farmacêutico da América Latina, que podem incluir emissão de dívida e uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), disseram duas pessoas a par do assunto.    

Segundo essas fontes, a Mega Pharma primeiro emitiria dívida já neste ano. Acessar os mercados globais da dívida aceleraria um plano da família alemã Struengmann para uma futura listagem da empresa em bolsa, disseram as pessoas.    

A Mega Pharma, com sede na cidade uruguaia de Canelones, é controlada pelos irmãos gêmeos Andreas e Thomas Struengmann – também fundadores da fabricante de medicamentoss genéricos Hexal, vendida à Novartis há 12 anos.   

A ideia dos sócios é que a Mega Pharma, que tem 1 bilhão de dólares em receita anual e 10 fábricas que produzem para toda a América Latina, liste ações nos Estados Unidos ou na Colômbia, Brasil ou Argentina, disseram as pessoas.    

O Jefferies, os Struengmanns e a Mega Pharma não comentaram imediatamente. As pessoas falaram sob a condição de anonimato.    

A busca por recursos de investidores mostra como o setor farmacêutico poderia ganhar tração numa região onde a demanda por remédios aumentou nos últimos anos. Investidores de biotecnologia em todo o mundo estão gastando mais do que nunca para tentar transformar os negócios em empresas farmacêuticas especializadas.    

Em 12 meses até 22 de junho, houve 21 fusões e aquisições farmacêuticas na América Latina, em comparação com apenas cinco no mesmo período há uma década atrás, segundo a Thomson Reuters.    

Com base no valor dos recentes negócios farmacêuticos na América Latina, a Mega Pharma pode valer cerca de 2,5 bilhões de dólares, disseram profissionais de private equity à Reuters. O foco da Mega Pharma em medicamentos de marca protegeu-a da concorrência pesada dos genéricos, segmento que viu retornos em declínio nos últimos anos, disseram profissionais de bancos.    

Os Struengmann entraram na Mega Pharma quando a Argentina Laboratorios Roemmers agrupou ativos locais com outros no Uruguai, México, República Dominicana, Equador e Venezuela.    

O grupo tem fatias nas empresas alemãs de biotecnologia, Glycotope, Ganómetro e BioNTech, e recentemente se uniu a investidores para comprar um produtor de aparelhos de aparelhos auditivos da Siemens.

Reuters

Anvisa estuda liberação do plantio de maconha para uso medicinal

por Redação

21/06/2017 ? 10:15

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vem reconhecendo as propriedades científicas da cannabis em ações como a liberação para uso controlado do canabidiol (derivado da planta) e a inclusão da erva na Lista Completa das Denominações Comuns Brasileiras (DCB) sob a categoria de "planta medicinal".

Agência deve implementar normas para produção e pesquisa até o final do ano

Agora a agência, que já vinha estudando a regulação de outros países para o plantio medicinal da maconha, segue avançando nesse sentido e deve implementar as normas para fins de produção e pesquisa até o final deste ano, segundo explica matéria do O Globo.

Uso medicinal de cannabis

O primeiro estudo clínico em grande escala de um derivado da cannabis, conhecido como canabidiol (CBD), apontou que o componente é capaz de reduzir a frequência de convulsões epiléticas graves em 39%.

A pesquisa, publicada no final de maio no New England Journal of Medicine, foi feita com pacientes com síndrome de Dravet, um tipo de epilepsia complexa da infância que está associada a convulsões resistentes a fármacos e uma elevada taxa de mortalidade.

Durante o estudo 120 pessoas – entre crianças e jovens adultos – com a síndrome de Dravet receberam diariamente tanto uma solução oral de canabidiol (dose de 20 mg por quilo do peso corporal) ou placebo, além de continuarem com o tratamento antiepiléptico padrão.

A média de crises convulsivas por mês diminuiu de 12,4 para 5,9 nos pacientes que receberam a solução de canabidiol, já nos que receberam apenas placebo a diminuição foi de 14,9 para 14,1.

Nos estados unidos as propriedades da planta já são usadas também no combate às cólicas menstruais. É o que prometem os supositórios vaginais da marca Foria Relief.

Segundo os pesquisadores, o THC e o CBD presentes na fórmula relaxam a musculatura da região pélvica, que tem o maior número de receptores canabinoides, depois do cérebro, e aliviam a dor. “A Cannabis tem uma longa história cultural de uso como um auxiliar natural no alívio dos sintomas associados à menstruação”, afirma o sitedo fabricante do produto.

Sandoz investe em ações digitais e sociais

A Sandoz, divisão do Grupo Novartis – associado da Aberje, está investindo R$ 2 milhões em ações online para potencializar a marca em canais digitais. As iniciativas ajudarão a gerar maior contato com o consumidor, aumentar a atuação em pontos de venda e levar acesso a informações qualificadas sobre saúde.

Segundo Guilherme Barsaglini, diretor de Marketing e Inteligência de Mercado da empresa, levar acesso a medicamentos de qualidade e saúde para população faz parte do posicionamento da marca Sandoz. “O meio digital possui um papel cada vez mais importante na sociedade. Nossa estratégia online visa potencializar a atuação da companhia para gerar cada vez mais acesso a informações qualificadas e capacitação a nossos públicos, o que posiciona e diferencia a marca Sandoz como referência no setor”, afirma.

A empresa realizou ações culturais e esportivas para comemorar o Dia Nacional do Medicamento Genérico em maio, nas cidades de São Paulo (SP) e Londrina (PR), cidades em que a companhia está sediada. A iniciativa reforça o posicionamento da marca Sandoz em acesso. “Essa atitude é fundamental num mundo em que parte significativa da população ainda não tem acesso a tratamentos básicos”, afirma Barsaglini.

Uma das iniciativas comemorativas da Sandoz foi o espetáculo beneficente Vem Dançar da Cisne Negro Cia de Dança, realizado em parceria com o Instituto Horas da Vida. Com referências do clássico ao samba, o grupo Cisne Negro apresentou um dinâmico e divertido musical, no qual bailarinos contaram a história da dança, tendo como mestre de cerimônia o Rei Luís XIV. A renda foi revertida para o Instituto Horas da Vida, ONG que leva atendimento humanizado para pessoas com dificuldade ou sem acesso ao sistema de saúde.

A empresa ainda organizou a corrida e caminhada Sandoz Run. O evento gratuito serviu como um incentivo à prática esportiva e à qualidade de vida da população. No total, mil e duzentas pessoas participaram de provas de 5 Km e 10 Km.

Informação qualificada – O Qualidade Profissional Sandoz é outro programa de destaque. Trata-se de uma plataforma de treinamento online que levará conhecimento para profissionais farmacêuticos e de atendimento do varejo de todo o País. “No Brasil, há mais de 70 mil farmácias com milhares de profissionais envolvidos no atendimento a pacientes. Com o Qualidade Profisisonal, a Sandoz proporciona capacitação para esses profissionais, acesso a um melhor serviço para os estabelecimentos e melhor informação aos pacientes”, comenta Barsaglini.

O treinamento trata de temas ligados às principais classes terapêuticas, abordando conhecimentos sobre seis áreas: cardiologia, sistema nervoso central, anti-infecciosos, gastro, saúde feminina e saúde masculina. Os conteúdos são oferecidos em forma de textos, videoaulas e games – estes últimos aplicados para fixação do conteúdo –, em uma plataforma digital focada 100% no perfil do público.  Colaboradores de farmácias poderão participar do programa em duas categorias: profissionais farmacêuticos ou profissionais de atendimento.

Em 2016, a companhia capacitou mais de 11 mil pessoas em todo o país, praticamente dobrando o número de treinamentos em relação a 2015. Com o Qualidade Profissional Sandoz e outras iniciativas de qualificação, a empresa pretende capacitar cerca de 20 mil pessoas em 2017.

Anvisa informa sobre falha nos processos de medicamentos

Agência assegura que, embora os dados sigilosos tenham ficado momentaneamente abertos, eles não são “editáveis”. Portanto, nenhuma informação foi alterada

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 22/06/2017 18:50
Última Modificação: 22/06/2017 18:52

A Anvisa informa que, devido a uma falha técnica, dados sigilosos sobre registros de produtos submetidos à Gerência Geral de Medicamentos (GGMED) ficaram abertos ao público, no Portal da Anvisa, por algumas horas. A falha, que já foi corrigida, ocorreu entre 18h10 do dia 19/06 até as 10h do dia 20/06 e ficou restrita apenas à situação dos processos de medicamentos na página de consultas (http://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/). As demais consultas – Alimentos, Cosméticos, Produtos para Saúde, Saneantes etc. – não foram impactadas. A Anvisa assegura que, embora os dados sigilosos tenham ficado momentaneamente abertos, eles não são “editáveis”. Portanto, nenhuma informação foi alterada.

O motivo do incidente foi identificado: durante uma mudança no portal da consulta de medicamentos, que previa um aperfeiçoamento nas informações com a inclusão de três novos campos na consulta – Parecer Público, Bula Paciente e Bula Profissional –, não foram verificadas as regras que restringem os documentos confidenciais.

A Coordenação de Segurança Tecnológica da Anvisa foi notificada sobre o problema pela Diretoria de Autorização e Registro Sanitários às 9h46 do dia 20 e, 15 minutos depois, a falha já havia sido sanada. As modificações das consultas à situação dos processos de medicamentos que deram origem à abertura dos dados foram desfeitas prontamente.

Aos usuários, a Agência lamenta o ocorrido e assegura que as providências para que incidentes como esse não ocorram novamente já foram tomadas.

Assessoria de Comunicação da Anvisa

Grupo Pão de Açúcar aproveita período junino para fortalecer marca própria

– 22/06/2017

Com intuito de fortalecer sua marca exclusiva, Qulitá, o Grupo Pão de Açúcar lançou neste mês de junho um portfólio específico para o preparo de receitas juninas.

A marca conta com doces prontos para serem saboreados na hora, como a bananada, doce de abóbora, doce de leite, goiabada, milho de pipoca, canjica de milho, além de itens para preparar doces deliciosos, entre eles o fubá, leite de coco, polvilho doce e azedo e farinha de milho pré-cozida.

Com opção de itens variados, o GPA prevê oportunidade de crescimento nas vendas da Qualitá, com as festas de São João.

A MARCA

Lançada em 2008, Qualitá é a marca exclusiva do Grupo Pão de Açúcar, com uma linha extensa de produtos para o dia-a-dia, abrangendo desde alimentos (mercearia e perecíveis) até limpeza.

Fiscalização apreende 40 produtos vencidos no supermercado Assaí

Da Redação – André Garcia Santana

22 Jun 2017 – 11:40

Em ação realizada na tarde de quarta-feira (21), a Delegacia Especializada do Consumidor (Decon) da Polícia Judiciária Civil, em parceria com o Procon Municipal apreenderam 40 itens de alimentos com prazo de validade vencidos. A terceira etapa da operação de fiscalização aconteceu supermercado atacadista Assaí, em Cuiabá, localizado na Avenida Fernando Correa da Costa.

De acordo com a Polícia Civil, o trabalho teve início após suspeitas de irregularidades referentes a venda produtos alimentícios, caracterizando crime contra o consumidor. Durante a vistoria os policiais civis e os fiscais do Procon examinaram diversas embalagens de mercadorias e alimentos, sendo apreendidos variados como, iogurte, molho para salada, mortadela, bacalhau, uva, caldo de carne, entre outros itens.

Todos os produtos estavam com a validade vencida, sendo um deles com data de vencimento de setembro de 2016 e que ainda estava exposto na prateleira para venda. Os fiscais do Procon Municipal procederam com autuação na esfera administrativa contra o estabelecimento, lavrando o auto de constatação, que subsidiará a abertura do inquérito policial para apurar as irregularidades.

Conforme o delegado, Antônio Carlos de Araújo, o trabalho está inserido em uma série de ações de defesa do consumidor, que estão continuamente sendo realizadas na Capital, pela delegacia especializada e parceiros.

“Se comprovado os responsáveis pela ação delitiva poderão responder ao crime de expor a venda mercadoria vencida ou imprópria para o consumo, previsto no artigo 7, inciso IX da Lei n. 8.137/90 e no artigo 66 da Lei n. 8.078/90. A pena prevê detenção de 02 a 05 anos ou multa”, completou o delegado.

Produtos vencidos há quase 1 ano são apreendidos em supermercado de Cuiabá

Iogurtes, embutidos, molhos para salada, frutas e temperos com validade vencida estavam na prateleira. Supermercado alegou que tomará todas as medidas para que isso não ocorra novamente.

Por G1 MT

22/06/2017 16h52

A Delegacia Especializada do Consumidor de Cuiabá (Decon) apreendeu 40 produtos alimentícios com prazo de validade vencido no supermercado Assaí, na Avenida Fernando Côrrea, em Cuiabá, durante fiscalização na quarta-feira (21). De acordo com a Polícia Civil, alguns itens apreendidos nas prateleiras estavam vencidos há quase um ano.

A ação faz parte de uma operação que fiscaliza supermercados atacadistas na capital.

Por meio de assessoria, o supermercado afirmou que tomará medidas corretivas para que os fatos não voltem a ocorrer. A unidade informou ainda que descartou imediatamente os produtos com validade vencida.

Entre os produtos apreendidos estão iogurtes, molhos para salada, frutas, embutidos e temperos. Todos os produtos apreendidos, segundo a polícia, estavam com o prazo de validade vencido, impróprios para consumo e expostos na prateleira para venda.

Os fiscais do Procon Municipal, que participam da fiscalização, aplicaram um auto de constatação contra o estabalecimento. O documento deve ser usado como base para a abertura de um inquérito para apurar as irregularidades.a prateleira para venda.

Os fiscais do Procon Municipal, que participam da fiscalização, aplicaram um auto de constatação contra o estabalecimento. O documento deve ser usado como base para a abertura de um inquérito para apurar as irregularidades.

De acordo com o delegado Antônio Carlos de Araújo, os responsáveis pelo estabalecimento podem responder ao crime de expor a venda mercadoria vencida ou imprópria para o consumo. A pena, caso seja comprovada a irregularidade, é de 2 a 5 anos ou multa.

Variação chega perto de R$ 360 nos supermercados

Liza Mirella

Isabela Menezes
Por ter uma família grande, a estudante Maria Helena Naime Vasconcelos opta por atacarejos

A diferença de preços na lista de compras de supermercado do Diário chega a quase R$ 360. Essa variação relevante mostra a importância de ficar atento aos preços antes de comprar. As principais variações ocorrem nos preços dos embutidos, alho e carnes. O consumidor que investir seu tempo em pesquisa consegue poupar R$ 23 ao comprar peito de peru.

Os valores do quilo encontrados foram R$ 25,19 e R$ 49,98. Vale lembrar que, em geral, os atacadistas vendem a peça inteira, por isso consegue praticar preços bem menores que os varejistas. A diferença de preços do quilo do alho também é bastante representativa, de R$ 23, com o produto encontrado aos preços opostos de R$ 13,90 e R$ 37.

A estudante Maria Helena Naime Vasconcelos diz que, por ter uma família grande, opta por comprar nos atacarejos. “Como somos em oito, as compras são sempre muito volumosas. Depois que migrei para os atacarejos tive uma economia de cerca de 20% no valor final”, diz. Outra vantagem, segundo ela, é comprar embalagens maiores, assim gasta menos e não precisa comprar produto de limpeza, por exemplo, com tanta frequência.

Pesquisa

Na pesquisa desta sexta-feira, veja os preços de 115 produtos pesquisados em 15 supermercados de Rio Preto. A coluna traz ainda uma sugestão de itens da culinária japonesa, coletados em algumas das lojas visitadas.

Feirão de imóveis com desconto

A Rodobens Negócios Imobiliários realiza neste sábado, dia 24, o Rodobens Day, evento em 12 cidades com ofertas de até 40% de desconto em casas, apartamentos e lotes. Com transmissão ao vivo a partir da sede da empresa em Rio Preto, diretores da companhia prometem interagir com clientes de todas as localidades oferecendo condições diferenciadas de negociação. A comissão de corretagem será de responsabilidade da companhia. Com entrada facilitada, os planos de pagamento serão customizados para cada cliente. Em Rio Preto, o atendimento será a partir das 10 horas, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, 500 – Iguatemi. Todos os imóveis ofertados estão disponíveis no site www.rodobensdayimoveis.com.br.

Programa implantado em rede de supermercados de SC transforma resíduos orgânicos em adubo

Composto é destinado para horta, de onde são colhidos nove mil produtos por mês.

Por Anaísa Catucci, Especial Do G1 SC

22/06/2017 17h48

A adoção de ações sustentáveis por empresas catarinenses tem feito diferença na elaboração de estratégias alinhadas ao compromisso ambiental e social. Com boas práticas que envolvem a otimização dos recursos naturais, uma rede de supermercados na Grande Florianópolis aproveita todo o potencial dos resíduos orgânicos e transforma em biofertilizante natural, o que acaba agregando valor ao que seria simplesmente descartado. O exemplo integra a série de reportagens do especial SC+ e demonstra uma Santa Catarina mais consciente.

No total as quatro lojas da rede Hippo geram cerca de uma tonelada de lixo orgânico por dia, que deixam de ir para os aterros sanitários e resultam na produção de pelo menos sete toneladas de adubo por mês. O composto é destinado para a horta com 60 espécies de hortifruti plantadas numa área de 30 mil metros, de onde são colhidos nove mil itens por mês.

“Trabalhamos com o ciclo completo do alimento, que começa no ato de plantar e vai até a sua reutilização com o biofertilizante natural, e oferecerecemos para o cliente um alimento orgânico de qualidade, com todas as garantias necessárias de procedência”, afirma a coordenadora de marketing da rede Giselle Silva Schmitz.

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o material orgânico corresponde a cerca de 52% do volume total de resíduos produzidos no Brasil. Todo o volume vai parar em aterros sanitários, onde são depositados com os demais resíduos e não recebem nenhum tratamento específico.

Afim de proporcionar um novo destino para os resíduos, a rede de supermercado apostou no conceito da eco-sustentabilidade. Ao desenvolver projetos pioneiros voltados ao consumo responsável e à consciência ecológica, a rede de supermercados envolve todos os colaboradores na separação do lixo por setores.

O programa foi implantado em 2003 em parceria com o agrônomo Vinicius Tomazela, que na época, desenvolveu a parte técnica no projeto vinculado a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

No processo, o lixo orgânico das lojas é colocado em bombonas, que são lacradas e levadas ao centro de compostagem que fica no bairro Sorocaba, em Biguaçu. Após a transformação do material em adubo, parte é destinada para a horta e outra retorna aos clientes por meio da troca de pontos no cartão da rede.

“Conseguimos elevar a taxa de reciclagem, que passou de 24% para 90%, que é considerado um índice elevado para o segmento”, explica a coordenadora. Além disso, a rede participa de programa para reduzir o impacto do descarte do óleo de cozinha e incentiva o uso de sacolas retornáveis.

O espaço da horta ôrganica é aberto para receber visitas de alunos da Grande Florianópolis, onde eles podem aprender mais sobre o ciclo de reciclagem de materiais orgânicos, além de acompanhar o trabalho com a terra na plantação de legumes e hortaliças.

Serviço

Empresa: Rede HippoO que faz: desenvolve projetos pioneiros voltados ao consumo responsável e à consciência ecológicaInício das atividades: fundada em 1997 e início da compostagem em 2003Lojas: Florianópolis e PalhoçaMais informações no site