Vendas reais dos supermercados têm alta de 4,49% em março

São Paulo, 27 de Abril de 2017 às 16:16 por Estadão Conteúdo
De acordo com associação do setor supermercadista, o resultado refletiu o fator sazonal relacionado à Páscoa

As vendas do setor supermercadista em valores reais apresentaram alta de 4,49% na comparação com fevereiro e queda de 3,87% em relação ao mesmo mês do ano de 2016, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

As vendas – deflacionadas pelo IPCA/IBGE – tiveram queda de 1,40% no acumulado de janeiro a março, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 4,75% em março em relação ao mês anterior e, quando comparadas a março de 2016, alta de 0,56%. No acumulado do ano, as vendas nominais cresceram 3,45%.

Na avaliação do presidente da Abras, João Sanzovo Neto, o resultado refletiu o fator sazonal relacionado à Páscoa, que no ano passado foi comemorada em março.

"Neste ano, as vendas da data se concentraram em abril, o que impulsionou o resultado negativo. Embora o País ainda esteja passando por um momento econômico difícil, com elevação da taxa de desemprego, o que reflete nas vendas, acreditamos em uma recuperação nos próximos meses, e mantemos nossa previsão de 1,30% de crescimento para o ano", afirma, em nota.

CESTA

No mês de março, a cesta de produtos Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, registrou queda de 1,47%, passando de R$ 472,51 para R$ 465,55. Já no acumulado do ano, de janeiro a março, a cesta caiu 3,63%.

As maiores altas de preço no mês de março foram registradas em produtos como tomate (+9,55%), batata (+5,70%), pernil (+5,03%) e ovo (+4,14%).

Já as maiores quedas foram do feijão (-12,32%), carne traseiro (-4,10%), farinha de mandioca (-3,97%) e açúcar (-3,86%).

Em março, duas regiões apresentaram alta no preço da cesta, Nordeste (0,52%) e Sudeste (0,03%). A maior queda foi registrada na região Sul (-2,74%), onde a cesta chegou a R$ 509.

O resultado foi impulsionado pelo interior do Paraná (-6,09%), Santa Catarina (-3,00%) e Grande Porto Alegre (-2,70%), informou a Abras.

Preços de produtos têm variação de até 296% nos supermercados de Fortaleza, mostra Procon

Preço do Tomate pode ser adquirido entre R$ 1,89 a R$ 7,49, uma diferença de 296,3%, mostra pesquisa realizada em 10 supermercados.

Por G1 CE

27/04/2017 15h21

Pesquisa realizada pelo Procon Fortaleza mostra variação de preços de quase 300% entre os produtos pesquisados nos supermercados da capital cearense. A pesquisa mais recente, divulgada nesta quinta-feira (27), mostra que o quilo do tomate, por exemplo, pode ser encontrado por preços que variam entre R$ 1,89 e R$ 7,49, uma diferença de 296,3%.

A pesquisa foi realizada em 10 supermercados entre os dias 20 e 21 de abril, e incluiu 47 itens, incluindo alimentação, higiene pessoal, limpeza doméstica e produtos infantis. O levantamento aponta variações de preços acima de 100% nos seguintes alimentos: tomate, batata, laranja, cebola, alho, e cenoura.

Outra variação grande de preços foi encontrada na batata, que pode ser comprada de R$ 1,88 a R$ 5,28, o que representa 180,85% de diferença. A laranja apresenta variação de 152,06%, encontrada por valores entre R$ 1,94 e R4 4,89. A cebola, por sua vez, pode ser adquirida entre R$ 1,49 e R$ 3,69, diferença de 146,98% entre o preço menor e o maior.

O mesmo ocorre com o alho e a cebola que têm variação de 124,21% e 110,58%, respectivamente. A pesquisa do Procon Fortaleza leva em consideração preços de produtos da mesma marca e mesmo peso, mantendo uma padronização das análises. Confira o preço de todos os produtos pesquisados pelo Procon.

Segundo a diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, o consumidor deve exigir a oferta anunciada. "É importante guardar encartes publicitários para eventuais cobranças divergentes das anunciadas". Cláudia Santos também lembra que o consumidor sempre paga o menor preço, quando houver preço difente da prateleira com o valor registrado no caixa.

Vendas de supermercados caem no acumulado do ano

Agência Brasil
27.04.17 – 19h26

As vendas do setor supermercadista em valores reais caíram 1,4% de janeiro a março deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Em março, as vendas – deflacionadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – apresentaram alta de 4,49% na comparação com fevereiro e queda de 3,87% em relação ao mesmo mês do ano de 2016.

Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 4,75% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a março de 2016, alta de 0,56%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 3,45%.

De acordo com o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, o resultado refletiu o fator sazonal relacionado à Pascoa, que no ano passado foi comemorada em março. “Neste ano, as vendas da data se concentraram em abril, o que impulsionou o resultado negativo. Embora o país ainda esteja passando por um momento econômico difícil, com elevação da taxa de desemprego, o que reflete nas vendas, acreditamos em uma recuperação nos próximos meses e mantemos nossa previsão de 1,30% de crescimento para o ano”.

Consinco aposta em e-commerce com drive-thru para conquistar clientes do varejo

Líder em sistemas de gestão para o varejo e atacado no País, empresa estima chegar a 25 varejistas com plataforma implementada até o final de 2017

Solução será apresentada na APAS Show, entre 2 e 5 de maio, no Expo Center Norte

São Paulo, 27 de Abril – A Consinco, desenvolvedora de sistemas de gestão (ERPs) para redes de atacado e varejo, está em plena operação de implementação da sua plataforma de e-commerce em todo o País, com a expectativa de chegar a 25 clientes com a solução até o final de 2017. A plataforma Consinco e-commerce será apresentada durante a APAS Show 2017, maior feira supermercadista do Brasil, que acontece entre os dias 2 e 5 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Dentre as redes que já aderiram à plataforma de e-commerce da Consinco em seus negócios, destacam-se os Supermercados Pague Menos, localizado no interior de São Paulo, o atacado Treichel, do Rio Grande do Sul, e a Rede Compras Supermercados, da Paraíba. Ao todo, oito redes supermercadistas estão implantando a solução Consinco e-commerce.

Líder em soluções de gerenciamento para lojas físicas, a Consinco vem ganhando espaço também no varejo online graças à evolução do comércio eletrônico no País. Segundo levantamento da e-Bit, especializada em informação e pesquisa sobre o comércio eletrônico, o movimento do setor deve crescer entre 10% e 15% este ano na comparação com 2016, que registrou vendas de R$ 44,4 bilhões.

Segundo o executivo Silvio Sousa, diretor comercial da Consinco, há uma crescente demanda do varejo por soluções que ofereçam ao consumidor diversos meios de acesso aos seus produtos. Nesse contexto, avalia o executivo, as facilidades e vantagens do e-commerce estão suprindo essa necessidade. A nova plataforma deve representar 5% dos negócios da Consinco nos próximos quatro anos.

A solução

A solução de e-commerce da Consinco envolve tanto o acesso via desktop quanto mobile. Conta, ainda, com a opção da operação Drive-Thru, que oferece a possibilidade ao cliente fazer a compra online e retirá-la em uma loja física, com hora e local agendados. O aplicativo é compatível com sistemas Android, iOS e Windows e possui os mesmos recursos do site de vendas.

Dos clientes atuais, o Pague Menos já opera o sistema com a solução Drive-Thru integrada à plataforma de e-commerce. “As novas soluções representam uma ruptura nos modelos tradicionais de negócios e também trazem novas possibilidades de compra para os consumidores, com experiências cada vez mais personalizadas”, diz o diretor da Consinco. As compras por meio de dispositivos móveis em 2017, segundo a e-Bit, deve crescer 41%. Em 2016, as vendas via smartphones e tablets concentraram 21,5% das transações.

SERVIÇO:
Feira APAS 2017
Data: 2 a 5 de maio
Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo
Mais informações: (11) 3647-5027

Sobre a Consinco
Fundada em 1990, a Consinco é líder no fornecimento de sistemas de gestão corporativa para as maiores empresas de varejo, atacado e distribuição do Brasil. Atualmente, seus sistemas rodam em mais de 2.600 pontos de venda e são operados por cerca de 65 mil usuários. A empresa está presente em 36% dos maiores varejistas e 50% dos maiores atacadistas de autosserviço do País, segundo os rankings de 2016 da ABRAS (Associação Brasileira dos Supermercados) e da ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores). Presente em 220 grupos empresariais, a Consinco atua em 25 Estados e emprega 360 colaboradores diretos.

Confenar reconhece a importância das Revendas tradicionais

Quinta, 27 Abril 2017 15:27 Escrito por Natalia Zini

Experiência e facilidade de adaptação são características fundamentais para manter a qualidade na distribuição de bebidas

Dados divulgados pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) mostram que 60% das empresas que abrem as portas no Brasil acabam encerrando as atividades em menos de dois anos de existência. Manter um negócio em tempos de crise e com grande concorrência exige muito conhecimento de mercado e ousadia. Por esse motivo, a Confenar – Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição destaca a importância das tradicionais revendas associadas à Confederação. Essas empresas se adaptaram a diferentes cenários ao longo de suas décadas de existência e se mantêm como referência na distribuição de bebidas em todo o Brasil até hoje.

Com 66 anos de história, a revenda Virginia, de Maringá (PR), é a mais antiga associada da Confenar. A empresa participou de diferentes etapas da trajetória do mercado de distribuição de bebidas. O trabalho intenso realizado ao longo dos anos teve reconhecimento. Em 2015, a Virginia foi eleita a “A Melhor Revenda do País” pela Ambev.

“A revenda teve que se adaptar, buscar novos meios de trabalho para se manter competitiva no mercado. Para isso, foi fundamental utilizar a expertise adquirida durante nossa história, o que nos leva sempre à qualidade e à eficiência na distribuição de bebidas por todo o País”, afirma Eduardo Buosi.

A flexibilidade e a facilidade de adaptação são aspectos importantes para as revendas, uma vez que a tecnologia tem avançado em ritmo acelerado. As frotas se modernizaram para atender às diversas exigências dos clientes, sempre com foco na qualidade da entrega.

Outra revenda que passou por transformação foi a Conebel, de São José do Rio Preto (SP). Neste ano, completa 50 anos no setor de distribuição de bebidas, atendendo quatro cidades, 3.000 clientes e o total de 10.400 quilômetros de extensão. A diretora da companhia, Adriana Neves, atribui o sucesso da Conebel ao esforço conjunto dos colaboradores e à forte cultura baseada nos valores da empresa. “A responsabilidade e o comprometimento são os fatores principais no contínuo processo de evolução da Conebel”, diz Adriana.

Para Ícaro Frota, representante da Dissobel, de Sobral (CE), as revendas que estão entrando agora no mercado devem prezar pela prática de uma boa gestão e organização, além de reconhecer a importância do investimento em tecnologias e em recursos humanos com foco na ética e valores da companhia. “É importante lembrar que o sucesso depende de muita dedicação e aprimoramento de processos que tragam ainda mais eficiência às operações e ao mercado de distribuição de bebidas”, conclui Frota.

Para mais informações, acesse: www.confenar.com.br

Números Confenar

A Confenar possui 110 revendas afiliadas e mais de 500 empresários ligados à rede. As revendas Ambev associadas à Confederação geram 23.000 empregos diretos e cerca de 70.000 indiretos, além de prestar atendimento a cerca de 1 milhão de pontos de venda em todo o País dentro do sistema Ambev de distribuição.

Juntas, as Revendas filiadas faturam mais de R$ 14 bilhões ao ano, com potencial de consumo de produtos e serviços em aproximadamente R$ 800 milhões também ao ano. Possuem uma das maiores frotas do Brasil, com 9.740 veículos. Desses, 4.200 são caminhões, sendo 750 caminhões utilizados nas operações de puxada (transferência de produtos da fábrica para a Revenda), 2.750 caminhões nas operações de entrega, 700 caminhões terceirizados, 2.800 motos, 2.200 automóveis/utilitários e cerca de 540 empilhadeiras.

A Confenar investe, anualmente em média, mais de R$ 15 milhões em autopeças, R$ 4 milhões em uniformes, R$ 30 milhões em seguros, R$ 3 milhões em treinamento, entre outros.

As frotas têm consumo anual de R$ 210 milhões em óleo diesel (combustível e lubrificante) e R$ 12 milhões em pneus.

Sobre a Confenar

A Confenar (Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição) representa todas as empresas revendedoras dos produtos Ambev. Criada em janeiro de 2003, é hoje a maior rede de distribuição de bebidas do País. Entre suas iniciativas destacam-se a otimização das atividades do segmento, a garantia da sua representatividade e a geração de negócios que beneficiem os revendedores associados. Juntas, as revendas Confenar são responsáveis por uma das maiores frotas de veículos do País e por uma das mais complexas e eficientes operações de logística de distribuição do mundo.

Heineken reforçará rede de distribuição da Brasil Kirin

27 de abril de 2017

A holandesa Heineken, que se tornou a segunda maior cervejaria no mercado brasileiro após a compra da Brasil Kirin em fevereiro por R$ 2,2 bilhões, informou, junto com seu balanço trimestral, que usará a rede de 180 distribuidores da Brasil Kirin para entregar seus produtos no País.

Hoje, as bebidas da Heineken são distribuídas pela Coca-Cola, segundo contrato previsto para ser encerrado só em 2022. A rede de distribuição da Brasil Kirin atende 600 mil pontos de venda, alcançando 80% dos locais em que as marcas da cervejaria são vendidas.

No informativo de resultados do primeiro trimestre, divulgado nesta quarta-feira (19/4), a Heineken afirmou que pretende reforçar a estrutura de distribuição da Brasil Kirin, após a aprovação da compra da companhia pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A expectativa da cervejaria é que a aprovação pela autarquia seja anunciada ainda neste semestre.

Em fevereiro, quando informou a aquisição no mercado brasileiro, a Heineken não comentou como ficaria a distribuição de seus produtos. Procurada, a Heineken no Brasil não informou se o contrato com a Coca-Cola será ou não encerrado antecipadamente. Outro ponto de dúvida para analistas de mercado é se a Heineken manterá o negócio de refrigerantes, água e isotônicos da Brasil Kirin, categorias em que a holandesa não atua globalmente.

Fonte: New Trade

ESPCA em Engenharia Reversa de Alimentos Processados tem 100 vagas

28 de abril de 2017

Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Estão abertas, até 15 de maio de 2017, as inscrições para a Escola São Paulo de Ciência Avançada em Engenharia Reversa de Alimentos Processados. O curso será realizado entre 25 de setembro e 4 de outubro na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas.

O evento, que tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), oferece 100 vagas para alunos de pós-graduação e jovens pesquisadores das áreas de Ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos, Nutrição e Bioquímica da Nutrição, sendo 50 delas para brasileiros e 50 para estrangeiros.

Para manutenção dos estudantes selecionados que venham de outras cidades, estados e países, os benefícios oferecidos são passagens aéreas e diárias na cidade que sediará a escola.

O curso tem por objetivo abordar considerações epidemiológicas e os prós e contras de alimentos processados, além de dar fundamentos para a concepção e o desenvolvimento de alimentos processados tendo como principal função a promoção da saúde no longo prazo.

“É um assunto muito em voga hoje em dia. Tem-se falado mal de alimentos processados. Nossa ideia é mostrar como processar o alimento conhecendo aspectos epidemiológicos e de processos, de maneira que ele possa inclusive ser usado para tratar doenças crônicas”, disse Miriam Dupas Hubinger, professora da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp e organizadora do evento.

Hubinger explica que, para isso, o curso começa abordando bioquímica nutricional, microbioma e depois foca em processos. “Vamos tratar sobre como o uso de processos da indústria de alimentos contribui para formular alimentos que sejam mais saudáveis para a população em geral”, disse.

Além de palestras com pesquisadores renomados do Brasil, Dinamarca, Portugal, Estados Unidos e Nova Zelândia, haverá demonstração dos sistemas TIM/SHIME (simuladores gastrointestinais) para a metabolômica e geração de dados para a caracterização da microbiota.

Com isso, engenheiros de alimentos e jovens pesquisadores poderão conhecer novos métodos biomoleculares e sistemas que simulam o intestino humano para resolver mais efetivamente problemas clássicos na busca por ingredientes, aditivos e protocolos de processos mais seguros e duradouros.

Serão discutidas também estratégias de processamento para minimizar inconvenientes e aumentar os benefícios de alimentos processados, bem como novas estratégias para aumentar a saciedade e melhorar a biodisponibilidade nutricional.

Haverá ainda palestra sobre neurociência e a análise sobre os motivos que levam as pessoas a gostar tanto de alimentos doces.

Inscrições e mais informações: www.espca.extensao.fea.unicamp.br.

STJ mantém multa à Sadia por publicidade infantil

Além de abusiva, o STJ considerou ilegal a comercialização e venda casada de produtos e brindes, de acordo com o artigo 39, I, do CDC

Em março de 2016, corte já havia dado decisão histórica sobre campanha dirigida a crianças envolvendo a Bauducco. Para comemorar um ano do julgamento, Idec lança publicação sobre o tema.

Pela segunda vez em um ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a abusividade de campanhas publicitárias dirigidas a crianças. Na tarde de ontem (25), a Segunda Turma da corte manteve a multa de quase R$ 500 mil aplicada pelo Procon-SP à Sadia, devido a campanha "Mascotes", de 2007.

Veiculada durante os Jogos Pan Americanos do Rio, a campanha incentivava os consumidores a juntarem cinco selos de cores diferentes obtidos nas embalagens de seus produtos, e a pagarem mais R$ 3 para obterem uma das cinco versões do mascote da Sadia em pelúcia.

Além de abusiva, o STJ considerou ilegal a comercialização e venda casada de produtos e brindes, de acordo com o artigo 39, I, do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A decisão de ontem reverteu o entendimento anterior do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que havia suspendido a multa aplicada à Sadia por entender que a campanha observava os limites da livre concorrência. A ação judicial teve a atuação do Procon-SP e representação do Instituto Alana, por meio de seu projeto Criança e Consumo.

"O STJ já havia nos brindado com o primeiro precedente que considera abusiva a publicidade de alimentos destinada ao público infantil. Um ano depois, reforça esse entendimento. São decisões alinhadas com a tendência mundial de promoção de políticas de combate à crescente taxa de obesidade infantil no Brasil e no mundo", destaca o advogado do Idec Flavio Siqueira.

Publicação celebra decisão do STJ

Hoje (26), o Idec lança a publicação Direitos sem ruído: A histórica decisão do STJ sobre publicidade de alimentos dirigida à criança, para celebrar um ano da primeira decisão da corte que proibiu a publicidade de alimentos ultraprocessados direcionada à criança, contra a Bauducco.

Em março de 2016, o STJ julgou como ilegal a publicidade da campanha É hora de Shrek, de 2007, que estimulava as crianças a juntar embalagens de biscoitos da marca e pagar mais R$ 5 para ganhar um relógio exclusivo.

O evento de lançamento acontece no Espaço Cultural do STJ, em Brasília (DF), às 18h30, com um breve debate sobre publicidade infantil com os ministros Humberto Martins, Assusete Magalhães, Campbell Marques e Herman Benjamin da Segunda Turma do STJ que decidiram o caso. A apresentadora e chef de cozinha Bela Gil também é uma das participantes.

A publicação, realizada pelo Idec com o apoio da Bloomberg Philanthropies, apresenta a decisão do STJ sobre o caso Bauducco e traz comentários dos ministros que julgaram a ação. Com texto em português, inglês e espanhol, o Idec pretende que a decisão influencie inclusive outros países no combate à publicidade infantil.

"A obesidade infantil é um problema global e temos muito trabalho pela frente. Todos nós – organizações da sociedade civil, empresas, governo, Poder Judiciário – temos a responsabilidade de proteger nossas crianças e buscarmos uma sociedade que observe as leis de proteção aos consumidores contra práticas abusivas das empresas", conclui Siqueira.

Setor de embalagens é destaque na Fispal Tecnologia

27/04/2017 – Quinta-Feira

A maior feira da indústria de Alimentos e Bebidas da América Latina, que acontece em junho, em São Paulo, terá o exclusivo ‘Lounge ABRE da Embalagem’

A Fispal Tecnologia, Feira Internacional de Tecnologia para as Indústrias de Alimentos e Bebidas, realizada pela Informa Exhibitions, entre os dias 27 e 30 de junho de 2017, das 13h às 20h, no São Paulo Expo, reconhecerá a importância das embalagens com um espaço exclusivo aos profissionais do setor. Batizado de “Lounge ABRE da Embalagem”, a iniciativa é uma parceria com a Associação Brasileira da Embalagem (ABRE).

“Buscamos a parceria com a ABRE para somar esforços e potencializar a presença de empresas da área de embalagens. Nada mais justo do que disponibilizar esta facilidade para os visitantes da Fispal Tecnologia, tendo em vista que a embalagem é o cartão de visita dos produtos, é a vitrine da indústria de A&B”, declara Clélia Iwaki, diretora da feira.

O Lounge é destinado aos especialistas que atuam nessa importante área que movimentou R$ 64 bilhões na economia brasileira em 2016. Seu principal objetivo é reunir os profissionais que atuam em agências responsáveis pela criação de peças até pequenos e médios fabricantes, potencializando a troca de informações, apresentação de tendências e soluções para o segmento.

“O desenvolvimento do setor visa atender cada vez melhor a sociedade, e entendemos que momentos como feiras de negócios propiciam a integração da cadeia produtiva com vistas a desenvolver melhores soluções. Esperamos que o Espaço ABRE da Embalagem contribua para a participação de mais empresas na feira Fispal Tecnologia 2017 e que ao mesmo tempo acolha aqueles que buscam soluções e parcerias”, comenta Luciana Pellegrino, diretora executiva da ABRE.

Prêmio consagrará melhores embalagens do país

Junto à 33ª Fispal Tecnologia, ocorrerá a 17ª edição do Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira, eleição que consagra as melhores embalagens do Brasil. Uma comissão julgadora formada por grandes profissionais do setor analisará características como qualidade, inovação e criatividade, design gráfico e estrutural, tecnologia e marketing para selecionar os vencedores em seis módulos diferentes. Os visitantes e expositores da feira também poderão participar elegendo a melhor embalagem na categoria “Voto Popular”.

“Esse prêmio já é uma referência para o setor e a participação do público contribui ainda mais para isso. A opinião dos participantes da Fispal Tecnologia é muito importante e qualificada para consagrar as embalagens que realmente se destacaram no mercado”, explica Clélia Iwaki, diretora da feira.

O Lounge da Embalagem receberá também o Circuito ABRE de Palestras, que contará com aproximadamente 25 apresentações de até 20 minutos de associados da Entidade. A participação é aberta aos visitantes durante todos os dias da feira, não sendo necessária a realização de inscrição prévia.

Mais informações sobre a Fispal Tecnologia…

Fonte: SD&Press Consultoria

Maggi defende mais agregação de valor ao café brasileiro

Ministro diz, em evento da entidade, que o setor precisa ampliar a participação no mercado global de grãos especiais

Publicado em 27/04/2017 às 22:18h.
Por Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A cafeicultura brasileira pode aproveitar melhor as oportunidades para agregar valor ao produto e ganhar mais espaço no mercado internacional, disse o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) nesta quinta-feira (27), durante a cerimônia da 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil, promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). “Se queremos uma agricultura forte, temos que ter uma cadeia forte. Assim deve ser com a cadeia da cafeicultura. Defendo o produtor dentro de um conjunto de uma cadeia produtiva.”

De acordo com Maggi, o Brasil tem condições de se tornar ainda mais competitivo no mercado global, porque tem café de qualidade e sustentável. “Somos o maior produtor mundial e maior exportador mundial em volumes. Mas quando vemos o capital que é gerado pela cafeicultura, notamos que ficamos muito atrás de países que não têm café. Que compram o café brasileiro, estocam, fazem blend com outros cafés e que vendem a preços muito superiores e qualidade de café diferenciado”.

Para o ministro, o setor deve dialogar mais e buscar convergências. “Precisamos conversar mais. Devemos mostrar ao produtor de café que, eventualmente, a vinda do grão diferente do brasileiro pode ser uma saída para a renda do produtor. O Brasil precisa se abrir, não pode ser um país fechado. Nós queremos vender carnes, automóveis, geladeiras, vender tudo, mas não queremos comprar nada. Este pensamento não está correto. O Brasil precisa se abrir um pouco mais”, ressaltou Maggi.

A postura mais arrojada do setor, avalia o ministro, também contribuirá para gerar mais renda e empregos para o país.

O ministro foi homenageado pela Abic com a Medalha Mérito Industrial do Café, em reconhecimento ao trabalho e à dedicação ao agronegócio brasileiro, com a modernização da estrutura do Ministério da Agricultura, possibilitando o melhor desempenho do setor nos mercados internos e externos.

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, também recebeu a Medalha Mérito Industrial do Café. “Passou da hora de o Brasil investir pesado na agregação de valor do café e competir, por exemplo, com a Alemanha, que não cultiva o grão, mas é a maior exportadora dos processados”, destacou Pereira.

Campeões

A 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil contou a participação de 12 marcas: Barisly Café (SP), Bomblend Cafés (SC), Café do Guri (Algaborro/Chile), Café do Moço (PR), Café Rancheiro (GO), Duetto Café (PR), Grão Café (SP), Grupo 2 Irmãos (PR), Il Barista Cafés Especiais (SP), Jardins Café (PR), Mazzi Café/Café Baronesa (PR), San Babila Café (SP) e Villa Café (MG). Esses cafés estarão à disposição dos consumidores em supermercados e lojas gourmet e também em portais de e-commerce e nos próprios sites das empresas.

O Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café, disputados por lotes produzidos no Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia, teve como produtor campeão o cafeicultor José Alexandre Abreu de Lacerda. O seu microlote, produzido no Sítio Pedra Menina, no município capixaba de Dores do Rio Preto, obteve a nota final de 8,60 pontos (em uma escala de 0 a 10), resultado da soma da pontuação obtida nos júris técnico e popular e no quesito sustentabilidade.

“Receber um prêmio como esse é muito importante para nós, que somos produtores focados em fazer cafés especiais. É um reconhecimento e a coroação de um trabalho que você faz dentro da propriedade. Você ter o resultado de um café eleito pela Abic mostra que está no caminho certo e que deve continuar nesse rumo”, comemorou José Alexandre.

Já no leilão dos lotes finalistas, o Grupo Café do Moço, do Paraná, foi campeão nas três categorias: Diamante (maior investimento em qualidade), Ouro (maior valor pago por saca e compra mínima de 4 sacas) e Especial (maior lance por saca na categoria Microlote).

Para Leo Moço, do Grupo Leo Moço, é muito importante estar presente em um evento de qualidade de café. “Mostra que estamos investindo em qualidade e sinalizando ao mercado que o caminho é esse: podemos pagar e vender com valor agregado.”

Os cafés especiais representam 4 milhões de sacas, cerca de 8% da produção nacional, estimada em 50 milhões de sacas do grão nesta temporada.